Depressão na adolescência: não brinque com o perigo!

A depressão na adolescência é algo muito comum de acontecer. Você sabia que a depressão é a causa de muitos suicídios na adolescência? Esta fase da vida já não é muito fácil, imagine então com uma depressão! Por isso, é preciso ficar atento para poder ajudar seu filho caso ele necessite.

Muitas vezes o preconceito leva os pais a ignorar ou a não aceitar que seu filho precisa de ajuda profissional e o resultado pode ser desastroso!

Lembre-se sempre de consultar um profissional da saúde caso tenha dúvida se o seu filho adolescente está ou não com depressão. O transtorno depressivo maior não é algo que deva ser negligenciado.

Leia todo este artigo com atenção para ter uma noção sobre como ajudar um adolescente com depressão. E não esqueça que compartilhar informação sobre este assunto é muito importante, os pais de outros adolescentes podem estar precisando de ajuda!

Identificando a depressão em um adolescente

Serão apresentados abaixo alguns sinais que servem como um alerta. Caso você identifique alguns destes sintomas em um adolescente, converse com um médico ou psicólogo para saber qual será a melhor abordagem.

Ter vontade de isolar-se da família e dos amigos pode ser sinal de depressão na adolescência.

Os principais sinais de depressão na adolescência são:

  • Não gostar mais de coisas que antes o deixavam feliz.
  • Pensamentos frequentes de morte ou suicídio. Neste caso é urgente que se procure ajuda profissional!
  • Um humor triste ou irritável durante a maior parte do dia. Seu filho adolescente pode sentir-se triste ou com raiva; ou também pode parecer mais choroso ou irritado.
  • Sentir muitas dores sem uma causa “real”.
  • Não querer estar com a família ou amigos.
  • Dormir muito pouco à noite ou demais durante o dia.
  • Ter problemas para manter o foco ou para fazer escolhas.
  • Queda das notas na escola.
  • Uma mudança grande no peso ou na alimentação, seja para cima ou para baixo.
  • Não se importar com o futuro.
  • Falta de energia
  • Sentir-se incapaz de realizar tarefas simples.
  • Sentimentos de inutilidade ou culpa. Baixa auto-estima.

Mas atenção! Qualquer um desses sinais pode ocorrer de forma isolada em adolescentes que não estão deprimidos. Mas quando ocorrem vários deles juntos, quase todos os dias, são bandeiras vermelhas para depressão. Não deixe para depois, busque ajuda profissional o quanto antes!

O que devo fazer se eu achar que meu filho está deprimido?

Esta é a dúvida mais comum entre os pais. Muitas vezes eles decidem esperar para ver se não é uma fase pela qual o adolescente está passando. Ou então, querem resolver por conta própria por puro preconceito ou então medo de talvez precisar de medicação controlada. Muitos acreditam que os remédios causam dependência.

Se for o caso de precisar de algum tipo de medicação, ela será cuidadosamente prescrita pelo médico. Certamente ele indicará o que é melhor para seu filho. Não permita que a desinformação atrapalhe a saúde do seu filho!

Segue uma pequena lista do que você deve fazer se você achar que seu filho tem depressão:

  • Conte ao médico do seu filho. Alguns problemas médicos podem causar depressão. O médico pode recomendar psicoterapia (aconselhamento para ajudar com emoções e comportamento) ou prescrever um remédio para depressão, se for o caso.
  • Converse com seu filho sobre os sentimentos dele e sobre as coisas que acontecem em casa e na escola que podem estar incomodando-o.
  • O médico do seu filho adolescente pode fazer o seu acompanhamento em caso de depressão.

Não esqueça, o suicídio é atualmente uma das principais causas de morte entre os adolescentes. Trate qualquer pensamento de suicídio como uma emergência.

Notas baixas (mas não apenas isso) também podem ser sinal de depressão nos adolescentes.

O que posso fazer para ajudar?

Selecionei algumas dicas que podem fazer a diferença na vida do seu filho adolescente. São formas de tentar evitar a depressão na adolescência. Mas lembre: a depressão nem sempre tem uma causa específica. Além disso, ela pode acontecer com qualquer pessoa.

Incentive hábitos saudáveis

  • Limite o tempo de tela (computador, celular e televisão). Incentive a atividade física e as atividades divertidas com os amigos ou familiares. Desta forma ajudará a desenvolver conexões positivas com outras pessoas em casa e na escola, o que é muito bom.
  • O básico para uma boa saúde mental inclui uma dieta saudável, dormir o suficiente e fazer exercícios físicos.
  • Ter tempo com os pais, elogios por bom comportamento, incentivo para procurar ajuda profissional e apontar pontos fortes constroem o vínculo pais-filho.

