Transtorno de Personalidade Antissocial

É muito comum ouvirmos as pessoas dizerem que alguém “é antissocial”, querendo dizer que a pessoa “não se mistura” às outras, que não gosta de eventos sociais, que prefere se isolar.

Isso nos leva a crer, erroneamente, que quem sofre do transtorno de personalidade antissocial é uma pessoa que simplesmente não gosta de ter uma vida social.

No entanto, este transtorno não é nada disso. É importante que você conheça a doença, principalmente se você desconfia que você ou alguém conhecido sofra com esse transtorno, que você vai descobrir o que é agora.

O que é o Transtorno de Personalidade Antissocial

O transtorno de personalidade antissocial (TPAS), ou perturbação da personalidade antissocial, como também é chamado, é uma condição de saúde mental em que uma pessoa tem um comportamento padrão de longo prazo de manipulação, exploração ou violação dos direitos dos outros. Com frequência é um tipo de comportamento criminoso.

Como ocorre em outros transtornos de personalidade, este também causa sofrimento. Porém não só à quem sofre do problema, mas também às pessoas que estão à sua volta.

Este distúrbio é muito mais comum e mais aparente nos homens do que nas mulheres.

Características do transtorno

As pessoas que sofrem do transtorno de personalidade antissocial são enganadoras e intimidadoras nos relacionamentos, não seguem as normas da sociedade e não têm consideração pelos direitos dos outros.

Não é incomum que estas pessoas participem de atividades criminosas e, quando fazem isso, não se arrependem de seus atos ofensivos. Eles também podem ser imprudentes, impulsivos e algumas vezes violentos.

Em geral, estas pessoas só cumprem regras se forem ameaçadas com alguma punição, pois geralmente não dão importância para “jogar de acordo com as regas”.

Pessoas que sofrem do TPAS tem problemas em seguir regras.

Isso faz com que estas pessoas tenham uma tendência a explorar os outros, aproveitando-se de sua boa fé e boa vontade. Sentem-se indiferentes em relação às suas vítimas, podendo até desprezá-las.

Relacionamentos

Por ter pouca ou nenhuma capacidade de ter intimidade com outras pessoas, dificilmente quem sofre deste transtorno terá um relacionamento duradouro. No entanto, se isso acontecer, é provável que envolva algum grau de negligência ou mesmo de abuso.

Além disso, é bom saber que alguns que tem o transtorno de personalidade antissocial tem como objetivo prejudicar os outros, ou então ter prazer por enganá-los.

Note que estas pessoas muitas vezes podem ser encantadoras, pessoas de fácil trato. Isso porque podem ser bons atores e usar distorções e mentiras para manter os relacionamentos.

Alguns médicos acreditam que a personalidade psicopática (psicopatia) é o mesmo distúrbio. Outros acreditam que a personalidade psicopata é um distúrbio semelhante, porém mais grave.

Causas

O transtorno de personalidade antissocial ainda tem causa desconhecida. Porém acredita-se que fatores ambientais e genéticos contribuam para o desenvolvimento dessa condição, como o abuso infantil, por exemplo.

Pessoas com um pai alcoólatra ou antissocial tem maior risco de desenvolverem este transtorno.

A crueldade com os animais e o gosto pelo fogo durante a infância podem estar ligados ao desenvolvimento da personalidade antissocial.

Sintomas

Os sintomas de quem sofre com TPAS são poucos ou discretos. Ao invés de causar sofrimento somente à pessoa que sofre com o problema, eles causam mais angústia ou desconforto aos outros, dado seu comportamento socialmente inaceitável.

É comum uma pessoa que sofre do transtorno de personalidade antissocial ter problemas com as leis.

Porém eles tem algumas características que facilitam a identificação. Algumas destas características são as listadas abaixo:

  • Não costumam respeitar a lei e com frequência se comportam ilegalmente
  • São impulsivos e não fazem planos
  • Desconsideram a segurança, tanto deles como dos outros
  • São irresponsáveis
  • Mentem e enganam os outros
  • Não sentem remorso e não se preocupam com as pessoas que eles maltrataram, machucaram ou roubaram
  • Se envolvem em brigas e são agressivos
  • Muitas vezes são arrogantes
  • São capazes de serem charmosos e encantadores
  • São bons em manipular as emoções das outras pessoas, principalmente usando lisonjas para isso

Tratamento

É muito difícil tratar a perturbação da personalidade antissocial, pois não há evidencia de que algum tratamento específico tenha resultado em alguma melhora, mesmo a longo prazo.

Este motivo leva os médicos a se concentrarem em algum objetivo mais imediato, como evitar as consequências legais, por exemplo.

Se este transtorno for identificado em crianças, o tratamento deve começar o quanto antes, pois pode ajudar a diminuir os problemas sociais causados por esta doença.

Também podem ser utilizadas drogas para controlar outros problemas como a depressão, ansiedade ou mesmo a agressividade.

Portanto, a principal forma de tratamento utilizada é a terapia psicológica de longo prazo, assim como a terapia cognitivo-comportamental, como forma de tentar melhorar o quadro de agressões e impulsividade.

Conclusão

Dificilmente alguém com transtorno de personalidade antissocial reconhecerá que tem um problema e que precisa de tratamento. Porém, se você reconhecer um padrão de comportamento antissocial em alguém, pode tentar recomendar ou encorajar que a pessoa procure ajuda médica.

Infelizmente, em grande parte dos casos, eles só se submetem a um tratamento quando é imposto pela justiça.

Se você precisa entender melhor o problema para tentar ajudar alguém ou para saber como abordar a pessoa, procure um médico ou psicólogo. Somente eles poderão realmente ajudar.

Lembre-se também que muitas vezes os sintomas dos transtornos são parecidos com os sintomas de outros distúrbios. Portanto, sempre procure um profissional, só ele poderá diagnosticar corretamente.

Fontes

Relacionamento abusivo: saiba o que é o Gaslighting

Um relacionamento abusivo pode acontecer de várias formas. Neste artigo explicaremos o que é o gaslighting. Talvez você ainda não tenha ouvido falar desse nome, mas é um comportamento muito comum.

O gaslighting muitas vezes é praticado pelo cônjuge que quer esconder uma traição. Nem sempre a intenção é desestabilizar o parceiro, mas é o que acaba acontecendo.

De qualquer forma, saiba o que é e como identificar se você está sofrendo este tipo de abuso no seu relacionamento. Identificar o abuso emocional é um grande passo para sair desta situação. Leia o artigo todo e compartilhe, alguém pode estar precisando destas informações!

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O que é o Gaslighting

Primeiro de tudo você precisa entender o que é este tipo de abuso, comum nos relacionamentos. O gaslighting é uma forma de abuso emocional caracterizada pela manipulação psicológica. O objetivo é semear dúvidas em um indivíduo ou grupo, fazendo com que eles questionem a sua percepção, a sua própria sanidade e sua memória.

Isso é feito usando a desorientação, a negação persistente, a mentira e a contradição como forma de desestabilizar e deslegitimar a crença da vítima.

Essa forma lenta e torturante de manipulação vai injetando gradualmente doses de “veneno” através de palavras que se infiltram na mente das vítimas, corroendo qualquer sinal de auto-estima e felicidade existentes no coração delas.

É muito provável que a vítima permaneça no relacionamento abusivo, pois o parceiro acabou com a capacidade da vítima de confiar em suas próprias percepções

Algo importante que você precisa saber: o Gaslighting não se limita a relacionamentos românticos. Pode acontecer em qualquer situação, seja na família, com amigos, colegas de trabalho ou mesmo em grupo, em um contexto político.

Origem do termo

O termo vem de uma peça teatral de 1938 (e de sua adaptação para o cinema em 1944) cujo nome era Gaslight (no Brasil foi traduzido como À Meia-Luz). A história conta sobre um marido que gradualmente manipula a sua esposa para que ela acredite estar mentalmente doente. Dessa forma ele poderá ficar com a fortuna de sua família.

Filme Gaslight completo, da década de 1940. O filme tem pouco mais de uma hora, vale a pena conhecer!

Parte das táticas usadas pelo marido incluem aumentar e diminuir a intensidade das luzes à gás da casa, fazendo-as parecer cintilar. Quando a esposa contava para ele o que acontecia, ele dizia que ela estava imaginando, fazendo-a acreditar que estava perdendo a sanidade.

Identificando o abuso do tipo Gaslighting

Os principais sinais de que você está sofrendo com este tipo de abuso estão listados abaixo. Fique de olho e veja se você se encaixa neles.

1. Você está isolado

O seu parceiro está tomando providências para cortar outras pessoas de sua vida, ou está falando como elas são ruins para você e que elas não pensam em você.

Se você está sofrendo gaslighting, seu parceiro tentará garantir que você olhe para ele (e somente ele). Isso é importante para ele pois, se pessoas de fora começarem a se tornar um peso para apoiar a perspectiva do gaslight, o abusador perde o poder e o controle sobre a vítima.

2. Você se sente mal consigo mesmo

Você tinha uma certa autoconfiança, mas agora que você está namorando alguém novo, você se sente estúpido ou bobo. Ou então os amigos estão perguntando o que tem de errado com você, pois de repente você está no limite o tempo todo. Esse é um grande sinal de que você está sofrendo gaslighting neste novo relacionamento.

3. Seu parceiro inverte seus questionamentos

Toda vez que você confronta seu parceiro, ele pergunta de volta. Dessa forma, ele coloca o foco da situação em você, fazendo você sentir que é o único com problema – que isso não é com ele.

4. Suas preocupações são desconsideradas

Quando você confronta seu parceiro sobre algo, como os sinais de abuso de substâncias, por exemplo, eles dizem que você está fora de si para questioná-los sobre as suas escolhas ou sobre o seu estilo de vida.

