Como a depressão afeta a sexualidade

Viver com a depressão não é nada fácil. Ela afeta todos os aspectos da vida de uma pessoa. Nisso estão incluídas a sexualidade e as relações sexuais.

É importante saber que, diferente do que muita gente acredita, depressão e tristeza são coisas diferentes. Um indivíduo com depressão sente como se algo o impedisse de realizar suas tarefas e atividades do dia a dia. Então entenda: nada impede que você encontre alguém que sofre de depressão sorrindo ou passeando.

Para esclarecer isso a Organização Mundial de Saúde fez um vídeo para ilustrar a realidade da depressão. Este vídeo mostra um homem que quer fazer suas tarefas, mas não consegue porque seu cachorro o impediu de fazer isso. O cão (depressão) não deixava o homem sair da cama ou viver uma vida normal.

Mas voltando ao assunto deste artigo, vamos explicar como a depressão afeta a vida sexual da pessoa. É importante ter essa visão para saber como ajudar quem sofre com este problema, ao invés de fazer cobranças que provavelmente só piorem a situação.

Depressão e relações sexuais: elas estão relacionadas?

A depressão interfere nas relações sexuais de muitas maneiras diferentes. Uma das áreas especialmente afetada é a dinâmica do casal quanto a vínculos emocionais, como, por exemplo, a comunicação íntima.

Quando um dos parceiros sofre de depressão ocorrem diversas mudanças na vida dele. Entre essas mudanças estão as listadas abaixo:

  • Pouco ou nenhum desejo sexual: esta é a principal área afetada pela depressão, pois o desejo é o que nos leva a termos relações sexuais. Sem isso, haverá uma grande diminuição do prazer. A depressão diminui a motivação em todos os aspectos, incluindo, especialmente, o desejo sexual. Desta forma afeta diretamente as relações sexuais.
  • Incapacidade de criar fantasias eróticas: isso é resultado da perda do desejo, pois as fantasias são semelhantes a ele. Vamos fazer uma analogia: se ter relações sexuais é como comer uma torta, o desejo sexual seriam os ingredientes e as fantasias sexuais seriam as diferentes maneiras de combinar esses ingredientes para criar algo que uma pessoa venha a gostar mais tarde.
  • Alteração de seu relacionamento consigo mesmo: A autoestimulação merece consideração especial, já que é uma parte muito importante de nós. É a nossa fonte de autoconhecimento, exploração e prazer que podemos ter em particular. A depressão também interfere nisso. Na verdade, é comum que um indivíduo deprimido se masturbe com menos frequência ou pare completamente de fazer isso.
  • Baixa assertividade: A assertividade é a maneira correta de comunicar nossos desejos sem ceder à pressão ou sem expressar o que queremos (ou não queremos) de maneira agressiva. Uma pessoa com depressão muitas vezes se sente incrivelmente culpada por não atender às expectativas das outras pessoas. Então isso a leva a se comunicar passivamente como um mecanismo compensatório.

Em um contexto íntimo, as pessoas podem decidir quando fazer e quando não fazer sexo. Porém, às vezes um parceiro quer e o outro não. Como uma pessoa deprimida geralmente tem um tempo mais difícil, expressando sua falta de desejo sexual, acaba recorrendo ao mecanismo compensatório mencionado acima: ceder ao intenso desejo sexual do parceiro.

Meu parceiro tem depressão. O que eu posso fazer?

Uma coisa que você precisa ter em mente é que quem tem depressão não quer ter depressão. Eles também querem se sentir bem e desfrutar das relações sexuais.

Também é preciso lembrar que cada indivíduo experimenta a depressão de um jeito diferente dos outros (isso também acontece com outros transtornos mentais).

Abaixo temos algumas dicas que podem ajudá-lo, caso seu parceiro tenha depressão:

  • Não pressione: acompanhe seu parceiro respeitando o seu ritmo e espaço. Às vezes, seu parceiro precisa de companhia, às vezes precisa ficar sozinho, outras vezes não vai querer conversar e também pode chegar a hora de precisar de um ombro para chorar. Mostre-lhes respeito de uma maneira íntima e, o que quer que você faça, não confunda seu estado mental com o que eles sentem sobre você. Lembre-se que seu baixo desejo sexual é causado por sua depressão e não tem nada a ver com o relacionamento em si.
  • Mostre-se disponível: Entenda: não colocar pressão sobre o seu parceiro não significa desconsiderá-lo. É essencial fazer com que seu parceiro entenda que você está dando a ele o espaço de que ele precisa e que está respeitando o seu ritmo, mas que você ainda está lá para ele. É claro que você não quer estragar nada ou fazê-lo se sentir pior, então tente se expressar através de frases como “Estou aqui se você precisar conversar” ou “Você não está sozinho nisso”.
  • Não julgue: a última coisa que uma pessoa com depressão precisa é ter seu comportamento ou suas decisões questionados pelo parceiro. Duvidar ou julgá-la só fará com que se sinta pior. Lembre-se de que ela já está se sentindo frustrada e culpada, então não acrescente mais algo a esta equação, criticando cada movimento da pessoa. Além disso, julgar sua falta de desejo sexual pode causar-lhe grande desconforto. Tenha em mente que, se dependesse dela, ela se sentiria completamente diferente.
  • Peça ajuda: Mais e mais pessoas com depressão estão recorrendo à terapia psicológica. Todos nós sabemos que esta não é uma decisão fácil de tomar e que pode levar algum tempo. Portanto, é importante mostrar ao seu parceiro que você apoia suas decisões e, se necessário, não hesite em acompanhá-lo em suas sessões de terapia.

Conclusão

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a depressão afeta mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo. Muitas destas pessoas são reticentes em recorrer a um psicólogo por medo ou razões financeiras. No entanto, se você ou alguém que você conhece está com depressão e tem meios para frequentar a terapia, é 100% recomendado que façam isso.

Devemos notar, porém, que mesmo com ajuda profissional, a superação da depressão não é fácil. No entanto, ter um parceiro atencioso, respeitoso e compreensivo é uma das chaves para superar a doença.

Os sintomas da depressão são muito amplos, assim como são individuais. Mas todos compartilham uma realidade sombria: o pessimismo crônico e a incapacidade de acompanhar a vida. É uma doença completamente paralisante.

Portanto, pesquise mais sobre o assunto e busque ajuda profissional. Certamente com a ajuda de um médico ou psicólogo somada à ajuda do cônjuge, a melhora será significativa!

Fontes:

Automutilação na adolescência, saiba como identificar e ajudar!

A automutilação na adolescência é um problema grave, que dificilmente vem à tona. Ela pode ser considerada um pedido de socorro para evitar o estopim do suicídio.

A adolescência pode ser o momento mais complicado da vida de uma pessoa. Alguns dos desafios enfrentados nesta fase da vida incluem as mudanças nos relacionamentos, mais trabalho na escola e mudanças no corpo.

Às vezes pode ser muito difícil lidar com os sentimentos originados nessas mudanças. Alguns adolescentes têm mais dificuldade para controlar seus sentimentos e acabam procurando atividades prejudiciais como beber e usar drogas ou, então, recorrem à automutilação, também conhecida como cutting (cortar, em inglês).

Neste artigo explicaremos o que é a automutilação, a razão pela qual adolescentes fazem isso e o que os pais podem fazer para ajudar seus filhos.

O que é a automutilação?

Automutilação é o ato intencional de infligir dor física ao corpo. Esta lesão pode incluir qualquer coisa, como cortar, queimar, golpear, morder ou outras diversas formas. Isso é feito a ponto de danificar os tecidos moles.

Uma forma comum de lesão corporal é o corte (cutting). O corte é o ato de ferir propositalmente o corpo com um objeto pontiagudo, rasgando a pele e fazendo-a sangrar. Apesar de alguns adultos recorrerem ao cutting como uma forma de automutilação, este tipo de ação prevalece em adolescentes.

Quando um adolescente se corta, normalmente faz isso nos braços, pulsos, pernas ou região do abdome. As feridas acabarão por cicatrizar, deixando cicatrizes.

Muitos dos que provocam danos em si mesmo ou se envolvem em ações de cutting mantêm suas cicatrizes e cortes ocultos. Alguns podem viver com cicatrizes sem que ninguém saiba que o ato foi cometido.

Além de se cortar, os adolescentes também podem participar de outros comportamentos de auto-agressão. Um exemplo bem popular é a marcação. Adolescentes podem usar o final de um cigarro ou fósforo aceso para queimar a própria pele.

Formas mais sutis de auto-agressão incluem outros atos como morder ou arrancar a pele. Há adolescentes quem arrancam o próprio cabelo, por exemplo. Todos esses atos, quando destinados a causar dano em si mesmo, são considerados automutilação.

Por que adolescentes se automutilam?

Apenas o adolescente sabe o real motivo pelo qual ele está se cortando. Mas sabemos que um dos principais gatilhos do comportamento de auto-agressão é o estresse.

O estresse pode fazer com que os indivíduos fiquem ansiosos , agitados, nervosos, tristes, frustrados, zangados ou mesmo podem gerar ambição.

Nos adolescentes, o estresse pode ser sobre coisas que aconteceram. Ir mal em uma prova ou ter um amigo ferido em um acidente de carro. Outras vezes, o estresse está relacionado às coisas no futuro: que faculdade querem fazer? Conseguirão passar no vestibular? Seus pais ficarão chateados com suas notas?

Os jovens muitas vezes relatam que se machucam para tentar controlar uma dor emocional intensa. Muitos se sentem oprimidos por sentimentos, pensamentos ou lembranças difíceis. Para alguns, pode parecer que não há outra maneira de lidar com o que está acontecendo ou de expressar o que estão sentindo.

Algumas pessoas são mais propensas a se machucar do que outras. Isso inclui pessoas que sofreram abuso emocional, físico ou sexual e pessoas que estão passando por um desafio de saúde mental, como a depressão.

A automutilação pode eliminar a tensão e outras emoções negativas de uma forma rápida. Mas, assim como as drogas, esse “alívio” é apenas temporário. A automutilação atende às necessidades emocionais dos adolescentes, mas atende mal.

Normalmente, a automutilação em jovens é desencadeada por um acúmulo de eventos de vida negativos e estressantes – não apenas um incidente.