Forneça segurança e proteção

  • Reduza o estresse, pois a maioria dos adolescentes tem baixa tolerância a isso. Expectativas diminuídas em casa em relação às tarefas e às realizações escolares podem ajudar.
  • Converse com seu filho sobre o bullying . Ser vítima de bullying é uma das principais causas de problemas de saúde mental.
  • Busque ajuda se ele estiver passando por problemas com perdas ou luto. Procure ajuda se os problemas com o luto não melhorarem. Se você, como pai ou mãe, estiver sofrendo por uma perda, procure ajuda e encontre apoio adicional para seu filho adolescente.
  • Armas, facas, medicamentos (incluindo aqueles que você compra sem receita médica) e álcool devem ser trancados.

Ensine aos outros

  • O que parece preguiça ou irritabilidade pode ser sintoma de depressão.
  • Seu filho adolescente não está inventando os sintomas.
  • Fale sobre qualquer histórico familiar de depressão para aumentar a compreensão.

Pequenas atitudes que podem ajudar muito

  • Converse, ouça-o com amor e dê apoio. Incentive o adolescente a compartilhar seu sentimento, incluindo pensamentos de morte ou suicídio. Tranquilize-o contando que isso é muito comum com a depressão.
  • Ajude-o a relaxar com atividades físicas e criativas. Concentre-se nos pontos fortes dele.
  • Divida os problemas ou as tarefas em etapas menores para que seu filho seja bem-sucedido.
  • Ajude-o a encarar os problemas de uma maneira diferente e mais positiva.

Faça um plano de segurança

  • O tratamento funciona, mas pode demorar algumas semanas para começar a surtir efeito. O adolescente deprimido pode não perceber as alterações no humor imediatamente. Somado a isso, os efeitos colaterais iniciais do tratamento (como ocorre com os antidepressivos) pode desencorajá-lo.
  • Observe os fatores de risco para o suicídio. Estes incluem falar sobre suicídio pessoalmente ou na internet, dar pertences, ter um aumento dos pensamentos sobre a morte e abusar de substâncias.
  • Siga o plano de tratamento. Certifique-se de que seu filho adolescente vá à terapia e que tome o remédio conforme foi prescrito pelo médico.
  • Faça uma lista de pessoas para quem você pode ligar quando os sentimentos dele piorarem.
  • Tenha em mãos os números de telefone do médico e do terapeuta do seu filho adolescente, além do serviço local para crises de saúde mental.

Conclusão

Ao começar a perceber algumas alterações de comportamento citadas neste artigo, já procure um profissional da saúde. Não espere para ver se passa, se melhora. A depressão pode ser uma doença traiçoeira, não facilite para ela!

Gostou do artigo? Não esqueça de compartilhar e ajudar outras pessoas que também precisam de informação!

7 Coisas que Você Precisa Saber Sobre a Depressão

A depressão é uma doença muito real e tratável. A maioria das pessoas ainda tem dificuldade em compreender bem esta doença. Isso faz com que aumentem os estigmas e preconceitos a respeito deste transtorno do humor.

Além disso, é importante saber que a depressão é uma doença muito séria e que entender alguns fatos sobre ela pode salvar vidas!

Aqui estão 7 coisas que todos deveriam saber.

1. A depressão é muito mais do que tristeza comum

A tristeza faz parte do ser humano. Ela é uma reação natural a circunstâncias dolorosas. Todos nós sentiremos tristeza em algum momento de nossas vidas.

A depressão, no entanto, é uma doença física com muito mais sintomas do que uma simples tristeza. Aliás, a tristeza (ou estar aparentemente triste) nem sempre é um sintoma da depressão.

2. Depressão nem sempre tem um “bom motivo”

Você precisa ter um motivo para estar deprimido?

Às vezes as pessoas ficam deprimidas pelo que parece ser um bom motivo. Podem ter perdido o emprego ou então alguém querido faleceu. Mas, tratando-se de depressão clínica, não precisa necessariamente existir uma razão.

As substâncias químicas que temos no cérebro e que são responsáveis ​​pelo controle do humor podem estar desequilibradas. Isso faz com que você sinta-se mal, apesar de todas as coisas em sua vida estarem muito boas.

3. Há muitas coisas que podem causar depressão

Ainda não sabemos exatamente o que causa a depressão. No entanto, acredita-se que a melhor explicação é que ela provavelmente seja causada por um conjunto de fatores. Como uma tendência genética, somada a alguma situação e certos fatores ambientais quem podem agir como gatilhos.

