Centro de Valorização da Vida – Prevenção do Suicídio e Apoio Emocional

Você já ouviu falar em CVV? Trata-se do Centro de Valorização da Vida, uma associação civil, sem fins lucrativos, que tem como principal objetivo prestar apoio emocional e prevenção ao suicídio. A ideia é que pessoas que precisam de ajuda procurem a CVV, que mantém a comunicação em total sigilo.

O Centro de Valorização da Vida foi fundado em 1962, em São Paulo, e desde então tem se difundido por várias cidades. Sua contribuição para a sociedade foi tamanha que, em 1973, o CVV foi reconhecido como Utilidade Pública Federal. É importante, também, deixar bem claro que o atendimento prestado é totalmente gratuito, pois funciona a partir de voluntários que apoiam essa causa e querem contribuir nesse auxílio às pessoas.

No site do CVV é possível entrar em contato através de diferentes meios. As informações são bem distribuídas e fáceis de serem encontradas. Se você precisa conversar com alguém sobre algum problema, basta escolher a forma de comunicação que mais lhe agrada, seja por meio do chat, telefone, Skype, e-mail ou por um endereço.

A seguir, procuraremos conhecer melhor o Centro de Valorização da vida, considerando suas principais áreas de atuação, qual seu foco, quem deve procurar sua ajuda, os principais motivos para contatar a organização e, por fim, como se tornar um voluntário. Conheça melhor essa organização que está fazendo a diferença em todo o Brasil.

Centro de Valorização da Vida – a quem e como ajudam?

O CVV tem como objetivo, como a própria sigla sugere, estimular a valorização da vida naqueles que têm dificuldades de se sentirem dessa maneira. Por isso, eles prestam serviço voluntário e gratuito de apoio emocional, ou seja, estabelecem um diálogo com o outro de maneira compreensiva e de doação. O voluntário, então, busca dialogar com o indivíduo de forma que demonstre compreensão a ele e, assim, valorizando sua vida.
Essa organização foi ganhando certo destaque e, desde 1977, passou a se expandir para outras cidades do país, além de São Paulo. Um dos principais objetivos do CVV é realizar a prevenção contra o suicídio.

Outra dúvida recorrente sobre o CVV é se a sua causa é apenas a luta contra o suicídio. Na verdade, não. Embora haja uma preocupação maior com a questão da prevenção ao suicídio, o objetivo é encorajar aqueles que passam por dificuldades, dores, dificuldades e até mesmo alegrias e descobertas, mas não têm com quem contar e compartilhar e, por isso, acabam desvalorizando a vida por essas circunstâncias. A partir do contato estabelecido – que pode ser feito de diferentes formas, como veremos mais adiante – os voluntários demonstram se importar com a vida do outro, os ajudam em dificuldades e os ensinam que sua vida vale muito.

Como falar com o CVV

Há várias formas de contatar o CVV. O objetivo é deixar a pessoa confortável para escolher a forma de comunicação que lhe seja mais agradável. Em todas as esferas de comunicação, a pessoa é atendida por um voluntário. A conversa é mantida em completo anonimato, sigilo e, acima de tudo, respeito. Vamos conhecer melhor cada uma dessas formas:

Centro de Valorização da Vida chat

Os voluntários são treinados para conversar com todas as pessoas necessitadas de ajuda e apoio emocional. Os chats apresentam horários de domingo aos sábados, e os horários disponíveis podem ser consultados no link onde é possível iniciar o chat. Se você precisa desse apoio, não deixe de conferir!

Centro de Valorização da Vida telefone

Um dos meios de comunicação com o CVC mais utilizados é o telefone. Ao discar 188, você pode conversar diretamente com um voluntário da organização.

Além disso, em 2015, o Centro de Valorização da Vida inaugurou o primeiro número sem custo de ligação para prevenção ao suicídio: o atendimento pelo telefone 188. Inicialmente restrito apenas ao Rio Grande do Sul, isso representou um grande avanço e com o tempo. Atualmente estendeu-se para todo o Brasil.

CVV postos

Para aqueles que preferem um contato pessoal, sem ser por telefone ou chat, talvez o melhor seja procurar postos da CVV mais próximos de você. Você pode conferir neste link os postos e horários de atendimento.