Principais motivos que levam à automutilação

Abaixo você você tem uma lista de principais razões que levam um jovem a se automutilar:

  • culpa e vergonha
  • troca da dor emocional pela dor física
  • raiva
  • exibicionismo

Além destes motivos, que são os mais comuns, há diversos outros:

  • gesto pré-suicídio
  • aceitação de amigos que também se automutilam
  • ter mais atenção (chamar atenção)
  • sentir se ele é mesmo real
  • impulso
  • forma de implorar por ajuda
  • prazer sexual
  • vício no ímpeto de se auto-agredir
  • arte (para alguns o sangue é lindo)
  • uma forma de culto religioso para expiar a culpa
  • para punir a si mesmo ou a seus entes queridos

Sinais de que um adolescente se automutila

É importante para você, como pai ou mãe, identificar os sinais e sintomas de auto-agressão. Como este comportamento do adolescente muitas vezes é cuidadosamente escondido, o reconhecimento desses sintomas será essencial para obter um tratamento eficaz para o adolescente.

Alguns sinais de que seu filho adolescente pode estar ferindo intencionalmente incluem:

  • Cortes frescos, arranhões, contusões ou outras feridas
  • Cicatrizes (particularmente nos pulsos, braços, coxas, pernas, tornozelos ou abdome – qualquer área que possa ser coberta por roupas)
  • Vestir mangas compridas ou calças compridas, mesmo em clima quente
  • Perguntas persistentes sobre sua identidade: “Quem sou eu?” “Por que estou aqui?”
  • Manter objetos pontiagudos na mão
  • Dificuldades nas relações interpessoais
  • Declarações de desamparo, desesperança ou inutilidade
  • Instabilidade de comportamento, impulsividade e imprevisibilidade
  • Instabilidade emocional, volatilidade

Seu filho corre risco de começar a se automutilar?

Esta é uma pergunta muito importante, pois os pais normalmente acreditam que isso não irá acontecer com seus filhos. Porém qualquer adolescente pode estar em risco.

Uma série de fatores pode aumentar o risco do adolescente se automutilar ou se envolver em comportamentos auto-agressivos. Entre eles estão os seguintes:

Idade

A automutilação geralmente começa nos anos voláteis do início da adolescência. Neste momento, seu filho adolescente enfrentará uma pressão crescente dos colegas, mudanças nas emoções, sentimentos de solidão, questões de auto-identidade e conflitos com os pais ou figuras de autoridade.

Uso de drogas ou álcool

Alguns indivíduos que se machucam estão freqüentemente sob a influência de drogas ou álcool . Isto é particularmente perigoso, pois nem sempre estão conscientes da extensão ou das conseqüências de suas ações.

Problemas de saúde mental

Os auto-agressores frequentemente são altamente autocríticos ou podem ter dificuldades em resolver seus problemas.

A automutilação também está associada a transtornos mentais, como transtorno de personalidade borderline, depressão, transtornos de ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático ou transtornos alimentares.

Problemas da vida

Algumas pessoas que se automutilam foram negligenciadas ou abusadas quando crianças. Podem, por isso, questionar seu próprio valor.

Há os que experimentaram eventos traumáticos. Alguns podem estar em um ambiente familiar instável ou se sentirem socialmente isolados.

Pressão dos colegas

Acredite ou não, a automutilação pode ser resultado da pressão dos colegas. Se houver um amigo que recorre à automutilação como mecanismo de enfrentamento, a probabilidade que seu filho também faça o mesmo é grande.

Como ajudar um adolescente que se automutila

Primeiramente, uma boa notícia: a automutilação é um comportamento que geralmente melhora a longo prazo.

Claro que a primeira reação é um certo tipo de desespero, pois não imaginamos como podemos ajudar pessoas que se cortam. Não conseguimos compreender o motivo de fazerem isso.

Então, comece sendo o mais aberto possível com a pessoa. Tente fazê-la sentir-se segura para falar sobre seus sentimentos. Permaneça calmo, eles podem estar se sentindo envergonhados com o que fizeram e talvez se preocupem com os seus julgamentos.

Não tente fazer ultimatos ou forçar a pessoa a parar – isso só vai piorar as coisas.

Pergunte diretamente ao adolescente se ele está pensando em suicídio. Se você achar que sim, busque ajuda de um profissional da saúde com urgência.

Resumindo, a melhor abordagem para ajudar é escutá-los, dar apoio e incentivá-los a aceitarem ajuda de um terapeuta. Quando a dor emocional recebe a atenção de que necessita e os adolescentes são apoiados no desenvolvimento de formas mais saudáveis ​​de lidar com os desafios emocionais, eles melhoram e o corte pára.

Conclusão

Se você tem um filho adolescente que recorre à automutilação, não entre em pânico. Busque a orientação de um profissional!

Muitas vezes os filhos contam para o pai de algum colega que é adepto desta prática. Neste caso é importante que os pais deste adolescente seja comunicado, de forma discreta.

Este assunto é muito sério. Lembre-se, quem recorre à automutilação nem sempre dá sinais claros! Por isso é importante compartilhar este artigo para que a informação chegue ao maior número de pessoas possível!

Fontes

https://www.shepherdshillacademy.org/resources/self-harm-cutting-teens/
https://headspace.org.au/young-people/understanding-self-harm-for-young-people/
https://christianschoolforgirls.com/teen-cutting-self-harm/
https://tribecatherapy.com/therapy-teens/therapy-teens-cutting-self-harm/
https://www.newhavenrtc.com/self-harm-help/what-drives-teens-to-harm-themselves/

Mau humor crônico? Saiba o que é distimia

Você já ouviu falar em distimia? Sabe aquela pessoa com um mau humor crônico? Vamos explicar melhor neste artigo o que é este transtorno de humor que não é tão comentado como a depressão, por exemplo.

Muitas vezes a distimia é confundida com a personalidade do indivíduo, o que faz com que ele não busque ajuda. Há quem diga que determinada pessoa é assim mesmo, que é o “jeito” dela. No entanto pode ser que este alguém tenha distimia.

Primeiramente, você precisa saber que a distimia tinha vários outros nomes no passado: neurose depressiva, depressão neurótica, transtorno de personalidade depressiva e depressão de ansiedade persistente.

Para entender melhor o que é distimia, leia o artigo até o fim. E não esqueça que buscar ajuda profissional é sempre o melhor a fazer!

O que é a distimia?

A palavra distimia tem raízes gregas que significam “mau humor”. Durante muitos séculos o termo era usado para falar de quem era mal-humorado, que tinha personalidade “forte” ou era irritadiço. Atualmente é usada como nome de um subtipo da depressão.

Falando de uma forma simplificada, a distimia é um transtorno de humor, ou um transtorno afetivo. É uma depressão leve e crônica que dura por um longo período de tempo.

Originalmente a palavra distimia referia-se a pessoas mal-humoradas, irritadiças.

Quem sofre do distúrbio distímico tem menos sintomas mentais e físicos que uma pessoa com transtorno depressivo maior (depressão).

A doença geralmente se manifesta no início da idade adulta e pode durar anos ou até décadas! O início tardio normalmente é associado ao luto ou ao estresse. Em geral ela acompanha os saltos de um episódio depressivo mais extremo.

As mulheres são duas vezes mais propensas a sofrer de distimia que os homens. Uma proporção semelhante à observada com a depressão maior.

Outro dado relevante: aproximadamente 1 em cada 4 pessoas com distimia desenvolve este transtorno na meia-idade. Neste caso ela é conhecida como distimia de início tardio. Os sintomas geralmente acompanham um episódio depressivo específico, relacionado a algum choque ou perda que a pessoa tenha sofrido.

Causas

Da mesma forma que acontece em diversos outros transtornos de humor, a causa exata da distimia não é conhecida. Acredita-se que seja uma combinação de diversos fatores que desempenham um papel no seu desenvolvimento.

A hereditariedade (a genética) pode desempenhar um papel importante. Assim, as pessoas que possuem membros da família que têm depressão ou distimia são mais propensas a sofrer deste transtorno, principalmente quando a distimia começa cedo (da adolescência até os 20 e poucos anos).

Alterações nos neurotransmissores (mensageiros químicos) no cérebro também podem desencadeá-la. O estresse crônico, uma doença, o isolamento social e pensamentos e percepções sobre o mundo podem influenciar o desenvolvimento desta doença. Outras condições de saúde mental (por exemplo, transtorno de personalidade borderline) também podem aumentar o risco de desenvolvimento deste transtorno.

Sintomas da Distimia

Vários sinais podem indicar que uma pessoa está sofrendo de distimia. Entre eles, estão os seguintes sintomas:

  • mau humor
  • baixa autoestima
  • humor deprimido por períodos prolongados
  • falta de energia, cansaço
  • irregularidades do sono
  • mudanças no apetite
  • baixa capacidade de concentração
  • desesperança

A gravidade desses sintomas varia e depende de cada indivíduo.

É importante ressaltar que algumas pessoas ainda conseguem gerenciar as atividades básicas da vida, mas outras tem um sofrimento tão grande que dificulta o trabalho, o estudo ou situações de interação social.

Uma pessoa com distimia pode apresentar um mau humor contínuo.

Fazendo o diagnóstico

Um médico irá diagnosticar uma pessoa com distimia quando ela tem um humor cronicamente deprimido durante a maioria dos dias, por pelo menos 2 anos.

Outra coisa que deve ser observada é se, durante esses 2 anos, não houve episódios depressivos maiores. No entanto, um surto de depressão grave no passado que tenha sido resolvido não deve ser levado em consideração.

Um médico também vai querer confirmar se os sintomas não são decorrentes do uso de substâncias nem devido a outras condições médicas ou mentais, como problemas de tireoide, anemia ou ansiedade.

Reconhecer e diagnosticar a distimia nem sempre é simples. As pessoas com a doença podem não considerar-se deprimidas. Muitas vezes visitam o médico com queixas físicas, e não psicológicas. Profissionais de saúde mental nem sempre são consultados até que sintomas mais evidentes sejam notados.

O grande perigo disso é que, quando a distimia não é diagnosticada, há o risco dela levar ao abuso de substâncias ou mesmo ao suicídio.

