O que é o TDAH e como lidar com ele

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) foi assunto da moda por um bom tempo. Ainda é discutido principalmente ao se referir a crianças em idade escolar. Mas o que você sabe sobre o TDAH? Sabia que ele pode ocorrer em adultos também?

Ocasionalmente todos nós podemos ter dificuldade em ficar parados, prestar atenção em algo ou controlar algum comportamento impulsivo.

Mas, para alguns, isso é tão generalizado e persistente que chega a interferir em suas vidas, tanto no ambiente doméstico como nos ambientes acadêmico, social e de trabalho.

Muitas vezes as pessoas buscam tratamento por estarem tendo problemas de sono ou problemas de relacionamento. Acabam descobrindo que o problema real é o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.

Neste artigo vamos explicar um pouco mais sobre este transtorno para que você entenda-o melhor. É importante manter-se informado, ainda mais hoje em dia em que todo mundo é “diagnosticado” como portador de TDAH Coloquei diagnosticado entre aspas porque este diagnóstico muitas vezes é feito por pessoas leigas, não por profissionais da saúde.

Ao chegar no fim do artigo, não deixe de compartilhar!

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade

O transtorno do déficit de atenção hiperatividade e é um distúrbio cerebral comum que causa dificuldade com concentração, impulsividade e/ou hiperatividade.

No cérebro de pessoas com TDAH existem diferenças nas partes que controlam a capacidade de planejar, organizar e se concentrar.

O TDAH é caracterizado por um padrão persistente de desatenção e/ou hiperactividade-impulsividade que interfere no funcionamento ou no desenvolvimento da pessoa.

Os sintomas de TDAH normalmente estão presentes desde a infância e podem ser considerados como leves, moderados ou graves, dependendo da quantidade de sintomas e do comprometimento funcional, ocupacional ou social.

Um dado interessante é que cerca de metade das crianças com TDAH continuam a ter problemas na idade adulta. Também pode acontecer do TDAH desaparecer na infância e só ser notado mais tarde, na vida adulta.

A meditação pode ser muito boa para quem sofre do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade.

Sintomas do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade

Uma criança com TDAH apresentará pelo menos seis sintomas de cada um desses dois grandes grupos: hiperatividade/impulsividade e desatenção.

Note que nem todas as crianças com TDAH apresentam os mesmos sintomas. Além disso, os sintomas devem estar interferindo na vida diária por pelo menos seis meses.

Conheça alguns dos sintomas do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade:

Hiperatividade

  • Agitação frequente e ficar se contorcendo
  • Falar demais
  • Parece estar constantemente em movimento
  • Dificuldade em ficar sentado

Impulsividade

  • Atua e fala sem pensar
  • Interrompe os outros com frequência
  • Não consegue esperar pelas coisas

Desatenção

  • Esquece as coisas
  • É desorganizado
  • É distraído com facilidade
  • Sonha acordado com frequência
  • Perde as coisas com frequência

Adultos com TDAH

Geralmente, os adultos só são diagnosticados com TDAH se houver evidências de que eles tiveram sintomas quando crianças.

Para os adultos, os sintomas de TDAH a serem observados são os seguintes:

  • começa as coisas e não termina
  • não considera as conseqüências de suas ações
  • interrompe outras pessoas
  • assume o que outra pessoa está fazendo
  • tem problemas com dinheiro
  • muda de emprego com frequência
  • usa drogas ou álcool
  • tem problemas de sono
  • tem um temperamento forte, ou seja irritável.

Uma informação importante: a pessoa não precisa ter todos esses sintomas para ser diagnosticado com TDAH. Os sintomas também devem estar presentes em mais de uma situação (por exemplo, no trabalho e em casa) e chegar a afetar a vida diária.

Algumas pessoas com TDAH podem apresentar sintomas de impulsividade.

O spinner, que já foi febre entre crianças e adolescentes, era um brinquedo indicado para quem sofria com TDAH. Porém, segundo a Unicamp, não há nenhuma prova científica de que isto seja verdade.

Classificação dos Sintomas de TDAH

Os sintomas de TDAH geralmente são classificados em três subtipos. São eles:

Predominantemente desatento

Esse tipo de TDAH era anteriormente chamado de transtorno de déficit de atenção e é muito mais comum em meninas. Crianças com este tipo de TDAH não são excessivamente ativas. Como seus comportamentos geralmente não causam distúrbios na sala de aula ou em outras atividades da criança, é difícil diagnosticar crianças com esse tipo de atividade.

Predominantemente hiperativo/impulsivo

Essa é a forma menos comum de TDAH e geralmente afeta crianças mais novas. Embora as crianças com esse tipo de TDAH não tenham dificuldades em prestar atenção, elas apresentarão comportamentos impulsivos e hiperativos.

Combinado

O tipo mais comum do transtorno de défict de atenção e hiperatividade. As crianças com este tipo de TDAH exibirão sintomas de hiperatividade, impulsividade e desatenção.

Diagnóstico de TDAH

O diagnóstico do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade deve ser feito por um profissional de saúde mental (médico ou psicólogo).

Para chegar ao diagnóstico o profissional pode utilizar:

  • Testes de seu pensamento (testes psicológicos)
  • Uma entrevista com um parceiro, pai ou amigo próximo sobre o seu comportamento
  • Perguntas sobre sua infância
  • Um check-up físico que pode envolver o teste do seu coração, exames de sangue ou um exame do cérebro (se necessário)
  • Revisão de documentos como boletins das escolas que frequentou.

Muitas vezes, as pessoas com TDAH sentem-se bastante frustradas. Podem ficar ansiosas ou deprimidas por não conseguirem atingir seu pleno potencial.

Obtendo ajuda para o TDAH

A primeira coisa que deve fazer é consultar um médico. Um clínico geral pode avaliar seus sintomas e escrever um encaminhamento para consultar um psiquiatra ou psicólogo clínico, se necessário.

Como é o tratamento para o TDAH

O tratamento recomendado para adultos com TDAH envolve:

  • medicação
  • aprendizado sobre sua condição.
  • treinamento comportamental e coaching

Veremos cada um deles abaixo:

Medicação

A medicação estimulante é conhecida por ajudar pessoas com TDAH a se concentrar e completar suas tarefas. A medicação é usada para apoiar outras mudanças no seu estilo de vida e no comportamento.

Os dois principais medicamentos estimulantes usados ​​para o TDAH são o metilfenidato e a dexanfetamina. Esses medicamentos podem viciar, mas nas doses usadas para tratar o TDAH, geralmente isso não acontece.

Para quem não pode usar os estimulantes, há também um medicamento não estimulante, a atomoxetina.

Também podem ser prescritos outros medicamentos para ajudar com problemas de sono ou com outros sintomas.

Aprendizado sobre o TDAH

Aprender sobre o TDAH ajudará você a identificar seu próprio conjunto de sintomas e quais as melhores formas de gerenciá-los.

Treinamento comportamental e coaching

Terapia comportamental ou coaching de TDAH irá ajudar a pessoa a lidar com os sintomas do TDAH.

Isso geralmente envolve conselhos práticos sobre como organizar o seu trabalho ou a sua casa, como planejar com antecedência, com ter habilidades sociais e como trabalhar com seus pontos fortes.

Psicólogos com experiência em gestão de TDAH podem ser úteis.

Conclusão

Como visto, qualquer pessoa pode ter alguns dos sintomas de TDAH. Porém, se os sintomas estão afetando sua vida diária, seu trabalho ou seu relacionamento, você deve procurar ajuda médica e psicológica.

Somente um médico ou psicólogo poderá ajudar com o TDAH. Nunca medique-se sem prescrição e sempre comunique seu médico sobre qualquer problema que esteja tendo com a medicação.

E você, tem ou conhece alguém com este problema? Conte-nos! Escreva seu comentário no formulário do fim da página!

Fontes

https://www.hopkinsmedicine.org/healthlibrary/conditions/mental_health_disorders/attention-deficit_hyperactivity_disorder_adhd_in_children_90,P02552
http://www.douglas.qc.ca/info/attention-deficit-disorder-causes-treatments
https://www.gosh.nhs.uk/conditions-and-treatments/conditions-we-treat/attention-deficit-hyperactivity-disorder-adhd



Mau humor crônico? Saiba o que é distimia

Você já ouviu falar em distimia? Sabe aquela pessoa com um mau humor crônico? Vamos explicar melhor neste artigo o que é este transtorno de humor que não é tão comentado como a depressão, por exemplo.

Muitas vezes a distimia é confundida com a personalidade do indivíduo, o que faz com que ele não busque ajuda. Há quem diga que determinada pessoa é assim mesmo, que é o “jeito” dela. No entanto pode ser que este alguém tenha distimia.

Primeiramente, você precisa saber que a distimia tinha vários outros nomes no passado: neurose depressiva, depressão neurótica, transtorno de personalidade depressiva e depressão de ansiedade persistente.

Para entender melhor o que é distimia, leia o artigo até o fim. E não esqueça que buscar ajuda profissional é sempre o melhor a fazer!

O que é a distimia?

A palavra distimia tem raízes gregas que significam “mau humor”. Durante muitos séculos o termo era usado para falar de quem era mal-humorado, que tinha personalidade “forte” ou era irritadiço. Atualmente é usada como nome de um subtipo da depressão.

Falando de uma forma simplificada, a distimia é um transtorno de humor, ou um transtorno afetivo. É uma depressão leve e crônica que dura por um longo período de tempo.

Originalmente a palavra distimia referia-se a pessoas mal-humoradas, irritadiças.

Quem sofre do distúrbio distímico tem menos sintomas mentais e físicos que uma pessoa com transtorno depressivo maior (depressão).

A doença geralmente se manifesta no início da idade adulta e pode durar anos ou até décadas! O início tardio normalmente é associado ao luto ou ao estresse. Em geral ela acompanha os saltos de um episódio depressivo mais extremo.