4. As crianças não são imunes à depressão

Existe um mito que diz que a infância é um momento alegre e despreocupado em nossas vidas. Mesmo que as crianças não experimentem os mesmos problemas que os adultos, como o estresse relacionado ao trabalho ou as dificuldades financeiras, isso não significa que eles não possam ficar deprimidos.

A infância traz seu próprio conjunto de tensões, como o bullying e a luta pela aceitação dos colegas, por exemplo.

Além disso, os sintomas da depressão nas crianças podem ser bem diferentes da depressão em um adulto. Como exemplos temos as birras e o baixo rendimento escolar, que podem ser sintomas.

Saiba mais sobre a depressão infantil aqui neste blog!

5. Depressão é uma doença real

Você não é fraco nem louco. A depressão é realmente uma doença. Os cientistas acreditam que ela seja causada por desequilíbrios em certas substâncias químicas do cérebro, chamadas de neurotransmissores. Acredita-se que esses neurotransmissores, como a serotonina, desempenhem um papel importante na regulação do seu humor. Além disso, estes neurotransmissores estão envolvidos em muitas outras funções em todo o corpo.

6. Depressão é tratável

Mesmo que você tenha depressão não precisa ficar sofrendo. Existem diversas opções de tratamento bastante eficazes disponíveis para você, incluindo medicamentos e psicoterapia. Além disso, há novos tratamentos sendo desenvolvidos a todo momento que tem se mostrando eficazes nos casos em que outros tratamentos falharam.

7. Depressão não tratada é a causa mais comum do suicídio

O diagnóstico e o tratamento adequados da depressão são muito importantes na prevenção do suicídio. De acordo com alguns estudos, 90% daqueles que cometem suicídio sofriam de algum tipo de doença mental. E a maioria dessas pessoas tinham depressão que não tinha sido diagnosticada, tratada ou então que foi subtratada.

Se você desconfia que tem depressão ou conhece alguém que tenha, saiba que buscar ajuda de um profissional da saúde é a única forma de melhorar. Não deixe para depois, com esta doença não se brinca!

O Que é a Depressão?

Escrever sobre o que é a depressão é um grande desafio. Como há muitos conceitos e preconceitos enraizados na crença popular, torna-se mais difícil explicar de uma forma que as pessoas compreendam o que realmente é esta doença.

Apesar da dificuldade, escrevi este texto para que você possa entender de uma forma simples e rápida ao menos o básico. Não é minha intenção ir a fundo neste tema, quero apenas esclarecer alguns pontos que considero fundamentais para você que quer compreender o que é este transtorno.

Uma coisa que você precisa entender antes de qualquer outra é que todo mundo passa por “altos e baixos” em suas vidas. Acabamos usando erroneamente o termo “depressão” ou “deprimido” para descrever estas fases cotidianas. Porém não podemos confundir isso com a depressão, que é algo muito mais sério.

A Depressão é uma doença

Esta é a primeira coisa que você precisa ter bem claro: a depressão é doença. Eu poderia até mudar a frase e dizer que “a depressão é uma doença sim!”, pois há muita gente que tem dificuldade em acreditar nisso.

E mais, como é uma doença, qualquer pessoa  “pegar”, assim como uma gripe ou uma caxumba, por exemplo. Ninguém escolhe ter depressão e ninguém melhora do nada. O paciente precisa de cuidados, de tratamento e de tempo para “se recuperar”, como em qualquer outro problema de saúde.

Transtorno depressivo maior

A depressão é conhecida como transtorno depressivo maior. É importante sabe disso até mesmo para não se assustar com o nome. Ao pesquisar sobre o assunto, vai encontrar muitas vezes este nome, então você já sabe do que se trata. Este nome não reflete que a depressão é mais grave, todo caso de depressão terá este nome.

O transtorno depressivo maior é apenas um dos muitos transtornos de humor. Estes transtornos são doenças muito reais e podem ter resultados bem sérios e algumas vezes fatais. Por este motivo nunca podem ser negligenciados.

Quem pode ter depressão

Não se engane, qualquer pessoa pode ter depressão. Mesmo as crianças podem sofrer de depressão – os sintomas podem ser um pouco diferentes, leia o artigo sobre depressão em crianças aqui no blog. Ao contrário do que muitos acreditam, a depressão não é uma doença que somente os fracos podem ter. Nada tem a ver com a pessoa ser fraca ou não, qualquer pessoa mesmo pode sofrer com este transtorno, em qualquer período da vida.

Crianças também podem ser vítimas da depressão, mas os sintomas podem ser um pouco diferente dos adultos.

Diagnóstico

Somente um médico ou psicólogo podem diagnosticar a depressão. É importante você conhecer os sintomas da depressão para saber que precisa buscar ajuda. Mas nada de fazer autodiagnóstico! Muitos transtornos do humor tem sintomas parecidos, por este motivo é importante procurar um profissional.