Tratamento e Prevenção

A distimia é tratada com uma abordagem semelhante à utilizada para o tratamento da depressão: medicação e psicoterapia. O tratamento mais eficaz é uma combinação de estratégias.

Medicamentos antidepressivos, como os inibidores seletivos da recaptação da serotonina, podem ser usados ​​no tratamento da distimia.

Abordagens psicoterapêuticas de curto prazo para tratar a distimia são bastante eficazes no tratamento dos sintomas da depressão. Psicoterapias eficazes incluem psicoterapia comportamental cognitiva, psicoterapia interpessoal e apoio de pares.

  • A terapia cognitivo-comportamental (TCC) ajuda as pessoas a entender como seus pensamentos afetam os sentimentos e como os sentimentos afetam o comportamento.
  • A terapia interpessoal (TI) envolve o foco em problemas com os relacionamentos de uma pessoa com os outros.
  • Terapia de grupo também pode ser usada para ajudar a controlar a distimia.

Conclusão

Como a maioria dos transtornos mentais, a distimia também carrega vários estigmas e é cercada de mitos. Um desses mitos diz que a distimia não é tratável. Porém ela é tratável sim e muitas pessoas se recuperam com o tratamento.

Sempre que você acreditar estar sofrendo de um transtorno do humor, deve imediatamente procurar um médico ou psicólogo. Somente eles poderão auxiliar. Não fique mais sofrendo, busque ajuda!

Compartilhe este artigo, você pode ajudar alguém!

Depressão na adolescência: não brinque com o perigo!

A depressão na adolescência é algo muito comum de acontecer. Você sabia que a depressão é a causa de muitos suicídios na adolescência? Esta fase da vida já não é muito fácil, imagine então com uma depressão! Por isso, é preciso ficar atento para poder ajudar seu filho caso ele necessite.

Muitas vezes o preconceito leva os pais a ignorar ou a não aceitar que seu filho precisa de ajuda profissional e o resultado pode ser desastroso!

Lembre-se sempre de consultar um profissional da saúde caso tenha dúvida se o seu filho adolescente está ou não com depressão. O transtorno depressivo maior não é algo que deva ser negligenciado.

Leia todo este artigo com atenção para ter uma noção sobre como ajudar um adolescente com depressão. E não esqueça que compartilhar informação sobre este assunto é muito importante, os pais de outros adolescentes podem estar precisando de ajuda!

Identificando a depressão em um adolescente

Serão apresentados abaixo alguns sinais que servem como um alerta. Caso você identifique alguns destes sintomas em um adolescente, converse com um médico ou psicólogo para saber qual será a melhor abordagem.

Ter vontade de isolar-se da família e dos amigos pode ser sinal de depressão na adolescência.

Os principais sinais de depressão na adolescência são:

  • Não gostar mais de coisas que antes o deixavam feliz.
  • Pensamentos frequentes de morte ou suicídio. Neste caso é urgente que se procure ajuda profissional!
  • Um humor triste ou irritável durante a maior parte do dia. Seu filho adolescente pode sentir-se triste ou com raiva; ou também pode parecer mais choroso ou irritado.
  • Sentir muitas dores sem uma causa “real”.
  • Não querer estar com a família ou amigos.
  • Dormir muito pouco à noite ou demais durante o dia.
  • Ter problemas para manter o foco ou para fazer escolhas.
  • Queda das notas na escola.
  • Uma mudança grande no peso ou na alimentação, seja para cima ou para baixo.
  • Não se importar com o futuro.
  • Falta de energia
  • Sentir-se incapaz de realizar tarefas simples.
  • Sentimentos de inutilidade ou culpa. Baixa auto-estima.

Mas atenção! Qualquer um desses sinais pode ocorrer de forma isolada em adolescentes que não estão deprimidos. Mas quando ocorrem vários deles juntos, quase todos os dias, são bandeiras vermelhas para depressão. Não deixe para depois, busque ajuda profissional o quanto antes!

O que devo fazer se eu achar que meu filho está deprimido?

Esta é a dúvida mais comum entre os pais. Muitas vezes eles decidem esperar para ver se não é uma fase pela qual o adolescente está passando. Ou então, querem resolver por conta própria por puro preconceito ou então medo de talvez precisar de medicação controlada. Muitos acreditam que os remédios causam dependência.

Se for o caso de precisar de algum tipo de medicação, ela será cuidadosamente prescrita pelo médico. Certamente ele indicará o que é melhor para seu filho. Não permita que a desinformação atrapalhe a saúde do seu filho!

Segue uma pequena lista do que você deve fazer se você achar que seu filho tem depressão:

  • Conte ao médico do seu filho. Alguns problemas médicos podem causar depressão. O médico pode recomendar psicoterapia (aconselhamento para ajudar com emoções e comportamento) ou prescrever um remédio para depressão, se for o caso.
  • Converse com seu filho sobre os sentimentos dele e sobre as coisas que acontecem em casa e na escola que podem estar incomodando-o.
  • O médico do seu filho adolescente pode fazer o seu acompanhamento em caso de depressão.

Não esqueça, o suicídio é atualmente uma das principais causas de morte entre os adolescentes. Trate qualquer pensamento de suicídio como uma emergência.

Notas baixas (mas não apenas isso) também podem ser sinal de depressão nos adolescentes.

O que posso fazer para ajudar?

Selecionei algumas dicas que podem fazer a diferença na vida do seu filho adolescente. São formas de tentar evitar a depressão na adolescência. Mas lembre: a depressão nem sempre tem uma causa específica. Além disso, ela pode acontecer com qualquer pessoa.

Incentive hábitos saudáveis

  • Limite o tempo de tela (computador, celular e televisão). Incentive a atividade física e as atividades divertidas com os amigos ou familiares. Desta forma ajudará a desenvolver conexões positivas com outras pessoas em casa e na escola, o que é muito bom.
  • O básico para uma boa saúde mental inclui uma dieta saudável, dormir o suficiente e fazer exercícios físicos.
  • Ter tempo com os pais, elogios por bom comportamento, incentivo para procurar ajuda profissional e apontar pontos fortes constroem o vínculo pais-filho.

Forneça segurança e proteção

  • Reduza o estresse, pois a maioria dos adolescentes tem baixa tolerância a isso. Expectativas diminuídas em casa em relação às tarefas e às realizações escolares podem ajudar.
  • Converse com seu filho sobre o bullying . Ser vítima de bullying é uma das principais causas de problemas de saúde mental.
  • Busque ajuda se ele estiver passando por problemas com perdas ou luto. Procure ajuda se os problemas com o luto não melhorarem. Se você, como pai ou mãe, estiver sofrendo por uma perda, procure ajuda e encontre apoio adicional para seu filho adolescente.
  • Armas, facas, medicamentos (incluindo aqueles que você compra sem receita médica) e álcool devem ser trancados.

Ensine aos outros

  • O que parece preguiça ou irritabilidade pode ser sintoma de depressão.
  • Seu filho adolescente não está inventando os sintomas.
  • Fale sobre qualquer histórico familiar de depressão para aumentar a compreensão.

Pequenas atitudes que podem ajudar muito

  • Converse, ouça-o com amor e dê apoio. Incentive o adolescente a compartilhar seu sentimento, incluindo pensamentos de morte ou suicídio. Tranquilize-o contando que isso é muito comum com a depressão.
  • Ajude-o a relaxar com atividades físicas e criativas. Concentre-se nos pontos fortes dele.
  • Divida os problemas ou as tarefas em etapas menores para que seu filho seja bem-sucedido.
  • Ajude-o a encarar os problemas de uma maneira diferente e mais positiva.

Faça um plano de segurança

  • O tratamento funciona, mas pode demorar algumas semanas para começar a surtir efeito. O adolescente deprimido pode não perceber as alterações no humor imediatamente. Somado a isso, os efeitos colaterais iniciais do tratamento (como ocorre com os antidepressivos) pode desencorajá-lo.
  • Observe os fatores de risco para o suicídio. Estes incluem falar sobre suicídio pessoalmente ou na internet, dar pertences, ter um aumento dos pensamentos sobre a morte e abusar de substâncias.
  • Siga o plano de tratamento. Certifique-se de que seu filho adolescente vá à terapia e que tome o remédio conforme foi prescrito pelo médico.
  • Faça uma lista de pessoas para quem você pode ligar quando os sentimentos dele piorarem.
  • Tenha em mãos os números de telefone do médico e do terapeuta do seu filho adolescente, além do serviço local para crises de saúde mental.

Conclusão

Ao começar a perceber algumas alterações de comportamento citadas neste artigo, já procure um profissional da saúde. Não espere para ver se passa, se melhora. A depressão pode ser uma doença traiçoeira, não facilite para ela!

Gostou do artigo? Não esqueça de compartilhar e ajudar outras pessoas que também precisam de informação!

Seu filho sofre bullying? Saiba como descobrir e ajudar!

Seu filho está sofrendo bullying na escola, no bairro ou no seu condomínio?

Você sabia que vítimas de bullying na infância podem ter problemas de depressão e ansiedade quando forem adultos?

O assunto é tão importante que nos Estados Unidos existe uma organização governamental ligada ao ministério da saúde americano, que tem como única responsabilidade tratar do assunto. Caso tenha curiosidade, pode visitar o site Stop Bullying.

Neste artigo você vai aprender a identificar se seu filho sofre bullying e vai saber o que poderá fazer para ajudá-lo.

O que é o bullying?

O bullying pode ser definido como um comportamento agressivo entre crianças em idade escolar que envolve um desequilíbrio de poder real ou aparente. São agressões repetitivas que ocorrem ou que tem potencial para ocorrer de forma sistemática. É importante frisar que nem sempre a agressão física é utilizada.

Estima-se que quase um terço das crianças em idade escolar tenham sido vítimas de bullying, que também pode ser chamado de assédio. Também foi levantado que 70% das crianças dizem que testemunharam o bullying nas suas escolas.

As crianças que sofrem assédio, durante um longo período de tempo, correm maior risco de problemas com comportamento, humor, desempenho escolar e relações familiares ou sociais.

Sinais de que seu filho está sendo vítima de bullying

É comum as crianças, principalmente os adolescentes, fazerem brincadeiras de mal gosto com os colegas. Normalmente eles chamam isso de “zoação”. Porém muitas vezes ultrapassam o limite da brincadeira e vira o que conhecemos como bullying.