É todo um esforço para fazer você pensar que está extrapolando os limites ou tentando controlá-los quando suas preocupações são perfeitamente válidas. (Lembre-se: é exatamente o oposto do que realmente está acontecendo).

Frases comuns de quem pratica o gaslight

Apesar de poder ser feito de muitas formas, segue abaixo alguns exemplos de frases comumente usadas por alguém que esteja cometendo esse tipo de abuso com você. Estas mentiras são tão frequentes a ponto de fazer você acreditar que elas são verdade.

1. É coisa da sua cabeça!

Algo que é muito comum em situações como esta são os jogos mentais para nos convencer de que somos loucos.

Os abusadores que são verdadeiramente talentosos criarão uma ilusão de que até mesmo seus cinco sentidos não são confiáveis, que seus olhos e ouvidos estão falhando completamente. “Não há perigo, você apenas imaginou aqueles momentos em que batiam portas ou os copos quebrados”.

No entanto, a realidade não pode estar mais longe do que começamos a acreditar quando estamos na mão do parceiro abusivo.

2. Tudo o que dá errado é sua culpa

Isso pode te consumir e se transformar em um problema sério. Como em todas as outras táticas, começa com coisas aparentemente pequenas. O cachorro destruiu um travesseiro? A culpa é sua por deixá-lo lá quando você sabe qual é o lugar do cachorro. Você perdeu uma promoção no trabalho e sente que ocorreu algum tipo de discriminação? Isso não aconteceu, basta você aprender a fazer bem o seu trabalho que vai obter o reconhecimento.

Isso pode chegar a extremos, como a pessoa te culpar pelos problemas, comportamentos autodestrutivos e vícios dela.

Depois que o estrago já estiver feito, você estará vivendo sua vida com um sentimento constante de vergonha e se culpando por tudo que acontece ao seu redor.

3. Não me admiro que você não tenha muitos amigos, você realmente é difícil de amar.

Os “melhores” manipuladores sabem bem girar as coisas para alterar completamente a nossa auto-imagem. Um sinal claro de alguém que está praticando o gaslighting é o modo como projetam a culpa e tentam envergonhar a vítima.

Ao convencê-lo de que você é “difícil de amar” ou que você é “complicado”, eles são considerados heróis ou santos porque estão dispostos a “lidar com você” ou a “ficar ao seu lado”, apesar dessas (inexistentes) falhas de personalidade.

Os abusadores mais “qualificados” levam isso a um passo adiante, convencendo outras pessoas que fazem parte de sua vida de que você é realmente “louco” ou “difícil”.

4. Você tem sorte de ter alguém, porque ninguém mais iria querer você

Como fazer para manter alguém enjaulado? Você precisa fazer com que a pessoa acredite que a gaiola é o melhor lugar para ela.

O mesmo vale para os bons manipuladores. Eles te mantém perto, cegando você para a possibilidade de que as coisas poderiam ou deveriam ser diferentes.

Frases como “você precisa de mim para cuidar de você” ou “o que você faria sem mim?” podem se tornar uma venda que não nos permite ver as pessoas ao nosso redor que também se importam conosco.

Eles jogarão as sementes do truque que fará florescer a crença de que eles são a sua salvação, que sem eles você logo estaria padecendo na solidão.

5. Você sabe, você não é tão bom assim em _____.

Todos nós temos talentos naturais, habilidades e partes de nós mesmos que nos orgulhamos. Essas coisas, no entanto, podem nos ajudar a manter o amor a si mesmo ou servir como uma forma de fugir. Portanto, o abusador também deve tirar isso de você.

Pode ser um hobby, a sua carreira ou apenas algo que você goste de se gabar… mas um parceiro abusivo começará a quebrar lenta e sistematicamente a sua confiança e autoestima fazendo afirmações que vão contra tudo que você acredita sobre você e os seus talentos.

Na melhor das hipóteses, isso destrói um pouco da sua alma. Mas o pior cenário é aquele em que você acredita nessas teias que o abusador cria, chegando a um ponto em que você afunda de tal maneira que se torna completamente dependente dele, financeiramente ou emocionalmente.

6. Eu nunca disse isso!

Uma vez que o relacionamento e o ambiente estejam estabelecidos com um abusador, eles encontrarão maneiras te enrolar e te enviar seus pensamentos distorcidos.

Eles alegarão que as coisas não aconteceram do jeito que você as percebeu, ou talvez afirmem que não aconteceram de jeito nenhum. Muitas vezes, começando com palavras e afirmações de que “não foi isso que foi dito”, isso pode se transformar em esquemas ainda mais elaborados, alegando que cenas, ações e eventos inteiros não aconteceram.

Você começa a questionar seus próprios pensamentos e sentimentos ou até mesmo se perguntar o que tem de errado com você, se você está realmente ficando louco (o que eles querem que você pense que está acontecendo).

7. Eu estava brincando, por que você está levando as coisas tão a sério?

Uma coisa que estes parceiros abusadores adoram fazer é acabar com você. Mas como tudo é uma estratégia cuidadosamente planejada como em um jogo de xadrez, tem que haver uma maneira de voltar e apagar tudo para que não pareça que eles estão maltratando você com suas palavras.

Então, como você pode dizer coisas horríveis para alguém, atacar sua imagem e fazer parecer que isso não aconteceu de verdade? Diga que é uma piada, claro! 

Isso não só remove seus pensamentos de que eles estavam sendo verbalmente abusivos (o que estavam sendo!), mas também joga a culpa de volta para você, pois você é “sensível demais” ou precisa aprender a “ser mais calmo”.

8. Você é “apenas um(a) ex louco(a)”

Talvez você tenha chegado à luz, tenha se erguido e se afastado da pessoa. Isso é ótimo! Mas, como você vê a próxima vítima do abusador, você tenta intervir para salvar a pessoa.

Infelizmente isso nem sempre funciona (se é que alguma vez funcionou!), pois abre espaço para o seu ex-parceiro dizer à nova pessoa em sua vida que você é “apenas o(a) ex louco(a)”.

Isso pode acontecer com amigos em comum que você pode tentar contar sobre suas lutas no relacionamento ou até mesmo profissionais a quem você pedir ajuda.

Talvez as coisas tenham terminado e você venha a conhecer outra pessoa. Mas, quando você começa a contar a essa nova pessoa em sua vida sobre o último relacionamento em que você estava, eles te questionam e dizem: “Você tem certeza de que não está apenas sendo um(a) ex louco(a)?”.

Pode ser que eles sejam inocentes e sua história pareça inacreditável ou, o caso mais provável, é que você pode estar caindo de novo nas mãos de outro excelente manipulador.

A triste realidade é que, uma vez que você tenha se colocado nesse tipo de relacionamento, você terá uma maior probabilidade de se colocar num padrão desses tipos de situação, pois você acredita que é assim mesmo que deve ser.

O que você deve fazer se estiver sofrendo este tipo de abuso?

A verdade é que em determinado ponto de nossa vida de relacionamentos, muitos de nós às vezes nos encontramos presos nessas situações aparentemente sem esperança.

O que torna as coisas piores é que é quase impossível identificar uma pessoa abusiva já nos primeiros encontros. Muitos de nós nos encontramos aprisionados nesses tipos prejudiciais de amor por anos ou mesmo por toda a vida.

Então, se isso soa familiar para você, você precisará de uma grande dose de ajuda de um terapeuta, de um amigo ou de um grupo de apoio.

Essas pessoas ou recursos podem ajudá-lo a ter a perspectiva externa que você precisa para reforçar seu próprio julgamento.

Elas serão sua fonte de verdade e lhe dirão que seus pensamentos e crenças estão, de fato, corretos. Com essa perspectiva externa, você pode começar a confiar em si mesmo novamente e também ver as manipulações de seu parceiro pelo que elas são: esforços para enganar e controlar você.

É importante notar que quando você está sofrendo gaslight as situações acima descritas são repetitivas e por longo período. Nem sempre quando acontece uma ou outra vez significa que você está sofrendo este tipo abuso. Preste atenção também se você não faz isso.

Fontes:

13 sinais de que a ansiedade pode ser a causa do seu cansaço

Você tem sentido muito cansaço ultimamente e resolve ir ao médico. Ele vai procurar as possíveis causas, tai como uma infecção, alguma doença como o diabetes ou mesmo algo mais simples, como a insônia. Em seguida ele vai tentar levá-lo ao seu estado habitual.

Porém, se você continuar a se sentir exausto ou a se a sua sonolência não vai embora, pode ser um sinal de que o seu cansaço seja causado pela ansiedade.

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Se você sofre de ansiedade intensa ou de ataques de pânico, isso pode não ser novidade para você. Afinal, esse tipo de ansiedade pode ser avassaladora, chegando a drenar toda sua energia. Porém, o cansaço crônico também pode surgir nas formas mais leves de ansiedade.

A ansiedade impulsiona nosso sistema nervoso simpático. Ele eleva nossa frequência cardíaca, pressão arterial, aumenta a tensão muscular e libera toxinas que podem causar inflamação em nosso corpo. Tudo isso pode fazer você se sentir mal. Podemos sentir fadiga e mal-estar unicamente por estarmos ansiosos.

Dr. Joshua Klapow, psicólogo clínico americano e professor na Universidade do Alabama

Se você é uma pessoa saudável, mas sente-se exausto o tempo todo, a ansiedade pode ser a explicação. Leia abaixo algumas maneiras de saber a diferença entre o cansaço normal e a fadiga proveniente da ansiedade.

1. O café parece que não ajuda

Se você estivesse lidando com cansaço normal, provavelmente sentiria algum alívio depois de tomar uma ou duas xícaras de café. Mas essa artimanha nem sempre funciona para as pessoas que sofrem com a ansiedade e, em alguns casos, pode até piorar a situação.

Se um pouco de café ou chocolate não está adiantando, é bom investigar o que está acontecendo, não é só cansaço.

