Problemas com o sono? Você sabe o que é a melatonina?

A melatonina é vista por alguns como um remédio perfeito para dormir. Sem efeitos colaterais, ajuda a pessoa a adormecer mais rapidamente e pode comprar sem receita. Mas será que as coisas são bem assim?

Cada vez mais vemos anúncios de venda de melatonina e pessoas comprando as doses mais altas disponíveis.

Mas antes de tomar este complemento, conhecido também como “hormônio do sono”, é importante saber o que está ingerindo. Afinal, natural não necessariamente significa seguro!
Entenda o que é a melatonina, como ela funciona e descubra se realmente ela serve para você ao ler este artigo até o fim!

O que é a melatonina

Para saber o que é a melatonina é interessante primeiro saber como os cientistas descobriram este hormônio e sua função.

A melatonina foi originalmente descoberta na década de 1950, quando um laboratório de dermatologia achou que ela desempenhava um papel na pigmentação da pele.

Todos os pesquisadores tomaram uma grande dose desse novo produto químico, esperando que sua pele ficasse mais clara. Mas a única coisa que aconteceu foi que todos ficaram com (muito) sono.

Eles acabaram percebendo é que a melatonina é o hormônio que diz ao corpo quando é noite. Ela é produzida na glândula pineal, uma estrutura em forma de pinha localizada no fundo do cérebro.

Quando atinge a corrente sanguínea, a melatonina age como um mensageiro. Como que o corpo responde à mensagem depende de cada animal. Os ratos, por exemplo, são noturnos. A melatonina então desempenha o papel de mantê-los acordados.

Nos seres humanos e outras criaturas que habitam o dia, ela prepara o corpo para descansar e ajuda a manter esse descanso durante a noite.

Como a melatonina age em nosso corpo

Como exatamente a melatonina age ainda é algo que não foi muito bem compreendido. Acredita-se que este hormônio desative as áreas do cérebro envolvidas na vigília.

A melatonina também pode desempenhar um papel na redução da temperatura corporal, que é necessária para o sono.

O que já se sabe é que a melatonina ajuda a definir o ritmo do relógio circadiano no nosso corpo. Os cientistas demonstraram que, quando as pessoas recebem melatonina à tarde, seus relógios corporais podem ser induzidos a pensar que é muito tarde e ficam sonolentos mais cedo.

Isso pode ser útil se você está sofrendo de jet lag e seu corpo acha que ainda está em um fuso horário anterior, por exemplo.

O uso da melatonina tem efeitos colaterais?

A pesquisadora Patty Deuster, da Uniformed Services University of Health Sciences (Serviços Uniformizados da Universidade de Ciências da Saúde) dos Estados Unidos, foi a autora sênior de uma análise sistemática de 2014 sobre a melatonina.

Esta análise de Deuster fez o relato de efeitos adversos em todos os 35 estudos que realizou. No entanto ela não encontrou nada muito sério. O efeito colateral mais comumente relatado foi a sonolência (resultado de tomar melatonina) e dor de cabeça.

Entre os efeitos colaterais relatados a curto prazo estão a sonolência matinal, ocasionalmente enurese noturna (o famoso xixi na cama), dor de cabeça, náusea, tontura ou diarreia.

Mas Frank Scheer, que estuda cronobiologia em Harvard, diz que há alguns casos em que a melatonina pode ter efeitos adversos. Para algumas pessoas com uma variante genética específica, a melatonina prejudica a capacidade do organismo de processar a glicose no sangue.

Ou seja, a melatonina não é totalmente inofensiva, precisamos ter cautela.

Os riscos do uso a longo prazo também não foram avaliados. “Não há estudos claros além de seis meses de duração sobre o uso de melatonina”, diz Scheer.

Usar a melatonina é seguro?

Segundo o Centro Nacional de Saúde Complementar e Integradora (National Venter for Vomplementary and Integrative Healt) dos Estados Unidos, a melatonina parece ser segura quando usada no curto prazo, porém adverte que não há estudos que comprovem a segurança a longo prazo.

Além disso, o uso continuado não é recomendado principalmente porque os problemas do sono geralmente são resultado de algum outro distúrbio, como a apneia do sono.

Segundo Dick Wurtman, cientista cognitivo do MIT, “se você apresentar ao seu cérebro níveis de melatonina muito superiores aos que ocorrem normalmente, você dessensibiliza os receptores do cérebro para a melatonina”.  “Você se torna cada vez menos e menos responsivo.”

Uma importante observação: há um estudo em que os pesquisadores perceberam que suplementação de melatonina pode piorar o humor de pessoas com demência.

A melatonina é a solução para a minha insônia?

A primeira coisa que precisamos levar em consideração é que precisamos identificar a causa da insônia. Ela pode ser resultado de diversos fatores, como ansiedade, horário irregular de dormir, jet-lag (quando viajamos para um outro fuso horário), ambiente, entre outros tantos.

Nada adianta recorrer à melatonina ou a um medicamento qualquer, sem prescrição médica, se o problema for ansiedade, por exemplo. Para cada problema, uma solução. Deixe que seu médico indique o que é melhor para você!

Considerações importantes sobre o uso da melatonina

  • Primeira coisa: caso você ou um membro da sua família tenha problemas para dormir, um médico deve ser consultado.
  • Sempre informe todos os seus profissionais de saúde sobre quaisquer complementos que você use, como a melatonina. Dê a eles uma visão completa do que você faz para gerenciar sua saúde. Isso ajudará a garantir um atendimento seguro e coordenado.
  • Doses mais baixas de melatonina geralmente são tão eficazes quanto doses mais altas. Portanto, a menor dose possível deve ser usada. Na maioria das vezes 1 a 3 mg, uma hora antes de dormir, é a dose usada em crianças como ponto de partida.
  • A maioria dos suplementos alimentares não foi testada em mulheres grávidas, lactantes ou crianças. Nisso está incluída a melatonina.
    Se você está grávida ou amamentando uma criança, é muito importante consultar seu médico antes de tomar qualquer medicação ou suplemento, incluindo a melatonina.
  • Alguns suplementos dietéticos, como a melatonina, podem interagir com medicamentos ou representar riscos se você tiver problemas médicos ou se for passar por uma cirurgia.
  • Tomar um suplemento de melatonina é algo sério, pois pode afetar seu relógio biológico.
  • O FDA (“vigilância sanitária” americana) regula os suplementos dietéticos, como a melatonina. Porém os regulamentos para suplementos dietéticos são diferentes e menos rigorosos do que os regulamentos para medicamentos.
  • Para usar suplementos dietéticos como a melatonina com segurança, leia bem e siga as instruções do rótulo. Repetindo, “natural” nem sempre significa “seguro”!

Fontes:
https://www.vox.com/2016/4/25/11425856/what-is-melatonin-sleep
https://www.msn.com/en-us/health/healthyliving/melatonin-is-a-natural-sleep-aid-but-heres-why-you-should-stop-taking-it/ar-BBPv1Io
https://nccih.nih.gov/health/melatonin
https://blogs.rch.org.au/drmargie/2015/12/23/melatonin-for-sleep-should-i-use-it/
https://blog.withings.com/2014/08/26/10-things-you-didnt-know-about-the-sleep-hormone-melatonin/

O que é antropofobia ou fobia social

A antropofobia, ou fobia social, é um transtorno que você precisa conhecer bem, saber quais são os seus sintomas para, se for o caso, buscar tratamento.

Talvez você já tenha ouvido falar, mas sabe realmente o que é a antropofobia, também conhecida como transtorno de ansiedade social (TAS)? Sabe quais são seus sintomas e quais suas prováveis causas?

Muitas pessoas se sentem nervosas em algumas situações sociais. Conhecer novas pessoas, ir a um encontro, fazer uma apresentação – quase todo mundo já experimentou a ansiedade que essas situações podem provocar.

No entanto, o que caracteriza a antropofobia é um medo acentuado, intenso e persistente de situações sociais. Este medo pode ser diferenciado do medo mais comum que acompanha algumas situações desconfortáveis.

