Como ajudar alguém com depressão – 9 super dicas!

Se você procura saber como ajudar alguém com depressão provavelmente já percebeu que isso é um tanto quanto difícil.

Já deve ter se perguntado o que deve fazer, o que falar e, talvez, o que não deve falar para quem está lutando contra esta doença. Realmente não é uma tarefa fácil!

As pessoas que sofrem de depressão dizem que os sentimentos de desespero e desesperança nunca poderão ser verdadeiramente compreendidos por aqueles que nunca a experimentaram. Mas há maneiras de ajudar nossos amigos e entes queridos mesmo assim.

O primeiro passo é entender que a depressão não escolhe suas vítimas. Jovens e idosos, homens e mulheres, ricos e pobres, até mesmo aquelas pessoas que aparentemente têm tudo, todos podem sofrer com a complexa doença que é a depressão. E esta doença torna todos os aspectos de suas vidas muito difíceis.

Enquanto a maioria das doenças mentais é bastante rara, a depressão maior é extremamente comum. E tão comum quanto este transtorno é o estigma em torno dele, que persiste mesmo com as pessoas tendo cada vez mais informações sobre o assunto.

Neste artigo trago algumas pequenas dicas sobre como ajudar uma pessoa com depressão. Certamente serão de grande valia. Leia todas com bastante atenção!

O que não dizer para alguém com depressão

Apesar de não ser o objetivo deste texto focar no que não dizer, é importante você saber um pouco sobre isso. Não tem nada pior do que algumas palavras ou frases de encorajamento, como “tem gente em situação pior que você” ou “você tem tudo para ser feliz”. Elas só pioram e deixam o depressivo irritado.

É importante você entender que ele não está nesta situação porque quer. Pelo contrário, a pessoa com depressão já sofre muito, não jogue na cara dela frases que deem a entender que ela escolheu ter depressão.

O depressivo sabe que precisa sair, que precisa se exercitar e muitas outras coisas, mas ele não consegue. Então, falar coisas deste tipo podem fazê-lo sentir-se ainda pior, pois você estará lembrando-o do que ele deveria fazer e não faz.

Saber como ajudar uma pessoa depressiva é importante para não ter o efeito contrário do desejado. Procure informar-se antes de tentar ajudar, assim evita de fazer o oposto: afastar a pessoa.

Leia o artigo sobre o que não falar para uma pessoa com depressão, neste blog. Tão importante quanto saber o que fazer é saber o que não fazer!

O que fazer para ajudar uma pessoa com depressão

É importante saber como tratar uma pessoa com depressão, principalmente se esta pessoa é alguém muito próximo.

Se você tem um desejo sincero de ajudar, se quer mesmo que esta pessoa vença a depressão, veja abaixo as dicas sobre o que falar e fazer para que isto aconteça.

1. Diga algo como “Estou ao seu lado”

Isto é fundamental! Garantir a alguém com depressão que você vai estar lá pela pessoa ajuda a aliviar a carga.

Um dos maiores medos das pessoas que sofrem de um transtorno mental é ser abandonado. Eles estão constantemente com medo de que as pessoas que amam se cansem de sua condição e as deixem.

Porém certifique-se de encontrar uma maneira de não falar “Estou aqui por você” somente da boca para fora. Você deve demonstrar também. Visite a pessoa de forma consistente ou pelo menos entre em contato por telefone ou Whatsapp com certa frequência.

Além disso, sempre verifique se a pessoa está com dificuldades. Ofereça-se para ajudá-lo em tarefas como encontrar um psicólogo, psiquiatra ou qualquer outro tipo de suporte.

Para o indivíduo deprimido, saber que alguém está realmente ao seu lado é algo que realmente faz a diferença.

2. Chame para fazer algo

Pessoas com depressão podem ter episódios de overthinking (ficar “ruminando” um pensamento sobre eventos negativos ou agoniando-se sobre como algumas situações específicas poderiam ter acontecido de outra forma). Estes episódios podem agravar a depressão.

Fazer com que a pessoa se distraia um pouco pode ajudá-la a sair deste padrão de pensamento negativo.

Muito mais efetivo que dizer para a pessoa que ela precisa sair um pouco é convidá-la. Diga “vamos fazer um passeio”, “vamos caminhar”, “vamos fazer algo juntos”.

Além de distrair a pessoa, ela pode surpreender-se com o quanto se sente bem depois de fazer algo com alguém.

3. Explique que você não entende a doença

Afirmar que você não entende a doença, mas que sabe que ela é real e muitas vezes difícil de controlar pode trazer benefícios para você e para o deprimido.

Explique que você realmente quer conhecer mais sobre a depressão. Isso pode ser o começo de uma conversa, permitindo que ele fale sem medo de você julgá-lo.

4. Prepare refeições saudáveis

Se você realmente quer ajudar alguém com depressão, prepare uma refeição saudável para a pessoa. A diminuição da motivação e da energia muitas vezes tornam difícil para a pessoa preparar sua refeição.

Para o deprimido é muito mais fácil pedir algo pronto, como uma pizza, ou então não comer nada do que passar um grande tempo na cozinha preparando algo.

Uma ideia seria você preparar um pouco mais do que o normal para que possa compartilhar com o depressivo. Isso pode ajudá-lo a manter-se nutrido para combater a doença.

5. Demonstrar que acredita na pessoa

É comum que entes queridos e amigos se recusem a reconhecer que a depressão é uma doença e que ela é real. Quando a condição do deprimido é minimizada, a depressão pode se tornar ainda mais difícil de lidar. É importante para ele saber que você acredita na doença e que ele não é “louco”, muito menos está fingindo ou inventando algo.

Entenda, viver com depressão já é horrível por si só. Viver com alguém que não acredita em você é muito pior!

6. Ajude a substituir o negativo pelo positivo

A depressão é uma doença que nos diz coisas terríveis através de pensamentos negativos automáticos. Isso nos faz acreditar em coisas como “sou feio”, “ninguém me ama”, “sou uma pessoa horrível” ou “nada que faço dá certo”. Isso faz parte da doença.

Para muitos é comum ter dificuldade em saber como lidar com uma pessoa depressiva justamente por esta visão negativa de tudo.

Procure não contradizer apenas falando que isso não é como a pessoa está dizendo. Ao contrário, procure mostrar como a pessoa é bonita, como ela não é horrível, que ela é amada ou que ela sabe fazer as coisas direito.

Sutileza é fundamental!

Substituir a visão negativa por uma positiva ajuda a construir uma resolução para combater esta doença terrível. Mas nada de falar coisas como “não seja tão negativo”, seja sutil.

Também não interrompa-a quando estiver se queixando de algo ou tendo pensamentos pessimistas. Tente aos poucos mudar o rumo da conversa sem que fique claro o que está fazendo.

Interrompê-la ou mudar de assunto drasticamente pode dar a impressão de que você não dá valor para o que ela fala. Lembre-se, a pessoa precisa saber que você realmente se importa com ela.

7. Faça-a rir

Sabe aquela frase “o riso é o melhor remédio”? Então… é verdade!

Contar piadas traz dois benefícios para quem tem depressão. Primeiramente o riso vai distrai-lo, fazendo-o pensar em aspectos engraçados ou alegres da vida.

Além disso, o riso eleva o humor alterando algumas substâncias químicas no corpo. Contar piadas ou lembrar de situações engraçadas pode ser um jeito muito eficaz de se conectar com quem sofre do transtorno depressivo maior.

9. Abraços

Para quem quer saber como ajudar um amigo depressivo, esta é uma ótima dica: um abraço caloroso é uma das (melhores) maneiras de fazer isso.

Mas esteja ciente de que nem todo mundo gosta de ser abraçado! Portanto, tenha certeza de conhecer os limites da pessoa.

Um abraço pode ajudar a liberação das emoções reprimidas. Os abraços também mostram às pessoas que você não tem medo de se aproximar e compartilhar o conforto. Este pensamento, sozinho, ajuda aqueles que sofrem de depressão a realmente entenderem que não estão sozinhos em sua jornada.

Se a pessoa aceitar um abraço, forneça essa interação humana simples, mas poderosa!

Considerações finais

Apesar de todas estas dicas valiosas, você também pode procurar um terapeuta para se aconselhar melhor sobre o assunto. Saber como lidar com uma pessoa depressiva não é algo simples e fácil. Você precisa não só falar, mas demonstrar que está realmente disposto a ajudar, e sem julgamentos.

Duas coisas fundamentais quando você quer ajudar alguém com depressão são paciência e informação. Mantenha a calma e procure se informar bastante sobre esta doença. Entenda que muitas vezes é a doença que estará falando pela pessoa.

E o mais importante: lembre-se que ajuda profissional é imprescindível. Somente um médico ou psicólogo poderão diagnosticar e orientar da melhor forma.

FONTES

https://www.learning-mind.com/how-to-help-someone-with-depression/

https://www.today.com/health/what-say-not-say-someone-who-depressed-t52066

https://metro.co.uk/2017/03/13/we-need-to-stop-telling-people-to-go-for-a-run-to-fix-their-depression-6505875/

12 Frases que Você Não Deve Dizer Para Pessoas com Depressão

É normal querermos ajudar uma pessoa querida que sofre com depressão. Porém, o difícil é saber como fazer isso, não é mesmo?

Frases mal colocadas ou até mesmo frases de incentivo, ditas com a melhor das intenções, podem ser mal interpretadas. Isso porque a depressão faz as pessoas enxergarem tudo de uma forma negativa.

Além disso, sua ânsia de tirar a pessoa do buraco pode fazê-la afundar mais ainda, caso diga algo que a faça acreditar que você não leva sua doença a sério.

Neste artigo você vai encontrar dicas para saber o que não deve falar para alguém nesta situação. Assim você diminui o risco de piorar a situação, ao invés de ajudar.

Como você vê a depressão

A primeira coisa que é preciso entender é que a depressão é uma doença. Apesar de soar um pouco óbvio, as pessoas tendem a esquecer ou ignorar este fato.

Talvez você não saiba, mas a depressão é um transtorno do humor dos mais difundidos. Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 300 milhões de pessoas sofrem com isso atualmente.

Apesar disso, a depressão é cercada por estigmas e preconceitos. Aprendemos a considerar que ela não é nada além de mau humor, cansaço emocional ou uma simples fase de tristeza, quando na verdade não é nada disso.

Portanto, livre-se dos preconceitos e ideias simplistas sobre esta doença. Ela não é uma simples fase pela qual a pessoa está passando. E mais do que isso, saiba que a depressão pode levar ao suicídio, é uma doença muito séria!

Compreenda para ser compreendido

Sim, você precisa compreender o transtorno depressivo maior e como ele faz as pessoas enxergarem o mundo. Assim você terá condições de dizer coisas que realmente tragam algum benefício.

A pessoa deprimida tem uma percepção distorcida da realidade. É como se ela olhasse através de um par de óculos que transforma o mundo em algo sombrio. Ela só enxerga os traços negativos das pessoas.

Além disso, algumas coisas que talvez sejam muito pequenas são vistas como enormes. Isso acontece tanto com problemas como com tarefas que devem ser feitas.