2. Você ainda sente-se cansado depois de uma boa noite de sono

Se você dorme pelo menos sete horas por noite e ainda se sente cansado, é provável que alguma outra coisa esteja acontecendo.

Tente dormir de sete a oito horas por algumas noites e, se você não se sentir melhor, está na hora de visitar um médico.

3. Você fica cansado repentinamente antes de um evento social

Se você costuma ficar sonolento antes de um grande evento, fique atento. Para aqueles que sofrem de ansiedade social, estar perto de um grande grupo faz com que sinta como se a sua energia tivesse sido sugada. Você pode sentir isso tanto fisicamente como mentalmente, antes ou depois do evento.

Se o seu cansaço estiver relacionado a eventos, isso pode ser um sinal de ansiedade!

4. Seu estômago está incomodando

A ansiedade muitas vezes anda de mãos dadas com os sintomas físicos, por isso não ignore quaisquer problemas estranhos que possam estar ocorrendo.

Se você está sofrendo de ansiedade, você pode ter outros sintomas como dor de estômago, falta de ar, enxaquecas e palpitações no coração junto com o cansaço que está sentindo.

5. Você está sempre cansado demais

Sentir-se sonolento após um longo dia é uma coisa. Mas se você está sentindo que sua energia está se esvaindo o tempo todo, pode ser devido a você estar em “alerta máximo”, se sentindo ansioso o tempo todo.

Isso cria níveis intensos de cortisol correndo pelo seu corpo. É como se o seu corpo estivesse constantemente preparado para o perigo, o que é muito cansativo.

6. Você não tem muito apetite

A ansiedade pode realmente acabar com o seu apetite. Isso pode criar um ciclo vicioso que aumenta a fadiga que você já sentiu.

Você pode pular refeições por não ter apetite e, com isso, não ter uma nutrição adequada para manter seus níveis de energia elevados.

A ansiedade também pode desidratá-lo, causando sentimentos de fadiga e mal-estar.

7. Você se descreveria como “esgotado”

Há uma grande conexão entre a ansiedade, o cansaço e nossas vidas atarefadas.

Hoje temos coisas simples como causadores de estresse, como telefones tocando e redes sociais nas 24 horas do dia. Ficamos em alerta o tempo todo e não temos tempo de “nos recuperar” da última vez que fomos “chamados”.

8. Você chora o tempo todo

É normal ter um pouco de vontade de chorar quando você está excessivamente cansado.

Mas se o seu cansaço é devido à ansiedade, ele pode se revelar como uma manifestação de uma emoção que não desaparece mesmo que você tenha tido uma boa noite de sono.

É natural ficar excessivamente emocional quando você está ansioso, assim como um pouco deprimido.

9. Você tem uma “névoa cerebral”

Se você se sentir “por fora” de tudo, preste atenção! O sintoma número um que revela que você está sofrendo de ansiedade é a falta de clareza. Além disso, o peso da sua mente falando sem parar para você pode fazer com que você fique desatento e esquecido.

10. Você tem dificuldade para dormir

Quando você está cansado, muitas vezes tudo o que você precisa para se sentir melhor é o simples ato de deitar na cama e dormir profundamente até a manhã seguinte. Mas isso pode parecer quase impossível para pessoas com ansiedade.

É comum que pessoas ansiosas tenham dificuldade em adormecer. Muitas vezes devido à alguma preocupação, ou devido àqueles pensamentos que não saem da cabeça.

11. Você tem dores musculares e articulares

Seus ombros doem o tempo todo? Muitas vezes quem tem ansiedade tensiona seus músculos sem saber e tem dificuldade em relaxar o corpo.

Se sua fadiga é acompanhada de dor ou de tensão no corpo e você não está se exercitando, isso pode ser um sinal de ansiedade.

12. Você acorda muitas vezes durante a noite

Acordar muitas vezes durante a noite, obviamente, contribuirá para sentimentos de fadiga. Mas você já se perguntou por que você continua acordando a toda hora?

Conseguir parar de pensar em assuntos como finanças ou relacionamentos é um grande desafio para o ansioso. Isso pode causar uma noite de sono agitada e cansaço pela manhã.

13. Você está tendo problemas para sair da cama

É normal querer ficar na cama ou querer ficar sozinho quando você está se sentindo cansado. Mas se isso se tornar frequente é um sinal de alerta.

Quando o isolamento parece ser uma boa ideia, talvez os sintomas não venham de apenas uma semana ou de alguns meses “pesados”, mas talvez de anos de esgotamento causado pelo estresse.

Conclusão

Quando você está se sentindo cansado sem “nenhum motivo”, há muitos problemas com a saúde que você precisa investigar. Definitivamente, a ansiedade é uma delas!

Não deixe nunca para depois, procure seu médico. Não espere que a situação se agrave, pode ter consequências muito negativas!

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10 coisas que pessoas com depressão querem que você saiba

Algumas vezes é difícil para as pessoas entenderem porque alguém sofre de depressão. Mais difícil ainda é alguém que sofre desta doença explicar isso para quem não a conhece. Pior, muitos não a conhecem, mas acreditam que sim!

Este artigo foi escrito para que você saiba o que as pessoas com depressão gostariam de explicar, mas muitas vezes não conseguem.

Leia tudo atentamente, você precisa saber mais sobre este transtorno mental, que é o mais comum do mundo, mas também um dos mais estigmatizados. E não deixe de compartilhar, é preciso fazer com que as pessoas entendam mais sobre este transtorno!

1. Não há como alguém simplesmente deixar de ter depressão

Talvez para alguns isso seja frustrante de ouvir, mas é algo que você precisa entender. Ninguém pode simplesmente sair da depressão – é impossível. Não há como, de repente, decidir que não quer mais estar assim.

Ter depressão é como se alguém estivesse se afogando. Não importa o que a pessoa faça, isso a domina e não há o que você possa fazer! A pessoa pode até lutar para sair desta situação, mas nem sempre conseguirá sozinha.

É uma batalha constante e cansativa. É muito desgastante, principalmente quando as pessoas acreditam que o depressivo está assim porque quer.

2. Nem sempre existe uma razão para alguém sentir-se deprimido

Isso é algo bem difícil das pessoas entenderem. Para quem nunca teve depressão talvez seja mais simples supor que isso é causado por um evento que aconteceu na vida da pessoa.

Sim, a depressão pode ser desencadeada por eventos da vida, como o luto ou a perda do emprego. No entanto, nem sempre há uma razão para que alguém esteja deprimido!

A depressão é uma doença e pode afetar qualquer pessoa!

3. Ter depressão e estar triste não são a mesma coisa

Depressão e tristeza são coisas diferentes. A tristeza é uma emoção normal. Se algo de ruim acontecer, você pode se sentir triste, mas a tristeza passará depois de alguns dias.

Já a depressão é uma tristeza persistente – pode durar semanas, meses ou até anos. Pode afetá-lo de várias maneiras, como mudar sua personalidade, interesses e a maneira como você vê o futuro.

Além disso, nem sempre o depressivo vai aparentar tristeza. A depressão causa a perda da vitalidade, a falta de interesse pelas coisas. Então, não espere que uma pessoa com depressão esteja necessariamente triste.

4. A pessoa deprimida não quer te magoar

Para os amigos e familiares é difícil ver alguém que eles amam sofrer de depressão. Também é difícil saber como ajudar e o que fazer (ou o que não fazer e não dizer para alguém com depressão). A depressão é uma doença muito egoísta e muitas vezes o depressivo afasta as pessoas para protegê-las.

Com a depressão, há sentimentos de culpa e o medo de decepcionar as pessoas. Algumas vezes o depressivo pode falar coisas horríveis, que na verdade não quer dizer.

Pode ser difícil amar e cuidar de alguém com depressão, mas ficar ao lado da pessoa e mostrar-lhe amor e carinho incondicional é uma das melhores coisas que você pode fazer.

5. Depressão não é uma escolha

Ninguém escolhe ficar deprimido! A depressão pode afetar várias coisas na vida da pessoa, como relacionamentos, sexo, trabalho e estudo. Se a pessoa pudesse escolher, certamente não ficaria assim!

O depressivo não pode fazer nada para impedir que isso aconteça com eles.

Ninguém é fraco porque tem depressão.

Pessoas com depressão nem sempre estão o tempo todo tristes.

6. Depressivos podem ter dias bons

O depressivo não terá só dias ruins. Ele ainda pode ter dias melhores, menos difíceis. Também podem ter dias que sentem-se bem e que são capazes de fazer as coisas.

O que acontece é que o humor flutua bastante e, nos dias bons, podem sentir que estão no controle e que podem conseguir fazer algo, mesmo que seja sair com um amigo para um café. A depressão é uma mistura de dias bons e ruins.

7. O depressivo pode se sentir um fardo muito pesado

A depressão pode fazer com que o depressivo sinta-se um inconveniente para os outros. Isso leva-o a sentir-se isolado e achar difícil falar com os outros.

Às vezes pode sentir-se um fardo muito pesado para os outros. Quando sente-se mal, talvez evite outras pessoas (principalmente a família e os amigos) para esconder como ele está se sentido.

Neste momento, amigos e familiares precisam ser compreensivos e tranquilizar seus entes queridos, falando que eles não são um fardo.

Falar para o depressivo que você está disposto a conversar sobre o que ele está sentindo pode transmitir uma sensação de segurança e apoio, que é muito importante.

8. Coisas pequenas para você podem ser grandes conquistas para o depressivo

É muito importante para o depressivo ter e atingir metas que ele mesmo estabeleceu. Isso deixa-o orgulhoso.

Em geral as pessoas tem como objetivo coisas como conseguir um emprego, obter uma promoção, tirar notas altas. Para o depressivo as conquistas podem ser muito menores, como sair da cama, conseguir tomar um banho, conversar com alguém sobre seus sentimentos ou pequenas coisas do dia a dia.