A ansiedade associada ao TAS não apenas interfere nas relações sociais do indivíduo, mas também em suas atividades cotidianas e profissionais.

Veremos neste artigo o que é a fobia social e quais são seus sintomas. Falaremos também sobre algumas das prováveis causas e o que você pode fazer para enfrentar o problema e ter qualidade de vida.

Leia o artigo todo e depois compartilhe! Ajude a espalhar informações sobre estes transtornos que ainda são alvos de preconceitos e que são estigmatizados pela falta de conhecimento das pessoas!

O que é o transtorno de ansiedade social?

O transtorno de ansiedade social (TAS), também conhecido como antropofobia, é um distúrbio caracterizado por um medo persistente e esmagador de situações sociais. É muito mais do que uma simples “timidez”.

Quem tem esse transtorno muitas vezes se preocupa em ser julgado negativamente pelos outros. Pode se sentir observado em situações sociais, o que o deixa ansioso. Isso pode ser debilitante pois até as atividades cotidianas simples podem se tornar um fardo.

Estas situações sociais não são necessariamente um evento especial, pode ser algo simples, como comer em local público ou então falar em público. Como exemplos de atividades que se tornam um problema para quem sofre de fobia social, podemos citar:

  • Conhecer pessoas novas
  • Conversar em grupos ou iniciar uma conversa
  • Falar ao telefone
  • Trabalhar
  • Falar com pessoas que têm autoridade
  • Falar em público
  • Comer ou beber com alguém
  • Fazer compras
  • Usar banheiros públicos

O medo e a ansiedade se caracterizam por não serem proporcionais à ameaça real da situação.

Algumas consequências do TAS

A ansiedade social pode impedir a pessoa de fazer as coisas que ela quer fazer. É um distúrbio invasivo que causa medo na maioria das áreas da vida de uma pessoa. Muitas vezes começa durante a infância ou a adolescência e está frequentemente ligado à baixa autoestima.

As pessoas com fobia social entendem que o medo é irracional, mas a ansiedade persiste. Ou seja, mesmo que a pessoa enfrente diariamente seus medos, a ansiedade aparece quando precisa fazer uma ligação telefônica no trabalho, por exemplo.

Enquanto outros transtornos mentais causam sintomas de antropofobia (por exemplo, sudorese, palpitações ou ataques de pânico), o transtorno de ansiedade social refere-se apenas a indivíduos que especificamente evitam ou temem situações sociais.

A fobia social vista pelos outros

As pessoas que desconhecem o problema normalmente tem uma visão distorcida da pessoa que sofre com a fobia social. Em geral, podem pensar que o portador de TAS é:

  • Desinteressado
  • Frio
  • Quieto
  • Tímido
  • Hostil

Mesmo que a pessoa queira fazer amigos e se envolver mais em atividades sociais, sua ansiedade social pode estar parando-a, atrapalhando suas relações sociais.

O que causa o transtorno de ansiedade social?

Da mesma forma que acontece com muitos dos transtornos mentais, o transtorno de ansiedade social é provavelmente o resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

Genética

É mais provável que você sofra do transtorno de antropofobia se um familiar próximo também sofrer disso. Porém, ainda é incerto se isso está relacionado à genética ou se é um comportamento aprendido.

Comportamento dos pais

O comportamento dos pais também pode influenciar o filho a desenvolver fobia social. Se a pessoa tem pais ansiosos ou pais que se preocupam muito, isso pode afetar a sua capacidade de lidar com a ansiedade durante a infância, a adolescência e a idade adulta.

Pessoas com transtorno de ansiedade social geralmente descrevem seus pais como:

  • Super-protetores
  • Não carinhosos o suficiente
  • Constantemente criticando-as e preocupando-se que elas possam fazer algo de errado
  • Pais que supervalorizam a importância das boas maneiras e de estar bem arrumado
  • Pais que exageram o perigo de aproximar-se de estranhos

Experiência negativa precoce

Eventos sociais no início da vida podem provocar a ansiedade social. Por exemplo, bullying, abuso, constrangimento durante uma situação social (como esquecer as palavras em uma apresentação e ouvir os outros rirem por causa disso).

Isso pode gerar a preocupação de que situações sociais semelhantes venham a produzir o mesmo resultado. Dessa forma, a pessoa começa a evitá-las e a temê-las – quanto mais uma situação for evitada, mais medo terá dessa situação e de outras semelhantes.

Teoria Evolutiva

O ser humano é uma espécie social, precisa passar tempo com outros seres humanos. Isso explica que não queiram aborrecer os outros nem querem correr o risco de serem rejeitados.

Indivíduos com fobia social podem ser excessivamente sensíveis a serem vistos negativamente devido ao risco e às consequências da rejeição, como solidão e a depressão.

Sintomas de ansiedade social

Os principais sintomas de fobia social podem ser separados em quatro grupos: sintomas cognitivos, físicos, emocionais e comportamentais. Abaixo veremos cada um deles.

Sintomas cognitivos

Se a pessoa sofre do transtorno de ansiedade social, muitas vezes experimenta pensamentos negativos e se preocupa com:

  • Envergonhar-se na frente dos outros.
  • Todas as coisas que poderiam “dar errado” em um evento social previsto.
  • Ser criticado ou ridicularizado.
  • Ser julgado negativamente.
  • Que os outros percebam como ela está está ansiosa ou que seus sintomas físicos sejam visíveis.
  • Soar chato, estúpido, incompetente – a pessoa tem uma visão negativa de si mesmo, fazendo com que se preocupe com o que os outros verão.
  • Ser rejeitado.
  • Falar a pessoas que tenham algum tipo de autoridade – ela pode acreditar que essas pessoas são superiores e que ela é inferior.
  • A situação social, antecipada de forma excessiva – isso pode acontecer até semanas antes do evento.
  • Aborrecer ou ofender outras pessoas.
  • O “pós situação social” – a pessoa fica julgando o próprio “desempenho” durante a situação social. Ela fica pensando repetidamente sobre o que fez de errado e o que deveria ter feito, por exemplo. Coisas como “Por que eu disse isso? É uma coisa tão embaraçosa de se dizer. Eu não deveria ter comentado”.
  • Ser o centro das atenções.
  • Pessoas observando-a, por exemplo, quando ela entra em uma sala de aula cheia de alunos.

Sintomas emocionais

Os sintomas emocionais que a pessoa com ansiedade social pode ter incluem sentir-se:

  • Envergonhada
  • Insegura
  • Nervosa
  • Ansiosa
  • Temerosa
  • Vulnerável
  • Assustada

Sintomas físicos

Os sintomas físicos da ansiedade social são os mesmos da TAG (transtorno de ansiedade generalizada), porque a mesma resposta ao estresse é acionada.

Quando nos sentimos ansiosos, nosso corpo libera hormônios do estresse, incluindo o cortisol e a adrenalina. Este é a maneira do corpo nos preparar para responder a uma ameaça ou perigo percebido.

É o que acontece, por exemplo, quando freamos imediatamente se alguém aparece na frente do carro. Esses hormônios produzem sintomas fisicamente desagradáveis, como aumento da frequência cardíaca e tensão muscular.

Acredita-se que essa resposta tenha um histórico evolutivo porque teria sido benéfica em ambientes pré-históricos e ainda é útil em situações perigosas.

Mas quando você tem fobia social, as situações sociais são percebidas como ameaças, de modo que essa resposta pode ser acionada com frequência e com facilidade. Por esta razão que isso é um problema, pois não há nenhum perigo real.