Outras formas de contatar o CVV

Além dessas formas, se você precisar de algum tipo de ajuda emocional, você também pode conversar por Skype com um voluntário do Programa de Apoio Emocional do CVV, conversar por e-mail, podendo falar tudo o que precisar e, ainda, enviar uma carta a partir dos endereços dos postos.

Como ser um voluntário?

Para ser um voluntário do Centro de Valorização da Vida, não há muitos mistérios! É preciso ter mais de 18 anos de idade e apenas quatro horas por semana disponíveis para ajudar as pessoas. Para ser plantonista do Programa de Apoio Emocional do CVV, é preciso realizar um curso gratuito de preparação em uma das sedes da organização. Esses voluntários atuam, principalmente, no atendimento por telefone, Skype e chat.

Além disso, é possível ser um voluntário-especialista. Nesse caso, a pessoa auxilia o CVV através de conhecimentos e recursos próprios, como divulgação, captação de recursos e tecnologias.

Pode-se fazer a inscrição para ser um voluntário na página do CVV, é bem simples!

Considerações finais

Através desse artigo, buscamos divulgar o trabalho da organização Centro de Valorização da Vida. Temos consciência do quanto pessoas precisam de apoio e auxílio emocional. Através desse órgão, elas podem ter acesso a esse apoio e descobrirem que a sua vida vale mesmo a pena. Por isso, não deixe de compartilhar as informações do CVV com quem precisa de ajuda e, também, com pessoas que possam ajudar a organização a alcançar ainda mais pessoas.

Fontes:

http://www.cvv.org.br/index.phphttp://cvv141.blogspot.com.br/http://www.cvv.org.br/seja-voluntario-cursos.php

Grupos de apoio na Era Digital – Facebook e WhatsApp

Hoje vou falar um pouco sobre os milhares de grupos que encontramos na internet e que falam sobre depressão. Mais especificamente os que são mais comuns, ou seja, os do Facebook e do WhatsApp.

Quem tem depressão sabe o quanto é importante ter apoio de outras pessoas. Nem sempre as pessoas mais próximas compreendem o que é a depressão e seus efeitos.

O resultado disso é que, por pura ignorância (no bom sentido da palavra), acabam não só não acolhendo como também dizem coisas que pioram o quadro do deprimido. Justamente por isso escrevi também o artigo sobre o que não falar para alguém com depressão. De uma olhadinha, é bem interessante!

Há também pessoas que estão vivendo longe da família e que não tem amigos com intimidade suficiente para pedir ajuda. Não poder desabafar ou mesmo contar com alguém ao seu lado nas piores fases da depressão dificulta muito o processo de superação.

Sabendo disto, algumas pessoas criaram grupos para trocar ideias sobre o assunto e dar um pouco de apoio aos que precisam.

É importante destacar que estes grupos servem apenas para conversar com pessoas que tem o mesmo problema, não substituem de forma alguma o tratamento com um profissional da saúde, que é importantíssimo!

Cuidado com os grupos de apoio na Internet, pesquise bem!

Porém, é importante pesquisar. Nem todos os grupos são realmente sérios e coordenados/administrados com responsabilidade. Grupos que incentivam a automedicação, por exemplo, são grupos onde a ética não é algo importante.

Grupos sem moderadores ativos também devem ser excluídos da lista, pois algumas vezes pessoas maldosas e oportunistas usam o grupo para tirar proveito de quem está nesta difícil situação.

Muito cuidado com pessoas que oferecem ajuda e pedem e-mail ou telefone. Ou então com aqueles que falam que conseguiram superar a doença e pedem para entrar em contato inbox se quiser saber mais. Pode ser alguém mal intencionado.

Grupos no Facebook

Depois de muito pesquisar encontrei um grupo no Facebook que acredito cumprir o seu papel, com ética e seriedade. É um grupo bem ativo e os moderadores sempre estão de olho nas publicações. Ele tem também uma “extensão” no WhatsApp (você pode encontrar informações sobre isto no grupo do Facebook).

Mas atenção! Lembre-se sempre: grupos não substituem médicos nem psicólogos! Não se engane achando que somente um grupo vai te ajudar a melhorar. Você precisa procurar um médico e/ou psicólogo também! Isto é muito importante para a sua recuperação!