Tenha orgulho dele quando atingir esses objetivos. Essas conquistas os aproximam da recuperação e algum dia serão capazes de alcançar coisas maiores. Porém, por enquanto, é colocar um pé na frente do outro. Conseguir essas pequenas coisas é importante para sentirem essa sensação de realização. Incentive-o!

9. O depressivo é grato pelas suas palavras gentis e por você tentar ajudá-lo

Pode ser difícil saber o que dizer e o que fazer para ajudar uma pessoa com depressão. Às vezes, oferecer algumas palavras gentis pode ser útil. Talvez a pessoa não demonstre que gostou, mas isso aconteceu!

Pode ser difícil para o depressivo mostrar sentimentos de gratidão, mas a bondade demonstrada realmente significa muito para ele.

10. O depressivo está tentando fazer de tudo para sair da depressão

A depressão precisa ser trabalhada pelo depressivo. Ela não é algo que acontece de uma vez. Ele não pode simplesmente ignorar a depressão, ela precisa ser tratada adequadamente por um profissional da área.

Se ele precisar fazer terapia e/ou usar medicação como forma de tratamento, fique ao lado dele. Não é feio oferecer ajuda! A depressão pode fazê-lo sentir-se isolado e solitário. Ter alguém ao lado pode fazê-lo sentir-se menos sozinho.

O que o depressivo mais quer é sair da depressão. Ele está lutando para conseguir isso, não ache que ele não faz a parte dele. Apenas fique ao seu lado, isso fará grande diferença para ele!

Como a depressão afeta a sexualidade

Viver com a depressão não é nada fácil. Ela afeta todos os aspectos da vida de uma pessoa. Nisso estão incluídas a sexualidade e as relações sexuais.

É importante saber que, diferente do que muita gente acredita, depressão e tristeza são coisas diferentes. Um indivíduo com depressão sente como se algo o impedisse de realizar suas tarefas e atividades do dia a dia. Então entenda: nada impede que você encontre alguém que sofre de depressão sorrindo ou passeando.

Para esclarecer isso a Organização Mundial de Saúde fez um vídeo para ilustrar a realidade da depressão. Este vídeo mostra um homem que quer fazer suas tarefas, mas não consegue porque seu cachorro o impediu de fazer isso. O cão (depressão) não deixava o homem sair da cama ou viver uma vida normal.

Mas voltando ao assunto deste artigo, vamos explicar como a depressão afeta a vida sexual da pessoa. É importante ter essa visão para saber como ajudar quem sofre com este problema, ao invés de fazer cobranças que provavelmente só piorem a situação.

Depressão e relações sexuais: elas estão relacionadas?

A depressão interfere nas relações sexuais de muitas maneiras diferentes. Uma das áreas especialmente afetada é a dinâmica do casal quanto a vínculos emocionais, como, por exemplo, a comunicação íntima.

Quando um dos parceiros sofre de depressão ocorrem diversas mudanças na vida dele. Entre essas mudanças estão as listadas abaixo:

  • Pouco ou nenhum desejo sexual: esta é a principal área afetada pela depressão, pois o desejo é o que nos leva a termos relações sexuais. Sem isso, haverá uma grande diminuição do prazer. A depressão diminui a motivação em todos os aspectos, incluindo, especialmente, o desejo sexual. Desta forma afeta diretamente as relações sexuais.
  • Incapacidade de criar fantasias eróticas: isso é resultado da perda do desejo, pois as fantasias são semelhantes a ele. Vamos fazer uma analogia: se ter relações sexuais é como comer uma torta, o desejo sexual seriam os ingredientes e as fantasias sexuais seriam as diferentes maneiras de combinar esses ingredientes para criar algo que uma pessoa venha a gostar mais tarde.
  • Alteração de seu relacionamento consigo mesmo: A autoestimulação merece consideração especial, já que é uma parte muito importante de nós. É a nossa fonte de autoconhecimento, exploração e prazer que podemos ter em particular. A depressão também interfere nisso. Na verdade, é comum que um indivíduo deprimido se masturbe com menos frequência ou pare completamente de fazer isso.
  • Baixa assertividade: A assertividade é a maneira correta de comunicar nossos desejos sem ceder à pressão ou sem expressar o que queremos (ou não queremos) de maneira agressiva. Uma pessoa com depressão muitas vezes se sente incrivelmente culpada por não atender às expectativas das outras pessoas. Então isso a leva a se comunicar passivamente como um mecanismo compensatório.

Em um contexto íntimo, as pessoas podem decidir quando fazer e quando não fazer sexo. Porém, às vezes um parceiro quer e o outro não. Como uma pessoa deprimida geralmente tem um tempo mais difícil, expressando sua falta de desejo sexual, acaba recorrendo ao mecanismo compensatório mencionado acima: ceder ao intenso desejo sexual do parceiro.

Meu parceiro tem depressão. O que eu posso fazer?

Uma coisa que você precisa ter em mente é que quem tem depressão não quer ter depressão. Eles também querem se sentir bem e desfrutar das relações sexuais.

Também é preciso lembrar que cada indivíduo experimenta a depressão de um jeito diferente dos outros (isso também acontece com outros transtornos mentais).

Abaixo temos algumas dicas que podem ajudá-lo, caso seu parceiro tenha depressão:

  • Não pressione: acompanhe seu parceiro respeitando o seu ritmo e espaço. Às vezes, seu parceiro precisa de companhia, às vezes precisa ficar sozinho, outras vezes não vai querer conversar e também pode chegar a hora de precisar de um ombro para chorar. Mostre-lhes respeito de uma maneira íntima e, o que quer que você faça, não confunda seu estado mental com o que eles sentem sobre você. Lembre-se que seu baixo desejo sexual é causado por sua depressão e não tem nada a ver com o relacionamento em si.
  • Mostre-se disponível: Entenda: não colocar pressão sobre o seu parceiro não significa desconsiderá-lo. É essencial fazer com que seu parceiro entenda que você está dando a ele o espaço de que ele precisa e que está respeitando o seu ritmo, mas que você ainda está lá para ele. É claro que você não quer estragar nada ou fazê-lo se sentir pior, então tente se expressar através de frases como “Estou aqui se você precisar conversar” ou “Você não está sozinho nisso”.
  • Não julgue: a última coisa que uma pessoa com depressão precisa é ter seu comportamento ou suas decisões questionados pelo parceiro. Duvidar ou julgá-la só fará com que se sinta pior. Lembre-se de que ela já está se sentindo frustrada e culpada, então não acrescente mais algo a esta equação, criticando cada movimento da pessoa. Além disso, julgar sua falta de desejo sexual pode causar-lhe grande desconforto. Tenha em mente que, se dependesse dela, ela se sentiria completamente diferente.
  • Peça ajuda: Mais e mais pessoas com depressão estão recorrendo à terapia psicológica. Todos nós sabemos que esta não é uma decisão fácil de tomar e que pode levar algum tempo. Portanto, é importante mostrar ao seu parceiro que você apoia suas decisões e, se necessário, não hesite em acompanhá-lo em suas sessões de terapia.

Conclusão

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a depressão afeta mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo. Muitas destas pessoas são reticentes em recorrer a um psicólogo por medo ou razões financeiras. No entanto, se você ou alguém que você conhece está com depressão e tem meios para frequentar a terapia, é 100% recomendado que façam isso.

Devemos notar, porém, que mesmo com ajuda profissional, a superação da depressão não é fácil. No entanto, ter um parceiro atencioso, respeitoso e compreensivo é uma das chaves para superar a doença.

Os sintomas da depressão são muito amplos, assim como são individuais. Mas todos compartilham uma realidade sombria: o pessimismo crônico e a incapacidade de acompanhar a vida. É uma doença completamente paralisante.

Portanto, pesquise mais sobre o assunto e busque ajuda profissional. Certamente com a ajuda de um médico ou psicólogo somada à ajuda do cônjuge, a melhora será significativa!

Fontes:

Falta de concentração: entenda as causas!

Você tem problemas de falta de concentração? Você ficaria impressionado se soubesse o quanto isso é comum nos dias de hoje. E as causas podem ser as mais variadas.

É importante tentar identificar o que realmente está ocasionando estes problemas para então procurar uma solução mais adequada. Para isso, você precisa entender como é que nosso organismo funciona.

Por isso este artigo foi escrito, para que você entenda melhor o que pode estar acontecendo com você. Portanto, leia-o até o fim com muita atenção! 😉

As pessoas pensam que foco significa dizer sim à coisa em que você precisa se concentrar. Mas não é nada disso. Significa dizer não às outras centenas de boas idéias que existem. Você precisa escolher cuidadosamente.”

Steve Jobs


O que é a concentração

Antes de saber o que causa a falta de concentração é preciso entender o que ela é e como ela funciona. Concentração é a capacidade de manter a atenção nas tarefas em que estamos trabalhando, no que estamos fazendo.

Com as habilidades de concentração adequadas, um indivíduo é capaz de bloquear as distrações e inibir as ações que possam causar a perda do foco e da atenção.

A concentração está diretamente ligada ao desempenho de um trabalho. Quanto maior ela for, mais fácil ficará o trabalho, além de se tornar mais rápido e eficiente.

A dificuldade em manter a atenção torna-se um problema quando a incapacidade de se concentrar e de focar em alguma coisa impede a pessoa de fazer algo, ou então quando torna a tarefa muito difícil de ser executada.

Immediate Unity

Às vezes o telefone celular, um ruído de fundo ou mesmo alguns pensamentos são elementos que acabam atrapalhado a execução do trabalho.

Mexer no celular ao dirigir tira a atenção, cuidado!