As mulheres são duas vezes mais propensas a sofrer de distimia que os homens. Uma proporção semelhante à observada com a depressão maior.

Outro dado relevante: aproximadamente 1 em cada 4 pessoas com distimia desenvolve este transtorno na meia-idade. Neste caso ela é conhecida como distimia de início tardio. Os sintomas geralmente acompanham um episódio depressivo específico, relacionado a algum choque ou perda que a pessoa tenha sofrido.

Causas

Da mesma forma que acontece em diversos outros transtornos de humor, a causa exata da distimia não é conhecida. Acredita-se que seja uma combinação de diversos fatores que desempenham um papel no seu desenvolvimento.

A hereditariedade (a genética) pode desempenhar um papel importante. Assim, as pessoas que possuem membros da família que têm depressão ou distimia são mais propensas a sofrer deste transtorno, principalmente quando a distimia começa cedo (da adolescência até os 20 e poucos anos).

Alterações nos neurotransmissores (mensageiros químicos) no cérebro também podem desencadeá-la. O estresse crônico, uma doença, o isolamento social e pensamentos e percepções sobre o mundo podem influenciar o desenvolvimento desta doença. Outras condições de saúde mental (por exemplo, transtorno de personalidade borderline) também podem aumentar o risco de desenvolvimento deste transtorno.

Sintomas da Distimia

Vários sinais podem indicar que uma pessoa está sofrendo de distimia. Entre eles, estão os seguintes sintomas:

  • mau humor
  • baixa autoestima
  • humor deprimido por períodos prolongados
  • falta de energia, cansaço
  • irregularidades do sono
  • mudanças no apetite
  • baixa capacidade de concentração
  • desesperança

A gravidade desses sintomas varia e depende de cada indivíduo.

É importante ressaltar que algumas pessoas ainda conseguem gerenciar as atividades básicas da vida, mas outras tem um sofrimento tão grande que dificulta o trabalho, o estudo ou situações de interação social.

Uma pessoa com distimia pode apresentar um mau humor contínuo.

Fazendo o diagnóstico

Um médico irá diagnosticar uma pessoa com distimia quando ela tem um humor cronicamente deprimido durante a maioria dos dias, por pelo menos 2 anos.

Outra coisa que deve ser observada é se, durante esses 2 anos, não houve episódios depressivos maiores. No entanto, um surto de depressão grave no passado que tenha sido resolvido não deve ser levado em consideração.

Um médico também vai querer confirmar se os sintomas não são decorrentes do uso de substâncias nem devido a outras condições médicas ou mentais, como problemas de tireoide, anemia ou ansiedade.

Reconhecer e diagnosticar a distimia nem sempre é simples. As pessoas com a doença podem não considerar-se deprimidas. Muitas vezes visitam o médico com queixas físicas, e não psicológicas. Profissionais de saúde mental nem sempre são consultados até que sintomas mais evidentes sejam notados.

O grande perigo disso é que, quando a distimia não é diagnosticada, há o risco dela levar ao abuso de substâncias ou mesmo ao suicídio.

Tratamento e Prevenção

A distimia é tratada com uma abordagem semelhante à utilizada para o tratamento da depressão: medicação e psicoterapia. O tratamento mais eficaz é uma combinação de estratégias.

Medicamentos antidepressivos, como os inibidores seletivos da recaptação da serotonina, podem ser usados ​​no tratamento da distimia.

Abordagens psicoterapêuticas de curto prazo para tratar a distimia são bastante eficazes no tratamento dos sintomas da depressão. Psicoterapias eficazes incluem psicoterapia comportamental cognitiva, psicoterapia interpessoal e apoio de pares.

  • A terapia cognitivo-comportamental (TCC) ajuda as pessoas a entender como seus pensamentos afetam os sentimentos e como os sentimentos afetam o comportamento.
  • A terapia interpessoal (TI) envolve o foco em problemas com os relacionamentos de uma pessoa com os outros.
  • Terapia de grupo também pode ser usada para ajudar a controlar a distimia.

Conclusão

Como a maioria dos transtornos mentais, a distimia também carrega vários estigmas e é cercada de mitos. Um desses mitos diz que a distimia não é tratável. Porém ela é tratável sim e muitas pessoas se recuperam com o tratamento.

Sempre que você acreditar estar sofrendo de um transtorno do humor, deve imediatamente procurar um médico ou psicólogo. Somente eles poderão auxiliar. Não fique mais sofrendo, busque ajuda!

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Depressão na adolescência: não brinque com o perigo!

A depressão na adolescência é algo muito comum de acontecer. Você sabia que a depressão é a causa de muitos suicídios na adolescência? Esta fase da vida já não é muito fácil, imagine então com uma depressão! Por isso, é preciso ficar atento para poder ajudar seu filho caso ele necessite.

Muitas vezes o preconceito leva os pais a ignorar ou a não aceitar que seu filho precisa de ajuda profissional e o resultado pode ser desastroso!

Lembre-se sempre de consultar um profissional da saúde caso tenha dúvida se o seu filho adolescente está ou não com depressão. O transtorno depressivo maior não é algo que deva ser negligenciado.

Leia todo este artigo com atenção para ter uma noção sobre como ajudar um adolescente com depressão. E não esqueça que compartilhar informação sobre este assunto é muito importante, os pais de outros adolescentes podem estar precisando de ajuda!

Identificando a depressão em um adolescente

Serão apresentados abaixo alguns sinais que servem como um alerta. Caso você identifique alguns destes sintomas em um adolescente, converse com um médico ou psicólogo para saber qual será a melhor abordagem.

Ter vontade de isolar-se da família e dos amigos pode ser sinal de depressão na adolescência.

Os principais sinais de depressão na adolescência são:

  • Não gostar mais de coisas que antes o deixavam feliz.
  • Pensamentos frequentes de morte ou suicídio. Neste caso é urgente que se procure ajuda profissional!
  • Um humor triste ou irritável durante a maior parte do dia. Seu filho adolescente pode sentir-se triste ou com raiva; ou também pode parecer mais choroso ou irritado.
  • Sentir muitas dores sem uma causa “real”.
  • Não querer estar com a família ou amigos.
  • Dormir muito pouco à noite ou demais durante o dia.
  • Ter problemas para manter o foco ou para fazer escolhas.
  • Queda das notas na escola.
  • Uma mudança grande no peso ou na alimentação, seja para cima ou para baixo.
  • Não se importar com o futuro.
  • Falta de energia
  • Sentir-se incapaz de realizar tarefas simples.
  • Sentimentos de inutilidade ou culpa. Baixa auto-estima.

Mas atenção! Qualquer um desses sinais pode ocorrer de forma isolada em adolescentes que não estão deprimidos. Mas quando ocorrem vários deles juntos, quase todos os dias, são bandeiras vermelhas para depressão. Não deixe para depois, busque ajuda profissional o quanto antes!

O que devo fazer se eu achar que meu filho está deprimido?

Esta é a dúvida mais comum entre os pais. Muitas vezes eles decidem esperar para ver se não é uma fase pela qual o adolescente está passando. Ou então, querem resolver por conta própria por puro preconceito ou então medo de talvez precisar de medicação controlada. Muitos acreditam que os remédios causam dependência.

Se for o caso de precisar de algum tipo de medicação, ela será cuidadosamente prescrita pelo médico. Certamente ele indicará o que é melhor para seu filho. Não permita que a desinformação atrapalhe a saúde do seu filho!

Segue uma pequena lista do que você deve fazer se você achar que seu filho tem depressão:

  • Conte ao médico do seu filho. Alguns problemas médicos podem causar depressão. O médico pode recomendar psicoterapia (aconselhamento para ajudar com emoções e comportamento) ou prescrever um remédio para depressão, se for o caso.
  • Converse com seu filho sobre os sentimentos dele e sobre as coisas que acontecem em casa e na escola que podem estar incomodando-o.
  • O médico do seu filho adolescente pode fazer o seu acompanhamento em caso de depressão.

Não esqueça, o suicídio é atualmente uma das principais causas de morte entre os adolescentes. Trate qualquer pensamento de suicídio como uma emergência.

Notas baixas (mas não apenas isso) também podem ser sinal de depressão nos adolescentes.

O que posso fazer para ajudar?

Selecionei algumas dicas que podem fazer a diferença na vida do seu filho adolescente. São formas de tentar evitar a depressão na adolescência. Mas lembre: a depressão nem sempre tem uma causa específica. Além disso, ela pode acontecer com qualquer pessoa.

Incentive hábitos saudáveis

  • Limite o tempo de tela (computador, celular e televisão). Incentive a atividade física e as atividades divertidas com os amigos ou familiares. Desta forma ajudará a desenvolver conexões positivas com outras pessoas em casa e na escola, o que é muito bom.
  • O básico para uma boa saúde mental inclui uma dieta saudável, dormir o suficiente e fazer exercícios físicos.
  • Ter tempo com os pais, elogios por bom comportamento, incentivo para procurar ajuda profissional e apontar pontos fortes constroem o vínculo pais-filho.

Forneça segurança e proteção

  • Reduza o estresse, pois a maioria dos adolescentes tem baixa tolerância a isso. Expectativas diminuídas em casa em relação às tarefas e às realizações escolares podem ajudar.
  • Converse com seu filho sobre o bullying . Ser vítima de bullying é uma das principais causas de problemas de saúde mental.
  • Busque ajuda se ele estiver passando por problemas com perdas ou luto. Procure ajuda se os problemas com o luto não melhorarem. Se você, como pai ou mãe, estiver sofrendo por uma perda, procure ajuda e encontre apoio adicional para seu filho adolescente.
  • Armas, facas, medicamentos (incluindo aqueles que você compra sem receita médica) e álcool devem ser trancados.

Ensine aos outros

  • O que parece preguiça ou irritabilidade pode ser sintoma de depressão.
  • Seu filho adolescente não está inventando os sintomas.
  • Fale sobre qualquer histórico familiar de depressão para aumentar a compreensão.