Os sintomas físicos incluem:

  • Suar
  • Aumento da frequência cardíaca ou palpitações
  • Tontura
  • Peito apertado ou doloroso
  • Garganta e boca secas
  • Precisar ir ao banheiro
  • Voz trêmula
  • Rubor
  • Alterações respiratórias
  • Dormência ou formigamento nos dedos dos pés e das mãos
  • Contrair músculos, especialmente no rosto e pescoço
  • Tremores
  • Sentir o estômago revirando (borboletas no estômago)
  • Dificuldade para engolir
  • Náuseas

Sintomas comportamentais

E, finalmente, os sintomas comportamentais da ansiedade social. A pessoa pode:

  • Evitar situações temidas, como evitar comer fora ou deixar empregos que exijam que ela fale em público.
  • Ter retração social.
  • Fazer uso indevido de drogas ou de álcool para tentar reduzir a ansiedade.
  • Evitar contato visual.
  • Falta de assertividade.
  • Abandonar ou fugir de situações sociais rapidamente.
  • Ter desempenho prejudicado no trabalho
  • Adotar comportamentos de segurança – comportamentos que fazem a pessoa sentir-se segura em algumas situações. Como exemplos podemos citar o uso de maquiagem para esconder seu rubor ou então levar um amigo para festas, sem avisar.
  • Ter problemas com relacionamentos interpessoais.

Como tratar o transtorno de ansiedade social

Pesquisas mostraram que, sem tratamento, a antropofobia é uma condição crônica. Mas apenas cerca de metade dos adultos que sofrem de fobia social procuram tratamento e, quando o fazem, geralmente é depois de 15 a 20 anos tendo os sintomas. É provável que isso se deva ao fato de que eles:

  • Não tenham informações sobre os tratamentos
  • Acreditem que isso não pode melhorar
  • Têm medo de serem julgados pelo profissional da saúde

No entanto, há uma variedade de tratamentos disponíveis. Entre eles, podemos citar:

Realidade Virtual (RV)

A realidade virtual pode ser uma ótima maneira de vivenciar situações sociais na segurança da sua casa. A tecnologia o envolve em ambientes realistas, onde você pode praticar conversando com multidões, respondendo a perguntas para membros virtuais, ficando em pódios diante de centenas de pessoas e muitas outras situações.

Existem alguns bons aplicativos de realidade virtual por aí. Tudo o que você precisa é do seu telefone celular e de um óculos de realidade virtual com fone de ouvido, como o Google Cardboard, que pode custar apenas R$ 30,00 ou menos (ou pode ser feito em casa).

Como exemplo podemos citar o VirtualSpeech (infelizmente só em inglês), que pode ajudar o indivíduo a sentir-se mais confortável em situações como uma reunião ou em palestras.

O APP VirtualSpeech de realidade virtual pode ajudar a pessoa com ansiedade social. Porém só tem uma versão em inglês, ao menos por enquanto.

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

A Terapia cognitivo-comportamental é um dos tratamentos mais eficazes para o TAS.

Geralmente, a TCC ajuda a identificar crenças e padrões comportamentais inúteis e irrealistas. Você e seu terapeuta trabalham juntos para mudar o seu comportamento e substituir as crenças inúteis por outras mais realistas e equilibradas.

A terapia cognitivo-comportamental ensina novas habilidades e ajuda o indivíduo a entender como reagir mais positivamente em situações que normalmente ficaria ansioso.

As sessões de terapia podem incluir o aprendizado sobre ansiedade social, exposição gradual a situações sociais temidas, examinando e modificando suas crenças básicas e ajudando a prevenir recaídas.

A TCC envolve um compromisso de tempo considerável. A quantidade exata de tempo necessária pode variar, dependendo da condição específica do paciente e da resposta à terapia. Um exemplo é de 15 sessões de uma hora, mais uma de 90 minutos. No entanto, você pode precisar de mais ou de menos sessões, ou então precise de menos sessões com maior duração.

Antidepressivos

Para algumas pessoas uma medicação antidepressiva pode ser benéfica. Geralmente um inibidor seletivo de recaptação de serotonina (ISRS), ou ainda uma combinação de medicamento e terapia cognitivo-comportamental individual. Os ISRSs aumentam o nível de serotonina no seu cérebro e eles podem ser tomados a longo prazo.

Como com todos os antidepressivos, os inibidores seletivos de recaptação de serotonina podem levar várias semanas para começar a funcionar. A pessoa geralmente começará com uma dose baixa, que gradualmente será aumentada à medida que seu corpo se acostumar com o medicamento.

Psicoterapia

Se nada do que foi apresentado acima for adequado para o paciente, seja qual for o motivo, ele poderá fazer psicoterapia interpessoal ou psicoterapia de curto prazo especificamente projetada para transtorno de ansiedade social.

A psicoterapia geralmente envolve conversar com um terapeuta treinado, individualmente, em grupo ou com o cônjuge ou parceiro. Ele permite que o indivíduo tenha uma visão mais aprofundada dos seus problemas e das suas preocupações. Lidará, desta forma, com hábitos incômodos e uma ampla gama de transtornos mentais.

A psicoterapia de curto prazo para o transtorno de ansiedade social visa melhorar as habilidades sociais da pessoa e encorajá-la a enfrentar as situações sociais temidas fora das sessões de terapia.

Fobia Social e Síndrome do Pânico

É preciso esclarecer que a fobia social e a síndrome do pânico são coisas diferentes. A síndrome do pânico causa uma sensação de desmaio ou uma sensação muito forte de morte. Já a fobia social é caracterizada, como foi dito, por um medo intenso de situações sociais. Apesar de parecerem sintomas parecidos, não são.

A periodicidade com que acontecem também é diferente. As crises de ansiedade social são bem frequentes, afinal, qualquer situação social pode ser um gatilho.

Outra coisa que difere os dois transtornos são os fatores que os desencadeiam. Quem tem síndrome do pânico tem suas crises em situações muito específicas. Por outro lado, quem tem ansiedade social apresenta os sintomas em qualquer situação que envolva uma situação em que tenha contato com outras pessoas.

Conclusão

Se você acredita que tem fobia social, a melhor solução é procurar um médico ou psicólogo. Certamente terá uma boa melhora em alguns meses. Caso conheça alguém que possa sofrer com a antropofobia, converse com a pessoa e mostre que sua vida pode melhorar muito se procurar ajuda profissional.

Chega de sofrer! Procure ajuda profissional o quanto antes. Vai valer a pena!

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Fontes

O que é impulsividade e como ser menos impulsivo

A impulsividade é uma reação imediata a qualquer situação sem pensar. É um comportamento precipitado, que às vezes acontece porque é a sua reação automática. Ou então é resultado de uma frustração que o domina emocionalmente, e você quer fazer alguma coisa para barrar o desconforto.

A reação ocorre sem escolha e julgamento. Consequentemente é ineficaz e até mesmo prejudicial na maioria dos casos. Você sabe que não é certo ou inteligente se comportar daquela maneira, mas você não pode evitar! Você reage rápida e instintivamente.

Geralmente você acaba se arrependendo, mas depois você continua reagindo da mesma maneira diversas vezes, sem conseguir se controlar.

Como saber se sou impulsivo?

É muito importante que você esteja ciente de sua impulsividade. Caso contrário, o comportamento impulsivo sempre se repetirá contra sua vontade. A impulsividade assumirá o controle de você e trará muitos problemas

Para saber se você é uma pessoa impulsiva, seguem alguns sinais que podem indicar esta característica:

Você “tem pavio curto”

  • Você faz comentários com pessoas com quem você não deve mexer.
  • Você diz as coisas na cara das pessoas.
  • As pessoas têm um pouco de medo da sua boca.
  • Volta e meia você se envolve em incidentes e discussões.
  • Você sempre xinga os outros motoristas na rua.
Xingar constantemente no trânsito pode ser um sinal de impulsividade.

Reage mal ao ser repreendido

Quando seu chefe, cônjuge ou pai repreende você por algo que você fez, você fica envergonhado e humilhado e não consegue aguentar. Então você se levanta, bate a porta e sai. Ou então reage desproporcionalmente, com uma explosão de raiva.