Alguns fatores impactam diretamente nos níveis de concentração. São eles:

  • Interesse na tarefa
  • Dedicação à tarefa
  • Ambiente propício, com poucas distrações
  • Estado físico e emocional
  • Aptidão para completar a tarefa

A ciência por trás da concentração

Para compreendermos o mecanismo da concentração precisamos entender como o cérebro funciona. Quando o cérebro foca em uma tarefa, ao menos três tipos diferentes de atenção produzem a capacidade de se concentrar:

Atenção dividida

É o processo que permite ao cérebro gerenciar e processar múltiplas fontes de informação ao mesmo tempo. Um exemplo disso seria a tarefa multifocal de dirigir.

Atenção seletiva

Permite que o cérebro se concentre em uma única coisa, desconsiderando o ambiente ao seu redor.

Resolver um cubo mágico é um tipo de atividade que exige atenção exclusiva.

Atenção sustentada

A atenção sustentada permite que o cérebro fique focado em uma coisa por um longo tempo. Este processo não é afetado pelo envelhecimento. Ela permite ao cérebro classificar e redirecionar as informações em meio à distração.

Este processo todo é suportado por duas importantes funções, aprimoramento da sensibilidade e seleção eficiente.

O aprimoramento da sensibilidade é ativado por informações sensoriais que ajudam o cérebro a processar a entrada de forma mais eficiente.

A seleção eficiente direciona a capacidade de se concentrar do cérebro. Filtra informações importantes e eleva o processo de raciocínio para uma concentração mais profunda, ao mesmo tempo em que elimina as interrupções.

Por que perdemos o foco?

Perder o foco faz parte do sistema interno de sobrevivência humana. Esta característica destina-se a manter os humanos seguros.

Quando ocorre uma situação em que a segurança pode estar em jogo ou em que algo será recompensador, o cérebro percebe que algo precisa de sua atenção. Então o sistema interno de sobrevivência entra em ação e exige que o cérebro interrompa a concentração.

Recuperação da atenção

Depois que o foco é quebrado, você pode levar até 25 minutos para retornar à tarefa que estava sendo executada. Estudos sugerem que leva de 5 a 15 minutos para retomar o foco.

Um trabalhador de escritório é interrompido em média a cada intervalo de 3 a 10 minutos. Algumas dessas interrupções vêm na forma de colegas, telefonemas, e-mails, etc. As interrupções mais frequentes são as internas, cerca de 44% do tempo de acordo com uma pesquisa.

Colegas interrompendo o trabalho é um dos fatores de perda de foco.

Uma característica que você deve conhecer para gerenciar melhor o seu trabalho: o cérebro humano é capaz de se concentrar por até duas horas, depois disso precisa de um intervalo de 20 a 30 minutos.

Problemas de concentração em adultos

São muitos os problemas de concentração em adultos. Os mais comuns são a má gestão do tempo, a facilidade de se distrair, a incapacidade de completar uma única tarefa por um período prolongado de tempo, levar muito tempo para concluir uma tarefa e a dificuldade em ler e recordar as informações existentes em algum material.

Um dos problemas comuns de falta de concentração é ler e não recordar as informações contidas no material.

Causas de problemas de concentração em adultos

Os problemas de concentração em adultos podem ter diversas causas. Abaixo você encontrará alguns dos principais motivos que são capazes de levar a dificuldades de atenção:

  • Alterações hormonais durante a menopausa ou gravidez podem afetar a função cognitiva.
  • Fadiga e estresse emocional podem causar problemas de concentração.
  • Pouco tempo de sono e descanso – o cérebro precisa de descanso. Um dos sintomas mais comuns de exaustão é a falta de concentração.
  • Capacidade de concentração – existem algumas pessoas que são capazes de se concentrar melhor do que outras. E também tem algumas que têm mais dificuldade em se concentrar.
  • Certas condições psicológicas e físicas são caracterizadas pela dificuldade de concentração, como o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
  • Ambiente – fatores ambientais, como um barulho ou telefone tocando, podem causar perda de concentração.
  • Fome e má alimentação também podem dificultar a concentração. A falta de nutrientes pode afetar o funcionamento do cérebro. Os ácidos graxos ômega-3 (encontrados em peixes, soja, linho, nozes e outras fontes) ajudam a fornecer ao corpo os aminoácidos necessários para a formação de células saudáveis. Além disso, eles desempenham um importante papel na produção de neurotransmissores no cérebro, como a serotonina e a dopamina. Indiscutivelmente, as células cerebrais ​​(neurônios) saudáveis terão melhor desempenho do que as não saudáveis, promovendo assim a clareza cognitiva, uma memória que funciona bem e um humor positivo.
  • Medicação e drogas – alguns medicamentos podem causar falta de concentração e algumas drogas deterioram a função cognitiva e o cérebro.
  • Dor física – o cérebro tem mais dificuldade em se concentrar durante uma lesão ou na dor crônica.
  • Concussão – traumas cerebrais leves podem causar uma ruptura na atividade elétrica do cérebro e/ou no metabolismo da glicose do cérebro (ele precisa disso para processar informações).
  • Estresse – ser facilmente distraído é um sinal comum de estresse persistentemente elevado. O estresse também pode levar a um comportamento excessivamente apreensivo e causar um estado de prontidão de semi-emergência.
  • Emoções fortes – tanto a tristeza profunda quanto o êxtase podem nos deixar alheios ao mundo ao nosso redor. Como exemplo podemos citar um adolescente apaixonado que fica pensando no ser amado e não consegue prestar atenção à aula.

Conclusão

Talvez a sua falta de concentração seja apenas um sintoma de alguma doença ou de algum transtorno. Também pode vir da dificuldade em dormir ou de dormir mal.

É bom notar que a incapacidade de se concentrar corrói a autoconfiança e cria insegurança. Isso pode levar à irritabilidade, depressão e ansiedade no local de trabalho.

O recomendado é sempre procurar um especialista. Um médico poderá analisar um conjunto de fatores para tratar a causa do seu problema, não apenas os sintomas. Não deixe de relatar a ele todos seus problemas, mesmo que aparentemente não tenha ligação com o que está sentindo. Ele precisa ter uma visão global da sua saúde para poder ajudar.

Fontes
https://blog.sandglaz.com/the-science-behind-concentration/
https://www.forbes.com/sites/carminegallo/2011/05/16/steve-jobs-get-rid-of-the-crappy-stuff/
https://www.ics.uci.edu/~gmark/Home_page/Welcome.html
https://neuroleadership.com/
http://thepeakperformancecenter.com/educational-learning/learning/process/obtaining/types-of-attention/
http://thepeakperformancecenter.com/educational-learning/learning/process/obtaining/types-of-attention/
https://blog.cognifit.com/concentration-problems-symptoms-causes-and-tips/
https://www.medicinenet.com/difficulty_concentrating/symptoms.htm
http://theconversation.com/the-hefty-price-of-study-drug-misuse-on-college-campuses-59340

Transtorno de Estresse Pós-Traumático: o que é e como ajudar

Neste artigo falaremos sobre um assunto que não é tão comentado no dia a dia como a depressão, a ansiedade, a bipolaridade e a síndrome de borderline. Por não ser tão falado torna-se muito importante conhecermos o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).

Este artigo foi criado a título informativo. Desta forma você poderá identificar se há indícios de que você ou alguém que você conheça tenha sofra com este problema, podendo buscar ajuda de um profissional.

O que é o transtorno de estresse pós-traumático

O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é um transtorno mental debilitante que uma pessoa pode desenvolver quando experimenta – ou apenas testemunha – um evento muito traumático, aterrorizante ou trágico.

As pessoas com TEPT costumam ter lembranças e pensamentos assustadores duradouros da experiência que passou.

Como exemplo de eventos traumáticos que podem desencadear este tipo de transtorno podemos citar:

  • desastres naturais, como furacões, enchentes, incêndios ou terremotos
  • violência na comunidade onde vive (tiroteio, assalto, roubo, agressão, intimidação)
  • um grave acidente de carro
  • abuso sexual ou físico
  • guerra ou violência política (guerra civil, terrorismo)
  • violência doméstica ou familiar, violência no namoro
  • morte súbita inesperada ou violenta de alguém próximo (suicídio, acidente)
  • grande cirurgia ou doença com risco de vida (câncer infantil)
  • ferimentos graves (queimaduras, ataque de cachorro)
Um possível motivo para o desencadeamento do transtorno do estresse pós-traumático é um acidente grave.

O TETP em crianças

Crianças expostas ao mesmo trauma que um adulto podem reagir de maneira muito diferente, mesmo que sejam da mesma família. Mesmo que muitas crianças experimentem algum trauma em suas vidas, muitas delas não desenvolverão TEPT. 

Quanto pior o trauma, maior são as chances da criança desenvolver o transtorno. Por exemplo, uma criança que testemunhou a morte violenta de um dos pais ou que é vítima de violência sexual tem um risco maior de desenvolver TEPT. Crianças e jovens com TEPT continuam sofrendo os efeitos muito tempo após o término do trauma.

Sinais e sintomas do transtorno de estresse pós-traumático

Se os sintomas começaram depois que a pessoa experimentou ou presenciou um evento traumático e se eles não desaparecerem, ela pode ter desenvolvido o Transtorno de Estresse Pós-Traumático. Os sintomas podem começar logo após o trauma, meses ou até anos depois.

É comum sobreviventes de guerra sofrerem de transtorno de estresse pós-traumático.

O transtorno de estresse pós-traumático causa perda de memória a curto prazo e pode ter repercussões psicológicas crônicas de longo prazo. Felizmente, o tratamento pode aliviar e, muitas vezes, eliminar os efeitos do TEPT a curto e a longo prazo.

Existem quatro tipos diferentes de reações de estresse pós-traumático. Para ser diagnosticada com TEPT, a pessoa deve ter pelo menos um sintoma de cada um desses quatro tipos.