Muitas vezes os adolescentes não entendem o limite entre uma brincadeira e o bullying.

Muitas vezes os adolescentes não entendem o limite entre uma brincadeira e o bullying.

A fronteira que separa a brincadeira do bullying é muito tênue, por isso é bom prestar atenção no seu filho. Assim poderá saber se ele está apresentando sinais de que está sendo vítima de bullying na escola, no bairro ou condomínio.

É claro que apenas um sintoma não indica muita coisa, até porque muitos deles são comuns na adolescência. Mas caso ocorram vários e continuamente, o sinal de alerta deve acender.

Abaixo os principais comportamentos que podem indicar que seu filho está sendo vítima de assédio.

Mudanças de humor e comportamento

Ninguém conhece seu filho melhor que você. Se você notar mudanças repentinas no humor ou no modo de agir do seu filho (como padrões de sono ou hábitos alimentares), estes podem ser sinais de que algo significativo está acontecendo em sua vida. Pode estar relacionado ao bullying, fique alerta.

Perda interesse na escola ou em outras atividades

As crianças que sofrem bullying na escola, durante atividades extracurriculares, no bairro ou condomínio, podem parar de se sentir motivadas a participar de atividades.

Às vezes, a tristeza e a solidão podem fazer com que as vítimas parem de querer participar de atividades, mesmo que a intimidação não esteja acontecendo naquela hora.

Dores de estômago, náuseas, dores de cabeça ou dor

Ser intimidado pode causar muito estresse para as crianças.Isso pode sobrecarregar o corpo ocasionando dores de estômago, náuseas, problemas intestinais, dores de cabeça e outras dores.

Se o seu filho tiver sintomas que melhoram durante os longos períodos de recesso escolar e / ou pioram um pouco antes do início da escola, isso pode indicar que os sintomas físicos do seu filho podem estar relacionados ao bullying ou a outros problemas escolares.

Às vezes, os sintomas físicos podem até melhorar nos finais de semana e começar a piorar no domingo à noite.

Notas em declínio

As crianças que lutam com as notas e o aprendizado correm maior risco de serem vítimas de bullying. Mas a queda das notas também pode ser um sinal de que uma criança está sofrendo bullying na escola.

Uma queda no desempenho escolar é um dos sinais que os pais devem ficar de olho!

As crianças que sofrem bullying podem ter uma queda nas notas por várias razões, incluindo ter vergonha de levantar a mão na sala de aula, não poder prestar atenção nas aulas e perder o interesse em se sair bem na escola.

Não ser convidado para festas de amigos / casas de amigos

Crianças que sofrem bullying podem deixar de ser convidadas para casas de amigos ou festas de aniversário porque são os amigos que fazem o bullying. Ou então porque os amigos não querem mais passar tempo com uma criança que é o alvo do bullying (por medo de também virar alvo).

Perder os pertences com frequência

Se o seu filho começar a perder itens com frequência, como livros, eletrônicos ou jóias, isso pode ser um sinal de que outras crianças intimidam seu filho e pegam seus pertences.

Evitar a escola

As crianças que tentam sair da escola, especialmente se costumavam frequentar a escola, às vezes o fazem porque estão sendo maltratadas. Se você perceber que seu filho está tentando evitar a escola, é uma boa ideia fazer perguntas abertas sobre o que seu filho não gosta na escola.

Os 4 tipos de bullying

O bullying pode ser classificado em quatro tipos. Isso ajuda a identificar o que está acontecendo. Afinal, muita gente acredita que a prática de bullying só existe quando há algo físico ou presencial. Independente do tipo de bullying, ele sempre é praticado com o objetivo de intimidar.

Veja os tipos de bullying abaixo:

Intimidação física

Quando uma ou mais crianças se envolvem em comportamentos onde a violência física é usada com intuito de causar danos à vítima.

Os tipos de agressão incluem bater, empurrar e chutar, mas podem  incluir jogar comida ou roubar pertences. Os casos extremos de violência nas escolas devem ser reportados ao estabelecimento rapidamente.

O bullying físico ocorre quando a violência física é a forma escolhida pelo agressor para intimidar a vítima.

Intimidação cibernética

Quando uma ou mais crianças usam sites de redes sociais (por exemplo, Facebook, Instagram), mensagens de texto, sites ou outras mídias eletrônicas para insultar, mentir, postar fotos ou espalhar boatos sobre a vítima. No cyber bullying, o valentão pode fingir ser outra pessoa ou fingir ser a vítima.

Intimidação verbal

Quando uma ou mais crianças se envolvem em xingamentos ou insultam a vítima.

Intimidação relacional

Quando uma ou mais crianças deixam a vítima de fora das atividades, optam por não convidar a vítima para festas ou espalham boatos sobre a vítima.

O que fazer se seu filho estiver sendo intimidado

É importante que você saiba como agir caso descubra que seu filho está sofrendo algum tipo de intimidação. Você deve dar espaço para que ele confie em você e não sinta medo de contar o que está acontecendo.

Muitas vezes a criança ou adolescente tem medo que os pais denunciem o agressor por medo de vir a sofrer mais perseguição no futuro.

Leia as dicas abaixo, certamente ajudarão a saber o que deve fazer caso seu filho esteja sofrendo bullying.

Pergunte

Você é o melhor defensor de seu filho. Se você suspeitar que seu filho está sendo intimidado, faça perguntas abertas sobre como o seu filho acha que as coisas estão indo com os colegas da escola ou na sua vizinhança.

Seja solidário

Proporcionar um ambiente acolhedor é uma das formas mais eficazes de evitar o desenvolvimento de problemas emocionais, sociais e comportamentais em crianças vítimas de bullying.

Às vezes isso significa apenas ouvir, em vez de saltar imediatamente para tentar resolver os problemas do seu filho com um valentão.

Não culpe a vítima

Orientar seu filho para ajudá-lo a resolver problemas e melhorar as habilidades sociais pode ajudar as crianças a desenvolver as habilidades necessárias para lidar com o bullying. No entanto, tenha cuidado para não enviar ao seu filho a mensagem de que o bullying é culpa dele.

Incentive atividades extracurriculares

A prática de atividades em equipe podem ser poderosas para as crianças vítimas de bullying. Isso porque elas permitem que as crianças desenvolvam relacionamentos com outras crianças da mesma idade e que também executam atividades semelhantes.

Mesmo que seu filho sofra bullying na escola, encontrar uma equipe à qual seu filho possa pertencer sem sofrer bullying pode protegê-lo de depressão e ansiedade.

Uma atividade extracurricular pode ajudar a evitar uma depressão futura em seu filho, principalmente se ele sofre bullying.

Evite o excesso de controle e a superproteção

Se seu filho está sendo vítima de bullying, a última coisa que você vai querer fazer é se não se envolver nos problemas da vida dele.

No entanto, cuidado ao tentar controlar tudo da vida do seu filho ou tentar proteger seu filho de qualquer possibilidade de intimidação. Isso pode enviar ao seu filho uma forte mensagem de que ele é incapaz de lidar com a própria adversidade.

Limitar a exposição do seu filho a estas situações também pode tirar importantes oportunidades do seu filho adquirir importantes habilidades sociais.

Seja o exemplo

As crianças enxergam nos pais o exemplo de como devem lidar com a adversidade, comunicar-se com pessoas difíceis, resolver problemas e administrar conflitos interpessoais.

Mostre ao seu filho como interagir com os outros e como se sentir em relação a eles transmitindo confiança, assertividade e comportamentos pró-sociais.

Converse com as pessoas certas na escola

Depois de coletar informações de seu filho, considere reunir-se com os professores dele, com o diretor e com outros funcionários importantes da escola para desenvolver um plano para ajudar seu filho.

Esse plano pode incluir a identificação de um adulto na escola com quem seu filho possa conversar quando ocorre o bullying, aumentar o monitoramento adulto de atividades escolares não estruturadas ou mesmo alterar a sala de aula do seu filho (em último caso).

Incentive as melhores amizades

Mesmo as crianças que sofrem bullying por muito tempo podem ser protegidas de depressão e de ansiedade posteriores se tiverem pelo menos um amigo próximo.

Ajude seu filho a desenvolver mais amizades, incentivando-o a passar mais tempo com amigos íntimos e solidários fora da escola.

Saiba quando procurar ajuda

Descobrir que seu filho sofre bullying é apenas o primeiro passo para manter seu filho seguro.

Se você notar mais mudanças no humor, no comportamento, no desempenho escolar e falta de motivação para participar de atividades ou relações familiares, procure ajuda de um psicólogo ou um médico.

É comum os pais adiarem a procura de um especialista por preconceito ou por não aceitarem que algo pode estar acontecendo com o filho. Porém, esperar pode prejudicar mais. Procure ajuda o quanto antes, se for o caso.

Vitamina D: saiba porque ela é tão importante!

A vitamina D é uma vitamina extremamente importante. Talvez muito mais do que você imagine. Sua escassez pode impedir que as pessoas permaneçam saudáveis, pois seus sistemas nervoso, muscular e imunológico são diretamente afetados por ela!

Muitas vezes estamos sentindo algo diferente e a última coisa que desconfiamos é que o nível de vitamina D no nosso organismo está baixo. Isso pode nos fazer tratar os sintomas e não a causa.

Você sabe quais são os sinais de que você está com deficiência de vitamina D? E sabe como obtê-la? Vamos explicar isso e muito mais neste artigo. Leia-o até o fim e fique sabendo quais são os benefícios da vitamina D para o nosso organismo!

O que é a vitamina D

Primeiramente vamos entender o que é a vitamina D. Ela é uma vitamina lipossolúvel (solúvel em gordura). Naturalmente não existem muitas fontes de vitamina D. Podemos citar algumas, normalmente de origem animal, como peixes gordurosos, óleo de fígado de bacalhau ou produtos lácteos fortificados. No entanto é muito difícil obter o suficiente apenas pela dieta.

O interessante é que as pessoas também podem produzi-la de forma natural após a exposição ao sol. Por isso ela recebe o apelido de “vitamina do sol”.