O quanto antes você procurar um médico ou psicólogo, melhor. É comum as pessoas acharem que conseguem se curar sozinhas, mas isso não é verdade. Muitas vezes tem medo de preconceito ou mesmo de medicações. Um grande erro, pois o quadro tende a piorar com o tempo. E quanto às medicações, se for necessário usá-las, converse com o médico. Ele poderá esclarecer todas suas dúvidas!

Como evitar a depressão

Não há como ter certeza absoluta que você não vai sofrer com um transtorno de humor. Porém tem como você tomar algumas atitudes que reduzem a chance de sofrer de depressão. É importante você fazer atividade física regularmente e alimentar-se adequadamente.

Além disso, deve ter cuidado com a sua rotina, principalmente no trabalho. A síndrome de burnout, por exemplo, pode levá-lo a depressão – e até ao suicídio.

Há também algumas atitudes que podem te fazer mais feliz. Como exemplo temos aqui no blog um texto que explica como a generosidade pode te fazer feliz! Leia e entenda como isso funciona!

Qualquer atividade física ajuda na prevenção e combate à depressão.

Onde buscar ajuda para a depressão

Este ponto é o mais importante. Muita gente não sabe onde buscar ajuda, principalmente quem não tem recursos para isso. Vou listar aqui alguns lugares que conheço, mas é importante você pesquisar mais, pois devem existir muitos outros.

Faculdades de Psicologia

Normalmente as faculdades tem clínicas que atendem o público externo. Se tem uma faculdade de psicologia em sua cidade, procure se informar.

Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)

Os CAPS realizam prioritariamente atendimento a pessoas com algum tipo de sofrimento ou transtorno mental. Incluídas aí as pessoas com problemas decorrentes do uso de álcool ou outros tipos de drogas. Atendem tanto em situações de crise ou em processos de reabilitação psicossocial.

Há várias modalidades de CAPS dependendo principalmente do número de habitantes da cidade ou região. Caso seu município não tenha um Centro de Atenção Psicossocial, você pode procurar a atenção básica. Para entender melhor, visite o site do ministério da saúde, onde há muita informação a respeito.

Centro de Valorização da Vida – CVV

O CVV é um importante instrumento para a prevenção do suicídio. Caso você esteja com esta ideia na cabeça, ligue para eles, gratuitamente, no número 188. O serviço está ativo 24 horas por dia. Atendem também por outros canais, como e-mail ou chat. Para saber mais, leia aqui no blog o artigo sobre o Centro de Valorização da Vida.

Considerações finais

Agora que você sabe o que é a depressão, não deixe de consultar um profissional se estiver com algum sintoma. Isso é muito importante!

Ao menor sinal de que algo não está bem, busque ajuda. Não espere piorar. Não tenha medo, não há nada melhor do que estar bem, não deixe de ser feliz por preconceito!

Saiba o que é a depressão pós-parto e como evitá-la!

Provavelmente você já ouviu falar sobre a depressão pós-parto, mesmo que superficialmente, não é mesmo? E sobre o baby blues, já ouviu falar?

É comum que as pessoas confundam as duas coisas, porém são transtornos diferentes. Enquanto um aparece logo que a criança nasce e é algo passageiro, o outro pode ter consequências sérias se não for tratado.

Algo importante sobre a DPP (depressão pós-parto): ela tem cura! Quanto mais cedo procurar ajuda profissional, mais fácil será evitar um sério agravamento da doença.

Neste artigo vamos explicar isso tudo para você. Leia-o atentamente, até o fim, e vai entender muito mais sobre esse assunto, podendo ajudar alguém com esse tipo de problema. Boa leitura!

O que é a depressão pós-parto?

A depressão pós-parto é um transtorno psicológico ao qual as mulheres estão suscetíveis pouco depois do parto.Desânimo, tristeza profunda, baixa autoestima, falta de interesse pelo bebê e, por esse motivo, sentimento de culpa são alguns de seus sintomas.

É preciso entender que não se trata de algo meramente hormonal ou momentâneo, mas um problema que precisa ser prevenido e/ou tratado. Para que isso seja feito, é necessário saber melhor como essa doença atua.

Essa doença se apresenta discretamente, o que dificulta sua identificação em seus estágios iniciais. Este é o motivo da importância de conhecer e prestar muita atenção aos seus sintomas. A prevenção e tratamento podem ser mais eficazes logo no início.

E não pense que esse é um problema incomum! No Brasil, pouco mais de 1 a cada 4 mulheres são acometidas pela DPP, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ).

Breve histórico

Há algumas décadas esse transtorno não era tão reconhecido como hoje em dia. Por este motivo, a vida das mulheres que sofriam com esse transtorno era bem difícil.