1. Parecer extremamente alerta e “em guarda”

  • ficar com raiva facilmente
  • sentir-se agitado, nervoso, ou facilmente assustado; pular com sons ou possíveis ameaças (telefone tocando, um cachorro latindo)
  • frequentemente estar em “guarda” ou procurar sinais de perigo
  • ter dificuldade para se concentrar ou concluir tarefas
  • ter dificuldade para adormecer ou permanecer dormindo
  • fazer coisas imprudentes e perigosas

2. Reviver o trauma em sua mente

  • ter sonhos assustadores
  • representar partes do evento durante brincadeiras (crianças)
  • ter memórias perturbadoras e assustadoras, “imagens” e pensamentos sobre o que aconteceu
  • ficar muito chateado ou ter reações físicas ao ver ou ouvir coisas que lembrem o trauma (uma foto de um membro da família, barulho de um rojão, uma sirene, uma porta batendo)
  • encenar o evento traumático ou sentir como se estivesse acontecendo agora
Pesadelos frequentes podem ser um sintoma do transtorno de estresse pós-traumático.

3. Sofrer mudanças nos pensamentos e nos sentimentos como resultado do trauma

  • perder o interesse em coisas que gostava (sair do time esportivo ou da aula de dança, não querer mais nadar, conversar com os amigos, tocar um instrumento ou, no caso de uma criança, brincar com os amigos)
  • não ser capaz de sentir emoções positivas (prazer, satisfação, etc.)
  • sentir emoções negativas (raiva, medo, horror, etc.) que não vão embora
  • culpar a si mesmos ou aos outros pelo evento
  • pensar mais negativamente sobre si mesmos, os outros e o mundo
  • mostrar pouca emoção depois de um trauma ou não querer estar perto de pessoas
  • esquecer partes do trauma ou ficar confuso sobre quando as coisas aconteceram

4. Evitar coisas que lembrem do trauma

  • evitar pensamentos, sentimentos ou conversas associados ao trauma
  • Ficar longe de coisas associadas ao trauma (cães, se o trauma foi um ataque de cachorro, roupas, lugares)

TEPT em diferentes faixas etárias

A tabela a seguir lista os sintomas que podem ser observados em pessoas que sofrem de TEPT em diferentes idades.

É importante lembrar que alguns desses sintomas podem ocorrer durante períodos de estresse e não apenas no transtorno de estresse pós-traumático. Porém, se uma pessoa tem sintomas que permanecem por um longo tempo em reação a um evento assustador, eles podem estar sofrendo de TEPT.

Primeira infância

  • medo de estranhos, familiares ou de algumas situações (fica grudento, evita o contato, chora)
  • revive o trauma através de brincadeiras ou de desenhos
  • fica mais alerta (assusta-se facilmente, receoso do perigo)
  • age como se tivesse menos idade ou não usa mais as habilidades já aprendidas (para de usar o penico, começa a chupar o dedo)
  • queixas sobre o corpo (dores de estômago, dores de cabeça e outras)
  • sonhos assustadores sem relação com o evento traumático

Crianças em idade escolar

  • perda de confiança (não confia mais no cuidador para mantê-lo seguro)
  • visão negativa do mundo (acha que o mundo é perigoso)
  • perda de interesse em atividades que eles costumavam gostar
  • fica desafiador, tem explosões de raiva intensa ou agressão
  • faz coisas sem pensar (fica impulsivo, briga sem considerar as consequências)
  • dificuldade de concentração
  • queixas sobre o corpo (dores de estômago, dores de cabeça, dores e dores)
  • revive o trauma através de brincadeiras ou de desenhos
  • perda de apetite
  • mudanças de humor, parecem infelizes ou deprimidas
  • medo de ser separado dos cuidadores (não quer ficar longe, tem problemas para dormir sozinho)

Jovens, adultos e adolescentes

  • perda de confiança
  • comportamento impulsivo (uso de substâncias, autoflagelação)
  • fica desafiador, agressivo
  • perda de interesse em atividades que gostavam
  • mudanças de humor, parecem infelizes ou deprimidas,
    perda de apetite
  • queixas do corpo (dores de estômago, dores de cabeça, dores e dores)
  • pensamentos repetidos de morte, de estar morrendo ou de suicídio
  • comportamento de risco, incluindo auto-mutilação, uso de álcool, drogas e comportamento sexual desprotegido
  • visão negativa do mundo (acha que o mundo é perigoso)
  • tornam-se muito irritáveis

O que fazer em caso de TEPT?

As pessoas que vivem com transtorno de estresse pós-traumático podem sentir que estão lutando uma batalha diária com as suas lembranças. Não é uma condição fácil de conviver.

O tratamento ativo por meio de psicoterapia e de medicação (se necessário) pode ser complementado por grupos de apoio e apoio da comunidade.

Se uma pessoa com TEPT tiver um parceiro, o aconselhamento de casais pode beneficiar o relacionamento. Desta forma seu parceiro poderá entender melhor e aprender como lidar com os sintomas associados a esse transtorno.

Vídeo sobre o transtorno

O vídeo abaixo aborda o tema do TEPT, explicando de uma forma simples o que é este transtorno. Assista!

Conclusão

O primeiro passo é garantir que a pessoa esteja segura e que suas necessidades básicas sejam atendidas. Depois disso, se ela continuar tendo sintomas de estresse por um mês ou mais após o trauma, é importantíssimo procurar ajuda profissional.

Nunca deixe para depois. Se você puder, busque um médico ou psicólogo para obter orientações sobre como proceder para auxiliar a pessoa com estresse pós-traumático. O apoio da família e dos amigos é fundamental, mas é preciso saber o que fazer.

Fontes:

Relacionamento Com Borderlines

Se você se relaciona ou se relacionou com alguém que que tinha a síndrome de borderline deve saber que as coisas não são muito fáceis.

Cuidar de alguém com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é viver em em uma montanha-russa onde ora é amado e elogiado, ora é abandonado e maltratado.

Ser um borderline (ter TPB) também não é um mar de rosas. Você vive em uma insuportável dor psíquica na maior parte do tempo. Em casos graves, na fronteira entre a realidade e a psicose.

Sua doença distorce suas percepções causando um comportamento antagônico e torna o mundo um lugar muito perigoso. A dor, o terror do abandono e dos sentimentos indesejados podem ser tão grandes que às vezes chega a pensar o suicídio pode parecer uma escolha (obviamente não é!).

Se você gosta de drama, emoção e intensidade, aproveite o passeio, afinal as coisas nunca serão calmas. Após um começo apaixonado e imediato, espere um relacionamento tempestuoso que inclui acusações, raiva, inveja, intimidação, controle e desmembramento devido à insegurança do borderline.

Nada é cinza ou gradual. Para limites, as coisas são preto e branco. Eles têm a personalidade de Jekyll e Hyde (de O Médico e o Monstro) por excelência.

Flutuando dramaticamente entre idealizar e desvalorizar você, eles podem repentinamente e esporadicamente mudar ao longo do dia. Você nunca sabe o que ou quem esperar.

As variações no relacionamento com um borderline

As emoções intensas e instáveis dos borderlines te poem para cima quando eles estão de bom humor e te esmagam quando não estão. Para eles, você é um príncipe ou uma princesa mas, de repente, um canalha ou uma vadia.

Se você discutir com eles, todos os sentimentos ruins deles serão projetados em você. Eles podem ser vingativos e punir você com palavras, silêncio ou outras táticas. Podem ser manipuladores e também muito destrutivos para a sua autoestima.

Ao contrário do Transtorno Bipolar, seu humor muda muito rapidamente, isso faz parte da sua personalidade. Ou seja, o que você vê neles é regra.

Suas emoções, comportamento e relacionamentos instáveis, incluindo sua história de trabalho, refletem uma auto-imagem frágil, baseada na vergonha, muitas vezes marcada por mudanças repentinas. Às vezes, à medida em que se sentem inexistentes, são agravadas quando estão sozinhos.

A hipervigilância

Eles são dependentes dos outros e podem procurar conselhos frequentemente. Às vezes, de várias pessoas no mesmo dia e fazendo a mesma pergunta.

Eles estão desesperados para serem amados e cuidados. São hipervigilantes para quaisquer sinais reais ou imaginários de rejeição ou abandono. Nisso podemos citar, como exemplo, se você se atrasar, cancelar um compromisso ou falar com alguém que eles acreditam ser um “competidor”.

Distorções da realidade

Para eles, a confiança é sempre um problema, muitas vezes levando a distorções da realidade e à paranoia. Você é visto como a favor ou contra eles e deve tomar o seu lado.

Cena do filme Gaslight, de 1940.

Não se atreva a defender seu inimigo nem tente justificar ou explicar qualquer pequena desfeita que ele afirme ter sofrido. Eles podem tentar levá-lo a ficar com raiva e, depois, acusá-lo falsamente de rejeitá-los. Podem fazer você duvidar da realidade e da sua sanidade mental (como no filme À Meia Luz – Gaslight – abaixo), e até fazer lavagem cerebral em você.

O medo do abandono

Em seu desespero por atenção e cuidados, eles podem se comportar de uma maneira que pareça manipulação emocional. Cortar o relacionamento com amigos e parentes que os “traem” é algo comum.

Eles reagem aos seus profundos medos de abandono com um comportamento carente e pegajoso, ou então com a raiva e a fúria que refletem sua própria realidade distorcida e auto-imagem.

Por outro lado, eles também temem uma conexão romântica que eles mesmos tentam criar, pois têm medo de serem dominados ou engolidos por ter muita intimidade.

Não tão perto, nem tão longe

Em um relacionamento próximo, eles parecem andar na corda bamba, equilibrando entre o medo de ficar sozinho e de estar próximo demais. Para fazer isso, eles tentam controlar com comandos ou manobras indiretas. Incluindo nisso o uso da lisonja e da sedução, para seduzir seu parceiro, e o uso de raiva e da rejeição para mantê-lo a uma distância segura.

Enquanto os narcisistas gostam de ser compreendidos, muita compreensão amedronta os borderlines.

Borderlines são codependentes e buscam pessoas assim também

Geralmente, os borderlines são codependentes e buscam outro codependente para se juntar, pois este pode ajudá-los.