O seu corpo cria esta vitamina a partir do colesterol, quando sua pele é exposta à luz solar. Por este motivo, a falta de luz solar pode ter um efeito nocivo no corpo humano. Uma das conseqüências disso é justamente a deficiência de vitamina D.

Tomar sol é muito importante para obtermos vitamina D

Importância da vitamina D

É fundamental que se obtenha uma quantidade suficiente de vitamina D, pois ela promove e regula a absorção de cálcio e fósforo, além de contribuir para o funcionamento normal do sistema imunológico.

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Além disso, a “vitamina do sol” tem outros papéis fundamentais no organismo. Entre elas a modulação do crescimento celular, a função neuromuscular e a redução de inflamações. A vitamina D também ajuda a proteger as pessoas contra doenças como a osteoporose e o raquitismo.

Embora casos graves de deficiência de vitamina D, como raquitismo, sejam raros hoje em dia, as pessoas ainda podem ter alguns sintomas.

Quantidade necessária

A ingestão diária recomendada é geralmente em torno de 400-800 UI, mas muitos especialistas dizem que você precisa de mais. Muitos profissionais de saúde aumentaram suas recomendações para a suplementação de pelo menos 1.000 UI por dia.

A deficiência de vitamina D é muito comum. Estima-se que 1 bilhão de pessoas em todo o mundo tenha baixos níveis vitamínicos no sangue. De acordo com uma pesquisa de 2011, 41,6% dos adultos nos Estados Unidos têm deficiência desta vitamina. Esse número subiu para 69,2% para os hispânicos e 82,1% para os afro-americanos.

O Instituto de Medicina dos Estados Unidos recomenda que a quantidade suplementar de vitamina, de acordo com a idade da pessoa, siga a tabela abaixo:

Faixa etáriaCriançasHomensMulheresGravidezLactação
Nascimento aos 12 meses400 UI    
1 a 13 anos600 UI    
14 a 18 anos600 UI600 UI600 UI600 UI600 UI
19 a 50 anos600 UI600 UI600 UI600 UI600 UI
51 a 70 anos 800 UI800 UI  
71 anos ou mais 800 UI 800 UI

Pessoas com maior risco de ter insuficiência de vitamina D

A deficiência de vitamina D é incrivelmente comum. Principalmente nas cidades mais distantes do equador e que tem muitos dias nublados, é comum que a população tenha uma taxa deficiente de vitamina D no organismo. Apesar disso, a maioria das pessoas não tem consciência disso.

Os fatores de risco mais comuns para a insuficiência de vitamina D são os seguintes:

  • Excesso de peso ou obesidade
  • Viver longe do equador, em um lugar que há pouco sol durante a maior parte do ano
  • Não comer ou comer pouco peixe ou beber pouco leite
  • Sempre usar protetor solar ao sair ou usar roupas que cobrem a maioria de sua pele
  • Envelhecimento (a produção de vitamina D na pele de pessoas mais idosas é menos eficaz que na dos jovens)
  • Pele escura (Pessoas com pele mais escura tendem a ter níveis mais baixos de vitamina D do que aquelas com pele clara)
  • Pressão alta
  • Doenças autoimunes
  • Doenças inflamatórias do intestino
  • Problemas nos rins
  • Bebês alimentados exclusivamente com leite materno (por mais controverso que pareça, é isso mesmo. Bebês que são exclusivamente amamentados tem maior probabilidade de ter um nível inadequado de vitamina D)

Sintomas de deficiência de vitamina D

A maioria das pessoas não sabe que elas tem deficiência desta vitamina, afinal os sintomas geralmente são sutis. Você pode não perceber facilmente, mesmo que isso tenha um significativo impacto negativo na sua qualidade de sua vida.

Segue uma lista com alguns dos principais sintomas de deficiência de vitamina D:

1. Dor óssea, articular ou nas costas

Dores articulares, ósseas e nas costas podem indicar deficiência de vitamina D

Dor óssea e dor nas costas podem ser sinais de um nível insuficiente de vitamina D no sangue, pois ela está envolvida na manutenção da saúde dos ossos através de vários mecanismos. Afinal, ela melhora a absorção de cálcio em seu corpo.

Pesquisadores descobriram que aqueles com uma deficiência da vitamina são mais propensos a ter dor nas costas, o que limita suas atividades diárias.

2. Fadiga e cansaço

Sentir-se cansado pode ter muitas causas. A falta de vitamina D pode ser uma delas. Infelizmente, isso é ignorado com frequência como uma causa potencial.

Se você tem sentido cansaço excessivo e fadiga, fique de olho,  pode ser um sinal de insuficiência de vitamina D. Tomar suplementos pode ajudar a melhorar os níveis de energia. Mas antes, fale com seu médico para que ele peça exames que possam comprovar que é este o caso.

3. Depressão

Humor deprimido (depressão) também pode ser um sinal de falta desta vitamina. Em estudos de revisão, pesquisadores atribuíram a deficiência de vitamina D à depressão, especialmente em idosos.

Em um teste, 65% dos estudos observacionais encontraram uma ligação entre os níveis baixos da vitamina no sangue e a depressão.

Alguns estudos controlados mostraram que o fornecimento de vitamina D a pessoas com insuficiência ajuda a melhorar a depressão, incluindo a depressão sazonal que ocorre durante os meses mais frios.

Resumindo: depressão está associada a baixos níveis de vitamina D, e alguns estudos mostraram que a adição melhora o humor.

A deficiência de vitamina D também pode causar queda de cabelo.

4. Perda de cabelo

A perda de cabelo é frequentemente atribuída ao estresse, o que certamente é uma causa comum. No entanto, quando a perda de cabelo é grave, pode ser o resultado de uma doença ou deficiência nutricional.

A queda de cabelo nas mulheres está associada a baixos níveis de vitamina D, embora ainda haja poucos estudos sobre essa questão.

A Alopecia areata é uma doença auto-imune caracterizada por perda grave de cabelo e pelos de outras partes do corpo. Está associada ao raquitismo, que é uma doença que provoca ossos moles em crianças devido à deficiência de vitamina D.

Baixos níveis de vitamina D estão associados à alopecia e podem ser um fator de risco para o desenvolvimento da doença.

Um estudo em pessoas com alopecia mostrou que níveis de vitamina mais baixos no sangue geralmente estão associados a uma queda de cabelo mais severa.

Ou seja, a perda de cabelo pode ser um sinal de níveis baixos de vitamina D, principalmente em mulheres ou em quem tem alopecia auto-imune.

5. Perda óssea

A vitamina D desempenha um papel crucial na absorção de cálcio e no metabolismo ósseo. Muitas mulheres idosas que foram diagnosticadas com perda óssea acreditam que precisam tomar mais cálcio. Porém elas podem ter deficiência de vitamina D.

A baixa densidade óssea é uma indicação de que o cálcio e outros minerais foram perdidos do osso. A ingestão adequada de vitamina D e a manutenção dos níveis sanguíneos na faixa ideal podem ser uma boa estratégia para proteger a massa óssea e reduzir o risco de fraturas.

Obter a quantidade suficiente dessa vitamina é importante para manter a massa óssea à medida que se amadurece.

6. Dor muscular

As causas da dor muscular são frequentemente difíceis de determinar. Existem algumas evidências de que a deficiência de vitamina D pode ser uma potencial causa de dor muscular em crianças e adultos.

Em um estudo, 71% das pessoas com dor crônica tinham níveis inadequados de vitamina D.

O receptor da vitamina D está presente nas células nervosas, chamadas nociceptores, responsáveis pelo sentimento de dor.

Um estudo em ratos mostrou que a deficiência levou à dor e sensibilidade devido à estimulação dos nociceptores nos músculos.

Vários estudos descobriram que tomar doses elevadas de vitamina D pode reduzir vários tipos de dor em pessoas com deficiência da vitamina.

Portanto existe uma ligação entre a dor crônica e o baixo teor de vitamina D no sangue. Isso pode acontecer devido à interação entre a vitamina e células nervosas analgésicas.

7. Capacidade de cicatrização reduzida

A cicatrização lenta após uma cirurgia ou uma lesão pode ser um sinal de que os níveis de vitamina D estão muito baixos.

Os resultados de um teste em tubo de ensaio mostraram que esta vitamina aumenta a produção de compostos que são cruciais para a formação de nova pele como parte do processo de cicatrização de feridas.

Em um estudo de pacientes que fizeram cirurgia odontológica, alguns aspectos da cura foram comprometidos pela deficiência de vitamina D.

Infelizmente, atualmente há pouca pesquisa disponível sobre os efeitos da suplementação de vitamina D na cicatrização de feridas em pessoas com deficiência desta vitamina.

8. Doença freqüente ou infecção

Doenças e infecções frequentes podem indicar falta de vitamina D no organismo

A vitamina D desempenha um papel importantíssimo na função imunológica. Um dos sintomas mais comuns de uma deficiência desta vitamina é um risco aumentado de doença ou infecção.

Isso porque um dos papéis mais importantes da vitamina D é preservar seu sistema imunológico para que você possa combater os vírus e bactérias que causam doenças. Ela interage diretamente com as células responsáveis ​​por combater a infecção.

Se você adoecer com frequência, especialmente com resfriado ou gripe, baixos níveis de vitamina D podem ser um fator.

Vários estudos observacionais mostraram uma ligação entre deficiência de vitamina D e infecções do trato respiratório, como o resfriado comum, bronquite e pneumonia.

Como repor a vitamina D no organismo

Como você pôde perceber, muitas vezes temos algum problema e a última coisa que verificamos é a taxa de vitamina D no sangue. Isso ocorre porque os sintomas geralmente são sutis e não específicos. Isso significa que é difícil entender se eles são causados ​​por falta de vitamina D ou por algum outro motivo.

Se você desconfia que tem uma deficiência desta vitamina, é importante conversar com seu médico e medir seus níveis no sangue.

O bom é que, se uma deficiência desta vitamina for a origem, a solução é simples! Afinal, a deficiência de vitamina D geralmente é fácil de corrigir.

Você pode aumentar sua exposição ao sol (cuidado com o excesso), comer mais alimentos ricos em vitamina D ou simplesmente tomar um suplemento. Algumas vezes é necessário tomar um suplemento, apesar de você ter uma alimentação adequada.