Age com irresponsabilidade

  • Bebe ou fuma em excesso
  • Usa drogas e álcool com frequência
  • Dirige imprudentemente na estrada
  • Não é sexualmente responsável

Não consegue conter-se

  • Você devora a comida. Também não consegue seguir uma dieta
  • Compra coisas e depois se arrepende de tê-las comprado

Não pensa antes de responder

  • Você responde a tudo na hora, sem pensar
  • Em um teste ou quando você está fazendo uma tarefa, você responde apressadamente, sem ler a pergunta até o fim.
  • Você responde as outras pessoas sem ouvir até o fim o que elas estão dizendo.
  • Você interrompe os outros com frequência.
Ser pavio curto, explosivo, pode ser sinal de que você é uma pessoa impulsiva.

Identificando gatilhos que acionam sua reação impulsiva

É importante você se conhecer e identificar o que desencadeia a sua impulsividade. Assim você poderá trabalhar a sua cabeça de forma a evitar esses descontroles.

Algo que pode ajudar é mudar algumas coisas para que você evite aquilo que te faz perder o controle. Isso não te deixará menos impulsivo, mas ao menos as consequências desastrosas diminuirão um pouco.

Pequenas mudanças que podem ajudar

Alguns exemplos de coisas que você pode mudar para evitar o comportamento impulsivo. Isso é só uma forma de evitar problemas enquanto você aprende a controlar suas reações.

  1. Se o vizinho do outro lado da rua o incomoda, evite encontrá-lo.
  2. Se a loja de doces a caminho do trabalho for um grande obstáculo, pois você será tentado a comprar chocolate, escolha um caminho diferente.
  3. Se você fala demais nas reuniões de trabalho e sempre interrompe os outros, crie uma regra para si mesmo: não seja o primeiro a falar. Mesmo que isso signifique que outra pessoa diga o que você queria dizer. Talvez isso seja melhor do que despertar nos colegas de trabalho uma raiva de você ou criar conflitos!

O que devo fazer?

É importante que você identifique o “momento anterior”, o “gatilho”. Este é o momento em que você perde o controle. Se você identificá-lo, você pode pressionar o botão de parar e conter-se.

Ouça seu corpo!

Seu corpo sempre sinaliza, aprenda a ouvi-lo. Seus sentimentos também sinalizam: você pode estar estressado, oprimido, irritado, assustado, desapontado. Todos esses são sinais indicando que você está prestes a tentar escapar da situação por meio de uma reação inadequada.

Você não precisa saber como reagir. Tudo o que você precisa fazer é respirar profundamente e simplesmente não fazer nada. Essa é a coisa inteligente a fazer: esperar, evitar reagir.

Você precisa aprender a não reagir na hora, por mais difícil que seja!

Se você parou – agora você é rei!

Agora você tem que esperar um pouco, se acalmar e recuperar o controle. Em seguida, todas as opções estão abertas. A não reação lhe dá tempo de pensar e, em geral, deixa as portas abertas para você.

Agora você pode escolher! Você vai poder ponderar sobre o que tem a ganhar e o que pode perder. Vai pensar nos vários aspectos da situação, poderá consultar amigos ou especialistas e planejar o que vai fazer e como reagir.

É sempre uma boa ideia esperar com calma antes de agir

Mesmo que você ache que tem uma boa solução, espere um pouco mais. Quanto maior o intervalo entre a situação avassaladora e a sua reação, maior a chance dela ser bem-sucedida.

Por exemplo, se de repente você quiser comprar um novo par de calças jeans, mesmo que você já tenha comprado alguns na semana passada, espere alguns dias. Há uma boa chance de você perceber que não precisa de mais calças. Talvez descubra que o que você está mais precisando são sapatos.

Se você não parar, as chances são de você acabar com um armário cheio de itens desnecessários, que não se servem muito bem e que você nem vai usar!

Situações em que o controle emocional é difícil

Uma das situações mais comuns em que a impulsividade aparece é aquela em que alguém te culpa ou te magoa. A sobrecarga emocional nessa situação é muito forte e seu controle pode simplesmente escorrer por entre os dedos.

A tendência nesses casos é atacar a outra pessoa ou, alternativamente, rastejar diante dela.

Os mecanismos de defesa são muito fortes. Você pode culpar os outros, insultá-los, fingir que não está nem aí, realizar todo tipo de manipulação. Tudo isso é feito sem escolha ou sem controle. E você pagará um alto preço no futuro!

Portanto, seja muito cuidadoso nestas situações. Afaste-se delas sempre que possível. Tente se acalmar aos poucos e só depois de examinar a situação, de pensar sobre isso sozinho (ou com pessoas que podem ajudar), decida se deve reagir. Se decidir que deve reaigr, decida com calma como fará isso.

Técnica para controlar a impulsividade

Você pode usar a técnica da “voz interior”: memorizar “mantras” com antecedência e recitá-los para si mesmo. Sempre procure ter algumas frases prontas para as situações que podem levá-lo a uma atitude precipitada.

Algumas frases que podem ajudar a controlar a impulsividade

As frases abaixo podem ser usadas por você para manter o autocontrole. Você pode repeti-las mentalmente, como um mantra, sempre que estiver em uma situação delicada. Você pode também criar as suas próprias frases, o importante é encontrar a que melhor se encaixa para você.

  • “Talvez logo eu tenha uma resposta melhor.”
  • “Isso não é tão ruim, veja as coisas por outro ângulo.”
  • “Se você esperar um pouco, você colherá um grande benefício.”
  • “Espere um minuto, logo você decidirá o que fazer.”

Buscando ajuda de um especialista

Muitas vezes a impulsividade pode ser apenas uma parte do problema. Isso pode vir de algum distúrbio, como a síndrome de borderline, por exemplo. Por isso é sempre aconselhável que você busque a ajuda de um médico ou psicólogo.

Eles poderão identificar as formas mais eficazes de te ajudar e darão todas as orientações necessárias para que você fique bem e consiga lidar melhor com estas situações.

Insônia? Saiba como ter uma boa noite de sono!

A insônia é um dos males que mais incomoda. Quem sofre disso sabe bem o que é passar o dia todo sonolento e não conseguir produzir como gostaria.

As causas podem ser as mais variadas, como ansiedade, ambiente inadequado, barulho excessivo, estresse, entre diversos outros.

Talvez você precise de ajuda de um profissional da saúde para resolver seu problema de insônia. Porém, antes você pode fazer algumas coisas simples que irão ajudar a combater este problema.

Mesmo que seja indicado pelo seu médico o uso de algum medicamento ou de um complemento, como a melatonina, as dicas abaixo serão importantes e trarão benefícios, atuarão conjuntamente com o que foi prescrito. Afinal, nada adiantará você tomar um remédio se não fizer algumas mudanças em seus hábitos e seu ambiente.

Confira abaixo as dicas para ter uma boa noite de sono. Existem muito mais dicas, certamente, mas com essas provavelmente você tenha uma boa noite de sono!

Dicas para ter uma boa noite de sono

1. Procure evitar o uso luzes brancas no ambiente.

Se possível, use luz avermelhada, as conhecidas luzes “amarelas” ao invés das brancas (é assim que é descrita na embalagem). São as lâmpadas comuns, mas que tem cor que lembram as lâmpadas incandescentes que foram proibidas.

A luz amarela é melhor para o ambiente onde você dorme.

Além de tornar o ambiente mais aconchegantes, estas lâmpadas não fazem com que a melatonina seja eliminada do seu organismo, ao contrário da luz branca (que emite luz azul também).

2. Evite o uso do celular antes de dormir

Usar o celular é um dos grandes erros de muitos que reclamam de insônia. Isso porque estes aparelhos emitem luz azul. Esta luz é uma grande inimiga da melatonina, o “hormônio do sono”. Ela faz com que os níveis deste hormônio sejam diminuídos em seu organismo.

Alguns celulares já tem um modo específico de configuração para diminuir a exibição da luz azul, conhecido como night shift (algo como “turno da noite” ou “entardecer”, em tradução livre) ou modo leitura, como também é conhecido.

A luz azulada do celular é extremamente prejudicial ao sono!