Eles procuram alguém que forneça estabilidade e equilibre sua emotividade variável. Codependentes e narcisistas são autossuficientes e controlam seus próprios sentimentos, portanto são uma combinação perfeita.

Eles são facilmente seduzidos pela extrema abertura, charme e vulnerabilidade dos borderlines. Além disso, a paixão e as emoções intensas dos borderlines são animadoras para os não-borderlines, que acham que ficar sozinho é deprimente ou entediante. Esses parceiros ganham vida através do melodrama proporcionado pelo borderline.

O borderline pode parecer o mais prejudicado no relacionamento, enquanto seu parceiro é o superior, estável, que não necessita de cuidados. Mas, na verdade, ambos são codependentes um do outro.

A autoestima

Pode ser difícil para qualquer um deles sair do relacionamento. Cada um deles exerce o controle, mas de maneiras diferentes. Codependentes também anseiam por amor e têm medo do abandono.

Codependentes também têm baixa autoestima e são limitados, então eles se acomodam e pedem desculpas quando atacados, a fim de manter a conexão emocional no relacionamento. Muitas vezes eles se tornam cuidadores fazendo isso a ponto de se sacrificar.

No processo, eles cedem cada vez mais controle ao borderline e assim fortalecem sua baixa autoestima e a codependência do casal. Entregar-se ao parceiro e dar-lhe o controle não faz com que nenhum deles se sinta mais seguro, bem pelo contrário.

Limites podem ajudar

Borderlines precisam de limites. Estabelecer um limite pode, algumas vezes, tirá-los do pensamento ilusório. Pedir para que provem o que estão dizendo também pode ser útil. Ambas as estratégias exigem que os codependentes melhorem sua autoestima, aprendam a ser assertivos e obtenham apoio emocional externo.

O relacionamento pode melhorar se o parceiro tomar medidas para curar sua codependência.

Saiba mais sobre a síndrome de borderline

Como todos os transtornos de personalidade, o TPB existe em diversos níveis, de leve a grave. Afeta mais as mulheres do que os homens e cerca de dois por cento da população mundial.

O transtorno de personalidade borderline é geralmente diagnosticado na idade adulta jovem, quando há um padrão de impulsividade e instabilidade nos relacionamentos, na auto-imagem e nas emoções.

Muitas vezes quem sofre com este transtorno acaba buscando no álcool, na comida, nas drogas ou em outro vício uma forma de automedicar a dor, porém isso só faz com que ela aumente.

Uma boa ideia para manter um relacionamento com alguém que sofre com a síndrome de borderline é buscar ajuda de um terapeuta. O portador da síndrome também deve fazer tratamento, assim poderá melhorar sua qualidade de vida e seus relacionamentos.

E você, já teve relacionamento com um borderline? Conte-nos sua experiência nos comentários, no fim da página!

O que é a síndrome do pânico

Provavelmente a maioria das pessoas já ouviu falar da síndrome do pânico. Ela é um dos transtornos de ansiedade mais comuns. Mas o que você sabe sobre isso? Sabe a diferença do transtorno do pânico e do ataque de pânico?

Este artigo foi escrito para você que quer saber um pouco mais sobre esta doença. É importante que você entenda como funciona e o que realmente é a síndrome do pânico, seja por sofrer deste transtorno, seja por conhecer alguém que sofre.

E lembre-se: compartilhar artigos como este pode ajudar outras pessoas com as mesmas dúvidas. Ajude a divulgar estas informações!

O Ataque de pânico

Antes de entender o que é a síndrome do pânico você precisa saber o que é um ataque de pânico.

Nós temos um mecanismo de proteção que nos ajuda em situações ameaçadoras. Quando você está em perigo, a reação natural do seu corpo é iniciar rapidamente uma resposta de luta ou fuga.

Esta resposta do cérebro ocorre imediatamente quando sentimos o perigo. Ela ativa muitas áreas do cérebro que são projetadas para proteger-nos desse perigo, preparando-nos para “lutar” contra ele ou escapar (isto é, “fugir”).

Como parte dessa resposta, o cérebro desencadeia a liberação de adrenalina e outros hormônios por todo o corpo, para que você possa reagir à ameaça.

Esse mecanismo de proteção é chamado de resposta de luta ou de fuga. Ele nos ajuda a sobreviver. Suas respostas emocionais e físicas durante a luta ou fuga podem ser descritas como pânico.

O que é um ataque de pânico

Às vezes, o pânico pode ocorrer do nada, quando você não está em perigo. Não em uma situação real de perigo! Estes episódios são chamados de ataque de pânico.

Um ataque de pânico é uma súbita onda de ansiedade e medo que pode acontecer com qualquer um, a qualquer momento, durante uma atividade normal como ir ao trabalho, ir ao mercado, assistir à TV, andar de elevador ou dirigir um carro. Eles podem ocorrer até quando uma pessoa está dormindo!

Após o início, a maioria dos ataques de pânico tem seu pico depois de 10 a 20 minutos, mas o episódio pode durar até uma hora ou mais. Algumas pessoas podem sofrer um ataque de pânico em algum momento de suas vidas. Porém este ataque pode ser uma ocorrência única na vida.

Um ataque de pânico pode ser resultado do estresse de uma mudança em sua vida, como a perda de um ente querido, de um trabalho ou mudança em um relacionamento, ter um bebê, etc.

Sintomas do ataque de pânico

Alguém que está sofrendo um ataque de pânico pode acreditar que está tendo um ataque cardíaco e acabar procurando um serviço de emergência médica, porque os sintomas são bem parecidos.

A pessoa pode ter dor no peito, falta de ar e taquicardia. Isso ocorre porque, ao enfrentar situações estressantes, o corpo libera adrenalina para alimentar o impulso de “lutar ou fugir”.

Isso faz com que ocorram várias mudanças no corpo, como acelerar a respiração e aumentar a frequência cardíaca para absorver mais oxigênio. Desta forma o corpo pode converter mais açúcar em energia para enfrentar ou escapar do perigo.

Os sentidos também se tornam mais aguçados, os músculos podem ficar tensos e rígidos, a digestão diminui e a transpiração aumenta.

Além destes, pode-se sentir outros sintomas:

  • Náuseas
  • Sentir-se fora de controle
  • Sensação de estar com a garganta fechando
  • Sentindo-se desconectado da realidade
  • Medo de perigo iminente ou de morrer
  • Sensações de formigamento
  • Sudorese excessiva
  • Sensação de asfixia
  • Ondas de calor
  • Calafrios
  • Hiperventilação
  • Tremores
  • Desmaio
  • Tontura
  • Dificuldade para respirar, falta de ar e sufocamento

O transtorno de pânico

O transtorno do pânico é caracterizado por ataques de pânico recorrentes. Nestes ataques uma pessoa sente extrema ansiedade física que pode durar vários minutos.

O transtorno do pânico se desenvolve tipicamente no final da adolescência ou início da idade adulta, mas nem todos os que experimentam ataques de pânico desenvolvem o transtorno do pânico. Muitas pessoas têm apenas um ataque e nunca mais têm outro.

O transtorno pode se desenvolver quando uma pessoa que teve um ataque começa a temer ter outro (ansiedade antecipatória). Esses ataques podem ter efeitos duradouros e podem interferir no trabalho, nas obrigações familiares e nas situações sociais.

Pessoas com transtorno do pânico podem associar seus ataques de pânico a situações, objetos ou locais onde ocorreram seus ataques anteriores. Isso pode levá-los a ter ansiedade sobre atividades normais, como fazer compras ou dirigir.

Causas

O desenvolvimento de ataques de pânico e do transtorno do pânico pode estar ligado a muitos fatores. A personalidade é um deles. Aqueles que tem mais tendência a sofrer de ansiedade e que são mais dados a acreditar que a ansiedade é prejudicial, são os mais propensos a sofrer ataques de pânico.

É comum também que alguns meses antes de um ataque de pânico ocorram alguns fatores estressantes e interpessoais, como morte na família ou eventos adversos na vida. Isto pode ser um fator desencadeador.

Pesquisadores realizaram estudos em animais e humanos para identificar as partes específicas do cérebro que estão envolvidas na ansiedade e no medo. Como o medo evoluiu para lidar com o perigo e como desencadeou uma resposta protetora imediata, sem pensamento consciente.

Acredita-se que essa resposta ao medo seja coordenada pela amígdala, uma estrutura no interior do cérebro. Embora relativamente pequena, a amígdala é bastante complexa, e estudos recentes sugerem que os transtornos de ansiedade podem estar associados à atividade anormal dentro dela.

Como saber se tenho transtorno de pânico

Você precisa saber que a síndrome do pânico (popularmente falando) e outros transtornos mentais só podem ser diagnosticados por um médico ou psicólogo que tenha passado algum tempo com o paciente e que tenha realizado uma avaliação adequada da saúde mental.

Os diagnósticos são complicados, pois há muitas nuances. Por favor, não tente diagnosticar alguém com base nos sintomas que você lê em revistas ou na internet. Se você estiver preocupado, fale com um profissional de saúde treinado.

Isso é importante pois há muitos transtornos com sintomas parecidos. Além disso, cada pessoa reage de uma forma a determinado tratamento, então é preciso acompanhamento profissional sempre.

Tratamento para a síndrome do pânico

O transtorno do pânico é tratado com medicamentos e terapia. O tratamento adequado, sempre indicado por um profissional, pode ajudar a diminuir ou prevenir ataques de pânico, reduzir os sintomas ou os medos relacionados a ter um ataque. Recaídas podem ocorrer, mas podem ser tratadas de forma eficaz.

O tratamento precoce da síndrome do pânico é muito importante, pois pode prevenir outros problemas relacionados a ela. Esses problemas incluem a depressão , o transtornos de ansiedade e abuso de substâncias.