Pequenas atitudes que podem ajudar muito

  • Converse, ouça-o com amor e dê apoio. Incentive o adolescente a compartilhar seu sentimento, incluindo pensamentos de morte ou suicídio. Tranquilize-o contando que isso é muito comum com a depressão.
  • Ajude-o a relaxar com atividades físicas e criativas. Concentre-se nos pontos fortes dele.
  • Divida os problemas ou as tarefas em etapas menores para que seu filho seja bem-sucedido.
  • Ajude-o a encarar os problemas de uma maneira diferente e mais positiva.

Faça um plano de segurança

  • O tratamento funciona, mas pode demorar algumas semanas para começar a surtir efeito. O adolescente deprimido pode não perceber as alterações no humor imediatamente. Somado a isso, os efeitos colaterais iniciais do tratamento (como ocorre com os antidepressivos) pode desencorajá-lo.
  • Observe os fatores de risco para o suicídio. Estes incluem falar sobre suicídio pessoalmente ou na internet, dar pertences, ter um aumento dos pensamentos sobre a morte e abusar de substâncias.
  • Siga o plano de tratamento. Certifique-se de que seu filho adolescente vá à terapia e que tome o remédio conforme foi prescrito pelo médico.
  • Faça uma lista de pessoas para quem você pode ligar quando os sentimentos dele piorarem.
  • Tenha em mãos os números de telefone do médico e do terapeuta do seu filho adolescente, além do serviço local para crises de saúde mental.

Conclusão

Ao começar a perceber algumas alterações de comportamento citadas neste artigo, já procure um profissional da saúde. Não espere para ver se passa, se melhora. A depressão pode ser uma doença traiçoeira, não facilite para ela!

Gostou do artigo? Não esqueça de compartilhar e ajudar outras pessoas que também precisam de informação!

O que é impulsividade e como ser menos impulsivo

A impulsividade é uma reação imediata a qualquer situação sem pensar. É um comportamento precipitado, que às vezes acontece porque é a sua reação automática. Ou então é resultado de uma frustração que o domina emocionalmente, e você quer fazer alguma coisa para barrar o desconforto.

A reação ocorre sem escolha e julgamento. Consequentemente é ineficaz e até mesmo prejudicial na maioria dos casos. Você sabe que não é certo ou inteligente se comportar daquela maneira, mas você não pode evitar! Você reage rápida e instintivamente.

Geralmente você acaba se arrependendo, mas depois você continua reagindo da mesma maneira diversas vezes, sem conseguir se controlar.

Como saber se sou impulsivo?

É muito importante que você esteja ciente de sua impulsividade. Caso contrário, o comportamento impulsivo sempre se repetirá contra sua vontade. A impulsividade assumirá o controle de você e trará muitos problemas

Para saber se você é uma pessoa impulsiva, seguem alguns sinais que podem indicar esta característica:

Você “tem pavio curto”

  • Você faz comentários com pessoas com quem você não deve mexer.
  • Você diz as coisas na cara das pessoas.
  • As pessoas têm um pouco de medo da sua boca.
  • Volta e meia você se envolve em incidentes e discussões.
  • Você sempre xinga os outros motoristas na rua.
Xingar constantemente no trânsito pode ser um sinal de impulsividade.

Reage mal ao ser repreendido

Quando seu chefe, cônjuge ou pai repreende você por algo que você fez, você fica envergonhado e humilhado e não consegue aguentar. Então você se levanta, bate a porta e sai. Ou então reage desproporcionalmente, com uma explosão de raiva.

Age com irresponsabilidade

  • Bebe ou fuma em excesso
  • Usa drogas e álcool com frequência
  • Dirige imprudentemente na estrada
  • Não é sexualmente responsável

Não consegue conter-se

  • Você devora a comida. Também não consegue seguir uma dieta
  • Compra coisas e depois se arrepende de tê-las comprado

Não pensa antes de responder

  • Você responde a tudo na hora, sem pensar
  • Em um teste ou quando você está fazendo uma tarefa, você responde apressadamente, sem ler a pergunta até o fim.
  • Você responde as outras pessoas sem ouvir até o fim o que elas estão dizendo.
  • Você interrompe os outros com frequência.
Ser pavio curto, explosivo, pode ser sinal de que você é uma pessoa impulsiva.

Identificando gatilhos que acionam sua reação impulsiva

É importante você se conhecer e identificar o que desencadeia a sua impulsividade. Assim você poderá trabalhar a sua cabeça de forma a evitar esses descontroles.

Algo que pode ajudar é mudar algumas coisas para que você evite aquilo que te faz perder o controle. Isso não te deixará menos impulsivo, mas ao menos as consequências desastrosas diminuirão um pouco.

Pequenas mudanças que podem ajudar

Alguns exemplos de coisas que você pode mudar para evitar o comportamento impulsivo. Isso é só uma forma de evitar problemas enquanto você aprende a controlar suas reações.

  1. Se o vizinho do outro lado da rua o incomoda, evite encontrá-lo.
  2. Se a loja de doces a caminho do trabalho for um grande obstáculo, pois você será tentado a comprar chocolate, escolha um caminho diferente.
  3. Se você fala demais nas reuniões de trabalho e sempre interrompe os outros, crie uma regra para si mesmo: não seja o primeiro a falar. Mesmo que isso signifique que outra pessoa diga o que você queria dizer. Talvez isso seja melhor do que despertar nos colegas de trabalho uma raiva de você ou criar conflitos!

O que devo fazer?

É importante que você identifique o “momento anterior”, o “gatilho”. Este é o momento em que você perde o controle. Se você identificá-lo, você pode pressionar o botão de parar e conter-se.

Ouça seu corpo!

Seu corpo sempre sinaliza, aprenda a ouvi-lo. Seus sentimentos também sinalizam: você pode estar estressado, oprimido, irritado, assustado, desapontado. Todos esses são sinais indicando que você está prestes a tentar escapar da situação por meio de uma reação inadequada.

Você não precisa saber como reagir. Tudo o que você precisa fazer é respirar profundamente e simplesmente não fazer nada. Essa é a coisa inteligente a fazer: esperar, evitar reagir.

Você precisa aprender a não reagir na hora, por mais difícil que seja!

Se você parou – agora você é rei!

Agora você tem que esperar um pouco, se acalmar e recuperar o controle. Em seguida, todas as opções estão abertas. A não reação lhe dá tempo de pensar e, em geral, deixa as portas abertas para você.

Agora você pode escolher! Você vai poder ponderar sobre o que tem a ganhar e o que pode perder. Vai pensar nos vários aspectos da situação, poderá consultar amigos ou especialistas e planejar o que vai fazer e como reagir.

É sempre uma boa ideia esperar com calma antes de agir

Mesmo que você ache que tem uma boa solução, espere um pouco mais. Quanto maior o intervalo entre a situação avassaladora e a sua reação, maior a chance dela ser bem-sucedida.

Por exemplo, se de repente você quiser comprar um novo par de calças jeans, mesmo que você já tenha comprado alguns na semana passada, espere alguns dias. Há uma boa chance de você perceber que não precisa de mais calças. Talvez descubra que o que você está mais precisando são sapatos.

Se você não parar, as chances são de você acabar com um armário cheio de itens desnecessários, que não se servem muito bem e que você nem vai usar!

Situações em que o controle emocional é difícil

Uma das situações mais comuns em que a impulsividade aparece é aquela em que alguém te culpa ou te magoa. A sobrecarga emocional nessa situação é muito forte e seu controle pode simplesmente escorrer por entre os dedos.

A tendência nesses casos é atacar a outra pessoa ou, alternativamente, rastejar diante dela.

Os mecanismos de defesa são muito fortes. Você pode culpar os outros, insultá-los, fingir que não está nem aí, realizar todo tipo de manipulação. Tudo isso é feito sem escolha ou sem controle. E você pagará um alto preço no futuro!

Portanto, seja muito cuidadoso nestas situações. Afaste-se delas sempre que possível. Tente se acalmar aos poucos e só depois de examinar a situação, de pensar sobre isso sozinho (ou com pessoas que podem ajudar), decida se deve reagir. Se decidir que deve reaigr, decida com calma como fará isso.

Técnica para controlar a impulsividade

Você pode usar a técnica da “voz interior”: memorizar “mantras” com antecedência e recitá-los para si mesmo. Sempre procure ter algumas frases prontas para as situações que podem levá-lo a uma atitude precipitada.

Algumas frases que podem ajudar a controlar a impulsividade

As frases abaixo podem ser usadas por você para manter o autocontrole. Você pode repeti-las mentalmente, como um mantra, sempre que estiver em uma situação delicada. Você pode também criar as suas próprias frases, o importante é encontrar a que melhor se encaixa para você.

  • “Talvez logo eu tenha uma resposta melhor.”
  • “Isso não é tão ruim, veja as coisas por outro ângulo.”
  • “Se você esperar um pouco, você colherá um grande benefício.”
  • “Espere um minuto, logo você decidirá o que fazer.”

Buscando ajuda de um especialista

Muitas vezes a impulsividade pode ser apenas uma parte do problema. Isso pode vir de algum distúrbio, como a síndrome de borderline, por exemplo. Por isso é sempre aconselhável que você busque a ajuda de um médico ou psicólogo.

Eles poderão identificar as formas mais eficazes de te ajudar e darão todas as orientações necessárias para que você fique bem e consiga lidar melhor com estas situações.

10 Coisas que pessoas com transtorno bipolar gostariam que você soubesse

Um transtorno mental, como o transtorno bipolar, sempre é carregado de estigmas e mitos. Todo mundo acaba se tornando um “especialista” no assunto e dando palpites sobre o problema.

É comum fazermos ou dizermos coisas, que consideramos como bons conselhos, para nossos amigos e familiares que sofre de uma doença mental. No entanto o resultado é exatamente o contrário do esperado: fazemos com que suas condições sejam ainda mais difíceis de lidar.