Por este motivo, para o depressivo se torna extremamente penoso tomar algumas atitudes que seriam corriqueiras para os outros.

As emoções negativas são muito fortes e muitas vezes impedem que a pessoa se esforce para sorrir, trabalhar, se cuidar ou pensar positivo. Assim, a maioria das frases para encorajá-las podem acabar fazendo mal ao invés de estimulá-las.

As 12 Frases que não devem ser ditas para alguém deprimido

Bom, vamos ao que te trouxe até aqui. As frases que não devem ser ditas para uma pessoa deprimida.

Certamente você quer ajudar, não é mesmo? Então, para não cometer erros, leia estas 12 frases que você não deve falar para pessoas deprimidas. Certamente ao final do artigo você estará mais preparado para dar apoio a alguém que sofre deste transtorno!

1. “Não faça uma tempestade num copo d’água”

Esta é uma frase muito comum, e não deve evitá-la somente para os depressivos.

Lembre que o que você considera apenas uma besteira pode não ser para a pessoa deprimida (ou para qualquer pessoa). Então, ao tentar lançar uma luz positiva sobre a situação, você pode estar desprezando suas crenças e seu sofrimento.

Por isso, tente colocar-se no lugar da pessoa antes de falar coisas assim. Além disso, lembre-se que uma pessoa quando está ansiosa é como alguém que olha pelo lado errado do telescópio, ou seja, vê tudo muito aumentado.

O que você pode fazer é incentivá-la lembrando como ela já lidou muito bem com outros problemas antes.

2. “Fique calmo!”

O problema com a depressão é que aqueles que sofrem com ela não conseguem controlar sua condição emocional. Eles se acalmariam se pudessem, você não acha?

Então, em vez de palavras de encorajamento clichês que podem ter um efeito oposto, use as palavras que soem como um convite: “Que tal se fossemos caminhar no parque?”, “E se fizéssemos meditação juntos?”, etc.

Um passatempo relaxante também pode ajudar a pessoa quando ela estiver triste, pense nisso!

3. “Livre-se disso”

Não é medo ou fobia, mas uma doença mental a superar. Assim, as chamadas para lidar com isso ou tentativas de ousar podem fazer com que a pessoa piore da depressão em vez de vencê-la.

Ao invés disso, diga frases empáticas, como “eu sinto muito por você se sentir mal”. Elas demonstram compreensão e ajudam as pessoas deprimidas a se acalmarem e relaxarem um pouco.

4. “Tudo vai ficar bem”

Como já foi dito, frases clichê nunca têm um efeito significativo. Por quê? Porque ninguém bota fé nelas.

A reação pode ser algo como “Aham, tá bom…” ou ” Quem disse?”. É por isso que sua tentativa de transmitir confiança injustificada para uma pessoa deprimida talvez até funcione por um tempo, mas desaparecerá quando ela perceber que não há qualquer prova de que isto vai acontecer.

É um tipo de frase vazia, a não ser que tenha um complemento (“tudo vai ficar bem porque estarei ao seu lado para ajuda-la”).

Ou seja, não use declarações genéricas. Permita que a pessoa aceite sua preocupação ao invés de afastá-la com frases assim.

Dizer algo como “tudo vai ficar bem” deve ser evitado, pois pode soar como “não estou dando importância para o seu problema”.

5. “Eu também estou deprimido. O que vamos fazer?”

Esta é outra frase usada para convencer uma pessoa deprimida de que ela não é a única que se sente mal. Mesmo que seja verdade, não se concentre nisso!

Primeiro que você já deve saber que o mau humor é contagioso. Sendo assim, quando passamos algum tempo com pessoas tristes, também começamos a nos sentir assim.

Portanto, dizendo essas palavras de encorajamento para uma pessoa nestas condições você corre o risco de criar uma alimentação cruzada de emoções negativas. É como se você estivesse saltando de paraquedas com um amigo e falasse para ele “o meu também não abriu”.

Não aumente o sofrimento de vocês. Ao invés disso, tente desviar o foco: convide um amigo para assistir a filmes, praticar yôga ou mesmo fazer aula de artesanato!

6. “Tem gente em situação muito pior que a sua”

A depressão do seu ente querido não desaparece porque está acontecendo uma guerra, existe fome ou epidemia em algum lugar do mundo. Não há conexão alguma entre estes problemas.

Portanto, palavras de encorajamento semelhantes podem piorar as coisas e aumentar o sentimento de culpa. A pessoa já não se sente bem por não conseguir fazer as coisas, dizendo isso ela vai sentir-se pior ainda!

É o mesmo que dizer “o que você tem não é nada” ou fazer parecer que a doença dela é fingimento.

7. “Você é assim, aceite isso”

Achar que é o “jeito” da pessoa, que isso faz parte da personalidade dela, é algo muito comum (e é um erro).

E também são grandes as chances de que a pessoa já tenha aceitado que o que tem. Ela pode estar com medo de procurar um terapeuta, mas ela talvez já tenha tentado “medicamentos” como álcool ou conversas de coração aberto.

Nem preciso dizer que estas palavras de encorajamento não agregam nada. Ao contrário, só mostra para a pessoa que você não está muito preocupado em entender o que ela tem.

Em vez disso, faça com que o deprimido saiba que você é alguém que realmente se importa. Deborah Serani, autora de Living with Depression, recomenda dizer algo como “estarei sempre aqui para ajudá-lo” ou “avise-me quando precisar conversar”.

8. “Você precisa sair!” ou “Por que você não pratica algum esporte?”

Sim, esportes podem ajudar. Mas não se esqueça que para as pessoas que sofrem de depressão é difícil (fisicamente!) sair do sofá. Isso para não falar de ações mais ativas!

Sugerir momentos divertidos, novos estilos de vida ou hábitos não ajuda, a menos que você esteja preparado para acompanhar a pessoa nisso. E neste caso, talvez tenha que buscá-la para ela conseguir te acompanhar.

Então, não seja tão invasivo. Incentive a pessoa a dar pequenos passos todos os dias: pergunte se você pode fazer algo para ajudá-la ou simplesmente ligue para para lembrá-la o que dever fazer hoje.

Mas atenção, cuidado para não dar um tom de cobrança! Isso só faria a pessoa se afastar de você.

9. “Você é forte, vai conseguir sair dessa”

Estas palavras de encorajamento soam como uma tentativa de lavar as mãos e escapar da pessoa deprimida.

Sim, você meio que ajuda, mas o define como uma pessoa forte, meio que dizendo: “Faça sozinho!” ou “Se vire!”. O deprimido pode sentir que sua vida e seus problemas não significam nada para você.

No entanto, a pessoa precisam de ajuda de fato. Então, apenas ofereça isso! Até mesmo oferecer-se para ouvi-la já pode ser reconfortante o suficiente para encorajá-la.

10. “Pare de sentir pena de si mesmo!”

Ou: “Todo mundo tem problemas.”

Ao dizer isso, você sugere que seu amigo deprimido tem uma personalidade fraca, o que faz com que se sinta infeliz.

Comparações com os outros nunca funcionam, você sabe disso. Uma resposta mais útil seria ouvir seus problemas e dizer que você entende-o.

Além disso, incentive seu amigo deprimido a procurar ajuda de um profissional. Até mesmo ofereça-se para ir com ele na primeira consulta, nem que seja para esperá-lo na recepção! Isso pode encorajá-lo.

11. “Isso é falta de Deus”

Principalmente num país com forte influência religiosa, é comum as pessoas dizerem isto ou frases parecidas. Falar isso não vai fazer a pessoa buscar a religião, ao contrário, vai ficar furioso.

Entenda, a pessoa que sofre de depressão tem uma doença e isso deve ser respeitado! Informe-se melhor sobre este mal para ajudá-la.

Em alguns casos a fé ou a busca por uma religião podem confortar ou mesmo ajudar, mas isso depende de cada pessoa e tem que ser uma escolha pessoal. Tentar forçá-la ou convencê-la desta forma só vai piorar a situação, pois você está afirmando, de certa forma, que ela está assim porque mereceu.

É como falar para alguém com câncer que a falta de fé dele levou a isso. Ou seja, não ajuda e faz a pessoa ficar muito chateada.

Se você é uma pessoa religiosa e quer realmente ajudar, ore pela pessoa. Porém, jamais diga que é “falta de Deus”, “falta de oração” ou qualquer frase neste sentido.

A depressão é uma doença, não é preguiça. Jamais fale isso para alguém com depressão!

12. “Pare de preguiça”

Esta eu deixei por último porque é muito mais comum do que você possa imaginar. Mesmo quando as pessoas não falam isso para o deprimido, acabam fala da pessoa para os outros.

Entenda: a depressão é uma doença que debilita muito e a pessoa não escolheu sofrer deste distúrbio. Como doença, precisa ser tratada. A pessoa precisa de ajuda, não de críticas. Afinal, isso que só irá piorar as coisa.

A depressão impede a pessoa de fazer muitas coisas que ela gostaria de fazer. Não é preguiça, a pessoa simplesmente não consegue fazer! Compreenda isso!

Falar uma frase deste tipo além de ofender, afasta a pessoa e pode deixá-la muito mal. Sei que é difícil ver a pessoa deste jeito, mas ela precisa de ajuda, não de lição de moral. Ela não vai curar por ouvir coisas deste tipo.

Resumindo

Seu amigo deprimido se sente como a pessoa mais solitária do mundo, e as últimas palavras de encorajamento que quer ouvir de você é “anime-se”, “a felicidade é uma escolha”, ou “tudo vai ficar bem”. Até porque as coisas não estão indo bem!

Ao contrário disso, aprenda sobre a depressão e seus sintomas, incentive a pessoa a procurar tratamento, forneça apoio incondicional, nunca critique ou dê a impressão de que é culpa dele. Direcione-os para o caminho mais apropriado.

As palavras são uma arma poderosa, portanto, escolha-as sabiamente ao falar com uma pessoa deprimida. Você pode fazer uma real diferença para a o ente querido.

https://www.today.com/health/what-say-not-say-someone-who-depressed-t52066

O Que é a Depressão?

Escrever sobre o que é a depressão é um grande desafio. Como há muitos conceitos e preconceitos enraizados na crença popular, torna-se mais difícil explicar de uma forma que as pessoas compreendam o que realmente é esta doença.

Apesar da dificuldade, escrevi este texto para que você possa entender de uma forma simples e rápida ao menos o básico. Não é minha intenção ir a fundo neste tema, quero apenas esclarecer alguns pontos que considero fundamentais para você que quer compreender o que é este transtorno.

Uma coisa que você precisa entender antes de qualquer outra é que todo mundo passa por “altos e baixos” em suas vidas. Acabamos usando erroneamente o termo “depressão” ou “deprimido” para descrever estas fases cotidianas. Porém não podemos confundir isso com a depressão, que é algo muito mais sério.

A Depressão é uma doença

Esta é a primeira coisa que você precisa ter bem claro: a depressão é doença. Eu poderia até mudar a frase e dizer que “a depressão é uma doença sim!”, pois há muita gente que tem dificuldade em acreditar nisso.