Elas precisavam aprender a viver com esse problema. O resultado não era outro: ou ela se curava depois de um tempo, ou a depressão se tornava crônica.

Porém, nos últimos anos houve maior reconhecimento da doença, algo imprescindível para o diagnóstico e tratamento.

O que é o baby blues ou blues puerperal

O baby blues, ou blues puerperal, é uma melancolia que se apresenta já nos primeiros dias depois de dar à luz e não dura mais que 6 semanas. Ele é resultado das alterações bruscas dos níveis hormonais depois do parto.

Fique de olho nas diferenças entre blues puerperal e depressão pós-parto!

A mulher fica mais sensível que o normal neste período, podendo ofender-se por qualquer coisa, chorar facilmente e irritar-se com facilidade. Além disso, pode sentir-se frágil e incapaz.

Atingindo entre 35 e 50% das mães, o baby blues costuma se manifestar entre o 3º e o 5º dia depois do parto.

Os principais sintomas do blues puerperal são:

  • Alteração do sono
  • Melancolia
  • Constante vontade de chorar, mesmo sem motivo
  • Maior sensibilidade emocional
  • Ansiedade
  • Dificuldade para dormir bem, insônia
  • Mudanças bruscas de humor
  • Dificuldade de se concentrar
  • Irritabilidade
  • Dificuldade de concentração
  • Preocupação em excesso com a saúde do bebê, mesmo que não haja motivos para isso

Principais diferenças entre a depressão pós-parto e o blues puerperal

As principais diferenças entre a depressão pós-parto e o baby blues são o momento de início dos sintomas, o tempo de duração e a intensidade.

Enquanto o baby blues surge nos primeiros dias após o parto, a DPP começa a se manifestar depois de algumas semanas, geralmente depois da terceira.

Outra característica que diferencia os dois transtornos é a duração. O blues puerperal costuma durar entre duas a seis semanas, tendendo a diminuir e desaparecer completamente, sem necessidade de tratamento.

a depressão pós-parto pode durar muito tempo se não for tratada podendo, inclusive, evoluir para uma condição mais grave, a psicose pós-parto.

A intensidade dos sintomas também é outro fator de diferenciação. No blues puerperal os sintomas não são tão intensos como na depressão pós-parto.

Quais são os sintomas da depressão pós-parto?

Algumas mulheres apresentam aumento exagerado de apetite, enquanto outras perdem totalmente a fome. Sonolência e falta de energia durante o dia e o desinteresse de voltar à antiga rotina de trabalho são outros sintomas comuns.

O desânimo persistente é um dos sintomas desse transtorno.

Porém é preciso atenção: os sintomas são, em geral, muito amplos, tornando mais difícil o diagnóstico, principalmente no início.

Além disso, a tristeza da DPP relaciona-se a tudo, e não só com a maternidade. A mulher perde o interesse por atividades que antes lhe davam prazer, desde programas de televisão até relações sexuais.

Por fim, a ansiedade é mais um sintoma recorrente. A mulher pode sofrer ataques de pânico e apresentar comportamentos obsessivos em relação à criança, como agasalhá-la demais ou verificar, a todo instante, se ela está respirando.

Principais sintomas da depressão pós-parto

Os sintomas geralmente são sutis, quase imperceptíveis no início. Entre os principais sinais da depressão pós-parto estão os listados abaixo:

  • Desânimo persistente;
  • Sentimentos de culpa;
  • Pensamentos suicidas;
  • Medo excessivo de machucar o bebê;
  • Diminuição ou aumento exagerado do apetite;
  • Diminuição da libido;
  • Ideias obsessivas;
  • Alteração do comportamento.

Levando em conta as informações que foram apresentadas sobre os sintomas, tenha muita atenção e procure ajuda médica caso apresente-os constantemente em até seis semanas após o parto.

Causas da depressão pós-parto

Embora não haja uma causa específica e certa para esse transtorno, algumas características parecem prevalecer no perfil das mulheres que sofrem com a DPP.

Enquanto algumas causas se relacionam à própria genética da mulher, outras têm relação com a vivência ou experiências ligadas à sociedade.

Algumas das prováveis causas da depressão pós-parto são:

  • Falta de aceitação ao bebê;
  • Excesso de filhos e poucas formas de sustento;
  • Ser mãe solteira ou apresentar dificuldade de relacionamento;
  • Ter ficado muito tempo sem tocar no bebê após o seu nascimento;
  • Violência doméstica, abuso sexual,
  • Experiências conflituosas na maternidade;
  • Histórico de depressão na família.