3. Assistir TV até dar sono, nem pensar!

É o mesmo caso do uso do celular. Além da luz azul, o barulho vai atrapalhar. Isso sem contar que o assunto pode chamar a sua atenção, mantendo-o acordado.

Aliás, o ideal seria nem ter TV no quarto. Além de ocupar espaço, não é o lugar adequado para este aparelho. Pense nisso!

4. Mexer no computador também não é uma boa ideia

Acho que nem precisava falar isso, não é mesmo? Deixe isso para outra hora.
Além da luz azul que ele emite, você é estimulado a querer ver mais e mais coisas. Os diversos e interessantes assuntos disponíveis aguçam sua curiosidade fazendo com que mantenha-se em alerta.

5. Procure realizar uma atividade relaxante

Uma atividade calma, como ler um livro, ouvir músicas mais calmas e meditação é o ideal nos minutos que antecedem a hora de dormir. Procure relaxar, deixe de lados as atividades estimulantes.

Ler é uma ótima pedida para quem precisa “buscar” o sono.

6. Tenha um horário rígido para ir para a cama

Isso é muito importante, pois também pode ajudar na regulação da secreção da melatonina. Procure manter uma rotina de horário de deitar, mesmo que não consiga dormir de imediato.

Com o tempo o corpo vai se habituando e você já começará a ficar sonolento perto do horário de dormir.

7. Evite ingerir alimentos estimulantes

Pode parecer óbvio para alguns, mas muita gente faz isso. Tomar café ou comer “só um chocolatinho”, por exemplo, não é das melhores ideias se você quer dormir nas próximas horas.

Evite estes tipos de alimento após o entardecer. Deixe para fazer isso durante o dia, quando você precisa manter-se acordado.

Evite bebidas estimulantes antes de dormir. Como alternativa você tem alguns tipos de chá, como camomila, melissa ou capim-limão.

Por outro lado, há alguns chás conhecidos por ter efeito calmante que são mais apropriados. Entre eles tem o chá de camomila, de melissa (erva cidreira) ou capim limão (capim cidreira). Claro que, se você for gestante, antes de tomar qualquer coisa, mesmo um chá, você deve consultar seu médico!

O que fazer se a insônia continuar

A insônia pode ter várias causas, como foi falado no início. Caso siga estas dicas e continue com problemas para dormir, não hesite antes de procurar um médico.

Agora que já sabe como ter uma boa noite de sono, lembre-se que não deve nunca recorrer a medicamentos sem a orientação médica. Lembre-se que o que é bom para uma pessoa pode fazer muito mal para a outra.

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Atriz escreve dicas para o namorado ajudá-la com a ansiedade e viraliza!

O Transtorno de Pânico é um transtorno de ansiedade caracterizado por repentinas crises de medo, conhecidas como ataques de pânico, combinadas com uma persistente preocupação com a futura recorrência de um ataque de pânico. Muitas pessoas costumam confundir um ataque de pânico com um ataque cardíaco ou outra emergência médica com risco de vida devido à intensidade dos sentimentos que acompanham o pânico. Geralmente o ataque é sentido como algo muito intenso, podendo ser tão forte que o indivíduo perde completamente o contato com o mundo. Algumas vezes sente que não está mais no controle do seu próprio corpo podendo inclusive ter a sensação de que está olhando para o seu próprio corpo do ponto de vista de um estranho.

Às vezes, o medo que futuros ataques de pânico aconteçam torna-se tão grave que as pessoas reduzem sua atividade e deixam de se envolver em funções importantes, como ir ao trabalho ou até mesmo sair de casa. Quando os ataques de pânico fazem com que alguém sinta-se desconfortável em sair de casa, eles podem ter um distúrbio conhecido como transtorno do pânico com agorafobia, uma forma mais grave de transtorno do pânico.

Atriz Escreve Dicas Para o Namorado Sobre A Ansiedade

A atriz Kelsey Darragh, que sofre da síndrome do pânico, escreveu algumas dicas para o namorado ajudá-la quando ela tivesse alguma crise. Depois de escrever, resolveu postar a foto das dicas em sua conta do Twitter, que acabou viralizando na Internet!

Conheça as Dicas que a Atriz Kelsey Darragh Escreveu para o Namorado

Veja abaixo as dicas, que ela chamou de “15 coisas REALISTAS que você pode fazer para me ajudar a passar por um ataque de pânico”, postadas por Kelsey Darragh!

    1. Saiba que estou assustada e não consigo explicar porque. Então por favor, não se desespere ou se irrite comigo.
  1. Ache meus remédios se estiverem perto e assegure-se de que eu os tome!
  2. Exercícios de respiração me frustrarão, mas eles são fundamentais. Tente me fazer sincronizar a minha respiração com a sua.
  3. Sugira gentilmente coisas que poderíamos fazer juntos para me distrair do meu pânico (não diga-me o que preciso/devo fazer. [e ouça quando eu disser não a algo])
  4. Para o pânico dissociativo = lembre-me que isso já aconteceu antes e que desta vez também passará! Sempre passa, mas é muito assustador quando está acontecendo. Talvez seja bom contar alguns fatos divertidos sobre mim ou de sobre nossa vida em conjunto que me façam sorrir ou rir ?
  5. Goles de água podem ajudar mas não diga-me que eu preciso beber porque ACREDITE EM MIM – eu sinto como se eu fosse vomitar ?
  6. CONTINUE RESPIRANDO COMIGO!!!
  7. Se pudermos sair de onde estivermos, leve-me pra casa!
  8. Por favor seja muito muito legal comigo. Eu não estarei me sentindo como se fosse eu mesma e estarei envergonhada e me sentindo culpada por ter colocado você nesta situação, então por favor, não fique frustrado comigo :/
  9. Às vezes, um grande, longo e carinhoso abraço irá ajudar a sentir-me segura.
  10. Me ajudar a respirar será difícil, mas é muito importante!
  11. Se a situação estiver muito ruim – ligue para minha mãe, para minha irmã ou para minha melhor amiga para mim!
  12. Diga-me para não lutar contra isso – ao contrário, que eu deixe que isso passe por mim. Quanto mais eu tentar controlar o problema [ou você tentar controlar], pior ficará.
  13. Tenha empatia comigo! Você poderá não entender o que está acontecendo, mas estará me entendendo!
  14. Quando passar (tipo horas depois), converse comigo sobre o que aconteceu. Como você está? O que podemos fazer na próxima vez?

Kelsey”

Pensamentos Obsessivos: Como Lidar Com Eles

Os pensamentos obsessivos são um dos sinais mais comuns do transtorno de ansiedade. A ansiedade torna quase impossível parar de se concentrar em coisas que você não quer.

Esses pensamentos raramente são positivos e muitas vezes estão relacionados a seus medos ou suas emoções. Em muitos casos a existência destes pensamentos causa mais ansiedade e pode levar a mais obsessões.

Pensamentos persistentes são a marca do transtorno obsessivo compulsivo. Porém existem alguns destes pensamentos que estão presentes em outros tipos de transtornos de ansiedade, mas não são necessariamente um caso de TOC.

Para você entender melhor, veremos alguns exemplos destes pensamentos repetitivos e como eles afetam você.

Todos os tipos de ansiedade podem levar a ideias obsessivas

Podemos dizer que obsessão é quando você não consegue se concentrar em outra coisa que não uma questão específica (ou determinados problemas). Não importa o quanto você tente, você não consegue se distrair.

No entanto, muita gente tem esse tipo de pensamento intrusivo sem sofrer de transtorno de ansiedade. Por exemplo, sua primeira paixão no ensino médio provavelmente se tornou um pensamento obsessivo, pois o afeto da pessoa era tudo que você conseguia pensar naquele momento.

Mas quando esses pensamentos são negativos ou causam ansiedade/estresse, é muito provável que você tenha um transtorno de ansiedade. Se é algo que incomoda muito, procure ajuda médica e psicológica.

Lavar a mão compulsivamente, um dos sintomas do TOC

Obsessões do TOC

Para que alguém seja diagnosticado com transtorno obsessivo-compulsivo é necessário que tenha pensamentos obsessivos. Esses pensamentos são muitas vezes violentos, sexuais ou temerosos por natureza.