E mais, como é uma doença, qualquer pessoa  “pegar”, assim como uma gripe ou uma caxumba, por exemplo. Ninguém escolhe ter depressão e ninguém melhora do nada. O paciente precisa de cuidados, de tratamento e de tempo para “se recuperar”, como em qualquer outro problema de saúde.

Transtorno depressivo maior

A depressão é conhecida como transtorno depressivo maior. É importante sabe disso até mesmo para não se assustar com o nome. Ao pesquisar sobre o assunto, vai encontrar muitas vezes este nome, então você já sabe do que se trata. Este nome não reflete que a depressão é mais grave, todo caso de depressão terá este nome.

O transtorno depressivo maior é apenas um dos muitos transtornos de humor. Estes transtornos são doenças muito reais e podem ter resultados bem sérios e algumas vezes fatais. Por este motivo nunca podem ser negligenciados.

Quem pode ter depressão

Não se engane, qualquer pessoa pode ter depressão. Mesmo as crianças podem sofrer de depressão – os sintomas podem ser um pouco diferentes, leia o artigo sobre depressão em crianças aqui no blog. Ao contrário do que muitos acreditam, a depressão não é uma doença que somente os fracos podem ter. Nada tem a ver com a pessoa ser fraca ou não, qualquer pessoa mesmo pode sofrer com este transtorno, em qualquer período da vida.

Crianças também podem ser vítimas da depressão, mas os sintomas podem ser um pouco diferente dos adultos.

Diagnóstico

Somente um médico ou psicólogo podem diagnosticar a depressão. É importante você conhecer os sintomas da depressão para saber que precisa buscar ajuda. Mas nada de fazer autodiagnóstico! Muitos transtornos do humor tem sintomas parecidos, por este motivo é importante procurar um profissional.

O quanto antes você procurar um médico ou psicólogo, melhor. É comum as pessoas acharem que conseguem se curar sozinhas, mas isso não é verdade. Muitas vezes tem medo de preconceito ou mesmo de medicações. Um grande erro, pois o quadro tende a piorar com o tempo. E quanto às medicações, se for necessário usá-las, converse com o médico. Ele poderá esclarecer todas suas dúvidas!

Como evitar a depressão

Não há como ter certeza absoluta que você não vai sofrer com um transtorno de humor. Porém tem como você tomar algumas atitudes que reduzem a chance de sofrer de depressão. É importante você fazer atividade física regularmente e alimentar-se adequadamente.

Além disso, deve ter cuidado com a sua rotina, principalmente no trabalho. A síndrome de burnout, por exemplo, pode levá-lo a depressão – e até ao suicídio.

Há também algumas atitudes que podem te fazer mais feliz. Como exemplo temos aqui no blog um texto que explica como a generosidade pode te fazer feliz! Leia e entenda como isso funciona!

Qualquer atividade física ajuda na prevenção e combate à depressão.

Onde buscar ajuda para a depressão

Este ponto é o mais importante. Muita gente não sabe onde buscar ajuda, principalmente quem não tem recursos para isso. Vou listar aqui alguns lugares que conheço, mas é importante você pesquisar mais, pois devem existir muitos outros.

Faculdades de Psicologia

Normalmente as faculdades tem clínicas que atendem o público externo. Se tem uma faculdade de psicologia em sua cidade, procure se informar.

Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)

Os CAPS realizam prioritariamente atendimento a pessoas com algum tipo de sofrimento ou transtorno mental. Incluídas aí as pessoas com problemas decorrentes do uso de álcool ou outros tipos de drogas. Atendem tanto em situações de crise ou em processos de reabilitação psicossocial.

Há várias modalidades de CAPS dependendo principalmente do número de habitantes da cidade ou região. Caso seu município não tenha um Centro de Atenção Psicossocial, você pode procurar a atenção básica. Para entender melhor, visite o site do ministério da saúde, onde há muita informação a respeito.

Centro de Valorização da Vida – CVV

O CVV é um importante instrumento para a prevenção do suicídio. Caso você esteja com esta ideia na cabeça, ligue para eles, gratuitamente, no número 188. O serviço está ativo 24 horas por dia. Atendem também por outros canais, como e-mail ou chat. Para saber mais, leia aqui no blog o artigo sobre o Centro de Valorização da Vida.

Considerações finais

Agora que você sabe o que é a depressão, não deixe de consultar um profissional se estiver com algum sintoma. Isso é muito importante!

Ao menor sinal de que algo não está bem, busque ajuda. Não espere piorar. Não tenha medo, não há nada melhor do que estar bem, não deixe de ser feliz por preconceito!

Eletroconvulsoterapia: entenda mais sobre esse procedimento

Muita gente ainda confunde a eletroconvulsoterapia com os antigos (e desumanos) tratamentos de eletrochoque feitos antigamente. Muitos, por falta de conhecimento, discursam contra este procedimento criando um grande e injusto preconceito.

Também chamada de ECT, a eletroconvulsoterapia é um tipo de tratamento muito eficaz para diversas patologias. Recentemente, a depressão foi incluída como uma dessas patologias que podem ser tratadas através da ECT. Por isso, a técnica terapêutica tem sido tão comentada nos últimos tempos, deixando de lado aquela velha impressão dos tratamentos de eletrochoques.

Se você ainda tem dúvidas sobre a técnica de eletroconvulsoterapia, acompanhe este post até o final para descobrir todos os detalhes desse tratamento.

Aqui você descobrirá quais são as indicações, contraindicações, finalidades do tratamento e efeitos colaterais causados pela ECT. Confira todas essas dicas a seguir incluindo quanto custa cada sessão de ECT:

O que é a eletroconvulsoterapia (ECT)?

O tratamento de eletroconvulsoterapia é o que muita gente chama de eletrochoque. Embora esse termo passe uma associação ruim ao tratamento, é importante destacar que as técnicas mais modernas descartam os efeitos negativos causados antigamente.

A nova aplicação da técnica é muito eficaz no controle e na cura de diversas doenças, como é o caso da depressão. Além disso, a técnica de eletroconvulsoterapia é bastante segura para os pacientes, o que significa que não há problemas ou complicações graves após a realização da ECT.

A maioria das indicações para esse tipo de tratamento ocorrem quando os estímulos realizados por medicamentos não são o suficiente. Há ainda indicações para pessoas que apresentam muitos efeitos colaterais com o tratamento de medicamentos, como é o caso da maioria das enfermidades psiquiátricas. Nesse caso, o tratamento de ECT é mais eficiente e dispensa o uso de vários remédios.

A eletroconvulsoterapia é feita com a utilização de disparos rítmicos que atuam diretamente no cérebro. Esses disparos são feitos de forma autolimitada para atingir de forma moderada a região que precisa ser tratada.

Durante esse processo, os neurotransmissores responsáveis pelo equilíbrio do corpo são estimulados, sendo eles: serotonina, dopamina, noradrenalina, glutamato, entre outros. Quando estimulados, esses neurotransmissores desempenham a manutenção da saúde do indivíduo, promovendo o bem-estar em todos os sentidos.

Para que haja um controle maior da ECT, o tratamento é realizado juntamente com um exame de eletroencefalografia. Esse exame ajuda a monitorar a estimulação realizada no cérebro através da eletroconvulsoterapia. Os disparos são emitidos em apenas alguns segundos, sendo que todo o tratamento é dividido ao longo de sessões.

Em média, o tratamento ocorre em três vezes na semana até que o paciente apresente sinais de recuperação. Considerando essas aplicações, é possível estimar um período de tratamento de seis a 12 sessões. Contudo, não dá para dizer ao certo quantas sessões são necessárias, pois cada paciente apresenta um tempo de melhora diferente.

Como é uma sessão de ECT?

A eletroconvulsoterapia é uma técnica muito mais moderna que o antigo eletrochoque. Antigamente, a técnica era aplicada sem medicações específicas ou com o devido preparo de profissionais e pacientes. Sendo assim, o paciente não conseguia relaxar a musculatura, e por muitas vezes, fraturava várias regiões do corpo.

Já a técnica atual, é feita através de sedativos e anestesia geral com efeito rápido. Toda essa preparação serve para que o paciente fique mais relaxado durante a sessão. Dessa forma, não há rigidez muscular e nem mesmo fraturas desse tipo. Ao longo da sessão, a eletroencefalografia faz o acompanhamento dos disparos elétricos no cérebro para controlar a terapia.

Em média, a sessão pode durar de 5 a 10 minutos. Durante esse período, são disparados vários impulsos elétricos que duram apenas alguns segundos. Quando isso acontece, o paciente não sente nada. O tratamento é totalmente indolor e livre de qualquer desconforto. Sendo assim, ele pode ir para casa assim que o procedimento termina.

Quem pode fazer a Eletroconvulsoterapia?

O tratamento de ECT é indicado para diversos distúrbios emocionais e vários problemas do tipo psiquiátrico. Como maior exemplo de indicação estão os quadros depressivos e seus vários subtipos, sendo eles: depressão bipolar, unipolar, refratária e catatônica. Doenças como transtorno de personalidade e outras enfermidades do tipo orgânica também podem ser tratadas com a ECT. Confira a seguir as principais indicações ao tratamento:

  • Pacientes com desnutrição motivada por problema emocional;
  • Pacientes com sintomas catatônicos, psicóticos graves e risco de suicídio;
  • Pacientes com psicoses que não respondem a antipsicóticos;
  • Esquizofrênicos;
  • Epiléticos com a condição refratária ou ainda com problemas mentais;
  • Pacientes com a doença de Parkinson;
  • Pacientes com manias e síndrome neuroléptica maligna;
  • Pacientes com risco de tratamento por medicação, como os idosos, lactantes e gestantes.
  • Contraindicações e efeitos colaterais

Embora a técnica seja bastante segura e tenha ótimos resultados, é necessário ficar atento a algumas contraindicações para evitar possíveis efeitos colaterais. Nesse caso, as contraindicações são para pacientes que apresentem acidente vascular cerebral, lesões intracerebrais, feocromocitoma, doença pulmonar obstrutiva grave e infarto agudo do miocárdio.

Já os efeitos colaterais são mínimos se comparados aos problemas desencadeados com o uso de muitos dos medicamentos utilizados para tratamentos psiquiátricos. Mas é importante que você saiba que a sessão de ECT pode desencadear cefaleia, náusea, desorientação, perda temporária da memória e até mesmo dores musculares. No entanto, todos esses sintomas tendem a desaparecer em pouco tempo.

Quanto custa cada sessão de ECT?

Quando o tratamento de eletroconvulsoterapia se mostrou eficiente no tratamento de depressão, a média de preço da sessão chegou até R$ 1.000. A boa notícia é que esse preço reduziu significativamente ao longo do tempo. Atualmente, cada sessão custa em média R$ 300. Ainda assim, o preço da terapia não é acessível a qualquer pessoa, ainda mais se considerarmos a quantidade de sessões necessárias para cada tratamento. Fonte: https://www.quantocusta.org/

Em alguns lugares do país é possível encontrar esse tratamento de forma gratuita. Nesse caso, é importante consultar os hospitais mais próximos e procurar pela terapia. Por ser uma técnica muito eficiente, há vários hospitais que disponibilizam o tratamento através do SUS (Sistema Único de Saúde).