A verdade é que a medicina não é uma ciência exata. Ainda é preciso estudar muito sobre as causas da depressão pós-parto.

Para que isso aconteça, é preciso que o tema deixe de ser estigmatizado e passe a ser tratado e estudado como qualquer outro transtorno psicológico.

Tratamento para depressão pós-parto

Depois de diagnosticada, o melhor a fazer é iniciar o tratamento o quanto antes.

No Brasil, a depressão pós-parto atinge mais de uma mulher a cada quatro.

Esse processo abrange desde sessões de psicoterapia até remédios que ajudam a eliminar os sintomas, auxiliando a mulher a retomar sua vida normal.

Contudo, antes de tomar qualquer medicamento, é necessário certificar-se de que isso não irá atrapalhar a amamentação.

Sabendo que, se não tratada, a depressão pós-parto pode evoluir para a psicose pós-parto, não a negligencie, achando que isso pode passar logo.

Informações importantes sobre o tratamento

Até pouco tempo atrás as pessoas tinham dúvidas se depressão pós-parto tem cura. Hoje em dia não há mais questionamentos sobre isso, pois sabemos que sim, há cura.

Quanto aos medicamentos indicados para esse transtorno psiquiátrico, os médicos procuram ao máximo receitar remédios que não atrapalhem a rotina entre mãe e filho.

Porém, algumas medidas preventivas podem ser adotadas para tornar o processo mais seguro para o bebê, como desprezar o leite materno algumas horas depois de tomar o medicamento.

Essa e outras medidas devem sempre ser pensadas junto ao médico responsável, levando sempre em conta a decisão da própria mulher.

Acima de tudo, o apoio e atenção da família são cruciais ao tratamento. Amigos e familiares devem apoiar a mulher nesse período.

O carinho, o afeto e a demonstração de preocupação podem ajudar a amenizar ou mesmo eliminar os sintomas de culpa, tristeza contínua e desinteresse por atividades prazerosas.

Portanto, não esqueça: a compreensão e o apoio são tudo nesse momento tão difícil na vida de uma mulher.

Algumas considerações importantes

Procure ajuda médica assim que surgirem os primeiros sintomas, quanto antes fizer isso, maior a possibilidade de recuperação rápida.

É importante ter claro em sua mente que a depressão pós-parto não é frescura, fraqueza e muito menos um desvio de caráter. É uma doença que precisa ser tratada.

Precisamos ter consciência de que a depressão pós-parto pode ser curada. Apesar de ser algo delicado, é preciso falar sobre esse transtorno e buscar ajuda.

O que achou deste artigo? Não deixe de fazer o seu comentário no fim da página, isso nos motiva a pesquisar e publicar mais assuntos como esse!

Sintomas da depressão, você precisa conhecê-los!

Quais são os sintomas da depressão? Muito estigmatizada por falta de informação e por preconceitos, muitas vezes os sintomas da depressão não conhecidos ou não são compreendidos.

Saber como é esta doença ajuda tanto a saber que deve buscar ajuda como auxiliar uma pessoa querida que sofra com este problema. Muitas vezes não entendemos o porquê de alguém estar agindo de uma forma, queremos que ela melhore, que ela reaja e não entendemos o motivo dela não fazer isso. É a depressão que está agindo.

Escrevi este artigo para ajudá-lo a informar-se sobre este transtorno. É importante que, antes de conhecer os sintomas, saiba o que é a depressão. Além disso, saiba que a depressão é uma doença séria e deve ser tratada. Não hesite antes de buscar ajuda de um profissional da saúde ao identificar os primeiros sinais desta doença!

Depressão: Sintomas Físicos e Psicológicos

Um dos objetivos ao escrever este texto é tornar a informação mais clara e acessível, evitando que você perca o mesmo tempo que perdi navegando em diversos sites. Para isto explicarei cada um dos principais sinais de depressão.  Afinal, muitas vezes os sintomas são descritos de uma forma muito superficial. Ou então são usadas palavras que geram ainda mais dúvidas – termos muito técnicos, por exemplo. Mais ou menos como escrever “acido acetilsalicílico” ao invés de AAS ou Aspirina. 🙂

Além disso, alguns textos parecem uma tradução feita em algum tradutor automático, você lê e não entende nada! Acredito que você já tenha visto artigos como estes, não?

Uma informação importante: para ser considerado como transtorno depressivo maior (como é conhecida a depressão) é necessário que os sintomas durem mais que duas semanas.

Se estiver desconfiando de que tem este problema, não hesite em procurar um psicólogo ou médico, o quanto antes. Deixar para depois só fará com que a situação se agrave.