Os pensamentos podem mudar, dependendo da situação. Mas uma vez que eles tenham entrado em sua mente, você fará tudo que puder para tirá-lo da cabeça.

Alguns exemplos de pensamentos fixos incluem:

  • Medo de ficar doente.
  • Pensar em ferir um ente querido ou um estranho.
  • Concentrar-se em algum tipo de ato sexual agressivo (com alguém que você conhece ou com estranhos).
  • Necessidade de organização ou simetria.
  • Preocupação com pequenas coisas (se trancou a porta, se fechou a janela, etc.).

Observe que alguns destes pensamento são obviamente muito mais negativos que outros. Algumas pessoas podem ter fantasias indesejadas sobre assassinato ou estupro, enquanto outras podem simplesmente se preocupar com ter desligado ou não o fogão.

Mas uma coisa que todos têm em comum é o sofrimento significativo causado pela obsessão. E uma vez que este tipo de reflexão entra na mente de uma pessoa, torna-se impossível parar de pensar naquilo sem algum tipo de ação.

Compulsão

É isto que causa as compulsões. Compulsões são a ação tomada por uma pessoa na tentativa de reduzir o pensamento obsessivo. Quando a pessoa tem medo de germes, por exemplo, sente que precisa precisar lavar as mãos. Ou quando a pessoa tem medo de esquecer de fechar a porta, pode ser necessário travá-la 3 ou mais vezes para frear esse medo. Aqueles que temem algo violento ou sexual podem desenvolver qualquer hábito que pareça diminuir a ideia fixa.

É crucial lembrar que a ansiedade realmente causa esses pensamentos negativos repetitivos. A maneira como a ansiedade altera a química do cérebro faz com que seja muito difícil concentrar-se em coisas positivas ou no futuro. Por isso não é sua culpa se você não consegue se desligar desses pensamentos ou que você esteja tendo-os.

Quanto mais você tenta pará-los, mais vai pensar

Numerosos estudos científicos mostraram que tentar muito não pensar em algo acaba fazendo com que você pense mais ainda sobre isso do que se apenas deixar o pensamento fluir.

Isso acontece porque o cérebro fica alerta e continua avisando-o do pensamento para lembrá-lo que não deve pensar nisso. É uma maneira estranha do cérebro trabalhar que torna muito difícil para alguém conter o pensamento repetitivo.

Para quem que lida com pensamentos obsessivos do TOC, isso é um problema sério. Se a pessoa sente muita vergonha ou medo desses pensamentos, tentará contê-los, e isso fará com que ela tenham ainda mais reflexões obsessivas.

Pensamentos obsessivos em outros transtornos de ansiedade

Também é possível desenvolver alguns tipos de pensamentos fixos em outros transtornos de ansiedade. Normalmente estes não serão tão graves ou tão avassaladores quanto os do TOC e é improvável que você desenvolva alguma compulsão como resultado. Porém, geralmente há algumas semelhanças entre o TOC e o outro transtorno de ansiedade.

Seu psicólogo será o único a diagnosticar qual problema você tem, portanto, nada de ficar se autodiagnosticando!

Veja abaixo alguns exemplos de como esses pensamentos funcionam em outros transtornos:

  • Transtorno de pânico Aqueles que sofrem de transtorno do pânico e ataques de pânico podem desenvolver hipocondria ou fobias de saúde, sempre preocupados que tem algo errado com sua saúde. Podem também temer os ataques de pânico a tal ponto que só conseguem pensar nisso.
  • Transtorno de Estresse Pós-Traumático Aqueles com TEPT frequentemente se encontram obcecados com o trauma que experimentaram, ou com a crença de que o trauma ocorrerá novamente.
  • Fobias Aqueles com fobias muito graves podem começar a pensar sobre o objeto do medo cada vez mais e mais, em tudo o que fazem. Por exemplo, verificar as roupas para ver se não tem aranhas e fazer com que alguém inspecione regularmente a casa pode ser uma obsessão causada por fobia.
  • Fobia Social Aqueles com fobia social podem temer se envergonhar em situações sociais. Em alguns casos, pode ser um pensamento de algo que aconteceu, já em outros pode ser um pensamento de um cenário pior.
  • Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) O TAG é um transtorno que causa inúmeras preocupações. É possível que algumas dessas preocupações sejam persistentes. Por exemplo, preocupar-se achando que o filho esteja em perigo depois que ele for para a faculdade pode ser um sinal de TAG, e também pode ser um pensamento obsessivo.

Como foi dito, o pensamento obsessivo é considerado um problema para aqueles que tem TOC. Mas não só eles, também é algo que pode afetar, de alguma forma, aqueles com algum outro tipo de transtorno de ansiedade.

Como parar os pensamentos obsessivos

Você precisa ter uma abordagem holística para sua ansiedade. Não tente apenas atingir os pensamentos repetitivos pois, como visto, pode levar a comportamentos compulsivos.

Tente direcionar sua ansiedade para abordar adequadamente a maneira como isso afeta você e para lidar com as tensões futuras. A seguir, algumas coisas que podem ser tentadas (sempre com auxílio ou aval de um terapeuta, obviamente!):

Pare de Envergonhar-se

Em primeiro lugar, você precisa aprender a aceitar seus pensamentos pelo que eles são: um sintoma de sua ansiedade. Você precisa parar de se envergonhar e parar de sentir que precisa afastar esses pensamentos.

A aceitação é crucial. Você não pode controlá-los e eles não são algo que você deve esperar controlar. Aprenda a aceitar que eles são uma parte natural do transtorno e que, quando você curar seu transtorno, terá menos pensamentos assim.

Obviamente isto é muito difícil para as pessoas, mas você precisa encontrar um caminho. Seus pensamentos são o que são! Eles podem fazer com que você faça coisas bobas ou “irracionais”, mas e daí? Quem se importa se você verifica uma tranca três vezes ou se lava as mãos várias vezes ao dia? Quem se importa se você ocasionalmente pensa em coisas incomumente sexuais ou medrosas?

Sim, é algo que você precisa curar, mas enquanto eles estão acontecendo, é como estar com um resfriado. Você não fica bravo consigo mesmo por espirrar. Então você não deve tentar lutar contra seus pensamentos ou vê-los como uma parte ruim de sua personalidade enquanto você ainda está tratando a sua desordem.

Anote as ideias persistentes

Às vezes você tem uma ideia que não é tão obsessiva, mas ela é persistente. Em alguns casos, isso pode incomodá-lo o suficiente fazendo com que você comece a se preocupar que elas se tornem um pensamento repetitivo.

Tente escrever estas reflexões em algum tipo de diário. Sua mente tem uma tendência a se concentrar em pensamentos persistentes com menos frequência quando sabe que estão sendo mantidos em um lugar permanente.

Se Acostume Com a Ansiedade

Uma das partes mais difíceis para aqueles que vivem com reflexões obsessivas é a ideia de que eles devem conviver com a ansiedade. Mas aprender a ficar bem com a ansiedade é, na verdade, um tratamento eficaz.

Parte disso virá da aceitação, como mencionado acima. Outra grande parte é simplesmente aprender a deixar-se preocupar.

As compulsões, como foi explicado, são uma solução muito rápida para as obsessões. Elas acabam fazendo com que você evite lidar com a ansiedade. Mas se você lutar o máximo que puder contra as compulsões e se permitir ficar o mais ansioso possível por algum tempo, acabará descobrindo que as obsessões causam um pouco menos de medo, porque você verá que nada vai acontecer.

É claro que isso sempre precisa ser acompanhado por um terapeuta, que lhe ensinará os truques necessários para parar de tentar resolver suas ideias obsessivas e simplesmente deixá-las fluir. Afinal permitir-se sentir a ansiedade pode ajudar a diminuir ou mesmo acabar com os pensamentos repetitivos.