Além disso, os planos de saúde também cobrem o procedimento. Nesse caso, é importante que você consulte corretamente quais são os procedimentos que o seu convênio médico cobre. Caso o período de carência tenha terminado e o convênio tenha cobertura para o ECT, realize o procedimento em uma clínica privada.

O que é a serotonina e por que ela é tão importante?

Você já deve ter ouvido muito sobre a serotonina. Aliás, é comum ouvirmos seu nome principalemente quando o assunto é depressão, não é mesmo? Mas você sabe realmente o que é a serotonina? Sabe como ela funciona e onde ela é encontrada? Sabia que ela é responsável por muitas funções do nosso corpo?

Compreender bem todas funções da serotonina e saber como aumentar o seu nível pode ajudá-lo a se sentir bem melhor. E o mais importante: de uma forma natural!

Este artigo foi escrito justamente para você ter acesso a estas informações de uma forma simples e direta. Será explicado um pouco mais sobre este neurotransmissor e você verá que ele é muito mais importante do que você imaginava!

O que é a Serotonina

Não há como fugir, é preciso falar um pouco da parte “técnica”. Mas será apenas uma breve explicação para que você fique sabendo direitinho do que se trata a serotonina!

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Primeiramente você precisa saber o que são neurotransmissores. Eles são uma espécie de mensageiros do cérebro. São substâncias químicas que permitem que os neurônios comuniquem-se entre si e com outras células do corpo. Por este motivo são importantíssimos para nossas funções vitais.

Existem diversos neurotransmissores, sendo a serotonina um deles. Porém, ela merece destaque entre os outros, tal é sua importância para nosso organismo.

Cientificamente falando, a serotonina é um complexo químico cerebral que transmite informações por todo o cérebro e pelas células do corpo. Sua composição química: 5-hidroxi-triptamina, ou 5-HT.

Este neurotransmissor contribui para a sua saúde e para o seu bem-estar geral influenciando uma ampla gama de funções fisiológicas e psicológicas. Simplificando: a serotonina é um hormônio que regula o sono, o apetite, a temperatura corporal, a libido, a regulação endócrina, a função cardiovascular, a sensibilidade, o humor e as funções intelectuais.

Como é produzida a serotonina

Esta parte é interessante. A serotonina é produzida apenas no cérebro e no intestino, a partir do triptofano. Porém ela é encontrada principalmente em três áreas do corpo: na parede intestinal, nos grandes vasos sanguíneos constritos e no sistema nervoso central.

Ou seja, ela não atua apenas no cérebro, como muitos pensam. Pelo contrário, é encontrada em muito mais partes do nosso corpo!

Desequilíbrio nos níveis de serotonina

As pessoas que sofrem com os sintomas de ansiedade e depressão muitas vezes têm desequilíbrio dos níveis de serotonina em seus corpos.

Outros sintomas da deficiência de serotonina são: compulsão alimentar, ser excepcionalmente sensível à dor, distúrbios digestivos, baixa auto-estima, sensação de opressão, insônia, enxaqueca e função cognitiva fraca.

Certamente você não imaginava que a serotonina tinha tantos papéis importantes no nosso corpo, não é mesmo? Por este motivo que seus níveis são uma chave para determinar a saúde física e mental!

Funções da Serotonina

Como você já viu, a serotonina é muito importante para nós. Mas
só saber que ela é importante não basta, você precisa mais! São muitas suas funções e você vai entender cada uma delas abaixo:

Digestão

Sim, a serotonina é importante para a sua digestão! Cerca de 80 a 90% do suprimento deste neurotransmissor do seu corpo é encontrado nas células enterocromafins, que revestem o estômago e os intestinos.

É ela que regula os movimentos peristálticos (ou contrações peristálticas), que são responsáveis pelo movimento involuntário dos alimentos através do sistema digestivo.

Quando você come algo tóxico ou que cause alguma irritação, mais serotonina é produzida no intestino. Desta forma agiliza-se o trânsito intestinal e o que foi consumido é expelido na forma de diarreia.

Este aumento nos níveis deste componente no sangue também pode causar náuseas, estimulando a área responsável por isso em seu cérebro.

A serotonina desempenha um importante papel também na digestão.

Saciedade

Outra função que talvez você não soubesse! A serotonina também tem um papel na sinalização da fome e nos desejos por carboidratos. A serotonina regula o apetite modulando a ingestão de alimentos e criando uma sensação de plenitude.

Ou seja, ela é importante para controlar a sua fome também!

Atividade sexual

A serotonina também é chamada por alguns de “neurotransmissor do prazer”. Porém, em excesso, ela pode atrapalhar o desempenho sexual. Isso acontece porque o excesso desta substância faz com que a libido caia, interferindo no orgasmo.

Por este motivo que uma pessoa que usa algum antidepressivo que melhore a transmissão de serotonina no nosso cérebro pode ter a libido diminuída. Também explica o motivo de certos antidepressivos serem ministrados a pacientes com problemas de ejaculação precoce.

Ciclo do Sono

A serotonina é necessária para produzir melatonina, o principal neurotransmissor envolvido na regulação do ritmo circadiano. Ela ajuda a estabelecer um ciclo de sono saudável, estimulando o sono de qualidade.

Longevidade

Sim, interfere nisso também! Ela é necessária para o correto funcionamento dos seus músculos, do sistema cardiovascular, endócrino e imunológico. Ou seja, a serotonina também tem um importante papel na manutenção da densidade óssea.

Estudos demonstraram que um alto e persistente nível de serotonina nos ossos pode levar ao aumento da osteoporose.

Já a deficiência de serotonina aumenta, por sua vez, o risco de doença cardíaca, demência e doença de Alzheimer. Além disso, pode contribuir para agravar os sintomas de asma, fibromialgia e enxaqueca.

Resumindo, os níveis precisam estar bem regulados, nem muito, nem pouco!

Melhora do humor

Você já ouviu falar da “molécula da felicidade“? Esta molécula é a serotonina. Ela é chamada assim por seu papel em melhorar o humor.

Com as quantidades adequadas de serotonina é criado um equilíbrio e você se sentirá mais feliz, relaxado e autoconfiante. Isso também ajuda na prevenção da depressão, da ansiedade e da agressividade, acalmando o cérebro.

Comportamento social

Outra importante função da serotonina: ela desempenha um significativo papel na regulação de emoções agressivas durante a tomada de decisão social. Ou seja, ela influencia diretamente o seu comportamento.

Coagulação do sangue

Nisso ela também é importante! Coagular o sangue para fins de cicatrização!

A serotonina é liberada pelas plaquetas quando há uma ferida, facilitando a vasoconstrição (contração dos vasos) para reduzir o fluxo de sangue e ajudar na formação de coágulos sanguíneos.

A influência da serotonina na memória

Imagem retirada de: (U.S. Defense Department – by Josiah Wilson/Released)

Você anda meio esquecido? Pois é…  saiba que pesquisas mostram que a serotonina influencia a memória.

Com baixos níveis deste neurotransmissor é difícil prestar atenção, formar novas memórias e aprender. A consolidação da memória fica prejudicada, o que pode levar a pessoa a esquecer nomes, novas informações e até mesmo anos inteiros de sua vida.

Isso significa que seus pequenos esquecimentos podem ser causados por insuficiência de serotonina. Claro que problemas de memória podem ser causado por vários outros motivos, só um médico pode ajudar a descobrir isso.

Como Aumentar os Níveis de Serotonina Naturalmente

Certo, já entendemos que níveis inadequados deste componente pode nos causar sérios problemas. Mas como fazer para aumentar seus níveis em nosso corpo, de forma natural? Vamos ver a seguir o que podemos fazer:

Coma proteína animal

Muitas vezes esquecemos que “pensamentos” e “sentimentos” não são apenas coisas efêmeras flutuando dentro de nossas cabeças sem um representante material. Todo pensamento, sentimento, emoção ou humor que experimentamos é uma coisa física feita de matéria.

Nós não “nos sentimos melhor” simplesmente. Para nos sentirmos melhor, fabricamos serotonina usando um aminoácido chamado triptofano.

A proteína animal é uma fonte confiável de triptofano, seja ela de peru, ovos, laticínios, de carne bovina, cordeiro, frango ou peixe. Estudos mostram que a proteína do soro de leite e a proteína do ovo  também aumentam bastante a disponibilidade de triptofano no cérebro.

Receber muita luz natural

Receber luz natural é muito importante para a síntese da serotonina!

Você já deve ter percebido que em dias de sol ficamos mais dispostos que em dias nublados, não é mesmo? Isso acontece porque a luz solar é um ativador direto da síntese da serotonina. Quanto mais brilhante a luz solar, maior a produção de serotonina.

Isso pode explicar a depressão sazonal, em que a depressão aumenta durante os meses mais frios e escuros. Também pode explicar porque a exposição ao sol aumenta a função cognitiva tanto em indivíduos deprimidos como nos saudáveis, ou porque a exposição à luz intensa previne o mau humor após o consumo de triptofano.

Quando falamos em luz brilhante não estamos nos referindo necessariamente a luz solar total. Sair em um dia nublado, no final do outono, irá expô-lo a uma luz muito mais brilhante e natural do que a que você é exposto sentado dentro de casa com as luzes acesas.

Uma das principais razões pela qual o inverno é pior para a serotonina é o fato das pessoas serem menos propensas a sair de casa e enfrentar o mau tempo. Agora que sabe disso, tente sair mais de casa, mesmo nos dias cinzentos de inverno!

Outra coisa, receba sua dose de luz o mais cedo possível. Dez a quinze minutos a pé logo depois do sol nascer (sem óculos de sol, tome um banho de luz) definirá como será o seu dia!

Obtenha sua vitamina D

É a vitamina D (que sintetizamos a partir da exposição ao raios UVB) que possibilita a conversão do triptofano em serotonina.

Eu recomendo que você produza a maior parte de sua vitamina D através do sol. É melhor regular dessa forma pois você ainda tem o benefício adicional de receber muita luz natural.

Talvez seja necessário complementar, pois principalmente durante as estações mais frias a exposição ao sol é menor. Mas neste caso eu aconselho você consultar um médico para saber a dose correta para você.

Coma frutos do mar

Os frutos do mar não apenas fornecem grandes quantidades do aminoácido triptofano, mas também os ácidos graxos ômega-3 de cadeia longa, encontrados na gordura marinha. Ou seja, eles aumentam a produção de serotonina no cérebro e melhoram o seu transporte entre os neurônios.

Não evite carboidratos totalmente

Não exclua completamente os carboidratos de sua dieta, eles são importantes!

Os carboidratos aumentam a insulina, que transporta os aminoácidos através do sangue para as células. Isso faz com que o triptofano seja o aminoácido dominante na corrente sanguínea.

Muita gente gosta das dietas com baixo teor de carboidratos (as famosas dietas low carb). Se você é uma dessas pessoas, considere aumentar um pouco a ingestão dos carboidratos.