Não esqueça que a reposição de vitamina D (ou qualquer outra) deve sempre ser acompanhada por um médico. Somente ele pode verificar a necessidade de reposição e a quantidade adequada.

7 Coisas que Você Precisa Saber Sobre a Depressão

A depressão é uma doença muito real e tratável. A maioria das pessoas ainda tem dificuldade em compreender bem esta doença. Isso faz com que aumentem os estigmas e preconceitos a respeito deste transtorno do humor.

Além disso, é importante saber que a depressão é uma doença muito séria e que entender alguns fatos sobre ela pode salvar vidas!

Aqui estão 7 coisas que todos deveriam saber.

1. A depressão é muito mais do que tristeza comum

A tristeza faz parte do ser humano. Ela é uma reação natural a circunstâncias dolorosas. Todos nós sentiremos tristeza em algum momento de nossas vidas.

A depressão, no entanto, é uma doença física com muito mais sintomas do que uma simples tristeza. Aliás, a tristeza (ou estar aparentemente triste) nem sempre é um sintoma da depressão.

2. Depressão nem sempre tem um “bom motivo”

Você precisa ter um motivo para estar deprimido?

Às vezes as pessoas ficam deprimidas pelo que parece ser um bom motivo. Podem ter perdido o emprego ou então alguém querido faleceu. Mas, tratando-se de depressão clínica, não precisa necessariamente existir uma razão.

As substâncias químicas que temos no cérebro e que são responsáveis ​​pelo controle do humor podem estar desequilibradas. Isso faz com que você sinta-se mal, apesar de todas as coisas em sua vida estarem muito boas.

3. Há muitas coisas que podem causar depressão

Ainda não sabemos exatamente o que causa a depressão. No entanto, acredita-se que a melhor explicação é que ela provavelmente seja causada por um conjunto de fatores. Como uma tendência genética, somada a alguma situação e certos fatores ambientais quem podem agir como gatilhos.

4. As crianças não são imunes à depressão

Existe um mito que diz que a infância é um momento alegre e despreocupado em nossas vidas. Mesmo que as crianças não experimentem os mesmos problemas que os adultos, como o estresse relacionado ao trabalho ou as dificuldades financeiras, isso não significa que eles não possam ficar deprimidos.

A infância traz seu próprio conjunto de tensões, como o bullying e a luta pela aceitação dos colegas, por exemplo.

Além disso, os sintomas da depressão nas crianças podem ser bem diferentes da depressão em um adulto. Como exemplos temos as birras e o baixo rendimento escolar, que podem ser sintomas.

Saiba mais sobre a depressão infantil aqui neste blog!

5. Depressão é uma doença real

Você não é fraco nem louco. A depressão é realmente uma doença. Os cientistas acreditam que ela seja causada por desequilíbrios em certas substâncias químicas do cérebro, chamadas de neurotransmissores. Acredita-se que esses neurotransmissores, como a serotonina, desempenhem um papel importante na regulação do seu humor. Além disso, estes neurotransmissores estão envolvidos em muitas outras funções em todo o corpo.

6. Depressão é tratável

Mesmo que você tenha depressão não precisa ficar sofrendo. Existem diversas opções de tratamento bastante eficazes disponíveis para você, incluindo medicamentos e psicoterapia. Além disso, há novos tratamentos sendo desenvolvidos a todo momento que tem se mostrando eficazes nos casos em que outros tratamentos falharam.

7. Depressão não tratada é a causa mais comum do suicídio

O diagnóstico e o tratamento adequados da depressão são muito importantes na prevenção do suicídio. De acordo com alguns estudos, 90% daqueles que cometem suicídio sofriam de algum tipo de doença mental. E a maioria dessas pessoas tinham depressão que não tinha sido diagnosticada, tratada ou então que foi subtratada.

Se você desconfia que tem depressão ou conhece alguém que tenha, saiba que buscar ajuda de um profissional da saúde é a única forma de melhorar. Não deixe para depois, com esta doença não se brinca!

Como ajudar alguém com depressão – 9 super dicas!

Se você procura saber como ajudar alguém com depressão provavelmente já percebeu que isso é um tanto quanto difícil.

Já deve ter se perguntado o que deve fazer, o que falar e, talvez, o que não deve falar para quem está lutando contra esta doença. Realmente não é uma tarefa fácil!

As pessoas que sofrem de depressão dizem que os sentimentos de desespero e desesperança nunca poderão ser verdadeiramente compreendidos por aqueles que nunca a experimentaram. Mas há maneiras de ajudar nossos amigos e entes queridos mesmo assim.

O primeiro passo é entender que a depressão não escolhe suas vítimas. Jovens e idosos, homens e mulheres, ricos e pobres, até mesmo aquelas pessoas que aparentemente têm tudo, todos podem sofrer com a complexa doença que é a depressão. E esta doença torna todos os aspectos de suas vidas muito difíceis.

Enquanto a maioria das doenças mentais é bastante rara, a depressão maior é extremamente comum. E tão comum quanto este transtorno é o estigma em torno dele, que persiste mesmo com as pessoas tendo cada vez mais informações sobre o assunto.

Neste artigo trago algumas pequenas dicas sobre como ajudar uma pessoa com depressão. Certamente serão de grande valia. Leia todas com bastante atenção!

O que não dizer para alguém com depressão

Apesar de não ser o objetivo deste texto focar no que não dizer, é importante você saber um pouco sobre isso. Não tem nada pior do que algumas palavras ou frases de encorajamento, como “tem gente em situação pior que você” ou “você tem tudo para ser feliz”. Elas só pioram e deixam o depressivo irritado.

É importante você entender que ele não está nesta situação porque quer. Pelo contrário, a pessoa com depressão já sofre muito, não jogue na cara dela frases que deem a entender que ela escolheu ter depressão.

O depressivo sabe que precisa sair, que precisa se exercitar e muitas outras coisas, mas ele não consegue. Então, falar coisas deste tipo podem fazê-lo sentir-se ainda pior, pois você estará lembrando-o do que ele deveria fazer e não faz.

Saber como ajudar uma pessoa depressiva é importante para não ter o efeito contrário do desejado. Procure informar-se antes de tentar ajudar, assim evita de fazer o oposto: afastar a pessoa.

Leia o artigo sobre o que não falar para uma pessoa com depressão, neste blog. Tão importante quanto saber o que fazer é saber o que não fazer!

O que fazer para ajudar uma pessoa com depressão

É importante saber como tratar uma pessoa com depressão, principalmente se esta pessoa é alguém muito próximo.

Se você tem um desejo sincero de ajudar, se quer mesmo que esta pessoa vença a depressão, veja abaixo as dicas sobre o que falar e fazer para que isto aconteça.

1. Diga algo como “Estou ao seu lado”

Isto é fundamental! Garantir a alguém com depressão que você vai estar lá pela pessoa ajuda a aliviar a carga.

Um dos maiores medos das pessoas que sofrem de um transtorno mental é ser abandonado. Eles estão constantemente com medo de que as pessoas que amam se cansem de sua condição e as deixem.

Porém certifique-se de encontrar uma maneira de não falar “Estou aqui por você” somente da boca para fora. Você deve demonstrar também. Visite a pessoa de forma consistente ou pelo menos entre em contato por telefone ou Whatsapp com certa frequência.

Além disso, sempre verifique se a pessoa está com dificuldades. Ofereça-se para ajudá-lo em tarefas como encontrar um psicólogo, psiquiatra ou qualquer outro tipo de suporte.

Para o indivíduo deprimido, saber que alguém está realmente ao seu lado é algo que realmente faz a diferença.

2. Chame para fazer algo

Pessoas com depressão podem ter episódios de overthinking (ficar “ruminando” um pensamento sobre eventos negativos ou agoniando-se sobre como algumas situações específicas poderiam ter acontecido de outra forma). Estes episódios podem agravar a depressão.

Fazer com que a pessoa se distraia um pouco pode ajudá-la a sair deste padrão de pensamento negativo.

Muito mais efetivo que dizer para a pessoa que ela precisa sair um pouco é convidá-la. Diga “vamos fazer um passeio”, “vamos caminhar”, “vamos fazer algo juntos”.

Além de distrair a pessoa, ela pode surpreender-se com o quanto se sente bem depois de fazer algo com alguém.

3. Explique que você não entende a doença

Afirmar que você não entende a doença, mas que sabe que ela é real e muitas vezes difícil de controlar pode trazer benefícios para você e para o deprimido.

Explique que você realmente quer conhecer mais sobre a depressão. Isso pode ser o começo de uma conversa, permitindo que ele fale sem medo de você julgá-lo.

4. Prepare refeições saudáveis

Se você realmente quer ajudar alguém com depressão, prepare uma refeição saudável para a pessoa. A diminuição da motivação e da energia muitas vezes tornam difícil para a pessoa preparar sua refeição.

Para o deprimido é muito mais fácil pedir algo pronto, como uma pizza, ou então não comer nada do que passar um grande tempo na cozinha preparando algo.

Uma ideia seria você preparar um pouco mais do que o normal para que possa compartilhar com o depressivo. Isso pode ajudá-lo a manter-se nutrido para combater a doença.

5. Demonstrar que acredita na pessoa

É comum que entes queridos e amigos se recusem a reconhecer que a depressão é uma doença e que ela é real. Quando a condição do deprimido é minimizada, a depressão pode se tornar ainda mais difícil de lidar. É importante para ele saber que você acredita na doença e que ele não é “louco”, muito menos está fingindo ou inventando algo.

Entenda, viver com depressão já é horrível por si só. Viver com alguém que não acredita em você é muito pior!

6. Ajude a substituir o negativo pelo positivo

A depressão é uma doença que nos diz coisas terríveis através de pensamentos negativos automáticos. Isso nos faz acreditar em coisas como “sou feio”, “ninguém me ama”, “sou uma pessoa horrível” ou “nada que faço dá certo”. Isso faz parte da doença.

Para muitos é comum ter dificuldade em saber como lidar com uma pessoa depressiva justamente por esta visão negativa de tudo.

Procure não contradizer apenas falando que isso não é como a pessoa está dizendo. Ao contrário, procure mostrar como a pessoa é bonita, como ela não é horrível, que ela é amada ou que ela sabe fazer as coisas direito.