Provoque Sua Ansiedade

Finalmente, outra coisa que você pode tentar – sempre com a aprovação e acompanhamento do seu terapeuta – é causar a si mesmo a ansiedade. Em outras palavras, pensar propositalmente sobre o que lhe causa tanta aflição.

A ideia por trás disso é a habituação comportamental. Se você parar de lutar contra o pensamento e começar a experimentá-lo de propósito com a maior frequência possível, o pensamento acabará se tornando menos estressante (e possivelmente até chato).

Se for algo que você possa fazer (como sujar as mãos, manter a porta destrancada, propositalmente desorganizar seu apartamento, etc.), isso poderá te ajudar a se acostumar com a ansiedade e aprender a temê-la menos.

Se é algo que você simplesmente pensa consigo mesmo, como pensamentos violentos, tente ter os pensamentos violentos de propósito até aceitar que eles não têm nenhum significado e permita-se achá-los menos irritantes.

Mas lembre-se: é melhor fazer isso sempre na presença de um profissional! Isto porque este tipo de técnica pode não dar certo com todos, podendo trazer resultados diferentes do esperado.

No entanto, tem sido demonstrado que quanto mais você aceita as ansiedades, mais fáceis elas serão de lidar.

Nem todo pensamento obsessivo é sinal de transtorno de ansiedade

Uma das razões pelas quais o transtorno obsessivo-compulsivo e outros transtornos de ansiedade são tão mal compreendidos é o fato de que muitas pessoas afirmam que têm transtorno obsessivo-compulsivo ou ideias obsessivas quando não os têm.

Você vai ouvir inúmeras celebridades, por exemplo, dizendo que têm TOC porque gostam do garfo de uma determinada maneira ou porque não gostam quando se sujam.

Milhões de pessoas têm problemas assim, mas não têm um transtorno de ansiedade. Para que seus pensamentos ou compulsões obsessivas façam parte de um transtorno de ansiedade, eles precisam acontecer com frequência, a ponto de chegar a impactar drasticamente na sua qualidade de vida.

Se você tem ocasionalmente uma ideia fixa ou mesmo uma pequena compulsão ou duas que, de alguma forma, tem pouco ou nenhum impacto no seu bem-estar, é porque provável você não tenha o TOC.

Mas se suas obsessões estão lhe causando sofrimento significativo, é muito provável que você tenha algum tipo de ansiedade. Neste caso, procure um médico ou psicólogo, somente eles podem ajudá-lo. Principalmente se estiver tendo pensamentos ruins persistentes.

Uma solução para o problema

Não importa o que você faça em casa ou no seu tempo livre, você ainda precisará resolver sua ansiedade. Lembre-se, o seu distúrbio provoca pensamentos obsessivos, então a única maneira de realmente parar estas reflexões é parar o distúrbio.

Procure sempre um profissional da saúde (psicólogo ou médico), pois somente eles podem ajudar. Não pense que sozinho vai conseguir nem adie, quanto antes buscar ajuda, melhor!

Saiba O Que É O TOC ou Transtorno Obsessivo Compulsivo

O Transtorno Obsessivo Compulsivo(TOC) é um Transtorno de Ansiedade cada vez mais comum na sociedade. Com o aumento do número de casos diagnosticados desse transtorno, é preciso conhecê-lo melhor. Você sabe realmente o que é o TOC? Já viu pessoas se autodiagnosticando como portadores desta doença? Este artigo foi escrito para que você entenda quais os principais sintomas do TOC, saiba se TOC tem cura e qual o tratamento do TOC.

Não deixe de ler o texto até o fim e não deixe de compartilhar, sempre pode ajudar alguém com estas informações!

O Que É Transtorno Obsessivo Compulsivo?

Embora o transtorno de ansiedade conhecido como TOC seja popular, a descrição e até mesmo o diagnóstico se tornou algo leviano nos últimos tempos. Por isso, pretendemos esclarecer o que é Transtorno Obsessivo Compulsivo, a fim de deixar mais claro como efetuar o diagnóstico diante dos principais sintomas e qual o tratamento do TOC.

Primeiramente, o TOC é nomeado como um distúrbio psiquiátrico de ansiedade segundo o “Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais DSM.IV”. Ele é caracterizado, principalmente, pela ocorrência de crises recorrentes de obsessões e compulsões. Em alguns casos, esse comportamento se intensifica por compulsões e repetições.

De maneira bem geral, as obsessões e compulsões das pessoas acometidas por esse transtorno costumam se concentrar na área da limpeza, além da obsessão por conferir e contar itens, bem como a sistematização, caráter metódico e simétrico da organização, além do colecionismo. Embora esses sejam os casos mais comuns, as obsessões podem variar ao longo da evolução da doença.

Uma das formas de entender melhor os aspectos gerais do TOC é o entretenimento. Nesse quesito, o filme Melhor é Impossível (As Good as It Gets) é um ótimo exemplo. Durante o longa, o personagem Melvin Udall (Jack Nicholson) é um escritor grosseiro e sarcástico que mora em Nova York e, diante de vários problemas, ainda precisa lidar com seu TOC. O filme é divertido e interessante.

Trailer do filme Melhor é Impossível (As Good as It Gets).

Classificações do TOC

O Transtorno Obsessivo Compulsivo é conhecido de forma muito geral, e sua classificação ainda não é muito difundida. A rigor, existem dois tipos de classificações do TOC:

Transtorno Obsessivo Compulsivo Subclínico

Segundo o doutor Dráuzio Varela, esse tipo de TOC é caracterizado pela frequente repetição de rituais e obsessões próprias do portador do transtorno. Porém, nesse caso, tais compulsões não chegam a atrapalhar a vida pessoal da pessoa, sendo algo, por enquanto, restrito a detalhes e atividades mais simples da vida, como organizar algo simetricamente ou ter compulsão por limpeza – ao limpar a mão depois de encostar-se a uma maçaneta, por exemplo.

Uma das características do TOC é a compulsão por organização simétrica

Transtorno Obsessivo Compulsivo Propriamente Dito

Nesse caso, as compulsões e obsessões do indivíduo afetado pelo TOC afetam sua vida pessoal, considerando que os pensamentos em torno de uma compulsão só são aliviados caso haja o exercício do ritual. Quando o TOC se caracteriza como Compulsivo Propriamente Dito, é mais frequente no indivíduo a invasão da mente por imagens e pensamentos insistentes, que se repetem a todo o momento, sempre focadas no mesmo acontecimento, além da incapacidade da pessoa de controlá-los ou esquecê-los. A forma de aliviar a ansiedade e compulsão provocada pelas repetições do momento é por meio dos rituais que permitam a organização e controle do que quer que seja segundo o entendimento do indivíduo do que é correto.

Segundo a regra geral, a maioria das pessoas que sofre com essas compulsões percebe a irracionalidade e exagero criado por sua mente, mas, como não conseguem se livrar das obsessões, elas acabam cedendo aos rituais. Justamente por ter noção da falta de senso, muitos tentam esconder de alguma forma esses ritos, disfarçando-os.

Mesmo que a interferência na vida pessoal seja algo mais marcante na segunda classificação do TOC, a primeira classificação do TOC também se manifesta em rituais que também podem tomar bastante tempo do dia dos indivíduos afetados. Isso acontece em ambos os casos de TOC.

Sintomas do TOC

A atenção sintomática de deixar tudo perfeito também é característica do TOC

Os sintomas do TOC são bem diversos. Por causa disso, há uma popularização e conseqüente equívoco quanto ao que se deve classificar como TOC ou não. Devido a isso, é importante discernir entre pessoas com características metódicas – o que as leva a realizar vários rituais, mas não necessariamente ligados a compulsões características do Transtorno Obsessivo Compulsivo – e entre pessoas que se deixam controlar pelas obsessões e realizam rituais por questões de necessidade, pois acreditam que algo horrível acontecerá caso elas não executem essas obsessões.