Coma Curry (Caril)

A cúrcuma surgiu nos últimos anos como um poderoso antidepressivo, em muitos casos se igualando ou mesmo superando os efeitos dos antidepressivos prescritos. É que a cúrcuma aumenta os níveis de serotonina no cérebro proporcionalmente à dose ingerida.

Então, talvez você precise de curcumina, o polifenol isolado encontrado na cúrcuma, para realmente ter efeito sobre a depressão.

Claro que você não vai substituir seu medicamento por um frango ao curry, não é isso! Mas se você não sofre de depressão ou de transtornos de humor baseados na serotonina, cozinhar com o açafrão-da-terra pode ajudar a regular os níveis de serotonina. De quebra você aprende a fazer novos pratos! 🙂

Mexa-se!

Atividades físicas são importantes para a nossa saúde. Mexa-se!

Saia já do sofá! É que atividade física aumenta a serotonina, e isso ocorre de duas maneiras.

Primeiro, pela ativação de neurônios motores que aumentam a taxa de disparo dos neurônios de serotonina, aumentando assim a síntese e liberação de serotonina.

Em segundo lugar, o exercício eleva consistentemente os níveis de triptofano no cérebro, mesmo horas após a prática.

No início pode ser um pouco difícil, mas à medida que você for praticando atividade física, vai querer praticar sempre e vai sentir-se cada vez melhor!

Receber uma massagem

Não conheço ninguém que não goste de uma boa massagem. Você conhece? Receber uma massagem aumenta a serotonina em 28%! Um bom argumento para pedir uma massagem, não é mesmo?

Conclusão

Bom, agora você já sabe bem mais sobre a significância da serotonina na nossa saúde e também conhece algumas formas de obtê-la.

Se você sofre de depressão ou algum outro problema de saúde, procure sempre um médico. Não tente resolver o problema sozinho pois pode ser perigoso.

Mesmo que sua opção seja buscar uma forma natural de tentar resolver seu problema, somente um profissional da saúde poderá ajudá-lo a fazer isto da melhor forma, sem correr riscos desnecessários.

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Fontes:

O que é transtorno afetivo sazonal, ou Depressão de Inverno?

Você já notou como um dia cinzento e chuvoso faz com que você se sinta mais para baixo e cansado? Já um dia ensolarado pode fazê-lo sentir-se alegre e energizado, não é mesmo?

Há uma razão científica para isso! A pouca exposição à luz solar tem sido associada a baixos níveis de melatonina e serotonina, a desejo por carboidratos, a ganho de peso e a distúrbios do sono.

Você também já pode ter percebido que acontece uma flutuação sazonal em seu humor: sente-se deprimido apenas nos meses de inverno. Isto pode acontecer principalmente nos lugares onde o inverno é mais rigoroso. Dê uma olhada no seu calendário e logo você verá o motivo.

Todos os anos, no dia 21 de dezembro, experimentamos o solstício de verão, o dia mais longo do ano. Com bem mais horas de sol no meio do verão não é de admirar que estejamos mais felizes nessa época do ano. Após esta data, no entanto, os dias se tornam progressivamente mais curtos até o solstício de inverno, em 21 de junho, o dia mais curto do ano.

Com um suprimento bem menor de serotonina adicionadas ao estresse do dia a dia, não tem nem como comparar com as nossas ótimas lembranças das férias. O termo médico para este mal-estar de longa duração no qual caímos é o transtorno afetivo sazonal ou o TAS, também conhecido como depressão de inverno.

Causas do Transtorno Afetivo Sazonal

Acredita-se que o TAS seja causado por um distúrbio no ritmo circadiano normal do corpo. A luz que entra pelos olhos influencia esse ritmo. Quando está escuro, a glândula pineal produz uma substância chamada melatonina, que é responsável pela sonolência que sentimos após o anoitecer.

Quando a luz entra nos olhos ao amanhecer, a produção de melatonina é desligada. Durante os dias mais curtos do inverno, quando as pessoas devem se levantar antes do amanhecer ou não podem sair do trabalho antes do pôr-do-sol, esses ritmos normais podem ser afetados, produzindo os sintomas da depressão de inverno.

Há também evidências que ligam o TAS a uma quantidade reduzida do neurotransmissor serotonina. A serotonina é a substância do bem-estar que é aumentada por antidepressivos chamados inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs). Essa diminuição na produção de serotonina pode ser responsável por muitos dos sintomas do TAS, como a depressão e a compulsão por carboidratos.

Em países com invernos muito frios é bem mais comum a depressão sazonal.

Sinais e Sintomas do Transtorno Afetivo Sazonal

Os sintomas da depressão de inverno ocorrem ciclicamente, a cada ano durante os meses de inverno acontece o retorno dos sintomas . Esses sintomas tendem a ser os sintomas atípicos da depressão, incluindo:

  • aumento do sono;
  • aumento do apetite e do desejo por carboidratos;
  • ganho de peso;
  • irritabilidade;
  • dificuldades interpessoais (especialmente a sensibilidade à rejeição), e
  • uma sensação de peso nos braços ou pernas.

Diagnóstico da Depressão de Inverno

Não há teste de laboratório para o TAS. Ele é diagnosticado com base na história dos sintomas de uma pessoa, usando os critérios estabelecidos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV). O DSM-IV não considera o TAS como um distúrbio separado. Em vez disso, é um “especificador” do Episódio Depressivo Maior. Para ser diagnosticado com TAS, uma pessoa deve, antes de tudo, satisfazer os critérios para um Episódio Depressivo Maior.

Os Sintomas do TAS

Pelo menos cinco dos sintomas listados abaixo devem estar presentes na maior parte do tempo durante as duas semanas anteriores.

Além disso, pelo menos um dos sintomas da pessoa deve ser um dos dois primeiros itens listados. O humor deprimido não conta se for resultado de uma condição médica ou se estiver relacionado ao conteúdo de uma ilusão ou de uma alucinação que a pessoa esteja experimentando.

  • Sentimentos de depressão
  • Perda de interesse em coisas que já foram apreciadas
  • Alterações no apetite ou no peso não associado a alterações dietéticas intencionais com o objetivo de ganhar ou perder peso.
  • Dormir muito ou pouco
  • Agitação ou retardo psicomotor
  • Cansaço ou energia perdida
  • Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva
  • Problemas com concentração, com pensamento ou com tomada de decisão
  • Pensamentos de morte ou suicídio

Quaisquer sintomas que sejam melhor explicados por uma conexão com uma condição médica, pelo abuso de drogas ou de álcool ou por tristeza também não contam. Além disso, um transtorno psicótico, como o transtorno esquizoafetivo, tem que ser excluído como causa dos sintomas.

Se esses sintomas existirem, os critérios a seguir também precisam ser atendidos para obter um especificador de padrão sazonal:

  • Um padrão sazonal de início e fim dos episódios depressivos maiores;
  • Dois episódios depressivos maiores que contemplem os sintomas acima nos últimos dois anos, sem ocorrência de episódios de depressão maior em outras épocas do ano;
  • Um padrão de ter episódios depressivos maiores sazonalmente

Terapia de Luz

A terapia de luz, onde é usado um dispositivo que emite luz branca brilhante, é considerada atualmente a melhor forma de tratamento para a depressão de inverno.

O painel de luz pode ajudar a combater a depressão sazonal.

No outono de 1998, um grupo de 13 especialistas canadenses emitiu consensualmente um conjunto profissional de orientações para o tratamento do transtorno do TAS. Entre suas conclusões:

  • A “dose” inicial para terapia de luz usando uma caixa de luz fluorescente é de 10.000 lux durante 30 minutos por dia.
  • Alternativamente, as caixas de luz que emitem 2.500 lux requerem duas horas de exposição por dia.
  • Para maximizar a resposta ao tratamento, a terapia com luz deve ser iniciada no início da manhã, ao despertar,
  • A resposta à terapia de luz geralmente ocorre em uma semana. Porém alguns pacientes podem precisar de até quatro semanas para apresentar uma resposta.
  • Efeitos colaterais comuns da terapia de luz incluem dor de cabeça, fadiga ocular, náusea e agitação, mas esses efeitos são geralmente leves e transitórios, ou desaparecem com a redução da dose de luz.

Segundo o Dr. Michael Terman, chefe do Programa de Depressão de Inverno do Centro Médico Presbiteriano da Universidade de Columbia, Nova York, o consenso nos EUA é que a terapia de luz brilhante pós-despertar, usando uma fonte de luz branca de amplo espectro a 10.000 lux, é uma intervenção de primeira linha. As drogas devem ser trazidas como adjuvantes apenas se a terapia de luz for insuficiente. A dosagem ideal da luz é crucial, uma vez que, se feita de maneira errada, pode não produzir melhora, pode produzir somente uma melhora parcial ou pode até mesmo causar o agravamento dos sintomas.

Fluxo de Íons Carregados Negativamente

Terman ainda está testando uma nova maneira de tratar o transtorno afetivo sazonal. Esta terapia engloba direcionar um fluxo de íons carregados negativamente a uma pessoa. Isto é feito com ela dormindo em uma espécie de cama condutora especial. A descoberta de que os íons negativos de alta densidade ajudaram as pessoas com transtorno afetivo sazonal veio acidentalmente de um estudo anterior. Um segundo estudo, que terminará em breve, também encontrou um efeito benéfico nesta terapia.

O ar é cheio de íons negativos na primavera, mas não no inverno. Porém isso não explica como a terapia de íon funcionaria. “Nós ainda não temos uma resposta para essa pergunta”, diz Terman. No entanto, diz, “Estamos agora convencidos de que isto é real.”

Saiba mais sobre o TAS

Para saber mais sobre a depressão de inverno, você pode ler um artigo bem interessante na revista Galileu, clicando aqui.

Não esqueça que somente um médico ou psicólogo poderão fazer o diagnóstico e ajudar com este transtorno. Ao menor sinal de que esteja sofrendo deste mal, procure ajuda de um profissional. O melhor a fazer é começar o tratamento o quanto antes!

texto adaptado de https://www.verywellmind.com/what-is-seasonal-affective-disorder-1065408

Atriz escreve dicas para o namorado ajudá-la com a ansiedade e viraliza!

O Transtorno de Pânico é um transtorno de ansiedade caracterizado por repentinas crises de medo, conhecidas como ataques de pânico, combinadas com uma persistente preocupação com a futura recorrência de um ataque de pânico. Muitas pessoas costumam confundir um ataque de pânico com um ataque cardíaco ou outra emergência médica com risco de vida devido à intensidade dos sentimentos que acompanham o pânico. Geralmente o ataque é sentido como algo muito intenso, podendo ser tão forte que o indivíduo perde completamente o contato com o mundo. Algumas vezes sente que não está mais no controle do seu próprio corpo podendo inclusive ter a sensação de que está olhando para o seu próprio corpo do ponto de vista de um estranho.

Às vezes, o medo que futuros ataques de pânico aconteçam torna-se tão grave que as pessoas reduzem sua atividade e deixam de se envolver em funções importantes, como ir ao trabalho ou até mesmo sair de casa. Quando os ataques de pânico fazem com que alguém sinta-se desconfortável em sair de casa, eles podem ter um distúrbio conhecido como transtorno do pânico com agorafobia, uma forma mais grave de transtorno do pânico.