Como já foi dito no início do artigo, o transtorno bipolar é envolto por muitos equívocos. A maioria de nós entende que as pessoas com transtorno bipolar sofrem de depressão e mania de uma forma muito simplista.

Precisamos entender que nada, incluindo o transtorno bipolar, é tão claro quanto parece. As pessoas que sofrem dessa desordem lutam contra muitas coisas além desses dois estados aparentemente conhecidos.

Precisamos ter o cuidado, portanto, de não virar um fardo extra para eles carregarem, caso não possamos ajudá-los!

Leia abaixo algumas coisas que precisamos entender sobre as pessoas que sofrem de transtorno bipolar:

1. Todo mundo tem altos e baixos. O transtorno bipolar não é só isso!

Esse transtorno vem carregado de outras coisas, como sentir-se ansioso, irritável, incapacidade de dormir, sentimentos de inutilidade e pensamentos suicidas.

Às vezes, os altos e baixos acontecem ao mesmo tempo. Isso que já foi descrito como “explodir em câmera lenta”. Imagine o como é doloroso não ser capaz de entender em que estado está sua mente! Você estar eufórico e desolado ao mesmo tempo.

Você simplesmente não consegue fazer sua mente parar de arrasar a si mesma. Além disso, seus episódios podem ser fisicamente dolorosos. Portanto não, não está tudo em sua cabeça!

2. Não, episódio de mania não é algo divertido

Algumas pessoas vêm com discursos como: “Graças a Deus, você não está deprimido o tempo todo. Pelo menos, você estava cheio de energia nos momentos felizes. Isso deve compensar os dias de depressão ”.

Embora ter muita energia seja uma coisa muito boa, pode ser perigoso quando você não tem controle sobre suas ações naquele momento de “alta”.

Imagine estar cheio de uma imensa energia, perdendo o contato com a realidade. Você está irritado, você está com raiva, você não consegue fazer com que seu corpo pare e tenha descanso. 

Você está acordado quando o mundo está dormindo. Você está esgotado, mas essa energia não te deixa dormir! Você toma decisões que em uma situação normal você não tomaria. Porém, no momento sua mente racionaliza e justifica essa decisão.

Esses períodos de gasto imenso de energia, de pensamentos e ações irracionais e de confiança excessiva têm um impacto muito grande em seus relacionamentos familiares, na vida social e na estabilidade financeira. Então não, mania não é divertido!

3. Se os episódios de seu amigo são mais fortes ou diferentes dos de alguém que você conhece, isso não significa que ele esteja exagerando

O transtorno bipolar tem uma ampla gama de sintomas e se manifesta de diferentes maneiras. Os sintomas de outra pessoa não podem e não devem ser usados ​​como referência para outra pessoa.

4. Eles não estão simplesmente sendo preguiçosos

Sabe quando quando eles se deitam na cama depois de sofrer episódios de euforia ou durante os períodos de depressão? Isso não significa que eles não querem ou não estão fazendo qualquer esforço.

Eles sabem que têm dezenas de coisas para fazer, prazos para cumprir, etc. Porém, nesse momento, a vida para eles é sombria (talvez essa expressão não seja a mais apropriada).

Na maioria das vezes eles simplesmente não conseguem encontrar forças para levantar seus corpos nem para ir ao chuveiro!

5. Pessoas que sofrem de transtorno bipolar, assim como outras doenças mentais, não podem simplesmente controlar ou sair disso

Em primeiro lugar, se eles tivessem a capacidade de dizer a seus cérebros “Não, eu não quero estar com esse humor”, eles não seriam bipolares.

Às vezes, os episódios bipolares simplesmente os atingem e eles não podem só dizer à sua mente algo como “pare com isso, este não é o lugar ou a hora certa”.

6. Períodos de depressão, mania e estados mistos não definem as pessoas que sofrem de transtorno bipolar

Eles não são de forma alguma diferentes de você e eu, porém precisam de ajuda profissional, compreensão e apoio. Isso não significam que eles têm mentes fracas ou perderam sua capacidade de pensar e tomar decisões.

Viver com transtorno bipolar mostra que eles são fortes e que cada tomada de ar é um sinal de vitória. Vitória de uma batalha vencida entre várias outras na guerra que eles estão lutando.

Então, ao invés de tornar suas batalhas mais difíceis com nossa crítica e conselhos de exercícios e dietas que irão “curá-los”, vamos tentar estar lá como um apoio. Afinal nunca vamos realmente entender o que eles estão passando.

7. Não fique “pisando em ovos”

Confie em mim, eles são fortes. Eles não vão quebrar. Se eles te deixarem com raiva, avise-os. Não tente evitar falar sobre as coisas importantes porque acha que isso pode prejudicá-los.

8. Nunca é sua culpa

Quando seu amigo bipolar estiver mostrando sinais de humor depressivo, não fique se desculpando (“o que há de errado com você? O que eu fiz de errado? Eu disse alguma coisa? Por que você está assim?”).

Por favor, entenda que eles não podem sair desses estados de humor. Se você fizer várias perguntas que eles realmente não podem responder, só irá piorar ainda mais o seu humor ou irá fazer com que sintam-se culpados.

9. A maioria das pessoas com transtorno bipolar deixa de levar seus medicamentos a sério

Um dia eles podem esquecer de tomá-los devido à fase que estão passando. A fase da mania os faz pensar que tudo está bem e que eles não precisam mais das drogas.

Por mais que a gente os ame e queira cuidar deles, não tente fazê-los sentirem-se culpados por esquecer de tomar seus remédios. 

Você pode explicar-lhes gentilmente como os medicamentos lhes são benéficos e porque devem usá-lo ou fazer terapia. Honestamente, é doloroso para alguns ter que ficar usando remédios por um longo período. Sem contar que alguns realmente não podem pagar!

Então, antes de tentar culpar seu amigo por não tomar seus remédios, pense nos fatores externos e tente explicar que ele precisa continuar usando-os para evitar a recaída.

Explique que eles não devem parar de usar uma droga sem consultar um médico, mas sempre de uma forma gentil e sem parecer que está “pegando no pé”.

10. Não use o distúrbio para justificar o comportamento deles

Se seu amigo está muito chateado e grita com você, não diga “eu entendo que você está se comportando assim por causa da sua doença”.

Não se refira às suas ações como “comportamento de bipolar”. Eles sabem que você fez algo errado e, se você sentir que eles estão exagerando, avise-os sem levantar a bandeira bipolar.

Além disso, se o seu ente querido ficar violento, não tente forçá-lo a parar. Saia de perto imediatamente e tente conseguir uma pessoa mais velha ou um médico que possa ajudar.

Fonte: https://www.mentallyaware.org

Seu filho sofre bullying? Saiba como descobrir e ajudar!

Seu filho está sofrendo bullying na escola, no bairro ou no seu condomínio?

Você sabia que vítimas de bullying na infância podem ter problemas de depressão e ansiedade quando forem adultos?

O assunto é tão importante que nos Estados Unidos existe uma organização governamental ligada ao ministério da saúde americano, que tem como única responsabilidade tratar do assunto. Caso tenha curiosidade, pode visitar o site Stop Bullying.

Neste artigo você vai aprender a identificar se seu filho sofre bullying e vai saber o que poderá fazer para ajudá-lo.

O que é o bullying?

O bullying pode ser definido como um comportamento agressivo entre crianças em idade escolar que envolve um desequilíbrio de poder real ou aparente. São agressões repetitivas que ocorrem ou que tem potencial para ocorrer de forma sistemática. É importante frisar que nem sempre a agressão física é utilizada.

Estima-se que quase um terço das crianças em idade escolar tenham sido vítimas de bullying, que também pode ser chamado de assédio. Também foi levantado que 70% das crianças dizem que testemunharam o bullying nas suas escolas.

As crianças que sofrem assédio, durante um longo período de tempo, correm maior risco de problemas com comportamento, humor, desempenho escolar e relações familiares ou sociais.

Sinais de que seu filho está sendo vítima de bullying

É comum as crianças, principalmente os adolescentes, fazerem brincadeiras de mal gosto com os colegas. Normalmente eles chamam isso de “zoação”. Porém muitas vezes ultrapassam o limite da brincadeira e vira o que conhecemos como bullying.

Muitas vezes os adolescentes não entendem o limite entre uma brincadeira e o bullying.

Muitas vezes os adolescentes não entendem o limite entre uma brincadeira e o bullying.

A fronteira que separa a brincadeira do bullying é muito tênue, por isso é bom prestar atenção no seu filho. Assim poderá saber se ele está apresentando sinais de que está sendo vítima de bullying na escola, no bairro ou condomínio.

É claro que apenas um sintoma não indica muita coisa, até porque muitos deles são comuns na adolescência. Mas caso ocorram vários e continuamente, o sinal de alerta deve acender.

Abaixo os principais comportamentos que podem indicar que seu filho está sendo vítima de assédio.

Mudanças de humor e comportamento

Ninguém conhece seu filho melhor que você. Se você notar mudanças repentinas no humor ou no modo de agir do seu filho (como padrões de sono ou hábitos alimentares), estes podem ser sinais de que algo significativo está acontecendo em sua vida. Pode estar relacionado ao bullying, fique alerta.

Perda interesse na escola ou em outras atividades

As crianças que sofrem bullying na escola, durante atividades extracurriculares, no bairro ou condomínio, podem parar de se sentir motivadas a participar de atividades.

Às vezes, a tristeza e a solidão podem fazer com que as vítimas parem de querer participar de atividades, mesmo que a intimidação não esteja acontecendo naquela hora.

Dores de estômago, náuseas, dores de cabeça ou dor

Ser intimidado pode causar muito estresse para as crianças.Isso pode sobrecarregar o corpo ocasionando dores de estômago, náuseas, problemas intestinais, dores de cabeça e outras dores.