Portanto, embora um dos principais sintomas do Transtorno Obsessivo Compulsivo seja a realização de rituais compulsivos, a doença é diagnosticada a partir das motivações dessas realizações. Elas são baseadas, como constatamos a partir da visão do doutor Dráuzio Varela por pensamentos obsessivos, como uma forma de aliviar a ansiedade provocada pela compulsão de organizar ou realizar algo da maneira que se considera correto.

Além disso, é provável que as pessoas diagnosticadas com Transtorno Obsessivo Compulsivo também contenham outros transtornos de ansiedade ou fobia social, como Síndrome do Pânico, Transtorno de Ansiedade e mesmo depressão. Por isso, consultar uma opinião médica é essencial nesse processo.

Tratamento do Transtorno Obsessivo Compulsivo

Ainda que sejam muitas as dificuldades enfrentadas pelos indivíduos diagnosticados com esse transtorno, o TOC tem cura, sim. O tratamento do TOC pode ser medicamentoso e não medicamentoso. O de tipo medicamentoso utiliza antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina.

Por outro lado, o não medicamentoso se concentra em controlar a ansiedade gerada pela compulsão a partir do seu próprio estímulo, começando pelas obsessões mais brandas. Embora não seja tão considerado quanto o medicamentoso, essa terapia cognitiva comportamental comprovou eficácia sobre a doença.

Depois de toda essa abordagem sobre o Transtorno Obsessivo Compulsivo, o mais importante a se reter é que o TOC tem cura. Há certa quantidade de tratamentos, e cada um deles deve ser discutido com o médico em questão, desde um clínico geral e um psicólogo até um neurologista e psiquiatra. Em casos infantis, um pediatra também deve ser consultado.

Fique atento aos sintomas do TOC e procure identificar as motivações dos rituais do indivíduo. Se eles tiverem fundamento em compulsões incontroláveis, é aconselhável procurar um médico.
Esperamos que nossas informações tenham sido válidas. Comente o que achou de cada uma delas continue conferindo nossos artigos.

 

Fontes

https://drauziovarella.com.br/
http://www.ufrgs.br/ufrgs/inicial
http://www.minhavida.com.br

Ansiedade, Saiba O Que É E Conheça Seus Sintomas

A ansiedade tem afetado milhões de pessoas no mundo. Nas últimas décadas, esse problema ganhou maior visibilidade na mídia e internet por ser diagnosticado cada vez mais. Mas o que é ansiedade, de fato? Como controlar a ansiedade e qual o tratamento? Entenda tudo isso através de nosso post.

O que é a ansiedade?

Embora ao longo do tempo o termo ansiedade tenha ganhado conotação similar a um transtorno, é importante lembrar que, na verdade, a ansiedade é uma emoção relativamente normal ao ser humano. Em situações de estresse, nervoso ou mesmo medo, o sistema nervoso libera uma série de hormônios que, por sua vez, provocam reações fisiológicas que caracterizam essa aflição: suor, calor excessivo, tontura, entre outros sintomas. Esses sentimentos são acompanhados pela percepção de estar em perigo, estar ameaçado ou mesmo vulnerável em relação a um ambiente ou pessoas. Mas como uma emoção humana normal se transforma em um sério transtorno?

Representação de como se sente alguém que sofre de ansiedade

Quando todas essas reações fisiológicas citadas se manifestam de forma excessiva no indivíduo, isso causa um sofrimento físico e emocional, o que caracteriza o Transtorno de Ansiedade como uma síndrome propriamente dita, sem contar a dificuldade na realização de funções ocupacionais, como no caso de algum trabalho, relacionamentos sociais e mesmo atividades cotidianas.

Portanto, quando pensarmos sobre o que é ansiedade, é importante sempre discernir entre a emoção normal e o prejuízo que os sintomas, em intensidade excessiva, podem causar a alguém. Em se tratando da ansiedade como um transtorno, há várias classificações. A partir de agora, saberemos melhor sobre cada uma delas:

Tipos de ansiedade

Quando falamos de Transtornos de Ansiedade, devemos ter em mente que vários problemas estão incluídos nessa definição. Embora nem todos que possuem esse transtorno sofram de todos os problemas incluídos na descrição, também é muito provável a pessoa sofrer com mais de um desses problemas. Veja só:

1. Ansiedade generalizada

Esse problema é caracterizado pela preocupação excessiva do indivíduo com a resolução de todo tipo de situação, mesmo quando estas fogem totalmente de seu controle. Depois de 3 a 4 meses com esse tipo de obsessão, é aconselhável procurar um médico para analisar o estado psicológico e tentar controlar a ansiedade.

2. Ansiedade social

A ansiedade pode culminar em uma espécie de fobia social, caracterizada pelo temor da interação social. As pessoas que sofrem de ansiedade social se sentem mal e desconfortadas diante de outras, sendo elas estranhas ou familiares e, embora isso possa ser tratado de forma natural para a maioria, para outros é algo muito sério.

3. Síndrome do pânico

Sendo uma dos mais populares Transtornos de Ansiedade, a Síndrome do pânico é caracterizada por crises inesperadas de desespero, medo intenso de que algo aconteça e sentimento de perigo iminente a todo o momento. Ao constatar a permanência de medo agudo, recorrente e inesperado, é necessário consultar um médico.

4. Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)

Já o Transtorno Obsessivo Compulsivo, mais conhecido pela sigla TOC, é conhecido popularmente pelo indivíduo tornar-se fixado em ideias e rituais compulsivos, bem como obsessões de imagens perfeitas que chegam a mente da pessoa.

5. Transtorno de Estresse Pós-Traumático

Esse outro distúrbio de ansiedade é caracterizado por diversos sinais e sintomas físicos, psíquicos e emocionais em decorrência do indivíduo ter experimentado situações traumáticas de forma geral. A recordação do momento gera uma proporção de ansiedade alarmante, que, por sua vez, leva a dor e sofrimento. É essencial consultar um médico especialista e iniciar um tratamento o quanto antes o diagnóstico for feito.

Existem diversos outros distúrbios de ansiedade, causados por fatores e situações variadas. É necessário ficar atento aos sintomas, que serão abordados mais especificamente em nosso próximo artigo.

Para conhecer mais a fundo cada um desses tipos de ansiedade, você pode acessar este link.

Depois disso, veja as informações que separamos para ajudá-lo a saber como controlar a ansiedade e conheça melhor os tipos de tratamentos para ansiedade.

Como controlar a ansiedade

Quando a ansiedade se transforma em algo excessivo, é preciso descobrir como controlá-la. A melhor forma de controlar a ansiedade é, primeiramente, diagnosticando-a como um transtorno. Depois disso, os tratamentos podem a fazer a diferença nesse controle. Conheça melhor cada uma dessas formas:

  1. Sessões com psicólogos e outros especialistas: Uma das formas de controlar a ansiedade é a partir de sessões com psicólogos e outros especialistas no estudo desses tipos de transtornos.
  2. Medicamentos: Existem diferentes tipos de medicamentos para tratar a ansiedade e outros distúrbios psicológicos. Todos eles devem ser adquiridos mediante prescrição médica e indicação de especialistas. Alguns deles são ansiolíticos (dissolução da ansiedade), enquanto outros funcionam como antidepressivos. Esses antidepressivos agem sobre os neurotransmissores cerebrais e, com isso, aumenta o nível de energia psíquica, fortificando a pessoa e diminuindo a quantidade de preocupação e medo e, consequentemente, menos ansiosa. Por fim, também é possível realizar tratamentos a partir de tranquilizantes ou anti psicóticos.

Depois de entender melhor o que é ansiedade, quais são os tipos de transtornos de ansiedades e, ainda, como controlar a ansiedade, se torna muito mais fácil diagnosticar, tratar e mesmo prevenir um agravamento de qualquer um deles. É preciso conhecer o máximo possível de informações para que possamos saber como vencer a ansiedade, que tem sido chamada por muitos como “o mal do século”.

Fique ligado em nossos próximos artigos, confira mais detalhadamente a questão dos sintomas dos transtornos de ansiedade e comente o que achou de nossas informações.

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