Atriz Escreve Dicas Para o Namorado Sobre A Ansiedade

A atriz Kelsey Darragh, que sofre da síndrome do pânico, escreveu algumas dicas para o namorado ajudá-la quando ela tivesse alguma crise. Depois de escrever, resolveu postar a foto das dicas em sua conta do Twitter, que acabou viralizando na Internet!

Conheça as Dicas que a Atriz Kelsey Darragh Escreveu para o Namorado

Veja abaixo as dicas, que ela chamou de “15 coisas REALISTAS que você pode fazer para me ajudar a passar por um ataque de pânico”, postadas por Kelsey Darragh!

    1. Saiba que estou assustada e não consigo explicar porque. Então por favor, não se desespere ou se irrite comigo.
  1. Ache meus remédios se estiverem perto e assegure-se de que eu os tome!
  2. Exercícios de respiração me frustrarão, mas eles são fundamentais. Tente me fazer sincronizar a minha respiração com a sua.
  3. Sugira gentilmente coisas que poderíamos fazer juntos para me distrair do meu pânico (não diga-me o que preciso/devo fazer. [e ouça quando eu disser não a algo])
  4. Para o pânico dissociativo = lembre-me que isso já aconteceu antes e que desta vez também passará! Sempre passa, mas é muito assustador quando está acontecendo. Talvez seja bom contar alguns fatos divertidos sobre mim ou de sobre nossa vida em conjunto que me façam sorrir ou rir ?
  5. Goles de água podem ajudar mas não diga-me que eu preciso beber porque ACREDITE EM MIM – eu sinto como se eu fosse vomitar ?
  6. CONTINUE RESPIRANDO COMIGO!!!
  7. Se pudermos sair de onde estivermos, leve-me pra casa!
  8. Por favor seja muito muito legal comigo. Eu não estarei me sentindo como se fosse eu mesma e estarei envergonhada e me sentindo culpada por ter colocado você nesta situação, então por favor, não fique frustrado comigo :/
  9. Às vezes, um grande, longo e carinhoso abraço irá ajudar a sentir-me segura.
  10. Me ajudar a respirar será difícil, mas é muito importante!
  11. Se a situação estiver muito ruim – ligue para minha mãe, para minha irmã ou para minha melhor amiga para mim!
  12. Diga-me para não lutar contra isso – ao contrário, que eu deixe que isso passe por mim. Quanto mais eu tentar controlar o problema [ou você tentar controlar], pior ficará.
  13. Tenha empatia comigo! Você poderá não entender o que está acontecendo, mas estará me entendendo!
  14. Quando passar (tipo horas depois), converse comigo sobre o que aconteceu. Como você está? O que podemos fazer na próxima vez?

Kelsey”

Pensamentos Obsessivos: Como Lidar Com Eles

Os pensamentos obsessivos são um dos sinais mais comuns do transtorno de ansiedade. A ansiedade torna quase impossível parar de se concentrar em coisas que você não quer.

Esses pensamentos raramente são positivos e muitas vezes estão relacionados a seus medos ou suas emoções. Em muitos casos a existência destes pensamentos causa mais ansiedade e pode levar a mais obsessões.

Pensamentos persistentes são a marca do transtorno obsessivo compulsivo. Porém existem alguns destes pensamentos que estão presentes em outros tipos de transtornos de ansiedade, mas não são necessariamente um caso de TOC.

Para você entender melhor, veremos alguns exemplos destes pensamentos repetitivos e como eles afetam você.

Todos os tipos de ansiedade podem levar a ideias obsessivas

Podemos dizer que obsessão é quando você não consegue se concentrar em outra coisa que não uma questão específica (ou determinados problemas). Não importa o quanto você tente, você não consegue se distrair.

No entanto, muita gente tem esse tipo de pensamento intrusivo sem sofrer de transtorno de ansiedade. Por exemplo, sua primeira paixão no ensino médio provavelmente se tornou um pensamento obsessivo, pois o afeto da pessoa era tudo que você conseguia pensar naquele momento.

Mas quando esses pensamentos são negativos ou causam ansiedade/estresse, é muito provável que você tenha um transtorno de ansiedade. Se é algo que incomoda muito, procure ajuda médica e psicológica.

Lavar a mão compulsivamente, um dos sintomas do TOC

Obsessões do TOC

Para que alguém seja diagnosticado com transtorno obsessivo-compulsivo é necessário que tenha pensamentos obsessivos. Esses pensamentos são muitas vezes violentos, sexuais ou temerosos por natureza.

Os pensamentos podem mudar, dependendo da situação. Mas uma vez que eles tenham entrado em sua mente, você fará tudo que puder para tirá-lo da cabeça.

Alguns exemplos de pensamentos fixos incluem:

  • Medo de ficar doente.
  • Pensar em ferir um ente querido ou um estranho.
  • Concentrar-se em algum tipo de ato sexual agressivo (com alguém que você conhece ou com estranhos).
  • Necessidade de organização ou simetria.
  • Preocupação com pequenas coisas (se trancou a porta, se fechou a janela, etc.).

Observe que alguns destes pensamento são obviamente muito mais negativos que outros. Algumas pessoas podem ter fantasias indesejadas sobre assassinato ou estupro, enquanto outras podem simplesmente se preocupar com ter desligado ou não o fogão.

Mas uma coisa que todos têm em comum é o sofrimento significativo causado pela obsessão. E uma vez que este tipo de reflexão entra na mente de uma pessoa, torna-se impossível parar de pensar naquilo sem algum tipo de ação.

Compulsão

É isto que causa as compulsões. Compulsões são a ação tomada por uma pessoa na tentativa de reduzir o pensamento obsessivo. Quando a pessoa tem medo de germes, por exemplo, sente que precisa precisar lavar as mãos. Ou quando a pessoa tem medo de esquecer de fechar a porta, pode ser necessário travá-la 3 ou mais vezes para frear esse medo. Aqueles que temem algo violento ou sexual podem desenvolver qualquer hábito que pareça diminuir a ideia fixa.

É crucial lembrar que a ansiedade realmente causa esses pensamentos negativos repetitivos. A maneira como a ansiedade altera a química do cérebro faz com que seja muito difícil concentrar-se em coisas positivas ou no futuro. Por isso não é sua culpa se você não consegue se desligar desses pensamentos ou que você esteja tendo-os.

Quanto mais você tenta pará-los, mais vai pensar

Numerosos estudos científicos mostraram que tentar muito não pensar em algo acaba fazendo com que você pense mais ainda sobre isso do que se apenas deixar o pensamento fluir.

Isso acontece porque o cérebro fica alerta e continua avisando-o do pensamento para lembrá-lo que não deve pensar nisso. É uma maneira estranha do cérebro trabalhar que torna muito difícil para alguém conter o pensamento repetitivo.

Para quem que lida com pensamentos obsessivos do TOC, isso é um problema sério. Se a pessoa sente muita vergonha ou medo desses pensamentos, tentará contê-los, e isso fará com que ela tenham ainda mais reflexões obsessivas.

Pensamentos obsessivos em outros transtornos de ansiedade

Também é possível desenvolver alguns tipos de pensamentos fixos em outros transtornos de ansiedade. Normalmente estes não serão tão graves ou tão avassaladores quanto os do TOC e é improvável que você desenvolva alguma compulsão como resultado. Porém, geralmente há algumas semelhanças entre o TOC e o outro transtorno de ansiedade.

Seu psicólogo será o único a diagnosticar qual problema você tem, portanto, nada de ficar se autodiagnosticando!

Veja abaixo alguns exemplos de como esses pensamentos funcionam em outros transtornos:

  • Transtorno de pânico Aqueles que sofrem de transtorno do pânico e ataques de pânico podem desenvolver hipocondria ou fobias de saúde, sempre preocupados que tem algo errado com sua saúde. Podem também temer os ataques de pânico a tal ponto que só conseguem pensar nisso.
  • Transtorno de Estresse Pós-Traumático Aqueles com TEPT frequentemente se encontram obcecados com o trauma que experimentaram, ou com a crença de que o trauma ocorrerá novamente.
  • Fobias Aqueles com fobias muito graves podem começar a pensar sobre o objeto do medo cada vez mais e mais, em tudo o que fazem. Por exemplo, verificar as roupas para ver se não tem aranhas e fazer com que alguém inspecione regularmente a casa pode ser uma obsessão causada por fobia.
  • Fobia Social Aqueles com fobia social podem temer se envergonhar em situações sociais. Em alguns casos, pode ser um pensamento de algo que aconteceu, já em outros pode ser um pensamento de um cenário pior.
  • Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) O TAG é um transtorno que causa inúmeras preocupações. É possível que algumas dessas preocupações sejam persistentes. Por exemplo, preocupar-se achando que o filho esteja em perigo depois que ele for para a faculdade pode ser um sinal de TAG, e também pode ser um pensamento obsessivo.

Como foi dito, o pensamento obsessivo é considerado um problema para aqueles que tem TOC. Mas não só eles, também é algo que pode afetar, de alguma forma, aqueles com algum outro tipo de transtorno de ansiedade.

Como parar os pensamentos obsessivos

Você precisa ter uma abordagem holística para sua ansiedade. Não tente apenas atingir os pensamentos repetitivos pois, como visto, pode levar a comportamentos compulsivos.

Tente direcionar sua ansiedade para abordar adequadamente a maneira como isso afeta você e para lidar com as tensões futuras. A seguir, algumas coisas que podem ser tentadas (sempre com auxílio ou aval de um terapeuta, obviamente!):

Pare de Envergonhar-se

Em primeiro lugar, você precisa aprender a aceitar seus pensamentos pelo que eles são: um sintoma de sua ansiedade. Você precisa parar de se envergonhar e parar de sentir que precisa afastar esses pensamentos.

A aceitação é crucial. Você não pode controlá-los e eles não são algo que você deve esperar controlar. Aprenda a aceitar que eles são uma parte natural do transtorno e que, quando você curar seu transtorno, terá menos pensamentos assim.

Obviamente isto é muito difícil para as pessoas, mas você precisa encontrar um caminho. Seus pensamentos são o que são! Eles podem fazer com que você faça coisas bobas ou “irracionais”, mas e daí? Quem se importa se você verifica uma tranca três vezes ou se lava as mãos várias vezes ao dia? Quem se importa se você ocasionalmente pensa em coisas incomumente sexuais ou medrosas?

Sim, é algo que você precisa curar, mas enquanto eles estão acontecendo, é como estar com um resfriado. Você não fica bravo consigo mesmo por espirrar. Então você não deve tentar lutar contra seus pensamentos ou vê-los como uma parte ruim de sua personalidade enquanto você ainda está tratando a sua desordem.

Anote as ideias persistentes

Às vezes você tem uma ideia que não é tão obsessiva, mas ela é persistente. Em alguns casos, isso pode incomodá-lo o suficiente fazendo com que você comece a se preocupar que elas se tornem um pensamento repetitivo.

Tente escrever estas reflexões em algum tipo de diário. Sua mente tem uma tendência a se concentrar em pensamentos persistentes com menos frequência quando sabe que estão sendo mantidos em um lugar permanente.