Se o seu filho tiver sintomas que melhoram durante os longos períodos de recesso escolar e / ou pioram um pouco antes do início da escola, isso pode indicar que os sintomas físicos do seu filho podem estar relacionados ao bullying ou a outros problemas escolares.

Às vezes, os sintomas físicos podem até melhorar nos finais de semana e começar a piorar no domingo à noite.

Notas em declínio

As crianças que lutam com as notas e o aprendizado correm maior risco de serem vítimas de bullying. Mas a queda das notas também pode ser um sinal de que uma criança está sofrendo bullying na escola.

Uma queda no desempenho escolar é um dos sinais que os pais devem ficar de olho!

As crianças que sofrem bullying podem ter uma queda nas notas por várias razões, incluindo ter vergonha de levantar a mão na sala de aula, não poder prestar atenção nas aulas e perder o interesse em se sair bem na escola.

Não ser convidado para festas de amigos / casas de amigos

Crianças que sofrem bullying podem deixar de ser convidadas para casas de amigos ou festas de aniversário porque são os amigos que fazem o bullying. Ou então porque os amigos não querem mais passar tempo com uma criança que é o alvo do bullying (por medo de também virar alvo).

Perder os pertences com frequência

Se o seu filho começar a perder itens com frequência, como livros, eletrônicos ou jóias, isso pode ser um sinal de que outras crianças intimidam seu filho e pegam seus pertences.

Evitar a escola

As crianças que tentam sair da escola, especialmente se costumavam frequentar a escola, às vezes o fazem porque estão sendo maltratadas. Se você perceber que seu filho está tentando evitar a escola, é uma boa ideia fazer perguntas abertas sobre o que seu filho não gosta na escola.

Os 4 tipos de bullying

O bullying pode ser classificado em quatro tipos. Isso ajuda a identificar o que está acontecendo. Afinal, muita gente acredita que a prática de bullying só existe quando há algo físico ou presencial. Independente do tipo de bullying, ele sempre é praticado com o objetivo de intimidar.

Veja os tipos de bullying abaixo:

Intimidação física

Quando uma ou mais crianças se envolvem em comportamentos onde a violência física é usada com intuito de causar danos à vítima.

Os tipos de agressão incluem bater, empurrar e chutar, mas podem  incluir jogar comida ou roubar pertences. Os casos extremos de violência nas escolas devem ser reportados ao estabelecimento rapidamente.

O bullying físico ocorre quando a violência física é a forma escolhida pelo agressor para intimidar a vítima.

Intimidação cibernética

Quando uma ou mais crianças usam sites de redes sociais (por exemplo, Facebook, Instagram), mensagens de texto, sites ou outras mídias eletrônicas para insultar, mentir, postar fotos ou espalhar boatos sobre a vítima. No cyber bullying, o valentão pode fingir ser outra pessoa ou fingir ser a vítima.

Intimidação verbal

Quando uma ou mais crianças se envolvem em xingamentos ou insultam a vítima.

Intimidação relacional

Quando uma ou mais crianças deixam a vítima de fora das atividades, optam por não convidar a vítima para festas ou espalham boatos sobre a vítima.

O que fazer se seu filho estiver sendo intimidado

É importante que você saiba como agir caso descubra que seu filho está sofrendo algum tipo de intimidação. Você deve dar espaço para que ele confie em você e não sinta medo de contar o que está acontecendo.

Muitas vezes a criança ou adolescente tem medo que os pais denunciem o agressor por medo de vir a sofrer mais perseguição no futuro.

Leia as dicas abaixo, certamente ajudarão a saber o que deve fazer caso seu filho esteja sofrendo bullying.

Pergunte

Você é o melhor defensor de seu filho. Se você suspeitar que seu filho está sendo intimidado, faça perguntas abertas sobre como o seu filho acha que as coisas estão indo com os colegas da escola ou na sua vizinhança.

Seja solidário

Proporcionar um ambiente acolhedor é uma das formas mais eficazes de evitar o desenvolvimento de problemas emocionais, sociais e comportamentais em crianças vítimas de bullying.

Às vezes isso significa apenas ouvir, em vez de saltar imediatamente para tentar resolver os problemas do seu filho com um valentão.

Não culpe a vítima

Orientar seu filho para ajudá-lo a resolver problemas e melhorar as habilidades sociais pode ajudar as crianças a desenvolver as habilidades necessárias para lidar com o bullying. No entanto, tenha cuidado para não enviar ao seu filho a mensagem de que o bullying é culpa dele.

Incentive atividades extracurriculares

A prática de atividades em equipe podem ser poderosas para as crianças vítimas de bullying. Isso porque elas permitem que as crianças desenvolvam relacionamentos com outras crianças da mesma idade e que também executam atividades semelhantes.

Mesmo que seu filho sofra bullying na escola, encontrar uma equipe à qual seu filho possa pertencer sem sofrer bullying pode protegê-lo de depressão e ansiedade.

Uma atividade extracurricular pode ajudar a evitar uma depressão futura em seu filho, principalmente se ele sofre bullying.

Evite o excesso de controle e a superproteção

Se seu filho está sendo vítima de bullying, a última coisa que você vai querer fazer é se não se envolver nos problemas da vida dele.

No entanto, cuidado ao tentar controlar tudo da vida do seu filho ou tentar proteger seu filho de qualquer possibilidade de intimidação. Isso pode enviar ao seu filho uma forte mensagem de que ele é incapaz de lidar com a própria adversidade.

Limitar a exposição do seu filho a estas situações também pode tirar importantes oportunidades do seu filho adquirir importantes habilidades sociais.

Seja o exemplo

As crianças enxergam nos pais o exemplo de como devem lidar com a adversidade, comunicar-se com pessoas difíceis, resolver problemas e administrar conflitos interpessoais.

Mostre ao seu filho como interagir com os outros e como se sentir em relação a eles transmitindo confiança, assertividade e comportamentos pró-sociais.

Converse com as pessoas certas na escola

Depois de coletar informações de seu filho, considere reunir-se com os professores dele, com o diretor e com outros funcionários importantes da escola para desenvolver um plano para ajudar seu filho.

Esse plano pode incluir a identificação de um adulto na escola com quem seu filho possa conversar quando ocorre o bullying, aumentar o monitoramento adulto de atividades escolares não estruturadas ou mesmo alterar a sala de aula do seu filho (em último caso).

Incentive as melhores amizades

Mesmo as crianças que sofrem bullying por muito tempo podem ser protegidas de depressão e de ansiedade posteriores se tiverem pelo menos um amigo próximo.

Ajude seu filho a desenvolver mais amizades, incentivando-o a passar mais tempo com amigos íntimos e solidários fora da escola.

Saiba quando procurar ajuda

Descobrir que seu filho sofre bullying é apenas o primeiro passo para manter seu filho seguro.

Se você notar mais mudanças no humor, no comportamento, no desempenho escolar e falta de motivação para participar de atividades ou relações familiares, procure ajuda de um psicólogo ou um médico.

É comum os pais adiarem a procura de um especialista por preconceito ou por não aceitarem que algo pode estar acontecendo com o filho. Porém, esperar pode prejudicar mais. Procure ajuda o quanto antes, se for o caso.

Insônia? Saiba como ter uma boa noite de sono!

A insônia é um dos males que mais incomoda. Quem sofre disso sabe bem o que é passar o dia todo sonolento e não conseguir produzir como gostaria.

As causas podem ser as mais variadas, como ansiedade, ambiente inadequado, barulho excessivo, estresse, entre diversos outros.

Talvez você precise de ajuda de um profissional da saúde para resolver seu problema de insônia. Porém, antes você pode fazer algumas coisas simples que irão ajudar a combater este problema.

Mesmo que seja indicado pelo seu médico o uso de algum medicamento ou de um complemento, como a melatonina, as dicas abaixo serão importantes e trarão benefícios, atuarão conjuntamente com o que foi prescrito. Afinal, nada adiantará você tomar um remédio se não fizer algumas mudanças em seus hábitos e seu ambiente.

Confira abaixo as dicas para ter uma boa noite de sono. Existem muito mais dicas, certamente, mas com essas provavelmente você tenha uma boa noite de sono!

Dicas para ter uma boa noite de sono

1. Procure evitar o uso luzes brancas no ambiente.

Se possível, use luz avermelhada, as conhecidas luzes “amarelas” ao invés das brancas (é assim que é descrita na embalagem). São as lâmpadas comuns, mas que tem cor que lembram as lâmpadas incandescentes que foram proibidas.

A luz amarela é melhor para o ambiente onde você dorme.

Além de tornar o ambiente mais aconchegantes, estas lâmpadas não fazem com que a melatonina seja eliminada do seu organismo, ao contrário da luz branca (que emite luz azul também).

2. Evite o uso do celular antes de dormir

Usar o celular é um dos grandes erros de muitos que reclamam de insônia. Isso porque estes aparelhos emitem luz azul. Esta luz é uma grande inimiga da melatonina, o “hormônio do sono”. Ela faz com que os níveis deste hormônio sejam diminuídos em seu organismo.

Alguns celulares já tem um modo específico de configuração para diminuir a exibição da luz azul, conhecido como night shift (algo como “turno da noite” ou “entardecer”, em tradução livre) ou modo leitura, como também é conhecido.

A luz azulada do celular é extremamente prejudicial ao sono!

3. Assistir TV até dar sono, nem pensar!

É o mesmo caso do uso do celular. Além da luz azul, o barulho vai atrapalhar. Isso sem contar que o assunto pode chamar a sua atenção, mantendo-o acordado.

Aliás, o ideal seria nem ter TV no quarto. Além de ocupar espaço, não é o lugar adequado para este aparelho. Pense nisso!

4. Mexer no computador também não é uma boa ideia

Acho que nem precisava falar isso, não é mesmo? Deixe isso para outra hora.
Além da luz azul que ele emite, você é estimulado a querer ver mais e mais coisas. Os diversos e interessantes assuntos disponíveis aguçam sua curiosidade fazendo com que mantenha-se em alerta.