Além desse grupo que encontrei, cujo link está abaixo, também criei um grupo deste blog, com o intuito de trocar informações. Sua participação será bem-vinda e de grande importância! Para entrar no nosso grupo, basta clicar aqui (https://www.facebook.com/groups/companheiradepressao/). E temos uma página no Facebook, onde publicamos artigos e notícias relacionadas ao tema: https://web.facebook.com/companheiradepressao .

Abaixo, segue o link do outro grupo do Facebook, o que pesquisei inicialmente. Acredito que vá gostar e que eles sirvam para te ajudar de alguma forma. 🙂

https://www.facebook.com/groups/depressao.oficial/

É importante notar que este grupo não serve para falar somente de depressão, mas também de qualquer outro transtorno como ansiedade, síndrome de borderline (caso não saiba o que é clique neste link) e outros tantos.

IMPORTANTE: Se você está precisando de ajuda imediata, está pensando em suicídio ou precisa de apoio emocional urgente, ligue no CVV (Centro de Valorização da Vida) – 188. Ligação gratuita!

Sempre leia e respeite as regras

Quando entrar em qualquer um dos grupos é muito importante ler as regras na publicação fixada.

Se sua intenção é entrar em um dos grupos para vender algo, não o faça. Tenha um pouco de ética, lembre que as pessoas estão nestes grupos para se ajudarem pois estão passando por momentos difíceis.

E grupos no whatsapp?

Alguns procuram grupos no Whatsapp por ser mais dinâmico, por ser mais fácil encontrar alguém disponível para conversar na mesma hora. Afinal, nos grupos do Facebook as pessoas podem demorar um pouco mais para visualizar e responder.

A resposta é sim, existem grupos no Whatsapp. Mas fique atento: lembre que no Whatsapp a pessoa tem um contato mais direto com você, tem o seu número de telefone.

Esse aviso se deve ao fato de você nunca saber realmente quem está do outro lado.

O alerta é importante, pois há pessoas que aproveitam o nosso momento de maior vulnerabilidade para empurrar produtos, serviços ou converter para suas religiões, além de outras atitudes piores.

Alguns não estão realmente interessados em ajudar, mas em obter algum tipo de vantagem. Outros até estão querendo dar uma força, mas não o fazem da maneira mais adequada.

É importante também frisar que grupos de autoajuda no WhatsApp para depressão não existe. Aliás, não existe no Facebook também, pois não se cura ou trada da depressão sozinho.

Lembre: é imprescindível um tratamento adequado, acompanhado por um profissional da saúde.

Mas onde encontrar grupos de ajuda no WhatsApp?

Se você quer um grupo de WhatsApp para poder conversar com outras pessoas com o mesmo problema, como forma de ter um certo apoio, aí sim, você encontra bons grupos. Mas tem que saber como procurar…

Eu recomendo que primeiro você participe de um grupo sério no Facebook. Só depois de conhecer o grupo e ver que é um grupo bom e sério, procure saber se esse grupo não tem uma extensão no WhatsApp.

Mas lembre-se, esses grupos servem apenas para conversar com outras pessoas que tem o mesmo problema com você, são uma forma de você poder colocar para fora o que sente.

Não espere que grupos de ajuda à depressão online substituam um psicólogo ou psiquiatra, pois isso não tem como acontecer. Porém neles você pode encontrar pessoas que te deem força e coragem para prosseguir em frente e para buscar o tratamento adequado.

Ajudando alguém com depressão

Muitos procuram grupos para buscar informações sobre a depressão, pois tem alguma pessoa querida com esta doença. Recomendo que você assista o segundo vídeo da OMS sobre o que não dizer para alguém com depressão. O vídeo é curtinho, gostoso de assistir e ajuda muito.

Também é importante conhecer os sintomas da depressão, pois assim fica mais fácil de entender e ajudar a pessoa. Portanto, invista um tempinho para ler este artigo que indiquei e os outros artigos aqui do blog. Muitas vezes o problema não é depressão, mas outra doença com sintomas parecidos. Por isso é bom se informar sobre outros transtornos do humor também.

E, sempre reforçando, não hesite antes de procurar ajuda profissional, só ele poderá realmente ajudar!

Ah! E não deixe de seguir nosso blog, sugerir, escrever comentários nos artigos e compartilhar. É um grande incentivo saber que você nos ajuda de alguma forma! 😉

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