Se Acostume Com a Ansiedade

Uma das partes mais difíceis para aqueles que vivem com reflexões obsessivas é a ideia de que eles devem conviver com a ansiedade. Mas aprender a ficar bem com a ansiedade é, na verdade, um tratamento eficaz.

Parte disso virá da aceitação, como mencionado acima. Outra grande parte é simplesmente aprender a deixar-se preocupar.

As compulsões, como foi explicado, são uma solução muito rápida para as obsessões. Elas acabam fazendo com que você evite lidar com a ansiedade. Mas se você lutar o máximo que puder contra as compulsões e se permitir ficar o mais ansioso possível por algum tempo, acabará descobrindo que as obsessões causam um pouco menos de medo, porque você verá que nada vai acontecer.

É claro que isso sempre precisa ser acompanhado por um terapeuta, que lhe ensinará os truques necessários para parar de tentar resolver suas ideias obsessivas e simplesmente deixá-las fluir. Afinal permitir-se sentir a ansiedade pode ajudar a diminuir ou mesmo acabar com os pensamentos repetitivos.

Provoque Sua Ansiedade

Finalmente, outra coisa que você pode tentar – sempre com a aprovação e acompanhamento do seu terapeuta – é causar a si mesmo a ansiedade. Em outras palavras, pensar propositalmente sobre o que lhe causa tanta aflição.

A ideia por trás disso é a habituação comportamental. Se você parar de lutar contra o pensamento e começar a experimentá-lo de propósito com a maior frequência possível, o pensamento acabará se tornando menos estressante (e possivelmente até chato).

Se for algo que você possa fazer (como sujar as mãos, manter a porta destrancada, propositalmente desorganizar seu apartamento, etc.), isso poderá te ajudar a se acostumar com a ansiedade e aprender a temê-la menos.

Se é algo que você simplesmente pensa consigo mesmo, como pensamentos violentos, tente ter os pensamentos violentos de propósito até aceitar que eles não têm nenhum significado e permita-se achá-los menos irritantes.

Mas lembre-se: é melhor fazer isso sempre na presença de um profissional! Isto porque este tipo de técnica pode não dar certo com todos, podendo trazer resultados diferentes do esperado.

No entanto, tem sido demonstrado que quanto mais você aceita as ansiedades, mais fáceis elas serão de lidar.

Nem todo pensamento obsessivo é sinal de transtorno de ansiedade

Uma das razões pelas quais o transtorno obsessivo-compulsivo e outros transtornos de ansiedade são tão mal compreendidos é o fato de que muitas pessoas afirmam que têm transtorno obsessivo-compulsivo ou ideias obsessivas quando não os têm.

Você vai ouvir inúmeras celebridades, por exemplo, dizendo que têm TOC porque gostam do garfo de uma determinada maneira ou porque não gostam quando se sujam.

Milhões de pessoas têm problemas assim, mas não têm um transtorno de ansiedade. Para que seus pensamentos ou compulsões obsessivas façam parte de um transtorno de ansiedade, eles precisam acontecer com frequência, a ponto de chegar a impactar drasticamente na sua qualidade de vida.

Se você tem ocasionalmente uma ideia fixa ou mesmo uma pequena compulsão ou duas que, de alguma forma, tem pouco ou nenhum impacto no seu bem-estar, é porque provável você não tenha o TOC.

Mas se suas obsessões estão lhe causando sofrimento significativo, é muito provável que você tenha algum tipo de ansiedade. Neste caso, procure um médico ou psicólogo, somente eles podem ajudá-lo. Principalmente se estiver tendo pensamentos ruins persistentes.

Uma solução para o problema

Não importa o que você faça em casa ou no seu tempo livre, você ainda precisará resolver sua ansiedade. Lembre-se, o seu distúrbio provoca pensamentos obsessivos, então a única maneira de realmente parar estas reflexões é parar o distúrbio.

Procure sempre um profissional da saúde (psicólogo ou médico), pois somente eles podem ajudar. Não pense que sozinho vai conseguir nem adie, quanto antes buscar ajuda, melhor!

8 Dicas para Lidar com um Cônjuge Deprimido

Quando um dos cônjuges tem depressão o casamento pode acabar prejudicado. Viver com um parceiro que está deprimido e que muitas vezes é infeliz, crítico e negativo não é fácil . Ao mesmo tempo pode também ser difícil convencer um marido ou esposa a obter ajuda.

“A depressão varia enormemente em gravidade, mas tem muitos impactos comportamentais que podem afetar profundamente todos os relacionamentos importantes”, diz Jay Baer, ​​psiquiatra e diretor de serviços ambulatoriais no departamento de psiquiatria do Hospital Brigham and Women, em Boston.

A depressão é resultado de mudanças na química do cérebro que influencia o humor, os pensamentos, o desejo sexual, o sono, o apetite e os níveis de energia – todos fatores que podem afetar o casamento, além de desestruturar a vida doméstica e familiar. (Assista ao vídeo Vivendo com Depressão para entender um pouco mais)

Um casamento pode terminar por causa da depressão. Alguns cuidados podem ser tomados para evitar que isso aconteça!

Existem casamentos que terminaram por causa da depressão? Certamente!“, diz Baer. Mas esta condição também pode ser trazer a união: há muitos casos em que um casal enfrenta a doença, que se torna mais um dos muitos desafios da vida, disse ele.

Como lidar com a depressão no casamento

A depressão é uma doença muito difícil. É considerada o mal do século, pois afeta milhões e milhões de pessoas. Não bastasse isso, a falta de compreensão sobre esta doença acaba por dificultar a vida de quem sofre com ela.

Certamente também fica muito difícil para quem está à volta da pessoa que tem depressão, que não sabe o que fazer para ajudar, além de geralmente não ter ideia do que o deprimido está passando.

Porém tem como evitar, ou ao menos amenizar, o sofrimento. É importante saber como lidar com a depressão no casamento. Seguindo as dicas abaixo você vai saber como pode tentar ter um relacionamento mais feliz, saudável e estável.

Mas o principal: cumplicidade e diálogo são as principais chaves para o sucesso de um relacionamento saudável e duradouro.

Lembre-se sempre que relacionamentos são construídos por duas pessoas. Não despeje tudo para cima do seu cônjuge, mas também não tente suportar tudo sozinho.

Aqui estão algumas dicas e conselhos para quando um dos cônjuges tem depressão.

1. Tente manter-se no mesmo time

O inimigo é a doença e não a esposa ou marido com depressão“, disse Baer à LiveScience. Unam-se para combater a depressão, em vez de permitir que ela desmanche o casamento. Trabalhe ativamente para ajudar seu cônjuge a melhorar, seja fazendo uma caminhada diária, oferecendo uma carona para uma consulta médica ou assegurando que a medicação seja tomada.

2. Não fique atolado em estigma ou sentimentos de raiva

Lidar com a depressão de um parceiro pode provocar raiva e ressentimento, especialmente se um dos cônjuges costuma inventar desculpas para as ausências sociais de um ente querido, ou se algumas responsabilidades domésticas precisam ser alteradas temporariamente.

Quando um dos cônjuges age de forma desinteressada e não afetuosa, a vida sexual e o nível de intimidade do casal sofrerão. Há também um sentimento de vergonha por ter um distúrbio mental, que pode impedir o cônjuge deprimido de procurar ajuda para uma doença tratável.

Não deixe que ressentimentos tomem conta de você!

3. Ajude seu cônjuge a obter um diagnóstico e tratamento adequados

A doença pode impedir uma pessoa deprimida de reconhecer que precisa de ajuda ou procurá-la, por isso muitas vezes é o cônjuge não deprimido que expressará preocupação e sugerirá um plano de ação.

Para abordar o tópico, diga: “Eu te amo, mas detesto vê-lo sofrer. A depressão é um problema comum e você não deveria ter vergonha de tê-la, então vamos descobrir mais sobre essa doença juntos”, sugere Baer.

4. Mostre receptividade

Incentive o cônjuge deprimido a falar sobre como ele está se sentindo, pensando ou agindo, e escute sem julgar. Se alguém está em uma depressão grave, você pode ouvir coisas que podem assustá-lo, disse Baer. Por exemplo, um cônjuge deprimido pode questionar seu amor pelo parceiro ou seu interesse em permanecer juntos. Adie as decisões sobre o seu casamento até depois de um episódio depressivo.

Mostre receptividade, acolha e ouça sem julgar.

5. Ofereça-se para ir ao médico

“É incrivelmente útil ver um paciente deprimido junto com sua cara metade”, disse Baer, ​​”porque o cônjuge é frequentemente uma fonte rica de informações e observações. Um cônjuge não deprimido pode ser o primeiro a notar mudanças de comportamento no ser amado e essas percepções são valiosas durante o tratamento”.

6. Dê às crianças e adolescentes informações apropriadas à idade

A depressão não afeta apenas o casamento, mas atinge também toda a família. As crianças podem perceber que algo está errado.

De uma maneira sensível e honesta, fale sobre a doença com as crianças para que elas não se sintam amedrontadas ou preocupadas. Alguns pais deprimidos dizem que sentem ter uma obrigação para com seus filhos, por exemplo, levantar-se de manhã cedo e levá-los à escola. Isto ajuda-os a sentirem-se úteis.

7. Seja paciente com o processo de tratamento

É de se esperar uma certa quantidade de tentativa e erro no tratamento, diz Baer. Mas a boa notícia é que os médicos muitas vezes podem ajudar as pessoas com depressão a sentirem-se melhor e a “funcionar” melhor com uma combinação de medicação e psicoterapia, acrescentou. Com o tempo e o tratamento adequado, a depressão pode ceder.

8. Entenda que a depressão geralmente é uma doença episódica

Quando o cônjuge tem depressão, esta pessoa passa por períodos ruins e bons. Às vezes há lugar para uma terapia de casais, disse Baer. “Você pode trabalhar com o casal para melhorar seu relacionamento, mas isso deve ser feito em um momento separado, quando sua esposa ou marido estiver se sentindo melhor”, disse ele.

Enquanto isso, o cônjuge não deprimido pode precisar recorrer a um amigo ou terapeuta de confiança para obter apoio emocional quando se sentir sobrecarregado ou provocado.

Conclusão

Seu casamento pode sobreviver à depressão. Lembre-se que ninguém escolhe ter esta doença e é justamente neste momento que o amor deve prevalecer. Lute pela união do casal, tenha paciência e compreensão. Lembre-se que vencer os problemas juntos vai deixá-los mais unidos. Não deixe de procurar ajuda médica e psicológica, se possível para os dois. Deixe os preconceitos de lado e seja feliz!

Aqui no blog tem um vídeo muito interessante da Organização Mundial da Saúde que explica a depressão e outro que fala como devemos tratar uma pessoa deprimida. Não deixe de assisti-los!

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Como Ser Feliz: Seja Generoso e Mude Sua Vida!