Sutileza é fundamental!

Substituir a visão negativa por uma positiva ajuda a construir uma resolução para combater esta doença terrível. Mas nada de falar coisas como “não seja tão negativo”, seja sutil.

Também não interrompa-a quando estiver se queixando de algo ou tendo pensamentos pessimistas. Tente aos poucos mudar o rumo da conversa sem que fique claro o que está fazendo.

Interrompê-la ou mudar de assunto drasticamente pode dar a impressão de que você não dá valor para o que ela fala. Lembre-se, a pessoa precisa saber que você realmente se importa com ela.

7. Faça-a rir

Sabe aquela frase “o riso é o melhor remédio”? Então… é verdade!

Contar piadas traz dois benefícios para quem tem depressão. Primeiramente o riso vai distrai-lo, fazendo-o pensar em aspectos engraçados ou alegres da vida.

Além disso, o riso eleva o humor alterando algumas substâncias químicas no corpo. Contar piadas ou lembrar de situações engraçadas pode ser um jeito muito eficaz de se conectar com quem sofre do transtorno depressivo maior.

9. Abraços

Para quem quer saber como ajudar um amigo depressivo, esta é uma ótima dica: um abraço caloroso é uma das (melhores) maneiras de fazer isso.

Mas esteja ciente de que nem todo mundo gosta de ser abraçado! Portanto, tenha certeza de conhecer os limites da pessoa.

Um abraço pode ajudar a liberação das emoções reprimidas. Os abraços também mostram às pessoas que você não tem medo de se aproximar e compartilhar o conforto. Este pensamento, sozinho, ajuda aqueles que sofrem de depressão a realmente entenderem que não estão sozinhos em sua jornada.

Se a pessoa aceitar um abraço, forneça essa interação humana simples, mas poderosa!

Considerações finais

Apesar de todas estas dicas valiosas, você também pode procurar um terapeuta para se aconselhar melhor sobre o assunto. Saber como lidar com uma pessoa depressiva não é algo simples e fácil. Você precisa não só falar, mas demonstrar que está realmente disposto a ajudar, e sem julgamentos.

Duas coisas fundamentais quando você quer ajudar alguém com depressão são paciência e informação. Mantenha a calma e procure se informar bastante sobre esta doença. Entenda que muitas vezes é a doença que estará falando pela pessoa.

E o mais importante: lembre-se que ajuda profissional é imprescindível. Somente um médico ou psicólogo poderão diagnosticar e orientar da melhor forma.

FONTES

https://www.learning-mind.com/how-to-help-someone-with-depression/

https://www.today.com/health/what-say-not-say-someone-who-depressed-t52066

https://metro.co.uk/2017/03/13/we-need-to-stop-telling-people-to-go-for-a-run-to-fix-their-depression-6505875/

12 Frases que Você Não Deve Dizer Para Pessoas com Depressão

É normal querermos ajudar uma pessoa querida que sofre com depressão. Porém, o difícil é saber como fazer isso, não é mesmo?

Frases mal colocadas ou até mesmo frases de incentivo, ditas com a melhor das intenções, podem ser mal interpretadas. Isso porque a depressão faz as pessoas enxergarem tudo de uma forma negativa.

Além disso, sua ânsia de tirar a pessoa do buraco pode fazê-la afundar mais ainda, caso diga algo que a faça acreditar que você não leva sua doença a sério.

Neste artigo você vai encontrar dicas para saber o que não deve falar para alguém nesta situação. Assim você diminui o risco de piorar a situação, ao invés de ajudar.

Como você vê a depressão

A primeira coisa que é preciso entender é que a depressão é uma doença. Apesar de soar um pouco óbvio, as pessoas tendem a esquecer ou ignorar este fato.

Talvez você não saiba, mas a depressão é um transtorno do humor dos mais difundidos. Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 300 milhões de pessoas sofrem com isso atualmente.

Apesar disso, a depressão é cercada por estigmas e preconceitos. Aprendemos a considerar que ela não é nada além de mau humor, cansaço emocional ou uma simples fase de tristeza, quando na verdade não é nada disso.

Portanto, livre-se dos preconceitos e ideias simplistas sobre esta doença. Ela não é uma simples fase pela qual a pessoa está passando. E mais do que isso, saiba que a depressão pode levar ao suicídio, é uma doença muito séria!

Compreenda para ser compreendido

Sim, você precisa compreender o transtorno depressivo maior e como ele faz as pessoas enxergarem o mundo. Assim você terá condições de dizer coisas que realmente tragam algum benefício.

A pessoa deprimida tem uma percepção distorcida da realidade. É como se ela olhasse através de um par de óculos que transforma o mundo em algo sombrio. Ela só enxerga os traços negativos das pessoas.

Além disso, algumas coisas que talvez sejam muito pequenas são vistas como enormes. Isso acontece tanto com problemas como com tarefas que devem ser feitas.

Por este motivo, para o depressivo se torna extremamente penoso tomar algumas atitudes que seriam corriqueiras para os outros.

As emoções negativas são muito fortes e muitas vezes impedem que a pessoa se esforce para sorrir, trabalhar, se cuidar ou pensar positivo. Assim, a maioria das frases para encorajá-las podem acabar fazendo mal ao invés de estimulá-las.

As 12 Frases que não devem ser ditas para alguém deprimido

Bom, vamos ao que te trouxe até aqui. As frases que não devem ser ditas para uma pessoa deprimida.

Certamente você quer ajudar, não é mesmo? Então, para não cometer erros, leia estas 12 frases que você não deve falar para pessoas deprimidas. Certamente ao final do artigo você estará mais preparado para dar apoio a alguém que sofre deste transtorno!

1. “Não faça uma tempestade num copo d’água”

Esta é uma frase muito comum, e não deve evitá-la somente para os depressivos.

Lembre que o que você considera apenas uma besteira pode não ser para a pessoa deprimida (ou para qualquer pessoa). Então, ao tentar lançar uma luz positiva sobre a situação, você pode estar desprezando suas crenças e seu sofrimento.

Por isso, tente colocar-se no lugar da pessoa antes de falar coisas assim. Além disso, lembre-se que uma pessoa quando está ansiosa é como alguém que olha pelo lado errado do telescópio, ou seja, vê tudo muito aumentado.

O que você pode fazer é incentivá-la lembrando como ela já lidou muito bem com outros problemas antes.

2. “Fique calmo!”

O problema com a depressão é que aqueles que sofrem com ela não conseguem controlar sua condição emocional. Eles se acalmariam se pudessem, você não acha?

Então, em vez de palavras de encorajamento clichês que podem ter um efeito oposto, use as palavras que soem como um convite: “Que tal se fossemos caminhar no parque?”, “E se fizéssemos meditação juntos?”, etc.

Um passatempo relaxante também pode ajudar a pessoa quando ela estiver triste, pense nisso!

3. “Livre-se disso”

Não é medo ou fobia, mas uma doença mental a superar. Assim, as chamadas para lidar com isso ou tentativas de ousar podem fazer com que a pessoa piore da depressão em vez de vencê-la.

Ao invés disso, diga frases empáticas, como “eu sinto muito por você se sentir mal”. Elas demonstram compreensão e ajudam as pessoas deprimidas a se acalmarem e relaxarem um pouco.

4. “Tudo vai ficar bem”

Como já foi dito, frases clichê nunca têm um efeito significativo. Por quê? Porque ninguém bota fé nelas.

A reação pode ser algo como “Aham, tá bom…” ou ” Quem disse?”. É por isso que sua tentativa de transmitir confiança injustificada para uma pessoa deprimida talvez até funcione por um tempo, mas desaparecerá quando ela perceber que não há qualquer prova de que isto vai acontecer.

É um tipo de frase vazia, a não ser que tenha um complemento (“tudo vai ficar bem porque estarei ao seu lado para ajuda-la”).

Ou seja, não use declarações genéricas. Permita que a pessoa aceite sua preocupação ao invés de afastá-la com frases assim.

Dizer algo como “tudo vai ficar bem” deve ser evitado, pois pode soar como “não estou dando importância para o seu problema”.

5. “Eu também estou deprimido. O que vamos fazer?”

Esta é outra frase usada para convencer uma pessoa deprimida de que ela não é a única que se sente mal. Mesmo que seja verdade, não se concentre nisso!

Primeiro que você já deve saber que o mau humor é contagioso. Sendo assim, quando passamos algum tempo com pessoas tristes, também começamos a nos sentir assim.

Portanto, dizendo essas palavras de encorajamento para uma pessoa nestas condições você corre o risco de criar uma alimentação cruzada de emoções negativas. É como se você estivesse saltando de paraquedas com um amigo e falasse para ele “o meu também não abriu”.

Não aumente o sofrimento de vocês. Ao invés disso, tente desviar o foco: convide um amigo para assistir a filmes, praticar yôga ou mesmo fazer aula de artesanato!

6. “Tem gente em situação muito pior que a sua”

A depressão do seu ente querido não desaparece porque está acontecendo uma guerra, existe fome ou epidemia em algum lugar do mundo. Não há conexão alguma entre estes problemas.

Portanto, palavras de encorajamento semelhantes podem piorar as coisas e aumentar o sentimento de culpa. A pessoa já não se sente bem por não conseguir fazer as coisas, dizendo isso ela vai sentir-se pior ainda!

É o mesmo que dizer “o que você tem não é nada” ou fazer parecer que a doença dela é fingimento.

7. “Você é assim, aceite isso”

Achar que é o “jeito” da pessoa, que isso faz parte da personalidade dela, é algo muito comum (e é um erro).

E também são grandes as chances de que a pessoa já tenha aceitado que o que tem. Ela pode estar com medo de procurar um terapeuta, mas ela talvez já tenha tentado “medicamentos” como álcool ou conversas de coração aberto.

Nem preciso dizer que estas palavras de encorajamento não agregam nada. Ao contrário, só mostra para a pessoa que você não está muito preocupado em entender o que ela tem.

Em vez disso, faça com que o deprimido saiba que você é alguém que realmente se importa. Deborah Serani, autora de Living with Depression, recomenda dizer algo como “estarei sempre aqui para ajudá-lo” ou “avise-me quando precisar conversar”.