Vídeo sobre a síndrome do Pânico

Encontramos um bom vídeo de uma entrevista a um médico que explica um pouco sobre a síndrome do pânico. Certamente vai ajudar a esclarecer mais sobre este assunto. Assista!

Conclusão

Se você acha que está tendo ataques de pânico, é importante conversar com um médico ou psicólogo o quanto antes. Este tipo de ansiedade é tratável e gerenciável, você só tem que dar o primeiro passo para encontrar ajuda.

Cuidado com testes online para saber se você tem transtorno do pânico. Além de não serem precisos, podem levá-lo a acreditar que tem um problema quando na verdade tem outro. Você precisa tratar o transtorno correto e só um profissional da saúde poderá ajudá-lo!

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Fontes:


O que é a paralisia do sono? É perigosa?

Imagine você acordar no meio da noite e perceber que não consegue mover-se ou falar. Assustador, não é mesmo? Agora imagine ainda por cima ter alucinações com bruxas ou seres demoníacos. Isso pode acontecer com quem sofre de paralisia do sono.

Mas você sabe realmente o que é a paralisia do sono? Quais são as causas e o que fazer para evitar? Este artigo foi escrito justamente para tirar estas dúvidas e para informar mais sobre este problema.

Leia tudo e descubra qual o perigo destes eventos. E não esqueça de deixar um comentário contando a sua experiência, no formulário ao fim da página!

O que é a paralisia do sono?

A paralisia do sono é uma experiência relativamente comum. Ela é caracterizada por uma incapacidade temporária de se mover ou de falar enquanto uma pessoa acorda ou adormece.

Para evitar que seu corpo se movimente ou reaja aos sonhos, os músculos entram em um estado de relaxamento durante o estado de sonho ou quando você está no estágio do sono REM.

Porém, se o corpo continua nesse estado de relaxamento após o REM, o movimento físico permanece restrito mesmo que a pessoa esteja consciente. Este é o sintoma que define a paralisia do sono.

Em algumas pessoas, um episódio de paralisia do sono pode ser acompanhado por sonhos vívidos ou alucinações. Essa pode ser a razão pela qual algumas pessoas atribuem um fator de medo ou um elemento sobrenatural à sua experiência.

Muitas vezes quem sofre um evento de paralisia do sono tem alucinações com demônios ou bruxas, como nesta obra de Johann Heinrich Füssli.

Como ocorre a paralisia do sono

A paralisia do sono pode ocorrer de diferentes formas para cada pessoa. Algumas contam que durante a paralisia do sono sentiram uma presença fantasmagórica no quarto (o demônio da paralisia do sono). Descreveram que sentiram-se paralisados, além de terem tido sentimentos de mau presságio, terror e falta de controle.

Também é muito comum sentir falta de ar ou dificuldade para respirar (porém isso não é perigoso).

Essas alucinações podem incluir (apesar de que geralmente isso não acontece) sons estranhos, cheiros e sensações de ausência de peso. A paralisia do sono é uma aflição documentada há séculos. Porém só em 1928 é que ela recebeu de Samuel Alexander Kinnier Wilson esse nome, em seu livro The Narcolepsies.

De uma forma ampla, durante a paralisia do sono você pode:

  • Suar
  • Gemer
  • Sentir dormência ou formigamento de um membro
  • Sentir taquicardia
  • Pressão torácica
  • Sensação de precisar “lutar” para se mexer
  • Dificuldade para respirar

Por mais assustador que isso possa ser, saiba que a paralisia do sono é algo relativamente comum e que você estará completamente seguro durante um evento (apesar do medo que vai sentir)!

O que pode desencadear um episódio de paralisia do sono?

Diversas são as causas da paralisia do sono. Entre elas podemos citar o estresse ou a privação de sono. Pode ser causado também por um sono interrompido, principalmente se for no estágio REM, ou por distúrbios do sono, como a narcolepsia.

É importante notar que há casos em que ocorre durante os cochilos diurnos ou com quem tem problemas de sono devido a turnos de trabalho em horários alternados.

Outros fatores comuns que levam à paralisia do sono incluem:

  • Distúrbios do sono, como apneia obstrutiva do sono e a narcolepsia.
  • Consumo de álcool ou uso de drogas.
  • Transtornos mentais como depressão, ansiedade ou estresse pós-traumático.
  • Estresse mental excessivo e fadiga física.
  • Alguns medicamentos.
  • Uma história familiar de paralisia do sono (embora a causa genética seja desconhecida).

Observação: Na maioria dos casos em que as pessoas relatam episódios de paralisia do sono, estavam dormindo de costas. Porém isso não quer dizer que isso não aconteça quando uma pessoa dorme de lado ou de barriga.

O Demônio da Paralisia do Sono

A maioria das pessoas que já ouviu falar sobre as histórias de paralisia do sono esta familiarizada com as terríveis alucinações associadas à paralisia, incluindo o demônio da paralisia do sono. Parece sensacional, mas os relatos de ver monstros, figuras sem rosto e outras coisas assustadoras estão bem documentados a ponto de resistir ao folclore.

Escultura de Eugène Thivier, Cauchemar (Pesadelo) com o demônio do sono Incubus em cima da pessoa.

Antes do desenvolvimento da ciência do sono, as explicações culturais para a experiência variavam entre demônios (demônios da paralisia do sono), abduções alienígenas e entidades “prementes” ou “sentadas” que seguram seu peito e dificultavam a respiração.

Desde a Pisadeira (um homem ou mulher desgrenhado que sobe no seu peito) até o khmaoch sângkât cambojano (o fantasma ou demônio da paralisia do sono que o empurra para baixo.

Atualmente falas-se que abduções alienígenas modernas podem ser resultado de paralisia do sono e nossa visualização coletiva de criaturas incognoscíveis, observando um aumento nas semelhanças de histórias de abdução alienígena após o “incidente OVNI” em Roswell, Novo México em 1947 .

Os três tipos de alucinação

Segundo pesquisas, existem três tipos principais de alucinações que ocorrem durante a paralisia do sono. Às vezes, eles ocorrem simultaneamente, mas com mais frequência, apenas um se destaca.

As alucinações intrusas

São caracterizadas pelo medo e pela sensação da presença de algo desagradável, geralmente acompanhado de alucinações auditivas e visuais.

Normalmente é uma sensação de que um ser maligno está no quarto. Pode se manifestar em alucinações hiper-realistas de que há um intruso real.

As alucinações de incubus

Frequentemente ocorrem junto com as alucinações de intrusas. São caracterizadas por uma sensação de pressão no peito, de falta de ar, de estar sendo empurrado para baixo ou pressionado ou sentimentos de estar sendo sufocado.

Embora seja comum, não oferece perigo.

As alucinações de experiências extracorpóreas

Tipicamente não ocorrem conjuntamente com as outras duas. Consistem em “experiências ilusórias de movimento”, como flutuar acima da cama, sentir ausência de peso ou um sentimento de separação entre os planos físico e mental.

A paralisia do sono pode ser curada?

Na maioria dos casos a paralisia do sono ocorre em uma única ocasião e não apresenta riscos maiores.

No entanto, se a paralisia do sono ocorrer várias vezes, é melhor que isso seja avaliado por um profissional, procure um médico. É melhor identificar o problema para poder eliminá-lo, abordando quaisquer fatores que possam estar causando a sua paralisia do sono.

Como posso evitar a paralisia do sono?

Como os principais fatores desencadeantes são o estresse e a falta de sono, a melhor e mais rápida solução é regular seu horário de sono. A paralisia do sono não é tratada clinicamente, porém as condições subjacentes possam ser (como a narcolepsia).

A melhor maneira de prevenir a paralisia do sono é fazer uma boa higiene do sono. Você pode fazer o seguinte:

1. Melhore seus hábitos de sono

Assegure-se de que tenha 6 a 8 horas de sono todas as noites e que tenha tempo de relaxar à noite sem usar telas (computador, televisão, celular). Vá para a cama todas as noites no mesmo horário.

Garanta que o ambiente onde você dorme seja pacífico, nem muito quente nem muito frio e livre de interrupções como luzes e sons.

2. Durma do seu lado

Isso não só é melhor para a sua coluna e pescoço, mas também pode ajudar a reduzir a paralisia do sono causada por dormir de costas.

3. Cuide da alimentação

Evite estimulantes como a cafeína, bebidas energéticas ou alimentos altamente calóricos algumas horas antes de dormir.

4. Trate as questões subjacentes

Se você sofre de transtorno de estresse pós-traumático ou
é narcoléptico, por exemplo, consulte um médico sobre o que você pode fazer para melhorar os sintomas.

5. Diminua o estresse antes de dormir

Tente diminuir o estresse antes de dormir praticando meditação, fazendo algumas posturas relaxantes de yoga ou tomando um banho quente.

Vídeo com reportagem sobre a paralisia do sono

O vídeo abaixo é uma reportagem sobre a paralisia do sono. Vale a pena assistir, é bem interessante e informativo!

https://www.youtube.com/watch?v=UpS33tMlWss

Conclusão

Lembre-se – não há nada a temer! A paralisia do sono é apenas uma extensão do seu estado de sono. Você não vai morrer, ficar paralítico nem o bicho-papão não vai te pegar.

Você está totalmente seguro. A paralisia do sono é apenas uma experiência chocante, mas é algo que dezenas de milhares de pessoas em todo o mundo já experimentaram, durante séculos, e viveram para contar a história!

Mas atenção, se for algo que esteja ocorrendo com frequência, procure um médico. Certamente ele vai te ajudar a resolver este problema assustador, apesar de inofensivo.

Fontes

https://www.smartnora.com/blogs/nora-blogs/what-is-sleep-paralysis-and-how-you-can-stop-it

What is Sleep Paralysis? Your Worries Explained

http://theconversation.com/understanding-sleep-paralysis-a-terrifying-but-unique-state-of-consciousness-48509

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