Se você tem depressão, já deve ter ouvido algumas frases que, apesar de serem uma tentativa de ajudar, te deixaram pior do que estava. Uma delas é a famosa “tem gente com muito mais problemas que você e não estão assim”. Sabemos, obviamente, que isto é fato, tem pessoas com problemas piores e não tem depressão. Isso porque a depressão é uma doença que não escolhe a vítima. Ninguém tem depressão porque quer. Ter ou não problemas não é o que causa a depressão. Aliás, cada dificuldade é vista de uma forma, dependendo de cada pessoa. Para alguns, um pneu furado é algo simples de resolver, algo corriqueiro, que pode acontecer com qualquer um. Outros enxergam a mesma situação como sinal do fim do mundo.

Mas o foco deste artigo é outro, vou falar sobre algo muito importante: a generosidade e como ela pode te fazer feliz. Mas como posso ser generoso se nem meus problemas consigo resolver? Já tenho tantas preocupações, como é que vou ficar feliz tendo mais uma? A resposta para isso você vai encontrar neste artigo. Leia até o fim e compartilhe com os amigos, você pode ajudar muita gente!

Olhando-se no Espelho

Antes de começar, olhe-se no espelho. Não literalmente, olhe para dentro de si. Veja como você se sente. Imagine como seria bom ter alguém com quem contar, como seria bom ter alguém que te ajude, mesmo em pequenas coisas. Não seria bom saber que uma pessoa separou um pouco do precioso tempo que tem só para tentar fazer algo por você, sem querer nada em troca? Comece pensando nisto.

Depois, se concentre nas suas habilidades, pense no que você sabe fazer. Todo mundo sabe fazer algo. Pintar, ler, correr, conversar, cozinhar ou escrever, qualquer coisa! Há tanta gente que tem algum talento e não se dá conta disso por ser algo tão corriqueiro para elas… Muitas vezes uma atividade que você considera simples pode ser um diferencial.

Muitas vezes estamos nos sentindo tão mal que acreditamos ser incapazes de qualquer coisa. Pensar em ajudar alguém parece algo impossível, pois nosso estado não permite. Mas você sabia que isso pode ser a solução para nossos problemas? Sim!  

Neste artigo você vai saber como doar (dinheiro, tempo ou o que for) pode te fazer uma pessoa mais feliz. Mesmo com o pouco que tem a oferecer você pode fazer a diferença na vida de alguém. E, melhor ainda, você vai entender como um pequeno gesto seu pode mudar a sua vida para melhor! 

Além da explicação vou incluir um relato de uma mulher que mudou sua vida ajudando aos outros. Leia tudo até o fim e vai compreender que todo mundo pode fazer algo e que mesmo as pequenas ações podem causar um grande impacto positivo! 

Olhar-se no espelho. Se você gosta de ser ajudado, por que não ajudar os outros e ser feliz?

Os benefícios físicos e mentais de doar 

No livro The Giving Way to Happiness: Stories and Science Behind the Life-Changing Power of Giving, Jenny Santi compartilha uma enorme variedade de dados científicos que mostram a ligação entre o ato de doar e a felicidade, e como o altruísmo é fixado no cérebro. Cita como exemplo um estudo liderado por Jordan Grafman, neurocientista dos Institutos Nacionais de Saúde (National Institutes of Health) dos Estados Unidos. Este estudo indicou que, quando os participantes doaram para instituições de caridade, a ressonância magnética funcional (fMRI) mostrou que uma área do cérebro conhecida como córtex pré-frontal anterior foram acionados. Ela explica:   

“Os resultados demonstraram que, quando os voluntários colocavam os interesses dos outros antes dos deles, a generosidade ativava uma parte primitiva do cérebro que geralmente é acionada em resposta à comida ou ao sexo. A doação afeta dois sistemas de “recompensa” do cérebro que trabalham em conjunto: a via mesovímbica da área tegmental ventral (VTA) do mesencéfalo, que também é estimulada por alimentos, sexo, drogas e dinheiro; bem como a área subgenera, que é estimulada quando as pessoas veem bebês ou a pessoa amada. “

Doar traz também benefícios físicos. O especialista em voluntariado e bem-estar Allan Luks introduziu, há 20 anos, o termo helper’s high (sentimento de satisfação) para descrever a poderosa sensação física experimentada ao ajudar os outros. Isso se estende também a atividades que são confiadas a nós, como cuidar do cônjuge, por exemplo. Um estudo de 2009 sobre Ciência Psicológica, liderado por Stephanie Brown, mostrou que gastar ao menos 14 horas por semana cuidando da esposa ou do marido contribuiu para a diminuição da mortalidade para o cuidador. Quando participamos de altruísmo ou atividades voluntárias, nossos cérebros liberam um hormônio “da felicidade” chamado oxitocina. Curiosamente, Santi explica que “quando nossos circuitos de compaixão estão ligados, nossos circuitos de raiva não conseguem ser ativados”. 

Generosidade Gera Felicidade

Várias histórias nos fazem pensar que isso talvez seja verdade. Mas um grupo de pesquisadores conseguiu comprovar: generosidade gera felicidade! Assista o vídeo e entenda como isso acontece!

Quando o Burnout acontece 

Este é um interessante relato de Therese Borchard, criadora da Fundação Beyond Blue: 

“Experimentei o burnout* tudo quando criei a Fundação Beyond Blue, uma organização sem fins lucrativos que oferece esperança e apoio a pessoas com depressão crônica. Alguns meses depois, dedicar 25 ou 30 horas da minha semana sem remuneração alguma envelheceram-me – especialmente ao tentar cuidar de duas crianças que precisavam de atenção, do meu trabalho (remunerado) e de uma depressão crônica. Além disso, o processo de angariação de fundos produziu em mim muita ansiedade e depressão: como uma pessoa altamente sensível, ouvir um não 99 vezes em 100 ao pedir dinheiro foi muito desmoralizante. Eu tentei não tomar isso como pessoal, até que percebi que não fui feita com o mesmo material que um amigo meu, um diretor de desenvolvimento que tentou convencer-me de que a angariação de fundos é um ‘sacerdócio'”. 

“Depois de muitas lágrimas e frustrações, tive uma conversa sincera com Deus, no qual eu perguntei: ‘Por que você plantou essa semente no meu coração se gerenciar essa organização sem fins lucrativos está produzindo em mim os mesmos sintomas que a organização está tentando aliviar nos outros?’. Eu deixei claro para ele que preferiria me preparar para cinco colonoscopias – em cinco países estrangeiros – do que ter que pedir dinheiro a amigos e familiares e perder tempo pedindo donativos (porque ainda preciso deles). Se isso tinha que acontecer, eu disse a ele, cabia a Ele fazer funcionar.

* Para saber o que é o burnout clique aqui.

Duas coisas aconteceram a seguir

“Em primeiro lugar, uma mulher que não conheci me enviou 1.000 dólares, completamente do nada, o que pagou as taxas de hospedagem e suporte técnico para o Projeto Beyond Blue (nossa comunidade de depressão online) por cinco meses”.

“Em seguinda, uma mulher na Alemanha veio a mim e disse que, depois de ler todas as histórias desesperadas do Projeto Beyond Blue, ela gostaria de criar um programa para angariar fundos para o Beyond Blue, além de doar $ 1.000 para ajudar alguém a pagar pelo tratamento de depressão que ele ou ela não pudesse pagar”.

“Fiquei maravilhada com a bondade e a generosidade dessas duas mulheres. Elas me fizeram perceber porque eu tinha formado a base em primeiro lugar. O helper’s high voltou quando a segunda mulher e eu pensamos nos detalhes do novo Programa de Fundos Beyond Blue, que ajudaria a pagar um tratamento alternativo para alguém com depressão profunda, além de dar a essa pessoa um pouco de esperança, o que poderia salvar uma vida. Sua pureza de coração me moveu além do meu burnout e trouxe-me de volta o espírito do altruísmo”.

Como os altruístas ficam felizes

“O Burnout é muito real. É por isso que fiquei satisfeita pelo fato de Santi ter abordado este tema em seu capítulo sobre a fadiga da compaixão. Se você não for cuidadoso, você chegará rapidamente ao estágio quatro (como aconteceu comigo): sintomas sérios de estresse, cinismo completo, perda de interesses profissionais, apatia e atitudes negativas em relação ao trabalho. Eu decidi implementar três de suas recomendações para pessoas que ficam resilientes e felizes enquanto fazem um bom trabalho”.

Doe! Tempo, dinheiro, sangue, qualquer coisa! Você vai sentir-se muito melhor!

Eles cuidam de si mesmos em primeiro lugar

“Se eu não tiver cuidado, posso facilmente gastar 40 horas por semana sem remuneração respondendo aos e-mails e perguntas da fundação em nossos fóruns. Então criei um e-mail especial apenas para os meus editores da Everyday Health e para o meu marido. Ninguém mais me paga ou faz café da manhã para meus filhos. Dessa forma, eu posso tirar pausas de todos os e-mails se eu precisar e posso limitar o tempo que eu devo dedicar a eles. Era importante para mim fazer a distinção entre meus esforços de caridade e meu trabalho pago, pois a caridade estava começando a assumir minha vida, o que causava ressentimento e outros problemas. Depois de separar “o que paga” de “o que não paga”, decidi dispensar dez ou 15 horas por semana para o trabalho de caridade, dependendo de quanto tempo sobrou depois do meu trabalho pago estar pronto”.

Eles sabem como dizer não

“Ainda estou muito mal com isso. No entanto, recentemente pedi mais ajuda para administrar o Projeto Beyond Blue e a fundação para que eu mesma não tenha que fazer tanto. A vida acontece e às vezes as pessoas não podem fazer tudo o que você pede. Isto é realmente um problema quando você não está pagando a ninguém. Então, em vez de assumir o que sobrava, eu decidi que alguém mais podia fazer isso, ou então eu deixava as coisas rolarem – fosse um programa ou e-mail ou algum outro pedido de membros. A verdade é que dizer que não às vezes resulta em uma confusão com a qual você precisa aprender a viver, talvez mudando seu ponto de vista – em vez de corrigi-la”.

Eles renovam sua energia indo mais fundo na causa

“Foi o que a mulher da Alemanha fez por mim. Eu estava me preparando para dizer ao conselho que não tinha intenção de adicionar novos programas nos próximos dois anos – porque eu era severamente alérgica a pedir dinheiro – quando recebi o gracioso email. Sua compaixão era contagiosa e, em pouco tempo, lembrei-me do motivo pelo qual eu encarei o problema de criar a Fundação – fpo para ajudar aqueles que pensam que não há esperanças para seu futuro”.

Ser feliz é possível! Experimente doar, tente e sinta-se bem!

Histórias Inspiradoras

O livro de Santi é uma ótima leitura não só para aqueles envolvidos no trabalho sem fins lucrativos. Quem quer saber como ajudar, como encontrar um propósito ou como fazer a diferença vai adorá-lo! É muito inspirador conhecer as histórias por trás dos motivos pelos quais alguns dos maiores filantropos do mundo doam seu tempo e dinheiro para uma causa.

Tente você também fazer algo por alguém! Doe dinheiro ou algo que você não usa mais. Mesmo um pouco do seu tempo! Mas sempre sem esperar nada em troca. Certamente isto lhe fará bem, você não irá se arrepender!

Mas atenção: é possível que você pegue o vírus da generosidade! 

 

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