8. “Você precisa sair!” ou “Por que você não pratica algum esporte?”

Sim, esportes podem ajudar. Mas não se esqueça que para as pessoas que sofrem de depressão é difícil (fisicamente!) sair do sofá. Isso para não falar de ações mais ativas!

Sugerir momentos divertidos, novos estilos de vida ou hábitos não ajuda, a menos que você esteja preparado para acompanhar a pessoa nisso. E neste caso, talvez tenha que buscá-la para ela conseguir te acompanhar.

Então, não seja tão invasivo. Incentive a pessoa a dar pequenos passos todos os dias: pergunte se você pode fazer algo para ajudá-la ou simplesmente ligue para para lembrá-la o que dever fazer hoje.

Mas atenção, cuidado para não dar um tom de cobrança! Isso só faria a pessoa se afastar de você.

9. “Você é forte, vai conseguir sair dessa”

Estas palavras de encorajamento soam como uma tentativa de lavar as mãos e escapar da pessoa deprimida.

Sim, você meio que ajuda, mas o define como uma pessoa forte, meio que dizendo: “Faça sozinho!” ou “Se vire!”. O deprimido pode sentir que sua vida e seus problemas não significam nada para você.

No entanto, a pessoa precisam de ajuda de fato. Então, apenas ofereça isso! Até mesmo oferecer-se para ouvi-la já pode ser reconfortante o suficiente para encorajá-la.

10. “Pare de sentir pena de si mesmo!”

Ou: “Todo mundo tem problemas.”

Ao dizer isso, você sugere que seu amigo deprimido tem uma personalidade fraca, o que faz com que se sinta infeliz.

Comparações com os outros nunca funcionam, você sabe disso. Uma resposta mais útil seria ouvir seus problemas e dizer que você entende-o.

Além disso, incentive seu amigo deprimido a procurar ajuda de um profissional. Até mesmo ofereça-se para ir com ele na primeira consulta, nem que seja para esperá-lo na recepção! Isso pode encorajá-lo.

11. “Isso é falta de Deus”

Principalmente num país com forte influência religiosa, é comum as pessoas dizerem isto ou frases parecidas. Falar isso não vai fazer a pessoa buscar a religião, ao contrário, vai ficar furioso.

Entenda, a pessoa que sofre de depressão tem uma doença e isso deve ser respeitado! Informe-se melhor sobre este mal para ajudá-la.

Em alguns casos a fé ou a busca por uma religião podem confortar ou mesmo ajudar, mas isso depende de cada pessoa e tem que ser uma escolha pessoal. Tentar forçá-la ou convencê-la desta forma só vai piorar a situação, pois você está afirmando, de certa forma, que ela está assim porque mereceu.

É como falar para alguém com câncer que a falta de fé dele levou a isso. Ou seja, não ajuda e faz a pessoa ficar muito chateada.

Se você é uma pessoa religiosa e quer realmente ajudar, ore pela pessoa. Porém, jamais diga que é “falta de Deus”, “falta de oração” ou qualquer frase neste sentido.

A depressão é uma doença, não é preguiça. Jamais fale isso para alguém com depressão!

12. “Pare de preguiça”

Esta eu deixei por último porque é muito mais comum do que você possa imaginar. Mesmo quando as pessoas não falam isso para o deprimido, acabam fala da pessoa para os outros.

Entenda: a depressão é uma doença que debilita muito e a pessoa não escolheu sofrer deste distúrbio. Como doença, precisa ser tratada. A pessoa precisa de ajuda, não de críticas. Afinal, isso que só irá piorar as coisa.

A depressão impede a pessoa de fazer muitas coisas que ela gostaria de fazer. Não é preguiça, a pessoa simplesmente não consegue fazer! Compreenda isso!

Falar uma frase deste tipo além de ofender, afasta a pessoa e pode deixá-la muito mal. Sei que é difícil ver a pessoa deste jeito, mas ela precisa de ajuda, não de lição de moral. Ela não vai curar por ouvir coisas deste tipo.

Resumindo

Seu amigo deprimido se sente como a pessoa mais solitária do mundo, e as últimas palavras de encorajamento que quer ouvir de você é “anime-se”, “a felicidade é uma escolha”, ou “tudo vai ficar bem”. Até porque as coisas não estão indo bem!

Ao contrário disso, aprenda sobre a depressão e seus sintomas, incentive a pessoa a procurar tratamento, forneça apoio incondicional, nunca critique ou dê a impressão de que é culpa dele. Direcione-os para o caminho mais apropriado.

As palavras são uma arma poderosa, portanto, escolha-as sabiamente ao falar com uma pessoa deprimida. Você pode fazer uma real diferença para a o ente querido.

https://www.today.com/health/what-say-not-say-someone-who-depressed-t52066

O Que é a Depressão?

Escrever sobre o que é a depressão é um grande desafio. Como há muitos conceitos e preconceitos enraizados na crença popular, torna-se mais difícil explicar de uma forma que as pessoas compreendam o que realmente é esta doença.

Apesar da dificuldade, escrevi este texto para que você possa entender de uma forma simples e rápida ao menos o básico. Não é minha intenção ir a fundo neste tema, quero apenas esclarecer alguns pontos que considero fundamentais para você que quer compreender o que é este transtorno.

Uma coisa que você precisa entender antes de qualquer outra é que todo mundo passa por “altos e baixos” em suas vidas. Acabamos usando erroneamente o termo “depressão” ou “deprimido” para descrever estas fases cotidianas. Porém não podemos confundir isso com a depressão, que é algo muito mais sério.

A Depressão é uma doença

Esta é a primeira coisa que você precisa ter bem claro: a depressão é doença. Eu poderia até mudar a frase e dizer que “a depressão é uma doença sim!”, pois há muita gente que tem dificuldade em acreditar nisso.

E mais, como é uma doença, qualquer pessoa  “pegar”, assim como uma gripe ou uma caxumba, por exemplo. Ninguém escolhe ter depressão e ninguém melhora do nada. O paciente precisa de cuidados, de tratamento e de tempo para “se recuperar”, como em qualquer outro problema de saúde.

Transtorno depressivo maior

A depressão é conhecida como transtorno depressivo maior. É importante sabe disso até mesmo para não se assustar com o nome. Ao pesquisar sobre o assunto, vai encontrar muitas vezes este nome, então você já sabe do que se trata. Este nome não reflete que a depressão é mais grave, todo caso de depressão terá este nome.

O transtorno depressivo maior é apenas um dos muitos transtornos de humor. Estes transtornos são doenças muito reais e podem ter resultados bem sérios e algumas vezes fatais. Por este motivo nunca podem ser negligenciados.

Quem pode ter depressão

Não se engane, qualquer pessoa pode ter depressão. Mesmo as crianças podem sofrer de depressão – os sintomas podem ser um pouco diferentes, leia o artigo sobre depressão em crianças aqui no blog. Ao contrário do que muitos acreditam, a depressão não é uma doença que somente os fracos podem ter. Nada tem a ver com a pessoa ser fraca ou não, qualquer pessoa mesmo pode sofrer com este transtorno, em qualquer período da vida.

Crianças também podem ser vítimas da depressão, mas os sintomas podem ser um pouco diferente dos adultos.

Diagnóstico

Somente um médico ou psicólogo podem diagnosticar a depressão. É importante você conhecer os sintomas da depressão para saber que precisa buscar ajuda. Mas nada de fazer autodiagnóstico! Muitos transtornos do humor tem sintomas parecidos, por este motivo é importante procurar um profissional.

O quanto antes você procurar um médico ou psicólogo, melhor. É comum as pessoas acharem que conseguem se curar sozinhas, mas isso não é verdade. Muitas vezes tem medo de preconceito ou mesmo de medicações. Um grande erro, pois o quadro tende a piorar com o tempo. E quanto às medicações, se for necessário usá-las, converse com o médico. Ele poderá esclarecer todas suas dúvidas!

Como evitar a depressão

Não há como ter certeza absoluta que você não vai sofrer com um transtorno de humor. Porém tem como você tomar algumas atitudes que reduzem a chance de sofrer de depressão. É importante você fazer atividade física regularmente e alimentar-se adequadamente.

Além disso, deve ter cuidado com a sua rotina, principalmente no trabalho. A síndrome de burnout, por exemplo, pode levá-lo a depressão – e até ao suicídio.

Há também algumas atitudes que podem te fazer mais feliz. Como exemplo temos aqui no blog um texto que explica como a generosidade pode te fazer feliz! Leia e entenda como isso funciona!

Qualquer atividade física ajuda na prevenção e combate à depressão.

Onde buscar ajuda para a depressão

Este ponto é o mais importante. Muita gente não sabe onde buscar ajuda, principalmente quem não tem recursos para isso. Vou listar aqui alguns lugares que conheço, mas é importante você pesquisar mais, pois devem existir muitos outros.

Faculdades de Psicologia

Normalmente as faculdades tem clínicas que atendem o público externo. Se tem uma faculdade de psicologia em sua cidade, procure se informar.

Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)

Os CAPS realizam prioritariamente atendimento a pessoas com algum tipo de sofrimento ou transtorno mental. Incluídas aí as pessoas com problemas decorrentes do uso de álcool ou outros tipos de drogas. Atendem tanto em situações de crise ou em processos de reabilitação psicossocial.

Há várias modalidades de CAPS dependendo principalmente do número de habitantes da cidade ou região. Caso seu município não tenha um Centro de Atenção Psicossocial, você pode procurar a atenção básica. Para entender melhor, visite o site do ministério da saúde, onde há muita informação a respeito.

Centro de Valorização da Vida – CVV

O CVV é um importante instrumento para a prevenção do suicídio. Caso você esteja com esta ideia na cabeça, ligue para eles, gratuitamente, no número 188. O serviço está ativo 24 horas por dia. Atendem também por outros canais, como e-mail ou chat. Para saber mais, leia aqui no blog o artigo sobre o Centro de Valorização da Vida.

Considerações finais

Agora que você sabe o que é a depressão, não deixe de consultar um profissional se estiver com algum sintoma. Isso é muito importante!

Ao menor sinal de que algo não está bem, busque ajuda. Não espere piorar. Não tenha medo, não há nada melhor do que estar bem, não deixe de ser feliz por preconceito!

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