5. Procure realizar uma atividade relaxante

Uma atividade calma, como ler um livro, ouvir músicas mais calmas e meditação é o ideal nos minutos que antecedem a hora de dormir. Procure relaxar, deixe de lados as atividades estimulantes.

Ler é uma ótima pedida para quem precisa “buscar” o sono.

6. Tenha um horário rígido para ir para a cama

Isso é muito importante, pois também pode ajudar na regulação da secreção da melatonina. Procure manter uma rotina de horário de deitar, mesmo que não consiga dormir de imediato.

Com o tempo o corpo vai se habituando e você já começará a ficar sonolento perto do horário de dormir.

7. Evite ingerir alimentos estimulantes

Pode parecer óbvio para alguns, mas muita gente faz isso. Tomar café ou comer “só um chocolatinho”, por exemplo, não é das melhores ideias se você quer dormir nas próximas horas.

Evite estes tipos de alimento após o entardecer. Deixe para fazer isso durante o dia, quando você precisa manter-se acordado.

Evite bebidas estimulantes antes de dormir. Como alternativa você tem alguns tipos de chá, como camomila, melissa ou capim-limão.

Por outro lado, há alguns chás conhecidos por ter efeito calmante que são mais apropriados. Entre eles tem o chá de camomila, de melissa (erva cidreira) ou capim limão (capim cidreira). Claro que, se você for gestante, antes de tomar qualquer coisa, mesmo um chá, você deve consultar seu médico!

O que fazer se a insônia continuar

A insônia pode ter várias causas, como foi falado no início. Caso siga estas dicas e continue com problemas para dormir, não hesite antes de procurar um médico.

Agora que já sabe como ter uma boa noite de sono, lembre-se que não deve nunca recorrer a medicamentos sem a orientação médica. Lembre-se que o que é bom para uma pessoa pode fazer muito mal para a outra.

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Entenda o Transtorno Afetivo Bipolar

Apesar de muita gente pensar que sabe o que é o transtorno afetivo bipolar, o que se percebe é que isto não reflete a verdade. O resultado disso é o preconceito e a falta de habilidade ao lidar com alguém que sofre deste distúrbio.

Certamente você já deve ter visto alguém fazendo piadinhas ou “diagnosticando” alguém como bipolar. Este tipo de comportamento só ajuda a disseminar uma definição errada sobre esta doença.

Neste artigo vou explicar o que é o transtorno bipolar e outras informações relevantes que certamente irão ajudar muito.

Principalmente se você conhece alguém que pode sofrer com o transtorno bipolar, leia tudo atentamente. Muitas vezes quem precisa buscar ajuda são os parentes ou amigos da pessoa, pois é comum que ela acredite que está bem e recuse tratamento.

O Que é o Transtorno Afetivo Bipolar

O transtorno bipolar também é conhecido como distúrbio bipolar, transtorno bipolar do humor (TBH) ou transtorno afetivo bipolar (TAB). Porém antigamente era chamado de depressão maníaca, depressão bipolar ou ainda de psicose maníaco-depressiva.

Resumidamente, o TAB é um distúrbio de humor, uma doença que se caracteriza principalmente pelas oscilações de humor. Estas alterações, às vezes súbitas, levam o paciente de episódios de depressão à de mania (um estado de euforia), podendo haver fases assintomáticas entre eles.

Estes períodos podem ser muito rápidos, como trocar uma roupa, ou então podem durar semanas e até mesmo meses.

Fases do transtorno bipolar

As fases, também conhecidas como episódios, são basicamente duas: a maníaca e a depressiva. É importante saber diferenciá-las e conhecer bem seus sinais.

Fase maníaca

Na fase da mania o indivíduo tem uma necessidade menor de sono. Sente-se contente e muito energético, podendo comportar-se de forma incomum. Geralmente isto leva a decisões impensadas, sem preocupação ou noção das consequências, como largar o emprego ou fazer uma dívida imensa no cartão de crédito.

Se estes episódios são leves, menos intensos, com sintomas presentes em menor grau, fala-se de episódios hipomaníacos. Porém, se elas são fortes, são denominadas episódios maníacos.

Em um episódio maníaco, alguns destes sintomas podem ocorrer (ou todos):

  • Ter planos super otimistas e grandes idéias.
  • Necessidade de sono reduzida.
  • A atenção e a concentração e ficam prejudicadas.
  • Maior energia e hiperatividade.
  • Em casos mais graves, pacientes podem desenvolver sintomas psicóticos de delírios e alucinações. Estes delírios normalmente estão associados a um humor eufórico e a um sentimento irrealista de grande importância.
  • Perda de inibição. Isto pode levar a um comportamento impulsivo e inadequado.
  • Um humor elevado, fora da realidade do indivíduo. Muitas vezes a pessoa parecerá eufórica com uma sensação incrível de bem-estar e de ser importante, ficando com um bom humor fora do normal.
  • Irritabilidade.
  • Fala aumentada, muitas vezes rápida e mais alta que o habitual, podendo ser difícil para os outros seguirem.

Ocasionalmente, a criatividade e suas habilidades podem estar claramente acima do nível normal. Os sintomas não são tão fortes a ponto de causar consequências sociais, como a perda do emprego.

Fase depressiva

Já na fase da depressão o paciente pode encarar a vida negativamente, evitar o contato com outras pessoas e, muitas vezes, chorar com muita facilidade. Nesta fase o risco de suicídio é alto, chegando a 6% dos casos diagnosticados.

Nesta fase, os sintomas que podem ocorrer são os seguintes:

  • Desinteressar-se pelas coisas.
  • Mudança no apetite.
  • Ganho ou perda de peso.
  • Sem interesse pelo sexo.
  • Ter pensamentos sobre se machucar ou de que alguém estaria melhor morto.
  • Dificuldade em tomar decisões simples.
  • Sentimentos de tristeza que não acabam.
  • Sentir-se constantemente cansado e sem energia.
  • Dificuldade para dormir ou acordar cedo, ou então dormir demais.
  • Sentimentos excessivos de culpa ou de inutilidade.
  • Incapacidade de enxergar um futuro positivo.
  • Não conseguir se concentrar ou pensar em algo.
  • Não conseguir de gostar das coisas, mesmo as atividades que antes lhe eram prazerosas.

A automutilação também é comum nas pessoas que sofrem do transtorno bipolar, afetando entre 30 a 40% dos pacientes. Problemas como o transtorno de ansiedade e uso de drogas também podem estar associados ao distúrbio bipolar.

Em manias graves ou episódios depressivos, sintomas de psicose também podem aparecer. Podemos citar como exemplo os delírios de grandeza ou a paranóia.

Causas

Acredita-se que o transtorno afetivo bipolar ocorra devido a um desequilíbrio dos transmissores químicos do cérebro. Apesar dos diversos estudos já realizados, ainda não se conhece exatamente qual é a causa do TAB. Porém, pode-se dizer que alguns fatores desempenham um papel importante para o desenvolvimento desta doença. Entre eles, podemos citar:

  • Hereditariedade: o transtorno bipolar pode ter origem genética. Pessoas que têm parentes que são portadores desta doença tem maior risco de desenvolver este distúrbio. Foi estimada em 71% a hereditariedade do transtorno bipolar.
  • Características biológicas: diferenças físicas em determinadas áreas do cérebro são comuns em pessoas que sofrem do transtorno bipolar. No entanto não pode-se afirmar com certeza se isto é uma causa ou se é um resultado da doença.
  • Desequilíbrio hormonal: outra possível causa é o desequilíbrio hormonal.
  • Ambiente: situações como abuso sexual, estresse e outras vivências traumáticas (como a morte de alguém querido) podem também ser fatores de risco ao desenvolvimento do transtorno bipolar.
  • Alteração nos níveis de neurotransmissores: esse fator pode influenciar muito nas causas da bipolaridade.
  • Outros fatores: também podem estar ligados ao desenvolvimento do transtorno bipolar fatores como o estresse prolongado, disfunções da tireoide (hipertireoidismo e hipotireoidismo), puerpério e o uso de remédios inibidores do apetite (anfetaminas e anorexígenos).

Com que frequência os distúrbios bipolares ocorrem?

De uma a três em cada 100 pessoas sofrem de um transtorno bipolar no curso de suas vidas. Diferente das doenças puramente depressivas, homens e mulheres são afetados com igual frequência. É comum que pessoas com transtornos bipolares tenham também outras doenças mentais, tais como a ansiedade, o TOC (transtornos obsessivo-compulsivos), transtornos de personalidade ou TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade).

As doenças bipolares podem afetar qualquer pessoa e geralmente começam no início da idade adulta, por volta dos 20 anos de idade. Porém pode se desenvolver mais tarde, sendo desencadeada por uma convulsão ou uma crise na vida.

Tipos de Transtorno Afetivo Bipolar

O TAB pode ser classificado em quatro tipos, segundo o DSM.IV e o CID-10:

Transtorno Bipolar Tipo I

Neste tipo você tem ataques de mania e surtos de depressão. O transtorno é do tipo I quando:

  • Você teve pelo menos um episódio maníaco que durou mais de uma semana.
  • Você pode ter episódios maníacos, embora a maioria das pessoas com Bipolar I também tenha períodos de depressão.
  • Sem tratamento, um episódio maníaco dura, geralmente, de 3 a 6 meses.
  • Sem tratamento, os episódios depressivos duram um pouco mais: entre 6 a 12 meses.

Tanto na depressão quanto na mania os sintomas são intensos. Causam grandes alterações comportamentais que podem comprometer não só o desempenho profissional, afetando a segurança e a situação econômica do paciente e de pessoas próximas, como também podem afetar os laços afetivos, sociais e familiares.

Transtorno Bipolar Tipo II

Pode ser considerado do tipo II se você teve apenas episódios de mania leves, chamados de hipomania, porém mais de um episódio de depressão grave. Neste tipo geralmente não há prejuízo maior nas atividades do portador nem no seu modo de se comportar.