1. Alterações do sono

Tanto a hipersônia (muito sono) como a insônia podem ocorrer. Se você está precisando dormir mais do que o normal todos os dias ou não consegue dormir facilmente, comece a prestar atenção para ver se não tem também outros sintomas de depressão.

De qualquer forma, se faz tempo que acontece isso procure um médico. Pode não ser depressão, mas algum outro problema que deve ser tratado.

2. Ganho ou perda de peso

Você percebeu que está engordando ou emagrecendo, e antes tinha um peso mais ou menos estável? Isto pode ser um sinal de que algo não vai bem, e pode ser um sinal de depressão. Fique de olho!

3. Baixa autoestima

É comum o depressivo ter baixa autoestima.

Quem tem depressão muitas vezes fica com a autoestima muito baixa. Começa a não se importar em se cuidar, se pentear, se vestir bem e até mesmo ficar sem tomar banho. Também começa a pensar que é inferior aos outros, que não é bonito(a) ou que não é tão capaz quanto os outros. Se você pensa desta forma com frequência, fique alerta!

4. Humor depressivo e pessimismo

Humor depressivo é uma sensação de incapacidade de ter alegrias. É ver problema em tudo, enxergar sempre o lado ruim das coisas e acreditar que nada vai dar certo. Se você ficou meio “rabugento”, reclamando de tudo, pode estar sofrendo do transtorno depressivo maior.

Outro comportamento comum é acreditar que seus problemas são sempre enormes e de difícil solução, criticar tudo e todos. Claro que se você não foi sempre assim, se isso não é parte da sua personalidade!

5. Desânimo e perda de energia

Perda de energia e desânimo. Crença de que nenhum esforço vale a pena, que os resultados não terão sentido ou valor. Vontade de procrastinar o máximo que puder.

Tudo parece muito difícil, até tarefas muito simples. Pode, por exemplo, estar com sede e ter um copo com água a 2 metros de distância, mas para ele parece que está a mais de 200 metros, tamanha é a indisposição para levantar-se e pega-lo. Então fica pensando muito antes de buscar o copo. Isto se conseguir!

Este é um sintoma que pode desencadear vários outros. Por exemplo, pode deixar a autoestima lá embaixo, pois você começa a acreditar que é preguiçoso ou incapaz, principalmente se não sabe que está deprimido.

6. Diminuição da concentração e/ou da memória

Você precisa ler a mesma frase várias vezes porque não prestou atenção ao que estava lendo? Não consegue fazer cálculos que antes eram fáceis para você? Este é outro possível sintoma! A memória também pode ser um sinal de depressão. Se ela começar a falhar de um jeito que não acontecia antes, vá a um médico.

7. Irritabilidade, impaciência

Este é um sintoma que é fácil de perceber. O deprimido pode se tornar facilmente irritável. Qualquer situação pode deixa-lo irritado. Você começa a reclamar mais no trânsito, da fila do mercado (mesmo que só tenha uma pessoa na frente), qualquer barulhinho te tira do sério. O verdadeiro “pavio curto”. Portanto, a impaciência e falta de tolerância também podem indicar um quadro depressivo. Claro, se você não era assim antes.

8. Choro

Neste caso pode ocorrer qualquer um dos extremos. De um tempo para cá tem sido comum você chorar com facilidade, mesmo sem motivo. Começa a chorar do nada, em qualquer lugar, e você não era assim antes.

Ou então acontece o contrário: você não consegue chorar, mesmo em situações que qualquer um (incluindo você mesmo) choraria. Fica sentindo que o choro está preso, não sai.

9. Cansaço

Sentir-se cansado boa parte do tempo não é normal. Mesmo descansando ou dormindo por um bom tempo, você tem a sensação de estar precisando de mais descanso ou mais de mais horas de sono. Descansa mais, dorme mais, mas nada adianta, continua sentindo-se cansado.

Se isto começar a acontecer com frequência, pode ser um sintoma. Fique de olho!

10. Isolamento social

Quem sofre de depressão pode ter uma tendência a isolar-se socialmente.

Este sintoma vai aparecendo aos poucos, então você demora a perceber. É comum na depressão a pessoa se isolar socialmente.

Evitar sair, ver os amigos, ir a festas e outras atividades sociais. Inventar desculpas para “não poder” participar de eventos ou reuniões se torna corriqueiro. Chega uma hora que os outros começam a dizer que você nunca vai quando é convidado. Ou então as pessoas simplesmente param de te convidar para eventos.

O pior deste sintoma é que foi você que se isolou, que se afastou das pessoas, mas a sensação é a de que foram os outros que te deixaram de lado.

11. Dificuldade de tomar decisões

Você começa a ter dificuldade para tomar decisões, algo que antes não acontecia. E não precisam ser decisões muito importantes! Coisas como o que pedir do cardápio, que filme assistir ou então decidir entre o sorvete de creme, chocolate e o misto.