Transtorno Ciclotímico

As mudanças de humor não são tão graves como as do transtorno bipolar dos tipos I e II, mas podem ser mais longas, podendo evoluir para o transtorno completo. Este é o tipo mais leve do TAB. As oscilações podem ocorrer no mesmo dia, alternando entre depressão leve e hipomania. Comumente são confundidos com um temperamento irresponsável ou instável.

Não especificado (NE) ou misto

Os sintomas são de transtorno bipolar, porém não há como identificá-lo como sendo do tipo I ou do tipo II. Isto afeta aproximadamente 1 em cada 10 pessoas.

Como identificar uma pessoa bipolar?

A famílias e os amigos que normalmente percebem as variações de humor do paciente, principalmente a mania.

Em geral quem percebe que alguém tem variações de humor são familiares ou amigos. O diagnóstico do transtorno bipolar é baseado no relato dos sintomas por estas pessoas ou pelo próprio paciente. É um diagnóstico clínico e pode levar mais de 10 anos para ser concluídos. Isto porque seus sinais podem ser confundidos com outros distúrbios, como a síndrome do pânico, depressão, esquizofrenia ou ansiedade.

Ou seja, para saber se a pessoa realmente tem o TAB, é necessária uma conversa com psicólogo ou psiquiatra. Neste caso é sempre importante integrar amigos ou membros da família no levantamento, desde que o paciente concorde. Isto porque é comum que a percepção da pessoa seja diferente daqueles que a rodeiam.

Também são usados exames como ressonância magnética ou análise sanguínea para descartar alguma causa física, como um distúrbio da tireoide.

Tratamento

É importante saber que não há cura para o transtorno afetivo bipolar. No entanto há como controlá-lo. Para isso é necessário o tratamento com o uso de medicamentos, além de psicoterapia.

É necessário que o paciente mude alguns hábitos, como se alimentar de forma mais saudável, ter um sono melhor e tentar reduzir o nível de estresse. Também é importante que ele evite (ou mesmo pare) com o consumo de substâncias psicoativas como anfetaminas, álcool, cocaína ou mesmo cafeína, por exemplo.

A psicoterapia é muito eficaz, sobretudo quando são levados em conta os pontos fortes do paciente e os problemas pessoais.

Outra coisa que pode ajudar muito é a integração com seus familiares. Desde que o paciente concorde e sempre que possível, isso deve acontecer desde o início da terapia.

Para iniciar uma terapia adequada, frequentemente é preciso uma combinação entre psicoterapia e medicações, sendo que, entre as medicações pode ser utilizado algum estabilizador de humor.

Com tratamento adequado o paciente pode ter uma excelente qualidade de vida.

O que amigos e familiares podem fazer?

Os diferentes episódios de transtorno bipolar são muito onerosos para familiares e amigos íntimos. Tornar-se bem informado sobre a doença, de preferência em conjunto com o parceiro ou membro da família afetado, torna mais fácil lidar com as situações e comportamentos muitas vezes contraditórios, bem como com os estados de espírito fortemente flutuantes.

Para lidar com crises psicológicas durante uma fase da doença, os membros da família precisam estar apostos e atentos. Além disso, precisam encontrar um equilíbrio entre afeto e isolamento, empatia com o indivíduo e dar um feedback sobre o que as crises desencadeiam neles.

Manter esse equilíbrio é um processo demorado que exige muita paciência. Grupos de auto-ajuda para membros da família oferecem apoio e força para lidar com a doença.

Considerações Importantes

Se você acredita que tem transtorno bipolar, busque ajuda de um profissional o quanto antes. Não há motivos para continuar sofrendo, afinal, há tratamento!

E se você tem um amigo ou familiar que tenha esta doença, procure ajuda de um médico ou psicólogo para saber como proceder para ajudar a pessoa. Lembre que a maioria das vezes quem tem bipolaridade não enxerga que tem o problema, são os outros que percebem isso.

Não deixe para depois, com saúde mental não se brinca, ainda mais com o transtorno afetivo bipolar!

E você, tem ou conhece alguém que sofre com o TAB? Conte-nos a sua experiência, a evolução após o tratamento ou como é ter TAB. Enfim, qualquer comentário que escreva no fim da página pode ajudar alguém que precisa, além de nos motivar a continuar escrevendo. Gostou do artigo? Foi útil?

Vitamina D: saiba porque ela é tão importante!

A vitamina D é uma vitamina extremamente importante. Talvez muito mais do que você imagine. Sua escassez pode impedir que as pessoas permaneçam saudáveis, pois seus sistemas nervoso, muscular e imunológico são diretamente afetados por ela!

Muitas vezes estamos sentindo algo diferente e a última coisa que desconfiamos é que o nível de vitamina D no nosso organismo está baixo. Isso pode nos fazer tratar os sintomas e não a causa.

Você sabe quais são os sinais de que você está com deficiência de vitamina D? E sabe como obtê-la? Vamos explicar isso e muito mais neste artigo. Leia-o até o fim e fique sabendo quais são os benefícios da vitamina D para o nosso organismo!

O que é a vitamina D

Primeiramente vamos entender o que é a vitamina D. Ela é uma vitamina lipossolúvel (solúvel em gordura). Naturalmente não existem muitas fontes de vitamina D. Podemos citar algumas, normalmente de origem animal, como peixes gordurosos, óleo de fígado de bacalhau ou produtos lácteos fortificados. No entanto é muito difícil obter o suficiente apenas pela dieta.

O interessante é que as pessoas também podem produzi-la de forma natural após a exposição ao sol. Por isso ela recebe o apelido de “vitamina do sol”.

O seu corpo cria esta vitamina a partir do colesterol, quando sua pele é exposta à luz solar. Por este motivo, a falta de luz solar pode ter um efeito nocivo no corpo humano. Uma das conseqüências disso é justamente a deficiência de vitamina D.

Tomar sol é muito importante para obtermos vitamina D

Importância da vitamina D

É fundamental que se obtenha uma quantidade suficiente de vitamina D, pois ela promove e regula a absorção de cálcio e fósforo, além de contribuir para o funcionamento normal do sistema imunológico.

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Além disso, a “vitamina do sol” tem outros papéis fundamentais no organismo. Entre elas a modulação do crescimento celular, a função neuromuscular e a redução de inflamações. A vitamina D também ajuda a proteger as pessoas contra doenças como a osteoporose e o raquitismo.

Embora casos graves de deficiência de vitamina D, como raquitismo, sejam raros hoje em dia, as pessoas ainda podem ter alguns sintomas.

Quantidade necessária

A ingestão diária recomendada é geralmente em torno de 400-800 UI, mas muitos especialistas dizem que você precisa de mais. Muitos profissionais de saúde aumentaram suas recomendações para a suplementação de pelo menos 1.000 UI por dia.

A deficiência de vitamina D é muito comum. Estima-se que 1 bilhão de pessoas em todo o mundo tenha baixos níveis vitamínicos no sangue. De acordo com uma pesquisa de 2011, 41,6% dos adultos nos Estados Unidos têm deficiência desta vitamina. Esse número subiu para 69,2% para os hispânicos e 82,1% para os afro-americanos.

O Instituto de Medicina dos Estados Unidos recomenda que a quantidade suplementar de vitamina, de acordo com a idade da pessoa, siga a tabela abaixo:

Faixa etáriaCriançasHomensMulheresGravidezLactação
Nascimento aos 12 meses400 UI    
1 a 13 anos600 UI    
14 a 18 anos600 UI600 UI600 UI600 UI600 UI
19 a 50 anos600 UI600 UI600 UI600 UI600 UI
51 a 70 anos 800 UI800 UI  
71 anos ou mais 800 UI 800 UI

Pessoas com maior risco de ter insuficiência de vitamina D

A deficiência de vitamina D é incrivelmente comum. Principalmente nas cidades mais distantes do equador e que tem muitos dias nublados, é comum que a população tenha uma taxa deficiente de vitamina D no organismo. Apesar disso, a maioria das pessoas não tem consciência disso.

Os fatores de risco mais comuns para a insuficiência de vitamina D são os seguintes:

  • Excesso de peso ou obesidade
  • Viver longe do equador, em um lugar que há pouco sol durante a maior parte do ano
  • Não comer ou comer pouco peixe ou beber pouco leite
  • Sempre usar protetor solar ao sair ou usar roupas que cobrem a maioria de sua pele
  • Envelhecimento (a produção de vitamina D na pele de pessoas mais idosas é menos eficaz que na dos jovens)
  • Pele escura (Pessoas com pele mais escura tendem a ter níveis mais baixos de vitamina D do que aquelas com pele clara)
  • Pressão alta
  • Doenças autoimunes
  • Doenças inflamatórias do intestino
  • Problemas nos rins
  • Bebês alimentados exclusivamente com leite materno (por mais controverso que pareça, é isso mesmo. Bebês que são exclusivamente amamentados tem maior probabilidade de ter um nível inadequado de vitamina D)

Sintomas de deficiência de vitamina D

A maioria das pessoas não sabe que elas tem deficiência desta vitamina, afinal os sintomas geralmente são sutis. Você pode não perceber facilmente, mesmo que isso tenha um significativo impacto negativo na sua qualidade de sua vida.

Segue uma lista com alguns dos principais sintomas de deficiência de vitamina D:

1. Dor óssea, articular ou nas costas

Dores articulares, ósseas e nas costas podem indicar deficiência de vitamina D

Dor óssea e dor nas costas podem ser sinais de um nível insuficiente de vitamina D no sangue, pois ela está envolvida na manutenção da saúde dos ossos através de vários mecanismos. Afinal, ela melhora a absorção de cálcio em seu corpo.

Pesquisadores descobriram que aqueles com uma deficiência da vitamina são mais propensos a ter dor nas costas, o que limita suas atividades diárias.

2. Fadiga e cansaço

Sentir-se cansado pode ter muitas causas. A falta de vitamina D pode ser uma delas. Infelizmente, isso é ignorado com frequência como uma causa potencial.

Se você tem sentido cansaço excessivo e fadiga, fique de olho,  pode ser um sinal de insuficiência de vitamina D. Tomar suplementos pode ajudar a melhorar os níveis de energia. Mas antes, fale com seu médico para que ele peça exames que possam comprovar que é este o caso.

3. Depressão

Humor deprimido (depressão) também pode ser um sinal de falta desta vitamina. Em estudos de revisão, pesquisadores atribuíram a deficiência de vitamina D à depressão, especialmente em idosos.

Em um teste, 65% dos estudos observacionais encontraram uma ligação entre os níveis baixos da vitamina no sangue e a depressão.

Alguns estudos controlados mostraram que o fornecimento de vitamina D a pessoas com insuficiência ajuda a melhorar a depressão, incluindo a depressão sazonal que ocorre durante os meses mais frios.

Resumindo: depressão está associada a baixos níveis de vitamina D, e alguns estudos mostraram que a adição melhora o humor.

A deficiência de vitamina D também pode causar queda de cabelo.

4. Perda de cabelo

A perda de cabelo é frequentemente atribuída ao estresse, o que certamente é uma causa comum. No entanto, quando a perda de cabelo é grave, pode ser o resultado de uma doença ou deficiência nutricional.

A queda de cabelo nas mulheres está associada a baixos níveis de vitamina D, embora ainda haja poucos estudos sobre essa questão.

A Alopecia areata é uma doença auto-imune caracterizada por perda grave de cabelo e pelos de outras partes do corpo. Está associada ao raquitismo, que é uma doença que provoca ossos moles em crianças devido à deficiência de vitamina D.

Baixos níveis de vitamina D estão associados à alopecia e podem ser um fator de risco para o desenvolvimento da doença.

Um estudo em pessoas com alopecia mostrou que níveis de vitamina mais baixos no sangue geralmente estão associados a uma queda de cabelo mais severa.

Ou seja, a perda de cabelo pode ser um sinal de níveis baixos de vitamina D, principalmente em mulheres ou em quem tem alopecia auto-imune.

5. Perda óssea

A vitamina D desempenha um papel crucial na absorção de cálcio e no metabolismo ósseo. Muitas mulheres idosas que foram diagnosticadas com perda óssea acreditam que precisam tomar mais cálcio. Porém elas podem ter deficiência de vitamina D.

A baixa densidade óssea é uma indicação de que o cálcio e outros minerais foram perdidos do osso. A ingestão adequada de vitamina D e a manutenção dos níveis sanguíneos na faixa ideal podem ser uma boa estratégia para proteger a massa óssea e reduzir o risco de fraturas.

Obter a quantidade suficiente dessa vitamina é importante para manter a massa óssea à medida que se amadurece.

6. Dor muscular

As causas da dor muscular são frequentemente difíceis de determinar. Existem algumas evidências de que a deficiência de vitamina D pode ser uma potencial causa de dor muscular em crianças e adultos.

Em um estudo, 71% das pessoas com dor crônica tinham níveis inadequados de vitamina D.

O receptor da vitamina D está presente nas células nervosas, chamadas nociceptores, responsáveis pelo sentimento de dor.

Um estudo em ratos mostrou que a deficiência levou à dor e sensibilidade devido à estimulação dos nociceptores nos músculos.

Vários estudos descobriram que tomar doses elevadas de vitamina D pode reduzir vários tipos de dor em pessoas com deficiência da vitamina.

Portanto existe uma ligação entre a dor crônica e o baixo teor de vitamina D no sangue. Isso pode acontecer devido à interação entre a vitamina e células nervosas analgésicas.

7. Capacidade de cicatrização reduzida

A cicatrização lenta após uma cirurgia ou uma lesão pode ser um sinal de que os níveis de vitamina D estão muito baixos.

Os resultados de um teste em tubo de ensaio mostraram que esta vitamina aumenta a produção de compostos que são cruciais para a formação de nova pele como parte do processo de cicatrização de feridas.

Em um estudo de pacientes que fizeram cirurgia odontológica, alguns aspectos da cura foram comprometidos pela deficiência de vitamina D.

Infelizmente, atualmente há pouca pesquisa disponível sobre os efeitos da suplementação de vitamina D na cicatrização de feridas em pessoas com deficiência desta vitamina.

8. Doença freqüente ou infecção

Doenças e infecções frequentes podem indicar falta de vitamina D no organismo

A vitamina D desempenha um papel importantíssimo na função imunológica. Um dos sintomas mais comuns de uma deficiência desta vitamina é um risco aumentado de doença ou infecção.

Isso porque um dos papéis mais importantes da vitamina D é preservar seu sistema imunológico para que você possa combater os vírus e bactérias que causam doenças. Ela interage diretamente com as células responsáveis ​​por combater a infecção.

Se você adoecer com frequência, especialmente com resfriado ou gripe, baixos níveis de vitamina D podem ser um fator.

Vários estudos observacionais mostraram uma ligação entre deficiência de vitamina D e infecções do trato respiratório, como o resfriado comum, bronquite e pneumonia.

Como repor a vitamina D no organismo

Como você pôde perceber, muitas vezes temos algum problema e a última coisa que verificamos é a taxa de vitamina D no sangue. Isso ocorre porque os sintomas geralmente são sutis e não específicos. Isso significa que é difícil entender se eles são causados ​​por falta de vitamina D ou por algum outro motivo.

Se você desconfia que tem uma deficiência desta vitamina, é importante conversar com seu médico e medir seus níveis no sangue.

O bom é que, se uma deficiência desta vitamina for a origem, a solução é simples! Afinal, a deficiência de vitamina D geralmente é fácil de corrigir.

Você pode aumentar sua exposição ao sol (cuidado com o excesso), comer mais alimentos ricos em vitamina D ou simplesmente tomar um suplemento. Algumas vezes é necessário tomar um suplemento, apesar de você ter uma alimentação adequada.

Não esqueça que a reposição de vitamina D (ou qualquer outra) deve sempre ser acompanhada por um médico. Somente ele pode verificar a necessidade de reposição e a quantidade adequada.

7 Coisas que Você Precisa Saber Sobre a Depressão

A depressão é uma doença muito real e tratável. A maioria das pessoas ainda tem dificuldade em compreender bem esta doença. Isso faz com que aumentem os estigmas e preconceitos a respeito deste transtorno do humor.

Além disso, é importante saber que a depressão é uma doença muito séria e que entender alguns fatos sobre ela pode salvar vidas!

Aqui estão 7 coisas que todos deveriam saber.

1. A depressão é muito mais do que tristeza comum

A tristeza faz parte do ser humano. Ela é uma reação natural a circunstâncias dolorosas. Todos nós sentiremos tristeza em algum momento de nossas vidas.

A depressão, no entanto, é uma doença física com muito mais sintomas do que uma simples tristeza. Aliás, a tristeza (ou estar aparentemente triste) nem sempre é um sintoma da depressão.

2. Depressão nem sempre tem um “bom motivo”

Você precisa ter um motivo para estar deprimido?

Às vezes as pessoas ficam deprimidas pelo que parece ser um bom motivo. Podem ter perdido o emprego ou então alguém querido faleceu. Mas, tratando-se de depressão clínica, não precisa necessariamente existir uma razão.

As substâncias químicas que temos no cérebro e que são responsáveis ​​pelo controle do humor podem estar desequilibradas. Isso faz com que você sinta-se mal, apesar de todas as coisas em sua vida estarem muito boas.

3. Há muitas coisas que podem causar depressão

Ainda não sabemos exatamente o que causa a depressão. No entanto, acredita-se que a melhor explicação é que ela provavelmente seja causada por um conjunto de fatores. Como uma tendência genética, somada a alguma situação e certos fatores ambientais quem podem agir como gatilhos.

4. As crianças não são imunes à depressão

Existe um mito que diz que a infância é um momento alegre e despreocupado em nossas vidas. Mesmo que as crianças não experimentem os mesmos problemas que os adultos, como o estresse relacionado ao trabalho ou as dificuldades financeiras, isso não significa que eles não possam ficar deprimidos.

A infância traz seu próprio conjunto de tensões, como o bullying e a luta pela aceitação dos colegas, por exemplo.

Além disso, os sintomas da depressão nas crianças podem ser bem diferentes da depressão em um adulto. Como exemplos temos as birras e o baixo rendimento escolar, que podem ser sintomas.

Saiba mais sobre a depressão infantil aqui neste blog!

5. Depressão é uma doença real

Você não é fraco nem louco. A depressão é realmente uma doença. Os cientistas acreditam que ela seja causada por desequilíbrios em certas substâncias químicas do cérebro, chamadas de neurotransmissores. Acredita-se que esses neurotransmissores, como a serotonina, desempenhem um papel importante na regulação do seu humor. Além disso, estes neurotransmissores estão envolvidos em muitas outras funções em todo o corpo.

6. Depressão é tratável

Mesmo que você tenha depressão não precisa ficar sofrendo. Existem diversas opções de tratamento bastante eficazes disponíveis para você, incluindo medicamentos e psicoterapia. Além disso, há novos tratamentos sendo desenvolvidos a todo momento que tem se mostrando eficazes nos casos em que outros tratamentos falharam.

7. Depressão não tratada é a causa mais comum do suicídio

O diagnóstico e o tratamento adequados da depressão são muito importantes na prevenção do suicídio. De acordo com alguns estudos, 90% daqueles que cometem suicídio sofriam de algum tipo de doença mental. E a maioria dessas pessoas tinham depressão que não tinha sido diagnosticada, tratada ou então que foi subtratada.

Se você desconfia que tem depressão ou conhece alguém que tenha, saiba que buscar ajuda de um profissional da saúde é a única forma de melhorar. Não deixe para depois, com esta doença não se brinca!

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