É comum deixar sempre para outra pessoa decidir, algumas vezes fazendo parecer que é por gentileza.

12. Sentimentos de desesperança

Outro sinal muito comum de depressão é a pessoa sentir-se sem esperança, sem motivos para pensar no futuro. Ela sente que falta sentido na vida, sente-se fracassada, como se estivesse arruinada.

Pode também ter um sentimento de culpa, acreditar que tudo o que fez foi errado. Ou então pensar não adianta fazer nada, que nada vai mudar, nada vai melhorar, que não tem mais jeito.

13. Diminuição da libido

Este sintoma é um dos mais difíceis para o deprimido. E pode influenciar negativamente outros sintomas, intensificando-os. A autoestima é o sintoma mais comum a ser afetado.

Muitas vezes este sintoma de depressão afeta o relacionamento, principalmente quando a depressão ainda não está diagnosticada.

Também acontece isto quando a doença não é compreendida pelo parceiro, que acha que você não sente mais nada por ele. Leia o artigo sobre como lidar com um cônjuge deprimido, é muito interessante e pode ajudar muito!

14. Perda de interesse e prazer

Muito comum também é a perda de interesse por coisas que antes gostava de fazer. Tudo começa a parecer sem graça. Dificilmente você encontra algo que lhe de prazer, que lhe traga satisfação pessoal.Quando começa alguma atividade logo quer largar porque perde a graça rapidamente.

Este é um importante sintoma que deve ser especialmente considerado.

15. Desejo de morrer e ideias de suicídio

Este é um dos sintomas de depressão que não pode, de forma alguma, ser ignorado! Se você acha que a vida não tem mais sentido, que não faz falta para ninguém, que fracassou ou que não vale a pena viver, procure IMEDIATAMENTE ajuda profissional!

Ideias de suicídio, um importante sintoma de depressão, nunca ignore!

Mitos

Há alguns mitos sobre o suicídio que podem levar a resultados desastrosos. É comum ouvirmos, por exemplo, que “quem quer se matar não avisa” ou que a pessoa “só quer chamar a atenção”. Porém este aviso pode ser um último pedido de socorro.

Nunca ignore, trate com desprezo ou ache que é brincadeira se alguém estiver falando em suicídio. Lembre-se que é melhor levar a sério e não ser algo grave do que ignorar e uma tragédia acontecer.

Há um excelente artigo sobre alguns mitos frequentes sobre o suicídio no blog da psicóloga Jóice Bruxel. Vale a pena dar uma conferida!

Outras coisas que você também precisa saber

Ter um dos dois últimos sintomas de depressão (14 e 15) é um grande indício de que a pessoa está sofrendo com este transtorno. Um médico deve ser procurado sem falta, principalmente se tiver o último dos sintomas: ideias de suicídio e desejo de morrer. Neste caso, não deixe para depois! Procure com urgência um médico ou psicólogo!

Nem todos os sintomas se manifestam, assim como ter somente um dos sintomas de depressão (com exceção dos últimos dois) não é necessariamente indicativo da doença. Porém somente um profissional da saúde pode afirmar isso com certeza.

Cuidado com amigos ou parentes que ficam diagnosticando, sugerindo tratamentos alternativos e incentivando a largar a medicação prescrita pelo médico.

Depressão é Doença!

Sim, depressão é doença, não é um estado emocional. Portanto sempre, sempre mesmo, deve-se procurar ajuda profissional. Não espere o quadro piorar nem fique acreditando que vai conseguir superar a depressão sozinho.

E não esqueça que somente médicos e psicólogos podem fazer o diagnóstico!

Outra coisa: NUNCA abandone o tratamento sem conhecimento do profissional que lhe atende. Não pare de tomar medicamentos por conta própria acreditando que já está curado.

Outro ponto importante: muitas vezes o depressivo acredita que ter depressão é indicativo de fraqueza. Este é um grande erro que leva muita gente a não buscar apoio.

É preciso ter em mente que a depressão é uma doença, como uma gripe ou outra qualquer! Ninguém escolhe ter, e todos estão sujeitos a sofrer deste mal. Não deixe que o preconceito afete a tua vida, a tua saúde! Procure logo um médico ou psicólogo para ter orientação sobre como superar a depressão ou para saber como ajudar alguém com depressão!

Assista também os vídeos da OMS sobre depressão, eles podem ajudar a compreender um pouco mais esta doença. E não esqueça de deixar um comentário no fim desta página!

Fontes:

http://veja.abril.com.brhttps://www.tuasaude.com/http://www.minhavida.com.brhttp://hypescience.com/
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